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Orçamento Empresarial

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Aula 01 – Orçamento Empresarial
A natureza do processo de planejamento e controle
Ao final desta aula, o aluno será capaz de:
1- Compreender a visão sistêmica da empresa e o ambiente de negócios;
2 - Identificar os benefícios e limitações do planejamento;
3- Identificar a relação do orçamento com o planejamento estratégico e com o planejamento operacional.
Esta aula oferecerá uma compreensão básica do processo de planejamento e controle, fundamental para gerir o processo orçamentário.
A organização, se manifestando como sistema aberto e se relacionando intensamente com o ambiente turbulento que a cerca, gera a necessidade de conhecermos o ambiente de negócios para que possamos perceber os benefícios e limitações que a visão de planejamento pode nos oferecer.
A visão orçamentária não é uma ferramenta isolada na gestão da organização, ela se integra a um escopo maior da gestão. Pensar em orçamentação na concepção atual de gestão nos remete a integrá-la à visão de planejamento estratégico. Não existe muito sentido em pensar no detalhamento contábil orçamentário, se este não for um desdobramento de um pensamento estratégico maior.
Da mesma forma, distinguir o planejamento tradicional do estratégico, bem como perceber a orçamentação com um subsistema da organização que contribui para o atingimento estratégico, é requisito para uma boa modelagem, execução e controle orçamentário.
Falar de uma abordagem sistêmica, ou simplesmente de sistemas, envolve uma maneira de ordenar o processo de pensar a respeito de coisas existentes, especialmente se forem entidades complexas, a exemplo das organizações.
Conhecer esta abordagem tem por finalidade representar, de forma compreensiva e objetiva, a inserção do orçamento em seu meio de existência, explicitando a construção conceitual que efetua a ancoragem da tomada de decisões. Perceber fluxos e dinâmicas relacionais temporais que permeiam a orçamentação possibilita uma descrição concreta e objetiva do sistema, dentro do qual a decisão será tomada.  
Para iniciar esta percepção, devemos compreender os princípios Gerais da Abordagem Sistêmica, explicitados a seguir:
•Expansionismo: é o princípio que sustenta que todo o fenômeno é parte de um fenômeno maior. O desempenho de um sistema depende de como ele se relaciona com o todo maior, que o envolve e do qual faz parte;
•Pensamento Sintético: o fenômeno é visto como parte de um sistema maior e é explicado em termos do papel que desempenha nesse sistema; 
•Teleologia: é o princípio segundo o qual a causa é uma condição necessária, mas nem sempre suficiente para que surja o efeito. Em outras palavras, causa e efeito é uma relação probabilística.
Conceitos de Sistemas – verificar no livro
PARÂMETROS DOS SISTEMAS
Podemos caracterizar um sistema como um conjunto determinado de parâmetros. Conceitua-se os parâmetros como constantes arbitrárias que caracterizam, por suas propriedades, o valor e a descrição dimensional de um sistemas específico ou de um componente do sistema.
Os parâmetros dos sistemas são:
•Entrada ou insumo ou impulso: (input) é a força de arranque ou de partida do sistema que fornece o material ou energia para a operação do sistema;
•Saída ou produto ou resultado: (output) é a finalidade para a qual se reuniram elementos e relações do sistema;
•Processamento ou processador ou transformador: (throughput) é o fenômeno que produz mudanças, é o mecanismo de conversão das entradas em saídas;
•Retroação, retroalimentação ou retroinformação: (feedback) é a função do sistema que visa comparar a saída com um critério ou padrão previamente estabelecido. A retroação tem por objetivo o controle;
•Ambiente: é o meio que envolve externamente o sistema. O sistema aberto recebe entradas do ambiente, processa-as e efetua saídas novamente ao ambiente, de tal forma que existe entre ambos - sistema e ambiente - uma constante interação.
O SISTEMA ABERTO
Um sistema ao se relacionar intensamente com o ambiente, produzindo múltiplas relações e gerando processos de flexibilização e adaptação, é conhecido como Sistema Aberto.
