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Seminários
Aula 01
O ciclo SINAES
Nesse primeiro momento, conheceremos a estrutura do SINAES, compreendendo os métodos avaliativos existentes, os órgãos responsáveis e as etapas burocráticas que fazem parte de todo o processo.
O SINAES analisa as instituições, os cursos e o desempenho dos estudantes. O processo de avaliação leva em consideração aspectos como ensino, pesquisa, extensão, responsabilidade social, gestão da instituição e corpo docente. O SINAES reúne informações do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) e das avaliações institucionais e dos cursos. As informações obtidas são utilizadas para orientação institucional de estabelecimentos de ensino superior e para embasar políticas públicas. Os dados também são úteis para a sociedade, especialmente aos estudantes, como referência quanto às condições de cursos e instituições.
 
Fonte: http://portal.mec.gov.br/ consultado em 14/01/2012
O que compõe o SINAES?
Componentes principais do SINAES
O SINAES é formado por três componentes principais:
Nos processos regulatórios, para a IES ou para o curso, são levados em conta os referenciais de qualidade IGC (Índice Geral de Cursos) e o CPC (Conceito Preliminar de Curso).
IGC – Índice Geral de Cursos da Instituição
Indicador de qualidade construído com base em uma média ponderada das notas dos cursos de Graduação e Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado) das Instituições. Assim, sintetiza em um único instrumento a qualidade de cada uma.
Divulgado anualmente, o resultado final do IGC é expresso em valores contínuos (que vão de 0 a 500) e em faixas (de 1 a 5).
Coleta de informações
O CPC é um indicador prévio da situação dos cursos. O conceito é composto por:
Autoavaliação
As instituições realizam a autoavaliação continuamente e publicam o relatório anual com os resultados, ações realizadas, potencialidades e fragilidades de cada uma das dez dimensões avaliadas pelo MEC. 
 
O relatório da autoavaliação deve conter a identificação dos meios e recursos necessários para a realização de melhorias, assim como uma avaliação dos acertos e equívocos do próprio processo de avaliação. Este relatório é um instrumento que compõe o processo de avaliação.
Conheça a PORTARIA Nº 2.051, de 9/7/2004, que regulamenta os procedimentos de avaliação. http://meclegis.mec.gov.br/documento/view/id/32 
Conheça a CPA da Estácio através do portal www.estacio.br
Censo e Cadastro
Anualmente, o Inep realiza a coleta de dados sobre a educação superior que irá compor o CADASTRO das IES.
 
Por meio de um questionário eletrônico, as IES respondem sobre sua estrutura e cursos. Durante o período de preenchimento do questionário, os pesquisadores institucionais podem fazer, a qualquer momento, alterações ou inclusões necessárias nos dados de suas respectivas instituições. Após esse período, o sistema é fechado para alterações e os dados são colocados à disposição das IES, sob a forma de relatório, para que haja a consulta, validação ou correção das informações prestadas.
As informações são levantadas (CENSO + CONCEITOS das IES) e disponibilizadas para acesso público ao Cadastro das IES e seus respectivos cursos na página do E-Mec - http://emec.mec.gov.br. 
 
Essas informações serão matéria de análise por parte das comissões de avaliação, nos processos internos e externos de avaliação institucional.
Enade
O que é?
 
Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), que integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). 
Para que serve?
 
Para aferir o rendimento dos alunos dos cursos de graduação em relação aos conteúdos programáticos, suas habilidades e competências e avaliar a qualidade das Instituições de Ensino Superior de todo o Brasil.
Por que devemos estimular os alunos?
 
O resultado passará a fazer parte do currículo pessoal do estudante, bem como dos resultados da Universidade. O Enade é componente curricular obrigatório. Sem ele, o aluno não cola grau e não recebe o diploma.
quais os benefícios para o aluno?
 
Valorização do certificado da Estácio no mercado de trabalho (à medida que os cursos forem bem avaliados pelo Enade).
Quem deve fazer o exame?
 
Todos os alunos concluintes do 2º semestre do ano em questão e do 1º semestre do ano seguinte serão selecionados para realizar o Exame.
Quais são os instrumentos?
 
• A prova.
• O questionário socioeconômico do estudante (respondido em período anterior a data da prova através da página do INEP). Após a responder ao questionário o aluno visualiza o local de prova.
Como a prova é composta?
 
A prova é composta de 40 questões no total, sendo 10 questões da parte de formação geral e 30 da parte de conhecimento específico da área, contendo as duas partes questões discursivas e de múltipla escolha. Prova de Conhecimento específico da área vale 75% da nota.
Quando acontece?
 
Em regra, acontece ao final do mês de novembro, domingo, às 13h.
Para essa aula, sugerimos que acesse:
 http://www.inep.gov.br/
 http://www.mec.gov.br/
 http://www.capes.gov.br/
Aula 02 – 
Formação Geral – Grupo de Temas I
1- Compreender conteúdos relacionados à arte, cultura e filosofia;
2- Identificar os avanços tecnológicos e suas consequências;
3- Definir Democracia, Ética e Cidadania.
Arte, Cultura e Filosofia
Para iniciarmos nossa aula, vamos a um questionamento:
Por que é preciso entender um pouco de arte, cultura e filosofia?
ARTE = mostra ideias e situações através ponto de vista do artista.
CULTURA = ajuda a entender os comportamentos sociais.
FILOSOFIA = contribuir para uma reflexão mais profunda sobre as questões do nosso tempo.
Cultura
Vejamos os conceitos básicos de cultura:
• É toda forma de intervenção humana na natureza;
• Transmitida de geração a geração, nas diferentes sociedades;
• Criação exclusiva dos seres humanos;
• Múltipla e variável, no tempo e no espaço, de sociedade para sociedade.
A cultura se desenvolveu da possibilidade da comunicação oral e de fabricação de instrumentos, capazes de tornar mais eficiente o aparato biológico humano. 
Então, que tudo o que o homem faz, aprendeu com os seus semelhantes e não decorre de imposições originadas fora da cultura.
Uma vez parte da estrutura humana, a cultura define a vida, e o faz não através das pressões de ordem material, mas de acordo com um sistema simbólico definido, que nunca é o único possível. 
A cultura, portanto, constitui a utilidade, serve de lente através da qual o homem vê o mundo e interfere na satisfação das necessidades fisiológicas básicas. 
Embora nenhum indivíduo conheça totalmente o seu sistema cultural, é necessário ter um conhecimento mínimo para operar dentro do mesmo.
Vale a pena saber não só para o Enade: Diversidade cultural • Diversidade cultural – são as diferenças culturais entre as pessoas, como a linguagem, vestimenta e tradições, bem como a forma como sociedades organizamse, a sua concepção da moral e da religião, a forma como eles interagem com o ambiente, etc. • Negar a diversidade cultural humana (como se uma só cor fosse preferível ao arco- íris) foi o que levou, entre outros, aos crimes, massacres e extermínios que a conjugação dessa atitude ilegítima, com ambições econômicas, provocou ao longo da História. Relativismo cultural • É uma ideologia político-social que defende a validade e a riqueza de qualquer sistema cultural e nega qualquer valorização moral e ética dos mesmos por elementos externos a estes sistemas. • Defende que o bem e o mal são relativos a cada cultura. Universalismo ou relativismo cultural? • Os universalistas argumentam que é possível identificar traços comuns em qualquer sociedade, como, por exemplo, a valorização da dignidade da pessoa humana e a proteção contra opressão ou arbítrio. Nessa esteira, afirma-se a ideia de um núcleo mínimo de direitos os quais merecem a salvaguarda em nível global. • Contra a crítica da imposição da cultura ocidental aos demais povos, como expressão imperialista, os universalistasreagem à postura relativista afirmando que vários Estados promovem graves e generalizadas violações aos direitos humanos, sob a justificativa da manutenção da identidade cultural.
Um novo paradigma: O Multiculturalismo
Para Boaventura de Sousa Santos, em ambas as concepções (universalistas e relativistas) o conceito de dignidade humana está incompleto, uma vez que a noção esta atrelada a cada uma das pré-compreensões culturais. 
Assim, torna-se impossível estender à universalidade, noções de direitos humanos sem considerar a diversidade conceitual oriunda da multiplicidade cultural existente.
É preciso criar um novo paradigma comunicativo que propicie uma mediação e conciliação dos valores de cada cultura. Nos dizeres do autor: um diálogo intercultural.
ARTE
Desde que o mundo é mundo o ser humano constrói seus próprios objetos, suas coisas, como podemos ver nos exemplos abaixo:
A arte é uma forma criativa de como a humanidade expressa suas emoções, sua história e sua cultura através de alguns valores estéticos, como beleza, harmonia, equilíbrio. 
Ela pode ser representada através de várias formas, em especial na música, na escultura, na pintura, no cinema, na dança, entre tantas outras.
Em algum momento já sentimos o efeito de uma obra de arte sobre nós, que pode ser:
Encanto; Estranheza; Encanto; Repudio; Prazer; Contemplação; Bem-estar
A arte também manifesta fatos, acontecimentos, expressa ideias e, nesse sentido, possui também a função formativa, ou seja, educativa.
 
