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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1º VARA CÍVEL DA COMARCA DE CAMPINAS NO ESTADO DE SÃO PAULO. 
Ref.: Autos nº 1234
Juliana Flores ,já qualificada, por seu advogado, com endereço profissional na ( endereço completo), onde deverá ser intimado para dar andamento aos atos processuais , nos atos da AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGOCIO JURIDICO ,pelo rito... , movida por Suzana marques , vem nesse juízo, oferecer/ou apresentar :
 Contestação
A AUTORA alega ter sido coagida pela RÉ, para realizar doações ao orfanato “Semente do Amanhã ” , após ceder suposta coação a mesma realizou uma doação de um sitio em Ribeirão preto /SP no valor de cinquenta mil reais no dia 18 de março de 2012 . 
 
Verdades dos fatos são que a RÉ jamais coagiu a AUTORA a realizar nem um tipo de doação em prol do orfanato supramencionado, apenas incentivava seus funcionários a realizar doação caso fosse de sua vontade. E que desde de 2013 já não era mais diretora do orfanato citado nos autos ,ocorrendo a decadência do possível direito da autora de exigir algo a RÉ .O que nos faz concluir que claramente não teria interesse de realizar tais atividades ilícitas para atribuir bens, a uma instituição a qual em pouco tempo não faria mais parte. Lembrando que a RÉ deixou de exercer sua função na instituição , em prol de uma melhor oportunidade profissional. Atenuando a vossa atenção para o fato que , está é a segunda vez em que a Autora busca seus interesses com os mesmos argumentos, que já foram julgados improcedente o pedido não sendo cabível mas qualquer recurso . 
Preliminar 
A exceção de litispendência impede a duplicação da ação, ou seja, não poderá ser intentada ação com as mesmas partes e sobre o mesmo fato. Assim, por meio da exceção de litispendência evita-se o "bis in idem". De acordo com o artigo 301, § 3º, do Código de Processo Civil, "há litispendência quando se repete ação que está em curso". 
Como mencionado pela Ré atenuando a vossa atenção para o fato que , está é a segunda vez em que a AUTORA busca seus interesses com os mesmos argumentos, que já foram julgados improcedente o pedido não sendo cabível mas qualquer recurso .
 Coisa julgada tem como objetivo dar segurança jurídica às decisões judiciais e evitar que os conflitos se perpetuem no tempo. Art. 502 a 508 do CPC “-já foram julgados improcedente o pedido não sendo cabível mas qualquer recurso, ação anterior proposta em 10 de abril de 2013 ...”
Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar: XI – ausência de legitimidade ou de interesse processual. “- E que desde de 2013 já não era mais diretora do orfanato citado nos autos , o que nos faz concluir que claramente não teria interesse de realizar tais atividades ilícitas para atribuir bens, a uma instituição a qual em pouco tempo não faria mais parte.”
Do mérito
Defesa de material:
É o ato de exercer pressão psicológica ou constrangimento no indivíduo a fim de fazê-lo praticar, independente se por ação ou omissão, ato que não deseje. A coação poderá ser física, também denominada vis materialis ou vis corporalis, quando o agente se utilizar de meios materiais para fazer com que aquele indivíduo pratique o ato como, por exemplo, restringindo a sua liberdade, ou poderá ser moral, também denominada vis compulsiva, quando o agente fizer grave ameaça ao indivíduo, ao ponto que o faça temer por sua vida, de sua família ou por seus bens como, por exemplo, ameaçar matar o filho do sujeito. A ameaça de exercício normal de um direito e o temor reverencial não configuram a coação.
Onde em um mero incentivo despretensioso e amigável apoiar seus funcionários , por vontade própria a realizar , doações a sua instituição a qual lhe era representante, não se configura coação.
Nesse sentido a doutrina:
"Coação é toda ameaça ou pressão injusta exercida sobre um indivíduo para forçá-lo, contra a sua vontade, a praticar um ato ou realizar um negócio. O que a caracteriza é o emprego da violência psicológica para viciar a vontade. Não é coação, em si, um vício da vontade, mas sim o temor que ela inspira, tornando defeituosa a manifestação de querer do agente. (GONÇALVEZ, 2006, p. 383).”
Dos pedidos
Diante do exposto requer:
1) Seja julgado julgando Extinto o Processo com Resolução do Mérito, pois fulminado está pela decadência Arts. 37, 269, IV, 295, IV, 810 e 811, IV do CPC .
2) que seja julgado improcedente o pedido do Autor. 
3) Condenação do Autor ao pagamento dos honorários advocatícios de sucumbência, bem como o reembolso das despesas processuais adiantadas, nos termos do artigo 20 do Código de Processo Civil.
Das provas 
A admissão de todos meios de prova admitidos pelo direito;
Termos em que pede deferimento.
Local, Data
Advogado, OAB nº...

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