Espera-se que o Sistema atuando como Aberto mantenha um intercâmbio de transações com o ambiente e busque conservar-se dinamicamente no mesmo estado (autorregularão), apesar da matéria e energia que o integram se renovarem constantemente (equilíbrio dinâmico ou homeostase). Um sistema aberto é influenciado pelo meio ambiente e influi sobre ele, tentando alcançar um estado de equilíbrio dinâmico nesse meio.
Nessa percepção conceitual, o modelo orçamentário deve buscar ser um facilitador nos processos de flexibilização e adaptabilidade, a fim de contribuir com a visão de planejamento e possibilitar a reação da organização frente às pressões e impactos ambientais.
O modelo de Sistema Aberto em si é sempre um complexo de elementos em interação e em intercâmbio contínuo com o ambiente.
A organização como um sistema Aberto
Como decorrência 
Ampliando o modelo genérico de sistemas que visualizamos anteriormente, obtemos uma representação esquemática da organização como Sistema Aberto:
Após o entendimento do conceito de sistema, vamos abordar a delimitação do ambiente de negócios.
A organização precisa conhecer quem é através da sua missão, saber para onde vai por meio da sua visão de futuro e estudar o que tem em sua volta pela análise ambiental. A delimitação do ambiente de negócios vai ocorrer em função dessas três analises.
Desenvolver a visão estratégica e a missão do negócio
Através da visão é possível identificar quais são as expectativas e os desejos de quem controla a organização, tendo em vista que esses aspectos proporcionam o grande delineamento do planejamento estratégico a ser desenvolvido e implementado. 
Deve ser definido: “quem são”, “o que fazem” e “para onde estão direcionados”, estabelecendo um curso para a organização.
A visão pode ser considerada como o limite que os principais responsáveis pela empresa conseguem enxergar dentro de um período de tempo mais longo e uma abordagem mais ampla. Ela deve ser resultante do consenso e do bom-senso de um grupo de líderes e não da vontade de uma pessoa.
A missão é a razão de ser da empresa. Neste ponto, procura-se determinar qual o negócio da empresa, por que ela existe, ou ainda em que tipos de atividades a empresa deverá concentrar-se no futuro. Aqui se procura responder à pergunta básica: “Onde se quer chegar com a empresa?”
Na realidade, a missão representa um horizonte no qual a empresa decide atuar e vai realmente entrar em cada um de seus negócios, desde que seja viável sobre os vários aspectos considerados.
Esses negócios identificados no horizonte, uma vez considerados viáveis e interessantes para a empresa, passam a ser denominados propósitos da empresa.
Estabelecer Objetivos
Os objetivos correspondem a explicitação dos setores de atuação da empresa ou os setores em que ela esta analisando a possibilidade de entrar ainda que esteja numa situação de possibilidade reduzia
As empresas precisam de objetivas estratégicas e objetivos financeiros.
Os objetivos estratégicos referem-se à competitividade da empresa e às perspectivas de longo prazo do negocio.
A empresa bem sicedida tem uma visão do que pretende. Esta visão, trabalha em sues propósitos e no seu modelo de gestão, constitui a missão que fornece à empresa o seu impulso e sua direção
Empresa
Objetivos 
Missão
Aula 02 – Conceitos de Orçamento Empresarial
Ao final desta aula, o aluno será capaz de:
1- Conhecer o conceito geral de orçamento e planejamento;
2- Conhecer os tipos de orçamento;
3- Identificar aspectos comportamentais no uso do orçamento como ferramenta de controle;
4- Compreender as etapas da montagem do orçamento que serão detalhadas nas aulas seguintes.
Introdução
Nesta aula, será compreendido o conceito geral de orçamento e planejamento, com suas principais diferenças; as vantagens e limitações do uso do orçamento empresarial, os tipos de orçamento e seus aspectos comportamentais no uso do orçamento comoferramenta de controle; e as etapas da montagem do orçamento, que serão detalhadas nas aulas seguintes.
Orçamento
Conceito
O orçamento pode ser entendido como o plano detalhado de gestão de recursos financeiros durante um período determinado.
Representada a materialização de um plano para o futuro, expresso em termos quantitativos e formais. A preparação de um orçamento é conhecida como elaboração de orçamento, e o uso de orçamentos para controlar as atividades de uma organização é chamado de controle orçamentário.