O livro OS SERTÕES, escrito por Euclides da Cunha, conta a história da Guerra de Canudos, uma revolta ocorrida no interior da Bahia, entre 1896 e 1897, liderada por Antonio Conselheiro.
“Mulher com sombrinha” (1875) é uma das mais famosas obras do pintor francês impressionista Claude Monet. 
O que mais nos encanta neste quadro não são as jovens retratadas, mas o modo sutil pelo qual a luz e a brisa conservam-se na tela como que para sempre aos nossos olhos.
História da Arte
Vamos, agora, fazer uma rápida viagem através da História da Arte, passando por suas fases.
Arte Pré-Histórica
Consideramos como arte pré-histórica as manifestações que surgiram antes das primeiras civilizações, ou seja, antes da escrita.
Idade Antiga
Período compreendido entre a invenção da escrita e a queda do Império Romano do Ocidente.
Arte Egípcia
Arte Grega
Arte Romana
Arte Islâmica
Idade Média
Arte Românica.
Arte Gótica.
Idade Moderna
Renascimento.
Barroco.
Idade Contemporânea
Neoclassicismo.
Romantismo.
Realismo.
Impressionismo.
Expressionismo.
Cubismo.
Filosofia
A Filosofia possui data e local de nascimento: final do séc. VII e início do séc VI a.C. nas colônias gregas da Ásia menor na cidade de Mileto – o primeiro filósofo foi Tales de Mileto.
Surge pela necessidade de um outro tipo de explicação para a ordem do mundo – explicação racional.
Explicação racional: coerente, justificada, por argumentos (lógicos e não contraditórios) – formando PENSAMENTOS, IDEIAS E CONCEITOS.
Atividade filosófica ou Proposta da filosofia: formação do Pensamento – crítico, justificado, sistemático.
Razões para filosofar
 
Luiz Sayão elenca três razões que dão importância ao ato de filosofar:
Detectarmos o nosso próprio sistema de valores;
Adquirimos capacidade crítica para filtrar o que nos é apresentado;
Entendermos nossa época, as tendências da sociedade e interpretar o mundo.
Ciência, Tecnologia e Inovação
Há muito tempo, digamos assim; quando o bicho homem resolveu descer da árvore, ele iniciou uma jornada em busca do conhecimento para obter possíveis respostas a questões relacionadas aos problemas do seu dia-a-dia.
Algumas destas respostas eram construídas de forma mística, à medida que utilizavam a mitologia para explicá-las.
Por que os dias se sucedem às noites?
Por que o fogo queima?
Quando o homem passou a questionar estas respostas e a buscar explicações mais plausíveis, por meio da razão, excluindo suas emoções e suas crenças religiosas, passou-se a obter respostas mais realistas que, demonstradas, muitas vezes de forma ingênua, se aproximavam mais da realidade das pessoas e por isto, talvez, passaram a ser bem aceitas pela sociedade.
Podemos dizer que essa nova forma de pensar do homem foi que criou a possibilidade do surgimento da ideia de ciência e que sua tentativa de explicar os fenômenos, por meio da razão, foi o primeiro passo para se fazer ciência.
Ciência
Ciência vem do latim scientia, "conhecimento" = qualquer conhecimento ou prática sistemáticos. 
 Em sentido estrito, ciência se refere ao sistema de adquirir conhecimento pesquisando, mas baseado no método científico, bem como ao corpo organizado de conhecimentos conseguidos através de tais pesquisas.
Tecnologia
A tecnologia, enquanto domínio de uma técnica e o meio para um determinado fim ou uso, é o resultado de uma atividade essencialmente humana. Toda tecnologia, todo avanço tecnológico tem por finalidade a realização de desejos humanos.
Os avanços tecnológicos neste século XXI com mais impacto no dia a dia das pessoas estão relacionados à tecnologia da informação (celulares e computadores ultra rápidos e multimídias); à biotecnologia, sobretudo na área médica (instrumentos/máquinas de diagnósticos e tratamentos sofisticados); e às tecnologias industriais, com grandes mudanças nas relações de trabalho (nos setores de serviço, na indústria e na agricultura).
Os avanços tecnológicos têm sido muitos nestes últimos tempos. O Wi-Fi revolucionou as comunicações sem fios. A marca foi licenciada originalmente pela Wi-Fi Alliance para descrever a tecnologia de redes sem fio embarcadas (WLAN) baseadas no padrão IEEE 802.11. 
 
O termo Wi-Fi foi escolhido como uma brincadeira com o termo "Hi-Fi" e pensa-se geralmente que é uma abreviatura para wireless fidelity, no entanto a Wi-Fi Alliance não reconhece isso. O padrão Wi-Fi opera em faixas de frequências que não necessitam de licença para instalação e/ou operação. 
Democracia
Do grego demo = povo e cracia = governo, ou seja, governo do povo.
Sistema em que as pessoas de um país podem participar da vida política. 
 Esta participação pode ocorrer através de eleições, plebiscitos e referendos. Na democracia, as pessoas possuem liberdade de expressão e manifestação de suas opiniões. 
A Democracia é o sistema (regime) de organização social mais eficiente para se cultivar e se praticar a liberdade de ação e de expressão.
Embora tenha surgido na Grécia Antiga, a democracia foi pouco usada pelos países até o século XIX. Até este século, grande parte dos países do mundo usavam sistemas políticos que colocavam o poder de decisão nas mãos dos governantes.
Já no século XX, a democracia passou a ser predominante no mundo.
o Brasil, as pessoas podem escolher seus representantes (vereadores, deputados, senadores, prefeitos, governadores e presidente) através do voto nas eleições. Existe liberdade de expressão e os direitos de manifestação são garantidos pela Constituição Brasileira de 1988.                                                  
Ética
Observe a charge, a seguir, que ilustra o conceito de ética:
O termo ética deriva do grego ethos (caráter, modo de ser de uma pessoa). Ética é um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. 
A ética serve para que haja um equilíbrio e bom funcionamento social, possibilitando que ninguém saia prejudicado. 
Neste sentido, a ética, embora não possa ser confundida com as leis, está relacionada com o sentimento de justiça social.
A ética é construída por uma sociedade com base nos valores históricos e culturais. Do ponto de vista da Filosofia, a Ética é uma ciência que estuda os valores e princípios morais de uma sociedade e seus grupos. 
Cada sociedade e cada grupo possuem seus próprios códigos de ética. 
Além dos princípios gerais que norteiam o bom funcionamento social, existe também a ética de determinados grupos ou locais específicos. Neste sentido,podemos citar: ética médica, ética de trabalho, ética empresarial, ética educacional, ética nos esportes, ética jornalística, ética na política, a bioética etc.
Cidadania
Cidadão é um indivíduo que tem consciência de seus direitos e deveres e participa ativamente de todas as questões da sociedade.
A questão da exclusão e das minorias
A exclusão social diz respeito à impossibilidade de acesso do indivíduo às mesmas condições de vida e de desenvolvimento pleno de suas potencialidades possibilitadas aos demais e pode ter como raiz uma série de causas, dentre a quais o fator econômico, social, racial, de gênero, ou outro qualquer, sobressair como um fator determinante causador de exclusão.
O que tem consciência de seus direitos e deveres e participa ativamente de todas as questões da sociedade.
Acabar com a exclusão social e com a discriminação às minorias significa garantir a todos o respeito aos seus direitos fundamentais e a eleição da dignidade da pessoa humana como farol iluminador de todas as relações no seio da sociedade plural.
Democracia hoje é vontade da maioria com respeito às minorias.
Minorias: não podem ser oprimidas pela maioria. Todos têm direitos.
Diferenças
O direito à diferença se revela nas diferenças individuais: crença, gênero, idade. Respeitar e dar espaço para estas diferenças se manifestarem é uma atitude democrática e desejável. O grau de desenvolvimento de uma democracia pode ser medido por este respeito.
Desigualdade e equidade Social
É criada a partir das relações sociais.
Ricos têm direito à educação e saúde de qualidade, pobres não; a sinalização nas ruas é pensada apenas para quem “vê”.
Equidade Social
Todos são iguais em direitos. Ex.: Direito de ir e vir.
Mas, tratar a todos, sem considerar suas necessidades específicas, gera a desigualdade.
Equidade: é a diferença dentro da igualdade. Sem equidade não existe democracia
Por fim, não há democracia sem direitos e deveres, sem direitos e deveres sem justiça.
Também é sempre oportuno lembrar que nem sempre o que é justo de direito e nem sempre o que é de direito está na lei.
Aula 03 
Formação Geral – Grupo de Temas II
Ao final desta aula, você será capaz de:
1- Compreender a importância da preservação das diversas espécies presentes no planeta;
2- Identificar as desvantagens da globalização;
3- Analisar os maiores problemas das cidades.
Ecologia
Ecologia é uma ciência (ramo da Biologia) que estuda os seres vivos e suas interações com o meio ambiente onde vivem.
Se perguntarmos ao leigo o que é Ecologia, ele dirá que é estudar a natureza, não deixar que ela morra, evitar a contaminação dos rios e mares, a poluição do ar, as queimadas e assim por diante. 
 Mas, a questão ambiental também constitui uma área de atuação desta ciência, já que a mesma possui seus princípios e preceitos, que vão muito além da degradação provocada pelo homem no ambiente.
Educação ambiental
É no contexto dito anteriormente que surge a Educação Ambiental. Ela objetiva o contato direto entre o homem e o meio, o resgate e a conscientização de que o meio é relevante à sobrevivência, à saúde, ao bem-estar do indivíduo; o desenvolvimento do sentido ético-social diante das diferentes problemáticas ambientais, a orientação do ser humano em relação ao ambiente e o exercício de cidadania, na busca de melhorias na qualidade de vida.
Biodiversidade
A biodiversidade é definida pela Convenção sobre a Diversidade Biológica como “a variabilidade entre os seres vivos de todas as origens, a terrestre, a marinha e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos dos quais fazem parte: isso inclui a diversidade no interior das espécies, entre as espécies e entre espécies e ecossistemas”.
Então, vejamos:
Biodiversidade é o estudo da variedade de espécies de organismos vivos encontrados nos diversos ecossistemas do planeta.
A Biodiversidade está vinculada tanto ao número de diferentes categorias biológicas quanto à abundância relativa dessas categorias.
O termo Biodiversidade foi originado em 1980 por Thomas Lovejoy e desde 1986 a nomenclatura tem sido usada no que se refere à diversidade da natureza viva.
Biodiversidade brasileira
Abaixo, seguem algumas informações sobre a Biodiversidade brasileira:
O Brasil detém o maior número de espécies conhecidas de mamíferos e de peixes de água doce, o segundo de anfíbios, o terceiro de aves e o quinto de répteis. 
Com mais de 50 mil espécies de árvores e arbustos, tem o primeiro lugar em biodiversidade vegetal. 
Nenhum outro país tem registrado tantas variedades de orquídeas e palmeiras catalogadas.
Os números impressionam, mas, segundo estimativas aceitas pelo Ministério do Meio Ambiente o MMA, eles podem representar apenas 10% da vida no país. 
Como várias regiões ainda são muito pouco estudadas pelos cientistas, os números da biodiversidade brasileira tornam-se maiores na medida em que aumenta o conhecimento.
Sustentabilidade
Uma consciência ecológica de preservação do planeta, por parte de todos os habitantes do planeta Terra, faz-se necessária.
Mude o mundo! Pequenas ações individuais são a maior força transformadora que se conhece. Ter uma atitude consciente em relação aos nossos hábitos de consumo é a melhor (e talvez única) maneira de se mudar o mundo. Economize água, luz, recicle seu lixo, faça a sua parte e ajude a construir um futuro para todos.
 
Sustentabilidade é a saída!
A qualidade de vida das gerações futuras está comprometida!
Multiculturalismo
Vive-se atualmente o contexto do mundo globalizado, a era da informação. 
 
Dentro desta realidade tem-se que o mundo é multicultural. 
Mas o que, afinal, vem a ser multiculturalismo?
Alejo Carpentier (1969): terceiro estilo - Contextos raciais: homens de uma mesma nacionalidade pertencentes às etnias diferentes, diferentes culturas; - Contextos econômicos: instabilidade de uma economia sob interesses alheios; - Contextos crônicos: crenças e práticas antigas se incorporaram em práticas culturais e religiosas; - Contextos de desajustamento cronológico: retardamento da chegada de bens intelectuais, científicos ideias políticas, etc; - Contextos culturais: absorve teorias e práticas diferentes; - Contextos políticos: golpes militares, esquerda tardia e caduca.
Vejamos, a seguir, um exemplo de conflito entre culturas:
O racismo é a convicção de que alguns indivíduos e sua relação entre características físicas hereditárias, e determinados traços de carácter e inteligência ou manifestações culturais, são superiores a outros. O racismo não é uma teoria científica, mas um conjunto de opiniões pré-concebidas onde a principal função é valorizar as diferenças biológicas entre os seres humanos, em que alguns acreditam ser superiores aos outros de acordo com sua matriz racial.
A crença da existência de raças superiores e inferiores foi utilizada muitas vezes para justificar a escravidão, o domínio de determinados povos por outros, e os genocídios que ocorreram durante toda a história da humanidade. Em virtude do PRECONCEITO e da falta de TOLERÂNCIA, esse e outros conflitos existem. Globalização O fenômeno do multiculturalismo força as origens a se esconderem porque são consideradas menores e vergonhosas diante do padrão imposto pela mídia, pelos ‘mais evoluídos’. Bolsões culturais, estratos semióticos são descaradamente negados em nome da qualidade da Educação (cujo padrão foi forjado nas culturas ‘superiores’). O acesso à tecnologia de ponta, aos recursos e benefícios que a mesma proporciona, ainda não é para todas as culturas. No próximo assunto, estudaremos de forma mais aprofundada, o fenômeno responsável por esses acontecimentos: a globalização.
Globalização
 A Globalização não é um fenômeno novo. É só lembrarmos das Grandes Navegações realizadas por portugueses e espanhóis e veremos que até mesmo a descoberta do Brasil já faz parte de um processo de integração global. Só que naquela época não se utilizava este termo.
V eja, abaixo, algumas das característicasda Globalização:
Mundialização da economia;
Fragmentação das atividades produtivas nos diferentes territórios e continentes;
Desconcentração do aparelho estatal;
Expansão de um direito paralelo ao estado;
Internacionalização do estado;
Desterritorialização e reogarnização do espaço de produção.
Processo de integração dos países
A integração dos países gerou:
Liberalização econômica.
• Revolução nos transportes.
• Revolução nas telecomunicações.
• Popularização da Internet.
• Homogeneização cultural.
• Processo contraditório economicamente.
Consequentemente:
Redução dos postos de trabalho com a automação + 
Empresas vão para outros países. Ex.: Saipen transfere escritórios da Itália para a Croácia. + 
Extinção de profissões. Ex: extenógrafo, datilógrafo. = DESEMPREGO
Críticas à globalização
As três pessoas mais ricas do mundo têm ativos superiores ao PIB (Produto Interno Bruto) somado dos 48 países mais pobres.
Só os países ditos desenvolvidos, têm capacidades tecnológicas e os recursos necessários para realizar investimentos tecnológicos e cooperam entre si, a fim de solucionar vários problemas que lhes vão surgindo.
Á medida que, fruto da globalização, o mundo passa de uma economia agrícola a uma industrial e desta para uma de informação, as limitações e falhas dos mercados explicam cada vez mais o aumento do desemprego, e os mercados mostram-se incapazes de poder administrar os seus recursos eficientemente.
Internet: Ferramenta de globalização
A internet é um sistema de dimensões gigantescas, que abrange todo o mundo e que tem potencialidades surpreendentes. 
 
O esquema, a seguir, mostra a origem da Internet:
Ano de 1962. Guerra Fria entre Estados Unidos e União Soviética.
Americanos criam rede de comunicação militar forte o bastante para resistir a um ataque nuclear.
Rede funciona mesmo com a destruição de um ou mais máquinas.
Vejamos, agora, as vantagens e as desvantagens no uso da Internet:
Vantagens
Suporta milhões de documentos, recursos, bases de dados e uma variedade de métodos de comunicação;
Se bem aproveitada, é oportunidade para melhorar a educação e a comunicação dos últimos tempos;
De fácil acesso a qualquer ponto do planeta;
Desenvolvimento da ciência e tecnologia;
Divulgação de descobertas e trocas de informações importantes a nível científico;
De fácil utilização;
Divulgação de notícias e acontecimentos importantes à humanidade;
Alertas e pedidos de ajuda internacionais;
Fácil acesso à cultura;
Disponibilidade de todo o tipo de informação.
Desvantagens
Má utilização das informações;
Utilização do desenvolvimento tecnológico e científico para a pirataria;
Redes de pedofilia;
Organização de grupos terroristas;
Perca de privacidade;
Perca do diálogo verbal (troca de ideias e informações) entre as pessoas.
Cuidado com a Internet!
Nem tudo que é veiculado na Internet pode ser encarado como verdade. Existem diversas informações, sejam elas de cunho pessoal ou até mesmo educativo, que são distorcidas e publicadas por pessoas leigas e/ou mal intencionadas.
 
Observe a charge abaixo que demonstra uma das distorções que a Internet pode possibilitar:
Geopolítica
A Geopolítica é uma área da Geografia que tem como objetivo fazer a interpretação dos fatos da atualidade e do desenvolvimento político dos países usando como parâmetros principais as informações geográficas. 
 