O orçamento geral é um resumo integrado dos diversos planos de uma empresa decorrentes de uma concepção estratégica, relativa a uma parcela do tempo, notadamente relacionada a metas específicas de atividades de venda, produção, distribuição e financiamento.
Após a definição das diretrizes de projeção futuras que devem ser obtidas por um processo de profunda e ampla análise de cenário, o orçamento empresarial é o instrumento de gestão mais relevante do processo de planejamento operacional. Nele são sintetizadas informações que irão orientar as atividades de todos os gestores dos diversos níveis hierárquicos, nos períodos de abrangência dos orçamentos elaborados.
Possui como produtos decorrentes orçamento de caixa, projeção da demonstração de resultados e balanço projetado. Em síntese, representa uma expressão abrangente dos planos da administração para o futuro e de como esses planos devem ser executados quantitativamente.
É importante frisar que, além de implantar um sistema orçamentário, a organização deverá estar com seus sistema de contabilidade integrado ao sistema orçamentário e ao planejamento estratégico. Também deverá haver uma programação de educação e treinamento, e a mudança de cultura de todos os envolvidos no processo. Isso requer também a motivação e preparo dos envolvidos, na medida em que os resultados forem alcançados com um melhor grau de acerto.
O orçamento acaba estabelecendo expectativas, avaliando o desempenho, bem como auxiliando os gestores a coordenar esforços e unir os objetivos da organização como um todo.
Tipos de Orçamentos
Orçamento Administrativo: é aquele que é feito a priori e prevê os fatos administrativos de uma empresa ou entidade; 
• Orçamento Anual: quadro com previsão da receita e despesa a serem realizadas durante um ano; • Orçamento Complementar: previsão adicional, isto é, que visa à complementação de um fato patrimonial ou verba; 
• Orçamento de Câmbio: expressão utilizada para designar uma previsão dos recebimentos e pagamentos em divisas a serem realizados; 
• Orçamento de Aquisições: são cálculos para investimentos a serem realizados;
 • Orçamento de Custos: previsão das despesas a serem realizadas para a execução da tarefa produtiva; 
• Orçamento Público: é uma tabela da despesa e da receita, com suas fontes e origem legislativa. É uma previsão das possibilidades financeiras do Estado e, ao mesmo tempo, uma autorização do Poder Legislativo para que os impostos possam ser arrecadados e as despesas efetuadas. Não se pode cobrar impostos ou efetuar despesas sem que estejam consignadas na lei orçamentária. O orçamento é, portanto, instrumento da política financeira, destinado a orientar o poder público na execução do programa de governo.
(Livro)
Diferenças entre Planejamento e Controle
O planejamento envolve:
a) A fixação de objetivos; e
b) A elaboração de vários orçamentos para alcançar esses objetivos.
O controle envolve:
a)  As medidas tomadas pela administração para aumentar a probabilidade de que os objetivos fixados na etapa de planejamento sejam atingidos; e
b) A integração de todas as partes da organização, de forma que estejam trabalhando juntas na direção desses objetivos.
Diferenças entre Planejamento e Controle
Para ser eficaz, um bom sistema orçamentário deve permitir a existência de planejamento e controle. Um bom planejamento sem controle efetivo configura perda de tempo. 
Um sistema de orçamento, sendo uma combinação de fluxo de informação e processos e de procedimentos administrativos, que, geralmente, é parte integral do planejamento de curto prazo e do sistema de controle de uma organização, torna-se importante ferramenta de auxílio à gestão.
Quando condicionados aos processos de planejamento, execução e controle dos processos organizacionais, a função orçamentária ganha representatividade pelas diferentes atividades desenvolvidas pelas empresas. 
Na etapa de planejamento, o orçamento é traçado sob as previsões futuras estabelecidas pela empresa. Na execução dos processos, bem como no controle dessa etapa, o orçamento exerce função de apoio aos objetivos que devam ser atingidos pela organização em suas práticas operacionais e administrativas cotidianas.
Com isso, a concepção orçamentária deve estar alinhada ao controle do planejamento (controle da ação programada), considerando como foco:
a) Simplificação do processo; 