Ela visa também compreender e explicar os conflitos internacionais da atualidade e as principais questões políticas.
Blocos econômicos
São associações de países que estabelecem relações econômicas privilegiadas entre si.
Classificação:
Zona de livre comércio;
União Aduaneira;
Mercado Comum;
União Econômica e Monetária.
União Europeia
Vejamos, a seguir, algumas informações sobre a UE:
Tratado de Maastricht:
Assinado em 1991 deu origem ao que hoje é a União Europeia, substituindo a antiga Comunidade Europeia.
Novos Membros da EU (2004)
Não adotaram o euro: Inglaterra, Suécia e Dinamarca.
Não assinaram a constituição europeia: França e Holanda.
Maior crescimento econômico e menor índice de desemprego: Inglaterra, Suécia e Dinamarca.
Importante saber!!
Crise na EU: o futuro do euro está em risco?
Os recentes problemas da Grécia e a incerteza quanto à possibilidade de que esses mesmos problemas se repitam em países de maior peso como a Espanha e a Itália chamaram a atenção para a necessidade de um novo modelo de supervisão e de medidas mais contundentes na União Europeia.
Nesse ínterim, o euro perdeu força diante do dólar, os diferenciais da dívida do velho continente dispararam e é cada vez maior o número de especialistas que preveem o advento de dificuldades ainda maiores.
para saber mais, acesse:
http://www.wharton.universia.net/index.cfm?fa=viewArticle&id=1858&language=portuguese)
mesquita.blog.br
NAFTA (Acordo de Livre Comércio da América do Norte)(North American Free Trade Agreement)
Foi criado para:
Unir EUA, Canadá e México;
Enfrentar a concorrência da UE;
Em vigor desde 1994;
Prazo de quinze anos para total eliminação de barreiras alfandegárias entre os 3 países.
Eliminar barreiras alfandegárias.
Bandeira do NAFTA
Mercosul
Características gerais:
Criado em 1991, pelo tratado de Assunção;
Objetivo: dinamizar a economia regional, movimentando entre si mercadorias, pessoas, força de trabalho e capitais.
Prevê livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos.
Membros: Brasil, (Paraguai), Uruguai, Argentina e Venezuela.
Associados: Bolívia, Chile, Equador, Peru e Colômbia.
Observador: México.
ATENÇÃO
Na cúpula do Mercosul do dia 29 de junho de 2012, na cidade argentina de Mendoza, os presidentes de Brasil, Argentina e Uruguai aprovaram a suspensão temporária do Paraguai do bloco por questionar o processo de cassação de Fernando Lugo como presidente desse país.
Igualmente deram sinal verde à entrada oficial da Venezuela ao Mercosul, que tinha sido aprovado há vários meses, mas que estava travado no Senado paraguaio.
A ALCA seria composta por 34 países, na prática os mesmos que integram a Organização dos Estados Americanos, exceto Cuba.
Sua população ficaria aproximadamente 800 milhões de habitantes e com o PIB superior a US$ 13 trilhões.
Abertura dos países do continente aos produtos dos EUA;
Ameaça ao Mercosul;
Brasil contrário à implantação.
Tigres Asiáticos
A expressão Tigres asiáticos refere-se às economias de Hong Kong, Cingapura, Coréia do Sul, Malásia, Filipinas, Indonésia, Vietnã e Taiwan (Formosa); esses territórios e países apresentaram grandes taxas de crescimento e rápida industrialização entre as décadas de 1960 e 1990.
Informações gerais:
Investimentos em educação e melhoria do sistema universitário.
Abundância de mão-de-obra barata.
Reforma agrária;
Investimento de capital externo (EUA e Japão – luta contra o socialismo).
Exploração	da	força	de	trabalho, relativamente barata.
Distribuição mais equilibrada de renda.
Estados centralizadores e ditatoriais.
Economias voltadas para o mercado externo.
Ética confucionista (equilíbrio social, hierarquia, disciplina, consciência de grupo, nacionalismo – empresa vista como uma grande família).
ALCA (Área de Livre Comércio das Américas)
Mercado Global
Bens materiais	tangíveis
Bens simbólicos	intangíveis
Mercado real e virtual	diversas formas de capital e contratos
Contratos virtuais
Publicidade
Alianças estratégicas
Grandes fusões
Força de trabalho barata
Geopolítica Nacional
acessa.com / portalctb.org.br
"Antonio tinha 27 anos quando chegou sozinho a São Paulo em 1970, vindo do interior da Bahia. Ele arranjou colocação em uma metalúrgica em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, onde já trabalhava um primo. Com registro na carteira de trabalho, ganhou segurança e mandoubuscar a mulher e os cinco filhos pequenos. Progrediu na profissão. Eles moravam numa casinha boa na própria cidade. O emprego garantiu o básico, as crianças cresceram, foram para a escola, mas apenas duas terminaram os estudos. A filha mais nova casou-se e mudou-se para Goiás com a família do marido.
Chegaram tempos difíceis com o fechamento da fábrica, que acabou se instalando em outro estado. Antonio equilibrou-se entre o desemprego e os trabalhos temporários, enquanto os filhos adultos procuravam um rumo para a vida.
O tempo passou. Um metalúrgico foi eleito presidente e depois uma mulher foi eleita presidenta. Hoje, Antonio está aposentado, morando com a filha"
Texto adaptado de Atualidades Vestibular 2009 - Editora Abril
Analisando o texto...
Um dos causadores da fuga de fábricas paulistas para outros estados: A política do governo paulista de incentivar atividades do setor terciário em detrimento da indústria.
O número de indivíduos nas grandes metrópoles latino-americanas
que se dedicam a atividades temporárias sem vínculos trabalhistas e empregatícios vem crescendo significativamente nas últimas décadas. Tal fenômeno é classificado como: Subemprego.
O texto ainda nos fala que a filha mais velha de Antonio casou-se e
mudou-se para Goiás. Um dos fatores que permitiu a região Centro- Oeste transformar-se numa área de atração populacional nas últimas décadas certamente foi aexpansão da nova fronteira agrícola na região
Políticas públicas
São diretrizes, princípios norteadores de ação do poder público que se apresenta através dos programas, ações e atividades desenvolvidas pelo Estado diretamente ou não, com a participação de entes públicos ou privados, para garantir um direito de cidadania.
As nossas cidades são uma malha política. A água que bebemos, o ar que respiramos, a segurança de nossas ruas, a dignidade de nossos pobres, a saúde de nossos velhos, a educação de nossos jovens e a esperança para nossos grupos minoritários tudo está em estreita ligação com as decisões políticas tomadas na Prefeitura, na Capital do Estado ou no Distrito Federal.
Karl Deutsch,
 Veja, abaixo, exemplos de Políticas Públicas: 
 As políticas públicas de educação e saúde. 
 A Política Nacional do Meio Ambiente, instituída pela Lei Federal n.º 6.938. 
 A Política Nacional de Recursos Hídrico mediante a Lei Federal nº 9.433. 
 
Como são formuladas as Políticas Públicas? 
As políticas públicas são formuladas principalmente por iniciativa dos poderes executivo, ou legislativo, separada ou conjuntamente, a partir de demandas e propostas da sociedade, em seus diversos seguimentos. A participação da sociedade na formulação, acompanhamento e avaliação das políticas públicas em alguns casos é assegurada na própria lei que as institui. No caso da Educação e da Saúde, a sociedade participa (ao menos em tese) mediante os Conselhos municipal, estadual e nacional. Audiências públicas, encontros e conferências setoriais são também instrumentos que vem se afirmando nos últimos anos como forma de envolver os diversos seguimentos da sociedade em processo de participação e controle social. 
 Como e por que são alteradas? 
• Depende do grau de empoderamento da sociedade, 
• E do nível de organização social dos atores sociais interessados (terceiro setor). 
 Quais os instrumentos que compõem as Políticas Públicas? 
1. Planos 
2. Programas; 
3. Ações 
4. Atividade
Resumindo...
As chamadas políticas públicas deveriam ser as ações de governo nas áreas de educação, habitação, saúde, segurança, meio ambiente e distribuição de renda atingindo diretamente a vida de um conjunto de cidadãos.
Falta de política de planejamento urbano
A falta de um planejamento urbano, de políticas públicas voltadas a uma ordenação do crescimento das cidades, ocasiona diversos problemas sociais e ambientais, como podemos ver nas ilustrações abaixo:
Saúde
Observe a tabela abaixo que representa o comparativo entre Países do PIB per capita, Gasto e Desempenho em Saúde.
Existem medidas que podem ser tomadas a fim de melhorar a saúde de um país, mas existem também atitudes que não precisam partir do Governo, por exemplo, mas sim, de cada um de nós, como a doação de órgãos, que pode salvar muitas vidas.
Violência, Segurança e Defesa
Lei Maria da Penha
LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006. 
Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8o do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências.
Violência contra o idoso
A violência contra os idosos é um mal que cresce a cada dia na sociedade. De acordo com Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, os casos de violência a idosos aumentaram de 7.160 (2011) para 21.404 (2012). 
A maioria dos idosos não denunciam os maus tratos que sofrem, porque, geralmente, são parentes que os praticam e eles têm a tendência de querer protege-los, diz a ministra da SDH, Maria do Rosário.
Violência contra a criança
A maioria dos casos de violência à criança é praticada por familiares ou por conhecidos desses familiares. Essa violência pode ser psicológica (discriminação, negligência) ou física (abusos sexuais e castigos). 
A criança que sofre tais marcas pode ter complicações em seu desenvolvimento, onde sua saúde e sua capacidade cognitiva são comprometidas. 
Trabalho escravo
Mesmo com a abolição da escravatura em 13 de maio de 1888, trabalhadores ainda encontram-se em situações bastante similares às da época da escravidão. Eles são submetidos a condições paupérrimas de trabalho, de moradia, ao abuso de poder, à ausência de segurança em suas atividades, entre outras situações que abalam a saúde e o bem-estar.
Desenvolvimento sustentável
Desenvolver o mundo em harmonia com as limitações ecológicas do planeta, ou seja, sem destruir o ambiente, para que as gerações futuras tenham a chance de existir e viver bem, de acordo com as suas necessidades (melhoria da qualidade de vida e das condições de sobrevivência).
Será que dá para fazer isso? 
Será que é possível conciliar tanto progresso e tecnologia com um ambiente saudável?
 
Para isso existem Conferências, como a Eco 92 e a Rio+20. Porém, com o passar dos anos, os problemas ambientais aumentam e soluções, medidas, não saem do papel.
Os seis aspectos prioritários do desenvolvimento sustentável
1 - A satisfação das necessidades básicas da população (educação, alimentação, saúde, lazer, etc).
2 - A solidariedade para com as gerações futuras (preservar o ambiente de modo que elas tenham chance de viver).
3 - A participação da população envolvida (todos devem se conscientizar da necessidade de conservar o ambiente e fazer cada um a parte que lhe cabe para tal).
4 - A preservação dos recursos naturais (água, oxigênio, etc).
5 - A elaboração de um sistema social garantindo emprego, segurança social e respeito a outras culturas (erradicação da miséria, do preconceito e do massacre de populações oprimidas, como por exemplo os índios).
6 - A efetivação dos programas educativos.
Aula 04 – Formação Geral – Gripo de Temas III
Ao final desta aula, você será capaz de:
1- Distinguir gênero de sexo;
2- Identificar as diversas relações de trabalho;
3- Definir a funcionalidade das Redes Sociais;
4- Definir os setores produtivos da sociedade.
Identidade de gênero e identidade sexual
A identidade de gênero, é um constructo constituído por vários componentes estruturados em diferentes épocas e por várias influências.
Identidade sexual representa o conjunto de características sexuais que diferenciam cada pessoa das demais e que se expressam pelas preferênciassexuais, sentimentos ou atitudes em relação ao sexo. É o sentimento de masculinidade ou feminilidade que acompanha a pessoa ao longo da vida. Nem sempre está de acordo com o sexo biológico ou com a genitália da pessoa.
Gênero
Para Grossi (2005), gênero é uma construção cultural, processado na educação formal e informal de homens e mulheres, contrariamente do senso comum, que compreende que biologicamente o sexo, por si só, determina os comportamentos masculinos e femininos.
Algumas pessoas confundem os termos gênero (Maneira que as diferenças entre mulheres e homens assumem nas sociedades, no transcorrer da história.) e sexo (Diferenças anátomo-fisiológicas existentes entre os homens e as mulheres.).
Desigualdades de gênero
As desigualdades de gênero foram construídas historicamente, em decorrência de um modelo de sociedade, marcadamente Patriarcal (Modelo baseado em uma forte organização sexual hierárquica, partindo do domínio masculino na esfera familiar, transposta para a esfera pública.). Na contraposição dessa organização social, nasce o Feminismo, tendo características de um movimento social e político, com objetivo de igualdade dos sexos.
Questões de gênero
“Quando começamos a refletir sobre as relações entre mulheres e homens nos damos conta que quase que espontaneamente nossas sociedades atribuem mais poder, maior valor, maior força organizativa, maior força política aos homens e deixam as mulheres em segundo plano”.
 
Ivone Gebara
Para combater essa diferenciação, existe o feminismo. Mas é importante entendermos:
O feminismo não é o contrário de Machismo
Feminismo - propõe que homens e mulheres são iguais em direitos e liberdade. É uma teoria elaborada por mulheres que tomaram consciência das discriminações que sofrem apenas por serem mulheres e se uniram para tentar mudar essa realidade.
Machismo - consiste na discriminação baseada na crença de que os homens são superiores às mulheres.
A mulher no mercado de trabalho
As mulheres constituem 70% dos mais pobres no mundo, nos últimos 20 anos, o número de mulheres que vive abaixo da linha de pobreza cresceu 50%;
 
No Brasil, de todas as pessoas que recebem o salário mínimo, 53% são mulheres; o preço da hora de trabalho de uma mulher chega, em média, a custar 14,3% a menos do que aquela paga a um homem; 
As mulheres representam a maioria dos trabalhadores em tempo parcial e do setor informal e têm uma taxa de desemprego maior que o setor masculino.
Viver em igualdade
Novas relações mundiais implicam numa nova compreensão do lugar do ser humano – mulheres e homens – no conjunto das instituições sociais e nos ecossistemas. 
 
Entretanto, sabemos bem, que um novo mundo de relações não acontece de uma hora para outra. Ele vai se preparando lentamente ao longo de séculos de História até que passa a ter maior visibilidade e passa a integrar os novos comportamentos sociais.
Agora, vamos entender melhor o significado dos termos: o Homossexuais – indivíduos que têm orientação sexual e afetiva por pessoas do mesmo sexo. o Gays – indivíduos que, além de se relacionarem afetiva e sexualmente com o mesmo sexo, têm estilo de vida de acordo com essa preferência, vivendo sua sexualidade abertamente. o Bissexuais – relacionam-se com qualquer dos sexos. Alguns assumem publicamente, outros não. o Lésbicas – homossexuais femininas. o Transgêneros – engloba travestis e transexuais. É homem no sentido fisiológico, mas se relaciona com o mundo como mulher. o Transexuais – pessoas que não aceitam o sexo que ostentam anatomicamente, sendo o fato psicológico predominante (geralmente fazem cirurgia de mudança de sexo). Medidas para o combate à discriminação por orientação sexual, como a do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH II) de 2002, que contém uma seção dedicada ao assunto, com 15 ações a serem adotadas pelo Governo Federal, precisam ser pensadas e estabelecidas, pois por mais que já tenhamos vencido muitas barreiras, o preconceito ainda existe e a exclusão ocorre.
A homossexualidade foi retirada da relação de doenças pelo Conselho Federal de Medicina em 1985. O Conselho Federal de Psicologia determinou que nenhum profissional deve exercer “ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas”, em 1999. A proibição de discriminação por orientação sexual consta de três Constituições Estaduais no Brasil: Sergipe, Pará e Mato Grosso
Viver em igualdade
Pelo trabalho o homem se relaciona, com o mundo físico e com o mundo cultural de todos os homens.
A existência humana seria garantida, aqui, pelo trabalho, em que pese o fato de muitos homens trabalharem e não conseguirem garantir sua subsistência, enquanto outros tantos, não trabalham e esbanjam existência.
As diversas relações de trabalho ao longo da história
Segundo Mozart Victor Russomano temos: "regime da escravidão, regime da servidão, regime das corporações, regime das manufaturas e, finalmente o regime do salariato" (1984: 105). Vamos ver, cada um deles, a seguir:
Escravidão na Antiguidade
Servidão na Idade Média
Regime das corporações
Regime das manufaturas
Regime salariato
Redes Sociais
Rede Social é uma das formas de representação dos relacionamentos afetivos ou profissionais dos seres humanos entre si ou entre seus agrupamentos de interesses mútuos.
O conjunto resultante é como uma malha de múltiplos fios, que pode se espalhar indefinidamente para todos os lados, sem que nenhum dos seus nós possa ser considerado principal ou central, nem representante dos demais.
Não há um “chefe”, o que há é uma vontade coletiva de realizar determinado objetivo. (Withaker, 1998)
Redes Sociais na Web
Redes Sociais na web são as páginas/canais que propiciam a interação entre pessoas de diferentes regiões, oferecendo diversos recursos para que a mesma aconteça.
O conceito de responsabilidade social aplicado à gestão dos negócios se traduz como um compromisso ético voltado para a criação de valores para todos os públicos com os quais a empresa se relaciona: clientes, funcionários, fornecedores, comunidade, acionistas, governo, meio ambiente.” (ETHOS. Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social) 
A Responsabilidade social tem a ver com a consciência social e o dever cívico, dando-lhe o caráter coletivo e que por isso a Responsabilidade social busca estimular o desenvolvimento do cidadão e fomentar a cidadania individual e coletiva.
Vejamos, abaixo, dificuldades que envolvem a responsabilidade social efetiva:
 
• Acompanhamento e avaliação da sociedade organizada em relação às ações sociais realizadas pelas empresas;
• Identificação de problemas sociais realmente prioritários pelos interessados;
• Mensuração do retorno dos projetos sociais em termos de bem-estar social para as comunidades;
• Uso de metodologias eficiente.
Setor público, privado e terceiro setor Primeiro é importante explicar a questão dos setores produtivos na sociedade: Setor primário O setor primário está relacionado com a produção de matéria-prima. Setor secundário O setor secundário é a indústria de transformação.
bahiaja.com.br jornale.com.br Setor terciário O setor terciário é o de serviços. Observe, agora, o esquema que segue: Setor privado Mercado Setor primário Setor secundário Setor público Estado (Governo)
Entenda o Terceiro Setor Terceiro setor é uma terminologia sociológica que dá significado a todas as iniciativas privadas de utilidade pública com origem na sociedade civil. A palavra é uma tradução de Third Sector, um vocábulo muito utilizado nos Estados Unidos para definir as diversas organizações sem vínculos diretos com o Primeiro setor (Público, o Estado) e o Segundo setor (Privado, o Mercado). Fazem parte do Terceiro Setor: (Organizações Não Governamentais), Entidades filantrópicas, OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), Organizações sem fins lucrativos, e outras formas de associações civis sem fins lucrativos. Atributos que distinguem o Terceiro setor Formalmente constituídas Alguma formade institucionalização, legal ou não, com um nível de formalização de regras e procedimentos, para assegurar a sua permanência por um período mínimo de tempo. Estrutura básica não governamental Encerramos, aqui, mais uma aula! Em caso de dúvida, não deixe de rever os conceitos estudados.
Aula 05 – Mercado de Trabalho e Contabilidade Básica
Boa tarde, Viviane!
Vamos iniciar a nossa primeira aula apresentando o mercado de trabalho para os profissionais de contabilidade e conhecendo os tópicos mais relevantes da Contabilidade Básica.
Vamos reconhecer a importância do profissional no mercado de trabalho e identificar os conceitos mais básicos da Contabilidade com a adequação às mudanças exigidas para uma harmonização dos padrões brasileiros aos internacionais, permitindo assim que o profissional possa estar apto a atender à demanda dos usuários da informação em todo o mundo.
Bons estudos!
Aspectos Gerais
 	A Contabilidade sempre foi vista como a ciência que estuda e controla o patrimônio das organizações, mas seu papel vai muito além de controle patrimonial, pois se propõe a gerar informações que serão imprescindíveis para a tomada de decisão. 
 