b) Previsão contínua e orçamento-mestre; 
c) Planejamento contínuo e orientado para o resultado; 
d) Conexão com o Balanced Scorecard (BSC); 
e) Fixação de objetivos (objetivos relativos) através do benchmarking; 
f) Adaptação dos sistemas de incentivos e de remuneração.
Vantagens e Desvantagens do Orçamento
As empresas podem ter muitos benefícios na utilização de orçamentos. 
Veja alguns exemplos a seguir:
a) Os orçamentos comunicam os planos da administração a toda organização; 
b) Os orçamentos forçam os administradores a refletir sobre o futuro e planejá-lo. Se não fosse necessário elaborar um orçamento, muitos administradores gastariam todo o seu tempo lidando com emergências diárias; 
c) O processo de elaboração de orçamentos proporciona um instrumento de alocação de recursos às partes da organização nas quais podem ser usados mais eficazmente; 
d) O processo de elaboração de orçamentos ajuda a identificar possíveis pontos de estrangulamento antes de ocorrerem;
e) Os orçamentos coordenam as atividades da organização inteira, integrando os planos de suas várias partes. A elaboração de orçamentos ajuda a garantir que todos os membros da organização estão fazendo esforços na mesma direção; 
f) Os orçamentos definem metas e objetivos que podem atuar como padrões de referência para a avaliação de desempenho subsequente;
g) Os orçamentos fornecem expectativas definidas, que são a melhor estrutura para julgar o desempenho subsequente; 
h) Os orçamentos ajudam os gestores na coordenação de seus esforços, de modo que os planos das subunidades da organização satisfaçam os objetivos da organização como um todo.
Para que estes benefícios possam se desvelar, a organização deve buscar uma cultura de orçamento flexível integrado ao planejamento estratégico. Assim, os processos flexíveis de gestão, referem-se: 
a) Metas - devem ser fixadas com base na concorrência contínua através de benchmark, buscando a melhoria relativa e não metas anuais, fixas e incrementais; 
b) Motivação e Recompensas – devem recompensar o sucesso obtido pela equipe, estando alinhadas ao progresso da empresa como um todo. Devem ser analisadas com os benchmarks interno e externo; 
c) Planejamento – sua estratégia deve estar constantemente alinhada aos processos da empresa, transformado num processo contínuo, inclusivo e orientado para a ação e não um evento anual; 
d) Recursos – liberados de acordo com a necessidade e de forma ágil, podendo utilizar sistemas de previsões dinâmicas; 
e) Coordenação – coordenar os planos de forma dinâmica, através de mecanismos de mercado e não através de ciclos anuais de planejamento; 
f) Mensuração e controle – as informações devem ser claras e concisas e as providências ágeis.  
Algumas desvantagens conhecidas:
a) Os dados orçados são estimativas; 
b) O custo do sistema, caso não seja adaptado ao porte da empresa; 
c) Necessidade de revisões periódicas para adequar o orçamento às circunstâncias; 
d) Elaboração e execução realizadas por pessoas tecnicamente capacitadas e motivadas; 
e) O plano não substitui a administração, não deve serseguido à risca sem a avaliação e observação, por parte dos gestores, das reais necessidades da empresa.  
Aula 03 – 
Montagem de orçamento de vendas
1- Conhecer os critérios de detalhamento do plano de vendas;
2- Entender as políticas fundamentais do plano de vendas;
3- Aprender os métodos de estimação;
4- Conhecer a resultante esperada na construção do orçamento de vendas;
5- Obter quantidade, preço e impostos sobre vendas e a receita bruta e receita líquida stimadas.
Nesta aula, será elaborada a montagem do Orçamento de Vendas utilizando dados do plano de vendas e de marketing como: critérios de detalhamento do plano de vendas, políticas fundamentais do plano de vendas, métodos de estimação. A resultante esperada na construção do orçamento de vendas. Obter quantidade, preço e impostos sobre vendas e a receita bruta e receita líquida estimadas.
Orçamento Operacional
Para começar essa aula, vamos entender o que é Orçamento Operacional
Pode-se entender como orçamento operacional aquele que se preocupa com as atividades geradoras de renda de uma empresa, como por exemplo: vender, produzir e manter níveis de estoque de produtos acabados. O resultado final de um orçamento operacional é uma demonstração do resultado proforma ou orçado.  
 
O orçamento operacional, como ferramenta de controle de gestão, pode gerar efetividade de ações, inserindo na análise orçamentária as estratégias da organização e ainda os aspectos comportamentais envolvidos no processo.  
Como principal resultado, se o orçamento empresarial for utilizado isoladamente como instrumento de controle de gestão, apresenta diversas restrições quanto a sua eficácia, como o fato do atendimento das metas orçadas representarem o principal parâmetro para avaliação de desempenho em detrimento ao atendimento do planejamento estratégico em longo prazo.
Orçamento de Vendas
O orçamento de vendas estima as quantidades de cada produto e serviço que a empresa planeja vender ou prestar, define o preço a ser praticado, impostos incidentes e a receita a ser gerada, como também pode imbuir a quantidade de clientes a serem atendidos, as condições básicas dessa venda, a vista ou a prazo, entre outras informações. 
Geralmente,  o orçamento de vendas serve de base para as outras peças orçamentárias, por isso, se suas estimativas não forem precisas podem inviabilizar o controle orçamentário como um todo.
De maneira geral, a elaboração de um orçamento ocorre a cada período de doze meses e esse calendário pode ser alterado conforme as necessidades da empresa. Caso o orçamento compreenda o período do ano civil, ou seja, o prazo entre 1º de janeiro a 31 de dezembro, normalmente costuma-se iniciar o processo de elaboração com três meses de antecedência.
Para melhora a gestão, as organizações determinam a previsão do volume de vendas com a elaboração do orçamento de Vendas.
Vejamos alguns exemplos:
Um time de futebol profissional precisa prever o número de torcedores que assistem aos jogos no estádio ou pela televisão, a cada campeonato.
As empresas aéreas precisam prever o número de passageiros que voarão em cada rota todos os dias, e os hotéis precisam prever a taxa de ocupação durante os diferentes dias e meses.
As empresas comerciais como o Extra, Ponto Frio, Americanas, Casas Bahia, Insinuante etc. devem prever vendas de varejo de milhares de produtos em diferentes locais.
As empresas industriais, como Toyota, Honda, Hyundai, Kia, VW, GM, Ford etc. devem prever a demanda de clientes para cada modelo diferente de carro ou caminhão que vendem.
Plano de Marketing
Com relação ao plano de marketing que será a base de construção do orçamento de vendas, temos algumas características...
Características do orçamento de venda...
• Normalmente, inicia a montagem do plano;
• Dele acabam dependendo os demais;
• Expressa julgamento da empresa sobre:
• Conhecimento das condições atuais;
• Meio externo;
• Impacto dos objetivos sobre a empresa;
• Estratégias de curto e longo prazos.
O plano de venda divide-se em ...
• Plano de venda dos serviços e produtos;
• Plano de propaganda e publicidade;
• Plano de despesas comerciais.
 A parte mais importante diz respeito ao plano de vendas. As demais existem para suportá-lo.
As limitações mais costumeiras quanto ao plano de mkt são:
• Capacidade instalada;
• Disponibilidade de recursos humanos;
• Disponibilidade de recursos financeiros.
Plano de Vendas:
 • Define o nível de atividade do período (desdobrado);
 • Detalhamento de produtos, por linha, categoria etc.;
 • Ótica atual – decidir patamar desejado;
 • Metodologias:
 • Estatística;
 • De julgamento.
As previsões serão mais precisas se forem levadas em conta as variações sazonais e os efeitos dos ciclos econômicos de expansão ou retração de vendas. 
 Fatores e Fontes de Informação:
 • Dados históricos, como tendências de vendas da empresa, competidores e      a indústria (se disponíveis);
 • Tendências econômicas gerais ou fatores como taxas inflacionárias, taxas de juros, crescimento da população e gasto pessoal etc.;
 • Fatores regionais e locais que afetam as vendas;
• Mudanças de preço previstas, em custos de compras e de vendas;
 • Planos de marketing previstos; 
 • O impacto de novos produtos ou mudanças na linha de produtos inteira; e  
 • Outros fatores, como eventos políticos e legais e mudanças de tempo.
Detalhamento dos planos
Plano de Vendas 
Comprometimento da equipe de vendas
Política de preços, e prazos (parâmetros de margens ou preços)
Plano de P&B 
Preocupação com a imagem da empresa e do produto,
Suporte do volume
Verba definida com % sobre faturamento
Plano de Despesas Comerciais
Trata itens diretamente ligados ao desempenho desejado, 
Inclui comissões, feira, viagens etc
Dinâmica da montagem do orçamento de vendas
• A área de Marketing deve criar instrumentos em seu plano de vendas que identifiquem as fontes de geração de receita, valores e totalizações por produto/serviço;
• Devem ser considerados os potenciais de mercado de cada local;
• A contabilização deve ser realizada multiplicando preço de venda por quantidade, gerando o total esperado de receita.
 No orçamento de vendas devem estar contemplados os dados de:
 • Quantidade;
• Valores; 
• Produtos/serviços;
• Tempos;
• Áreas geográficas.
Dinâmica da montagem do orçamento de vendas – Exemplo
Vejamos um  exemplo de orçamento de venda...
Uma organização fabril que produz e vende um único produto, possui atuação em 4 regiões distintas (embora tenha mais de um ponto de venda em cada região, agrupa contabilmente por região) e que modela seu planejamento de vendas por trimestre. 
Veja a seguir a previsão de quantidade:
Definimos como condições internas ou externas à organização os  fatores que podem influenciar positivamente ou negativamente a Elaboração do Orçamento de Vendas:
Restrições Internas
•Capacidade produtiva insuficiente;
•Falta de capacitação do pessoal;
•Dificuldades para obtenção de CGL e investimento.
Condicionantes Mercadológicas
•Política de preços;
•Políticas de produtos/serviços;
•Políticas de Promoções;
• Políticas de distribuição.
Restrições externas
•Mudanças nas políticas de crédito;
•Mercado fornecedor;
• Concorrentes atuais e potenciais.
Exemplo simplificado
Impacto tributários nas vendas
Embora tenhamos diferenças regionais e a legislação muitas vezes altere de forma temporária ou permanente determinada alíquota – o que em situações reais requer um acompanhamento sistematizado delas, podemos exemplificar as principais tributações que estão relacionadas diretamente a vendas:
Principais Alíquotas ICMS:
12% produtos de cesta básica;
25% supérfluos (perfumes, bebidas, etc);
17% grade maioria dos produtos (móveis, vestuário, luz, telefone, etc)
ALÍQUOTAS SIMPLES:
 •Micro – R$ 120.000,00 até R$ 240.000,00 – 5,4%
•E.P.P – 1.200.000,00 mais de R$ 120.000,00 – 0,5%
Apuração do Lucro
PIS 1,65%Incide sobre a receita – Não é cumulativa
COFINS 7,60% Incide sobre a receita – Não é cumulativa
Contribuição Social 9% Sobre o Lucro
Imposto de Renda – 15% Sobre o Lucro
Totalização da projeção de vendas considerando Faturamentos e Impostos
Vejamos agora como fica a totalização da projeção de vendas considerando o Faturamento e os Impostos.
	Descrição R$ 
	Total 
	1º Trim
	2º Trim
	3º Trim
	4º Trim
	Impostos
	