Essas informações se configuram como um suporte técnico e lógico para o gestor, seja de uma entidade com finalidade de lucro ou não, com o intuito de avaliar os riscos, as externalidades e as oportunidades identificadas na análise setorial a partir dos indicadores financeiros e econômicos.
O crescimento constante do número de empresas que são abertas, devido ao perfil empreendedor do brasileiro, proporciona um amplo mercado de trabalho para os futuros contadores. Nota-se uma crescente conscientização da sociedade organizacional no intuito de profissionalização das organizações. E é aí que o contador se torna fundamental, pois para auxiliar no desenvolvimento do país, será preciso que as entidades contem com a sua competência em atuar nas áreas financeiras, econômicas e patrimoniais e a partir de suas recomendações tomarem decisões que os auxiliem a obter vantagem competitiva no mercado.
É importante lembrar que o Bacharel em Ciências Contábeis deve exercer a profissão com zelo, dignidade, ética e competência. Isso deve ser feito por qualquer profissional, não é?
Sim, mas no caso do contador, é preciso lembrar que ele terá acesso a informações sigilosas e, muitas vezes, estratégicas e por isso a confiança do cliente no seu trabalho deve ser total.
Competências e habilidades
Sobre as competências e habilidades, podemos dizer que:
Competências necessárias
Algumas competências são necessárias para qualquer profissional como:
Comprometimento;
prontidão para mudança; proatividade;
bom relacionamento interpessoal; capacidade de trabalhar em grupo; capacidade de comunicação; organização e persistência;
liderança, entusiasmo e otimismo; entre outras.
Competências almejadas
Mas algumas delas estão em alta!
E precisamos estar atentos. Vejamos:
trabalho em grupo;
boa comunicação;
resiliência (capacidade superação);
foco em resultados;
inteligência emocional e cognitiva;
pensamento flexível;
empreendedorismo;
poder de adaptação;
visão geral da empresa;
capacidade de aprendizado.
Competências indesejáveis
Entretanto precisamos vigiar aqueles comportamentos que podem vir a nos causar transtornos como:
padrões rígidos;
falta de sociabilidade;
desatualização;
inflexibilidade;
não valorizar qualidade de vida;
workaholics.
Reconhecimento da Contabilidade no Brasil
Você sabia que a Contabilidade foi reconhecida, no Brasil, em 1931, com a criação do ensino comercial?
Pois é, faz tempo, mas somente foi criado o curso superior a partir do Decreto-Lei nº. 7988 de 22 de setembro de 1945. Desde então ela vem sendo atualizada e modificada como qualquer outra ciência, e é importante que se diga, a Ciência Contábil é uma Ciência Social Aplicada. Isso demonstra o seu papel para a sociedade, deve ser ajustada conforme mudanças ocorram para que estejamos sempre atualizados e capazes de contribuir para o desenvolvimento econômico e financeiro do país.
Responsabilidade do Contabilista
Se as mudanças exigidas para o contador são constantes, as exigências também são. 
Ao analisarmos o novo Código Civil, na Seção III — Do Contabilista e outros Auxiliares, são tratados assuntos relativos às responsabilidades civis dos contadores, onde são definidos como responsáveis pelos atos relativos à escrituração contábil e fiscal praticados e ao mesmo tempo, devem responder solidariamente quando praticarem atos que causem danos a terceiros, por exemplo aos seus clientes.
Observe o que os artigos 1.177 e 1.178 nos apresentam:
Art. 1.177. Os assentos lançados nos livros ou fichas do preponente, por qualquer dos prepostos encarregados de sua escrituração, produzem, salvo se houver procedido de má-fé, os mesmos efeitos como se o fossem por aquele.
Parágrafo único. No exercício de suas funções, os prepostos são pessoalmente responsáveis, perante os preponentes, pelos atos culposos; e, perante terceiros, solidariamente com o preponente, pelos atos dolosos.
Art.1.178. Os preponentes são responsáveis pelos atos de quaisquer prepostos, praticados nos seus estabelecimentos e relativos à atividade da empresa, ainda que não autorizados por escrito.
Parágrafo único. Quando tais atos forem praticados fora do estabelecimento, somente obrigarão o preponente nos limites dos poderes conferidos por escrito, cujo instrumento pode ser suprido pela certidão ou cópia autêntica do seu teor.
Ética
Não há dúvida de que precisamos estar atentos às condições estabelecidas pela lei, pois é grande a responsabilidade do contador. 
 
Nossos poderes nos foram dados a partir do momento que nossas informações e ações, no cotidiano comercial, industrial e de serviços impactam em sua continuidade e sucesso. Estamos envolvidos em procedimentos como calcular impostos, participar de reuniões de financiamentos, análise de investimentos, apresentações de demonstrativos financeiros, emissão de pareceres de auditoria entre outros.
Está claro, portanto, que a responsabilização do profissional contábil, em suas atribuições, está sujeita à teoria subjetiva, podendo levar o fato consumado ficar sujeito a opiniões pessoais que podem variar de acordo com o conhecimento técnico daquele que o fizer. 
Ressalte-se que o estabelecimento de responsabilidades mediante a confecção de contrato de prestação de serviços é imperativa no sentido de dar clareza às responsabilidades de prepostos e preponentes, visando a estabelecer limites na prestação do serviço e sua consequente responsabilidade.
Cabe ao contabilista, como sempre fez, e agora ainda mais, preocupar-se em prestar melhores serviços junto a seus clientes, devendo ainda, ocupar-se de renovar seus conhecimentos técnicos e de todos aqueles que com ele trabalham no caso de empresas de serviços contábeis, visando à melhoria contínua na orientação e solução de questões inerentes à profissão contábil.
Desafios para o contador no mercado de trabalho
O mundo sempre esteve preocupado com poder, dinheiro e riqueza. Mas as exigências com a globalização aumentaram, hoje temos os stakeholders que fazem todo tipo de pressão pelo desempenho transparente e ético, mas para desempenhar bem sua função, social e econômica, as empresas contam com os profissionais de Contabilidade.
Um fator que contribuiu para a valorização do profissional foi a promulgação da Lei 11.638/2007 e da Lei 11.941/09 que exigiram, dentre outras, divulgações mais detalhadas da situação patrimonial, econômica e financeira das organizações, aumentando a demanda por profissionais atualizados.
Segundo Felipe Veronezzi, o mercado para contadores é favorável e está aquecido. Um levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), divulgado em 2013, coloca a Contabilidade entre as 10 profissões com maior taxa de ocupação no país, com 93,87% dos profissionais da categoria empregados e em atividade na área.
Você pode trabalhar, entre outros tantosempregos, em:
Relevância da Contabilidade Básica
embra quando você teve o primeiro contato com as noções básicas da Contabilidade?
Parece que faz tempo, mas de lá pra cá você deve ter percebido que, muitas vezes, era preciso voltar ao básico para entender conteúdos mais profundos. 
 