	
	
	
	
	% ICMS
	14,5%
	14,5%
	14,5%
	14,5%
	14,5%
	%PIS
	0,65%
	0,65%
	0,65%
	0,65%
	0,65%
	%COFINS
	3,00%
	3,00%
	3,00%
	3,00%
	3,00%
	%Total Imposto
	18,15%
	18,15%
	18,15%
	18,15%
	18,15%
	Mercado Interno em R$ 
	
	
	
	
	
	Fatur líquido
	1.587.022
	306.750
	387.172
	396.851
	496.249
	Fat Com Impostos
	1.938.940
	374.771
	473.026
	484.852
	606.291
	Prazo de faturam
	20
	20
	20
	20
	20
	Faturamento a prazo
	1.958.415
	378.535
	477.777
	489.722
	612.381
	Total faturamento em R$
	
	
	
	
	
	Faturamento líquido
	1.597.022
	306.750
	387.172
	396.851
	496.249
	Faturamento com impostos
	1.938.940
	374.771
	473.026 
	484.852
	606.291
	Prazo de faturamento
	1.958.415
	378.535
	477.777
	489.722
	612.381
	Cálculo dos impostos sobre faturamento
	
	
	
	
	
	ICMS
	283.970
	54.888
	69.278
	71.010
	88.795
	Outros
	71.482
	13.817
	17.439
	17.875
	22.352
	Juros sobre faturamento
	15.940
	3.081
	3.889
	3.986
	4.984
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
As condições internas ou externas à organização que podem influenciar positivamente ou negativamente a Elaboração de Orçamentos de Vendas são...
Restrições Internas:
 
Capacidade produtiva insuficiente;
Falta de capacitação do pessoal; •
Dificuldades para obtenção de CGL e investimento.
 
  Restrições Externas:
 
Mudanças nas políticas de crédito;
Mercado fornecedor;
Concorrentes atuais e potenciais.
 
 Condicionantes mercadológicos:
 