De básico há muito pouco, pois sobre essa disciplina repousa a responsabilidade de demonstrar a importância de se acompanhar as movimentações de recursos empresariais, e a partir desse acompanhamento serão possíveis interpretações diversas e que servirão para evidenciar a performance da entidade e demonstrar inclusive o gerenciamento do patrimônio delas. 
Parece complicado? 
Na verdade todos nós fazemos isso no nosso cotidiano. Quem nunca pensou como iria pagar uma compra que deseja fazer, ou seja, buscou uma ou mais formas de gerar recursos?
Para Ferreira (2013) a Contabilidade se utiliza de técnicas a partir da teoria e princípios para que sejam postos em prática, pois compreende o registro das operações da empresa em livros mantidos para essa finalidade. 
O motivo do registo está no fato de que a Contabilidade tem como função controlar o patrimônio de uma pessoa física ou jurídica além de gerar as informações para o público com interesse.
Stakeholders
Público estratégico ou parte interessada nas tomadas de decisão da empresa.
Pessoa física
A pessoa natural, registrada no cartório de registro de pessoas naturais, com direitos e obrigações perante o Estado e a sociedade, responde individualmente pelos seus atos.
Pessoa jurídica
Aquela composta por pessoas físicas por meio de um contrato registrado em cartório e em outros órgãos competentes (receita federal, junta comercial etc.), no qual manifestam um acordo de vontades de praticar determinada atividade.
Razonetes
Ferramenta contábil, em forma de T, utilizada para registrar os lançamentos a débito (lado esquerdo) e a crédito (lado direito).
Usuários
Os usuários das informações contábeis são diversos, podemos citar: 
    acionista, 
    investidor, 
    fornecedor, 
    governo, 
    cliente, 
    empregado, 
    comunidade, 
    imprensa,
    sindicato, 
    concorrentes, 
    e tantos outros que fazem parte 
da sociedade como um todo.
É possível classificá-los em dois grupos:
Usuários Internos
Influenciam e são influenciados de forma direta como os administradores, os sócios e os acionistas controladores.
Usuários Externos
Influenciam e são influenciados de forma indireta como acionistas ou sócios não controladores, governo, banco, fornecedores.
Note que também é função da Contabilidade fornecer informação útil para a tomada de decisões econômicas e de forma específica se destacam duas funções:
Função Econômica
Apurar o resultado econômico do período, o qual pode se apresentar na forma de lucro ou prejuízo.
Função Administrativa
Controlar o patrimônio da entidade, tanto sobre o aspecto estático (posição em dado momento como a apresentada no balanço patrimonial) como dinâmico (representa o movimento ou as mudanças qualitativas e quantitativas dos elementos).
Você já parou pra pensar que situação financeira é diferente de situação econômica?
Sim, é verdade. A situação financeira é diferente da econômica, e precisamos entender que tudo se reflete no nosso patrimônio.
Situação Econômica
A situação econômica nos apresenta o nosso desempenho produtivo e operacional, e acompanha principalmente os indicadores relacionados aos custos, às despesas e às receitas ligadas à atividade operacional.
Situação Financeira
Já a situação financeira acompanha a administração dos recursos que a empresa possui ou tem a receber, bens e direitos, para honrar com os compromissos assumidos, ou seja, as obrigações.
Nem sempre fazer uma venda é suficiente para que tenha recursos financeiros para pagar suas contas.
Se você comprar produtos para revender e combinar de pagar à vista e vender os mesmos produtos para receber a prazo como fará para pagar seus fornecedores? Mesmo que venda com lucro ele só se concretizará quando você receber, e nem sempre recebe, não é?
Percebeu a diferença de lucro e dinheiro?
Técnicas contábeis
A contabilidade também deve obedecer a algumas regras e a elas chamamos de técnicas contábeis, que são padronizadas e devem seguir uma metodologia específica. São elas:
Escrituração - Consiste no registro em livros próprios de todos os fatos administrativos.
Demonstrações Contábeis - As principais demonstrações contábeis utilizadas são Balanço Patrimonial (BP) e Demonstração do Resultado (DRE), Demonstração do Valor Adicionado (DVA), Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC), Demonstração do Resultado Abrangente (DRA) e  Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido (DMPL).
Auditoria - Técnica utilizada para a comprovação e a exatidão dos dados evidenciados nas demonstrações contábeis.
Análise de Balanço - A técnica da análise das demonstrações contábeis permite a comparação e a interpretação dos dados em relatórios contábeis.
Consolidação do Balanço - Essa técnica consolida e unifica as demonstrações contábeis da empresa controladora e de suas controladas.
Patrimônio
O objeto da contabilidade é o patrimônio! 
Essa afirmação nos leva à conclusão de que a finalidade da Contabilidade é controlar o patrimônio das entidades, e identificar as alterações ocorridas na sua composição. Sendo definido como “Um conjunto de bens, direitos e obrigações avaliado em moeda e pertencente a uma pessoa” Osni (2009).
O Patrimônio será divido entre o Ativo e Passivo da seguinte forma:
A Contabilidade identifica todos os fatos administrativos que resultem em origens e aplicações de recursos, e os registros são feitos com destaque para onde o recurso foi aplicado e de onde o recurso foi originado, sendo assim:
Total das origens = Total das aplicações.
Ativo 
Representa a parte positiva do patrimônio, figura do lado esquerdo do balanço, e é composto pelos Bens e Direitos. 
 Segundo o CPC, “Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade”. São Ativos: Caixa, Banco c/movimento, Estoques, Clientes, Impostos Recuperáveis, Veículos, Marcas, Patentes, Ações, Obras de Arte e outras.
assivo 
Representa a parte negativa do patrimônio, figura do lado direito do balanço e é composto pelas obrigações da entidade e o Patrimônio Líquido. 
 
O Passivo, de acordo com o CPC, é: “Uma obrigação presente da entidade, como resultado de eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios  econômicos”. Ou seja, o Passivo já é uma obrigação, e a entidade deverá liquidá-las para que possa continuar com sua atividade operacional e, portanto gerar benefício futuro, sendo exemplos: financiamentos, empréstimos, debêntures, capital dos sócios, partes beneficiárias, outros.
Partidas dobradas 
O Método das Partidas Dobradas foi exposto, oficialmente, por Luca Pacioli, em 1494, em sua obra Suma de Aritmética, Geometria, Proporção e Proporcionalidade. Entretanto dizem que não foi Pacioli o inventor do método, coube a ele mostrar, em um livro impresso pela imprensa de Gutemberg, o método que os comerciantes italianos utilizavam, naquela época, para registro e controle de suas atividades comerciais.
Esse é um método muito conhecido, mas vamos lembrar como 
ele ocorre: Implica que um débito, em uma ou mais contas, deve corresponder um crédito equivalente, em uma ou mais contas, de forma que a soma dos valores debitados seja sempre igual à soma dos valores creditados, ou seja: Não existe Débito sem Crédito.
 
É a igualdade entre as origens de recursos e as aplicações de recursos, complementada pelo fato de que o Ativo é grupo para 
o qual são lançadas, primeiramente, as aplicações de recursos, assim como o Passivo é grupo de onde surgem, primeiro, as origens de recursos, dá sustentação à equação fundamental do patrimônio, assim expressa: Ativo é igual a PassivoExigível mais o Patrimônio Liquido.
Para registrar os fatos é preciso lembrar que existem elementos indispensáveis:
A data - Em que observa a oportunidade e a tempestividade com a marcação do tempo do fato (dia, mês e ano)
O histórico - Em que se narra o fato ocorrido
O débito - Em que se apresenta a conta por receber o recurso
O Crédito - Em que se reporta o estado haver da conta
O valor - Observando o registro pelo valor original
Uma dica boa para lembrar é a que:
Todo aumento de Ativo: debita-se;
Toda diminuição de Ativo: credita-se;
Todo aumento de Passivo e PL: credita-se;
Toda diminuição de Passivo e PL: debita-se.
Classificamos os fatos em:
Permutativos: não alteram a situação líquida e não modificam o PL (patrimônio liquido).
Modificativos: modificam a situação líquida (aumentando ou diminuindo).
Mistos: aqueles que são permutativos e modificativos concomitantemente, pois além de permutar os saldos entre contas patrimoniais, alteram a situação líquida. Os fatos que devem ser devidamente escriturados e posteriormente serão feitos os respectivos registros nos razonetes.
Depois que nós realizamos todos os lançamentos precisamos saber do resultado, não é? 
Para tanto precisaremos apurar o resultado, ou seja, encerrar as contas que representam as receitas e despesas.
Se o saldo da soma das receitas for superior ao da soma das despesas quer dizer que obtivemos um lucro (situação econômica favorável).
Caso contrário o resultado obtido terá sido o prejuízo.
Qualquer que seja o resultado, deverá ter seu valor levado ao patrimônio líquido, aumentando ou diminuindo sua situação líquida.
 
Não podemos esquecer que ao final da apuração do resultado devemos apresentar o Balanço Patrimonial e a Demonstração de Resultados, e todas as outras demonstrações obrigatórias para evidenciar a posição patrimonial, financeira e de fluxo de caixa da entidade.
Balanço Patrimonial
O Novo Código Civil Brasileiro destaca, em seu artigo 1.188, o seguinte texto:
(...) O Balanço Patrimonial deverá exprimir, com fidelidade e clareza, a situação real da empresa e, atendidas as peculiaridades desta, bem como as disposições das leis especiais, indicará, distintamente, o ativo e o passivo.
No Balanço Patrimonial, as contas serão classificadas de acordo com os elementos do patrimônio que registrem, e deverão ser divididas em grupos do modo em que facilite o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.
Demonstração do Resultado do Exercício
Lembra quando falamos da situação econômica? Pois é, essa demonstração evidencia o desempenho e o resultado econômico da entidade. De forma muito resumida:
Detalhes do D.R.E
RECEITA BRUTA - Total Geral das Vendas
(-) Deduções - Neste grupo incluem-se todos os valores que não representam sacrifícios financeiros (esforços) para a empresa, mas que são meros ajustes para se chegar a um valor mais indicativo que é a Receita Líquida, como por exemplo, impostos cobrados do consumidor no momento da venda.
= Receita Liquida
(-) Custos período - São somente os gastos de Fábrica (gastos da produção), incluindo matéria-prima, mão-de-obra, depreciação de bens da fábrica, aluguel da fábrica, energia elétrica da fábrica etc.
= LUCRO BRUTO
(-) Despesas - São os gastos de escritório. gastos para administrar (despesas administrativas) a empresa como um todo: desde o esforço para colcoar os produtos ao cliente (despesas de vendas: propaganda, comissão) até a remuneração ao capital de terceiros (despesa financeira: juros).
LUCRO OPERACIONAL
A DRE e o Balanço Patrimonial são muito mais ricos em informação, e, em aulas futuras, conheceremos os detalhes destes e outros demonstrativos, ok?
Dessa forma finalizamos a nossa primeira aula de formação específica. Até a próxima!
O proprietário de uma empresa solicitou ao seu contador que elaborasse suas demonstrações de forma diferenciada.
Uma para cada tipo de usuário, as que seriam entregues ao banco de uma forma, e as que seriam utilizadas para apresentação aos stakeholders diferentes; sendo que o contador se negou alegando motivos éticos.
Com base na situação hipotética apresentada, elabore um texto dissertativo, sob o ponto de vista ético, comentando o comportamento do gerente e do contador.
O contador está correto, pois cabe a ele preocupar-se em prestar melhores serviços junto a seus clientes, mesmo que eles não desejem. O Código Civil — Seção III - Do Contabilista e outros Auxiliares — trata das responsabilidades civis dos contadores (prepostos), definindo que são os responsáveis pelos atos relativos à escrituração contábil e fiscal praticados e, ao mesmo tempo, respondendo solidariamente quando praticarem atos que causem danos a terceiros (clientes, por exemplo).
A Contabilidade tem como um dos objetivos o controle patrimonial, 
e para que se torne um eficaz instrumento para tomada de decisão deverá auxiliar o gestor na identificação das possíveis formas de origem e aplicação de recursos. Faz-se necessário entender que os “Ativos” só serão considerados como tais se possibilitarem a geração de benefícios futuros, e os “Passivos” são obrigações presentes.
A partir do que foi exposto, relacione adequadamente as contas como fonte ou aplicação de recursos.
d) 1R 2S 2T 1U  
Aula 6 – Teoria da Contabilidade
Reconhecer a contribuição da Teoria da Contabilidade;
2. Identificar os princípios contábeis revisitados após a Lei 11.638/07 e 11.941/09;
3. Aplicar a abordagem internacional e a harmonização com as normas brasileiras de Contabilidade.
A Evolução da Teoria Contábil
niciaremos nossa aula refletindo sobre a seguinte questão:
A qual campo pertence a Contabilidade?
 
Para responder a essa pergunta, precisamos conhecer sua evolução. 
A evolução da Contabilidade, analisada sob uma perspectiva histórica, é associada muitas vezes ao progresso da humanidade. São muitas as teorias ligadas a esse progresso, desde o sedentarismo do homem, com a busca pelo controle dos suprimentos, até o registro dos controles por meio de contas (signos). O fato é que evoluímos à medida que a sociedade, e consequentemente o comércio evoluía, ou seja, a Contabilidade evolui quase que concomitantemente com a civilização, mesmo que alguns afirmem que foi antes.
O que importa é que a evolução do pensamento contábil é resultado da interação da sociedade com os aspectos culturais e tecnológicos. Por isso, sua classificação se dá no campo das Ciências Sociais e não no campo das Exatas, como muitos pensam.
De forma objetiva, a Contabilidade surge, segundo pesquisadores, por volta do ano 4.000 a.C., com os sumérios. É apenas com o surgimento da moeda que as primeiras evidências de controle patrimonial apareceram na Itália, o que determinou o domínio das Escolas Italianas no surgimento da Ciência Contábil e da escola americana em resposta ao surgimento das grandes corporações.
A Escola Italiana
Com a divulgação da La Summa de Arithmetica, Geometria, Proportioni et Proportionalitá, do Frei Luca Pacioliem, seu Tratactus de Computis et Scripturis apresentou o Método das Partidas Dobradas, que já vimos na aula anterior.
Assim, correntes diversas do pensamento contábil se desenvolveram dentro da Escola Italiana, dentre elas: o Contismo, o Personalismo, o Controlismo, Neocontismo, o Aziendalismo e o Patrimonialismo.
Escola Contista
Na Escola Contista foi disseminada a ideia do mecanismo das contas. O foco era no seu funcionamento, esquecendo-se que a conta é apenas consequência das operações que acontecem numa entidade, e que essas operações deveriam ser registradas, o que levou ao surgimento dos livros DIÁRIO e RAZÃO.
Escola Personalista
Já a Escola Personalista surgiu em busca da personificação das contas, por entender que as operações de natureza administrativa revelavam mudanças nos direitos e deveres, dando assim personalidade às contas. Essa escola partiu do pressuposto de que a Contabilidade era responsável não somente pelo controle dos bens, mas também pela gestão danatureza da informação, ou seja, cada conta representava tanto para pessoas físicas como jurídicas, devendo haver registros em nome das pessoas às quais pertenciam as contas. A questão não era apenas a conta a pagar, mas saber a quem deveria ser feito o pagamento.
Escola do Controlismo
Em seguida, surgiu a Escola do Controlismo. Era preciso controlar a riqueza dos organismos econômicos, e este controle deveria ser representado pela elaboração de balanço, orçamentos e outras ferramentas. O controle econômico serviria como um meio e não um fim da Contabilidade, pois a partir dele seriam possíveis outras ações, como a verificação do que havia sido previsto e o efetivamente realizado.
Escola do Neocontisto
O avanço se deu com o pensamento da Escola do Neocontisto, pois para os neocontistas as contas não deveriam mais simplesmente ser abertas para as pessoas ou as entidades. Precisariam gerar informações mais adequadas e evidenciar os valores dos componentes patrimoniais sujeitos a modificações. Como grande contribuição, essa escola sugeriu a separação entre passivo e situação líquida, no balanço patrimonial; a partir de então, teríamos obrigações com interesses diferenciados.
Escola do Aziendalismo
O Aziendalismo, que vem de azienda (palavra de origem italiana que significa empresa ou entidade), surgiu como uma escola que destacava que a situação econômica e financeira das entidades só seria evidenciada quando fossem apresentadas as análises dos seus resultados. Ou seja, o contexto em que a entidade estava inserida faria a diferença em seus resultados, e saber o resultado passa a ser fundamental para a tomada de decisão.
Escola Patrimonialista
Surge então a última escola italiana — a Escola Patrimonialista —, que finalmente define o patrimônio como o objeto da Contabilidade.
Você lembra o que é patrimônio?
É o conjunto dos bens, direitos e obrigações da entidade. Mas agora buscava-se analisar o patrimônio sob os aspectos estático e dinâmico, sendo o estático a posição patrimonial em um dado momento, e o dinâmico ao se acompanhar a evolução do mesmo a partir dos fatos administrativos.
Criação dos Princípios Contábeis
Você deve lembrar que a Escola Italiana deu origem aos primeiros estudos sobre a Contabilidade.
Porém, foram os americanos que deram início às primeiras pesquisas sobre os Princípios Contábeis.
Isso ocorreu porque era necessário serem estabelecidas normas gerais que orientassem as práticas contábeis e suas evidenciações, de forma a auxiliar a prática contábil.
Os Princípios Fundamentais da Contabilidade surgiram da necessidade de demonstrar e preparar os relatórios com uma linguagem comum, para que assim possamos acompanhá-la em sua evolução. Existe uma hierarquia nas normas, como se pode observar:
Princípios são adaptados sempre que há uma evolução na sociedade.
Em 29 de dezembro de 1993, o CFC – Conselho Federal de Contabilidade reformulou os chamados Princípios Fundamentais de Contabilidade, com a publicação da Resolução CFC nº 750. Ao analisar os princípios, devemos observar a Resolução CFC nº 1.111 de 29 de novembro de 2007, pois a nossa Lei 6.404/76 foi atualizada pelas Leis 11.638/07 e 11.941/09.
É preciso lembrar de sempre observar as datas de edição e publicação ao estudar temas de teoria contábil, pois a nossa Lei 6.404/76 foi atualizada pelas Leis 11.638/07 e 11.941/09.
Princípio da Entidade
O Princípio da Entidade reconhece o patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial. Ainda segundo a resolução, devemos prestar atenção a essa necessidade de diferenciar o patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos.
É muito importante deixar claro para os usuários da Contabilidade (stakeholders) que não se deve confundir o patrimônio dos sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição com o da entidade.
O patrimônio pertence à Entidade, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova Entidade, mas em uma unidade de natureza econômico-contábil.
Princípio da Continuidade
O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância, em busca das operações continuadas. Ou seja, partimos por analogia da busca daquilo que não se sabe ou não se pretende: o fim.
Princípio da Oportunidade
O terceiro princípio, o da Oportunidade, refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.
 
A tempestividade e a integridade devem ser observadas na produção das informações contábeis, para que sejam úteis na tomada de decisão.
Princípio do Registro pelo Valor Original
O quarto princípio é do Registro pelo Valor Original, que determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional.
Existem bases de mensuração que deverão ser utilizadas em graus distintos e combinados, ao longo do tempo e de diferentes formas.
Antes de seguirmos em frente, leia o texto disponível aqui e conheça as bases de mensuração.
Analise as bases de mensuração do princípio do registro pelo valor original: I – Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na data da aquisição. Os passivos são registrados pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca da obrigação ou, em algumas circunstâncias, pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações; II – Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores: Quando os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações contábeis e os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das demonstrações contábeis, devemos mensurar pelo custo corrente. Quando os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada e os passivos são mantidos pelos valores em caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera serem pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade, devemos mensurar pelo valor realizável. Ainda existe a possibilidade de os valores serem mensurados a valor presente em que os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada líquida de caixa que se espera ser gerado pelo item no curso normal das operações da Entidade. Neste caso, os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se espera ser necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da Entidade. Podemos também mensurar os ativos e passivos pelo Valor justo e atualização monetária. Se for pelo valor justo, deve-se mensurar pelo valor pelo qual umativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isto, em uma transação sem favorecimentos. Se for pela atualização monetária, os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais.
Princípio da competência
 princípio da Competência é talvez o mais difícil de compreender, principalmente

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