Política de preços;
Políticas de produtos/serviços;
Políticas de Promoções;
Políticas de distribuição.
Aula 04 - Montagem de orçamento operacional – orçamento de produção
1) Entender o que é orçamento de produção;
2) Conhecer as Políticas Fundamentais dos Planos de Produção;
3) Conhecer o estabelecimento do nível de estoque e orçamento das unidades a produzir;
4) Aprender sobre o orçamento de material e compras;
5) Fazer a previsão de compras de materiais;
6) Estabelecer o nível de estoque;
7) Entender sobre compra de material.
Nesta aula, será continuada a elaboração da montagem do Orçamento operacional com o Orçamento de produção que contém: Políticas fundamentais do plano de produção, Estabelecimento do nível de estoque e Orçamento das unidades a produzir. E pelo Orçamento de Material e Compras, que contém a Previsão das necessidades de materiais, o Estabelecimento do nível de estoque e a Compra de material: quantidade, preço e impostos sobre compras.
Conhecido o volume de produção planejado, torna-se necessário projetar a utilização dos fatores de produção, que são constituídos por insumos, estrutura física e pelos colaboradores da organização. Durante esta etapa evidencia-se a importância da existência de um processo de planejamento e controle orçamentário, na medida em que é somente através deste processo que se torna possível otimizar a utilização dos fatores de produção, em função da realização do planejamento sistêmico.
Orçamento Produção
O orçamento de produção é elaborado após o orçamento de vendas. O orçamento de produção indica o número de unidades que devem ser produzidas em cada período do orçamento para atender às necessidades de vendas e gerar o estoque final desejado.
Note que as necessidades de produção de um trimestre são influenciadas pelo nível desejado de estoque final. Os estoques devem ser planejados cuidadosamente. Estoques excessivos imobilizam fundos e criam problemas de armazenamento. Estoques insuficientes podem levar a perdas de vendas ou a esforços de produção de última hora, desordenados e muito caros.
Divisão do Plano de Produção
O plano de produção pode-se dividir em:
Plano de estocagem
Plano de suprimentos de matérias-primas e embalagens
Plano de utilização de mão de obra
Plano de produção
Plano de Estocagem
O plano de estocagem de produtos acabados detalha a estratégia relacionada à como manter estocados produtos que já estão prontos para entrega ou para uma etapa posterior de montagem. É utilizado em organizações fabris ou naquelas em que o gerenciamento da cadeia de suprimentos é essencial para viabilizar o processo de transformação.
 
O volume dos produtos é o principal fator a ser levado em conta na definição de um plano de estocagem. Produtos de alta estação devem ser estocados em locais onde as distâncias a serem percorridas são menores, como perto de saídas, e em estantes ou porta paletes baixos.
 
Assim, não só são diminuídas as distâncias dos percursos, como também é reduzida a necessidade de movimentação vertical dos produtos.
O plano deve seguir uma estratégia adequada para produtos com características especiais de peso e armazenagem. Itens relativamente pesados devem ser colocados em locais baixos, para diminuir o esforço e o risco de elevar grandes pesos. Produtos volumosos ou de baixa densidade exigem maiores espaços para armazenagem. Espaços livres no solo e estantes ou porta paletes altos podem ser usados para esses tipos de produto. Itens menores podem ser guardados em estantes ou gavetas. Um plano integrado de armazenagem deve moldar-se às características específicas de cada produto.
Na prática, dependendo do tipo de negócio onde estamos inseridos, pode ser que tenhamos que detalhar todos os planos dentro do orçamento de produção ou não. Muitas vezes, alguns destes planos são agrupados, pois não tem dimensão que exija sua segregação em planejamento.
 O PLANO DE PRODUÇÃO DEVE ADEQUAR:
 CAPACIDADE   X   NECESSIDADE 
 CONSIDERANDO: MIXING E TEMPO
Talvez esta seja uma das questões centrais. Os recursos não são ilimitados e por isto o plano de produção deve adequar os recursos existentes às necessidades de demanda dos clientes. O orçamento de produção vai precisar considerar isto.
Estratégia de Produção – Preferência à Estabilidades de Produção e Flutuação dos Níveis de Estoque
Quando optamos pela preferência à estabilidade de produção e flutuação dos níveis de estoque, obtemos:
Ganhos de escala
Maturidade de mãe de obra
Menor despesa com treinamento
Economia com aquisição de matérias-primas
Melhor utilização das instalações
Podem provocar aumento do custo de capital de giro
Estratégia de Produção – Preferência à Estabilidade de Produção e Flutuação dos Níveis de Estoque
Muitas vezes, o processo fabril - ou de prestação de serviços - demanda funcionamento ininterrupto para poder viabilizar economicamente sua existência.
 
Nesta situação, o menor custo total aponta para a flutuação dos níveis de estoque, ainda que isto signifique gerar, em determinados momentos, picos de estoques que carreiam custos significativos, mas que se comparados aos de parada e reinício de produção - incluindo set up de máquinas e equipamentos - são menores que estes.
Preferências à Estabilidade de Estoque – Produção Oscilante
Utilizamos a preferência à estabilidade de estoques quando...
Minimização de risco dos estoques com aumento de custos.
Posição intermediária
Produção é constante até certo nível de estoques
Sazonalidade
Flexibilidade da Planta
A preferencia à estabilidade de estoques pode ter duas formas distintas
Finalizar
Potencilidades de Custos e Ganhos
Vejamos quais são as potencialidades de custos e ganhos...
1) Na manutenção de estoques:
 
• Risco de obsolescência;
• Taxa de custo de oportunidade;
• Manejo e transferência;
• Espaço de armazenamento;
2) Na ausência de estoques:
 
• Desconto por quantidade;• Distúrbios nas atividades de produção;
• Margem de contribuição das vendas perdidas;
• Custo não otimizados de transportes.
Estoques muito elevados geram custos de armazenagem e risco de investimento, afetam o capital de giro e podem ensejar perda de oportunidades de ganhos financeiros, já estoques muito baixos podem impossibilitar atendimento a pedidos extras.
eja abaixo um exemplo de movimentação de estoques de matérias-primas:
Este orçamento tem dois objetivos essenciais: 
 
Controle: os custos de matéria-prima são custos diretos, devendo-se, por isso, considerar no  orçamento os custos e atividades por unidades produtivas ou departamentos.
 
Custeio de produção: os custos de matéria-prima são custos de fabricação, devendo ser identificados nos custos dos produtos acabados, por tipo de produto.
Orçamento de Compras
O orçamento de compras tem por finalidade determinar os períodos de aquisição e de entrega, e as quantidades necessárias e o custo do material, inclusive fretes e carretos. 
Veja um exemplo de orçamento de compras...
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Aula 05 – Montagem de Orçamento Operacional de mão de Obra
Plano de RH
É preciso reavaliar constantemente as necessidades na construção do Plano de RH.
 
A construção do Plano de RH deve ser dinâmica, entendendo que quanto maior a organização, mais notável será o fluxo de entrada e saída de funcionários, principalmente da força de trabalho variável que a organização necessita em função do volume de produção ou de prestação de serviços.
O plano de RH deve detalhar...
Pessoas por departamento, admissões e reduções de quadro;
2) Projeção da evolução de salários, bônus etc.;
Gastos com salários, encargos e benefícios;
Gastos com treinamento;
Gastos com consultorias e outros.
Orçamento de mão de obra
Conheça alguns conceitos importantes sobre orçamento de mão de obra 
MOD – Envolve todos aqueles que estão empenha dos com o produto ou parte dele. Trabalhando diretamente com a produção.
MOI – São funcionários que estão envolvidos diretamente com o produto/serviço (processo de transformação), mas que participam do processo produtivo de forma indireta. Ex: Gerente de produção, supervisor de segurança, manutenção, tc.
Estes custos são rateados entre os setores em que trabalham
Mão de obra Administrativa – São todos os funcionários que esmo não atando de forma direta ou indireta no processo de transformação do produto/serviço, contribuem com a geração de receia para organização. Ex: Contabilidade, compras, tesouraria, segurança, etc.
Homem hora
Uma das formas mais comuns para parametrizar a mão de obra em uma visão contábil orçamentária é estabelecer parâmetros de quantidade e valores de Homem Hora. 
Para isso,  devemos considerar...
Horas plenas de produção por funcionário
Exemplo: 
40 funcionários:
(176 horas x 40 funcionários) = 7040 horas/mês
(140 horas/pleno trabalho x 40 funcionários) = 5600 horas de pleno trabalho
Orçamento de MOD
O orçamento de mão de obra direta também é elaborado a partir do orçamento de produção. É preciso que as necessidades de mão de obra direta sejam calculadas para que a empresa saiba se haverá horas suficientes de mão de obra disponíveis para atender as necessidades de produção. Sabendo com antecedência quantas horas de mão de obra serão necessárias durante o ano, a empresa poderá preparar planos para ajustar sua força de trabalho na medida das exigências da situação. 
 
Empresas que deixam de fazer orçamentos correm risco de se defrontar com falta de mão de obra ou a necessidade de contratar e dispensar operários em épocas pouco oportunas. Políticas erráticas em relação à força de trabalho geram insegurança, queda de moral e ineficiência.
Os três conceitos importantes aprendidos nessa aula foram...
Mão de obra direta:
São todos aqueles que estão empenhados com o produto ou parte dele. Trabalhando diretamente com a produção.
 
Mão de obra indireta:
São funcionários que não estão envolvidos diretamente com o produto/serviço (Processo de transformação), mas que participam do processo produtivo de forma indireta. Exemplos: Gerente de produção, supervisor de segurança, manutenção etc. Estes custos são rateados entre os setores em que trabalham.
 
Mão de obra administrativa
São todos os funcionários, que mesmo não atuando de forma direta ou indireta no processo de transformação do produto/serviço, contribuem com a geração de receita para organização. Exemplos: contabilidade, compras, tesouraria, segurança etc.

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