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O livro Politicamente Incorreto - Resumo

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o socialismo conseguiu se tornar a maior mentira da história: promete a felicidade estatal coletiva para obter vantagens privativas, comercializa a solidariedade, industrializa a boa fé. Williamson aponta a verdade suja desenterrada por Gorbachev: a essência do socialismo não era a igualdade, mas o controle.
E o que fazer para conquistar e manter esse controle em nome do bem-estar da coletividade? Tudo, inclusive atropelar a coletividade. Entre os diversos casos de desabastecimento e penúria “propiciados” por planejamentos socialistas, 
“Socialismo” é uma palavra que, de acordo com várias pessoas, tem muitos significados, tendo assumido diversas formas em todo o mundo passagem ocorrida na Coreia do Norte, uma das joias do comunismo mundial: Alguns países praticam o socialismo totalitário, nos quais todos os aspectos da vida são regulados pela disciplina política; isso geralmente é o que queremos dizer com a palavra comunismo, independentemente de tal disciplina política ser administrada por uma organização que se autointitula Partido Comunista. Socialismo significa, entre outras coisas, usar órgãos políticos para fornecer bens e serviços que de outra forma seriam oferecidos de maneira privada no mercado. Em sua forma mais extrema, socialismo significa que o governo dirige a economia como um todo. Em suas expressões mais brandas, assume a forma de indústrias nacionalizadas
Uma definição levemente mais técnica do socialismo é: provisão pública de bens não públicos. “Bens públicos” é um termo aberto, obviamente, e tem significados diferentes para pessoas diferentes.[7] Para os propósitos dessa argumentação, a expressão será usada em seu sentido econômico técnico: “bens públicos” não são coisas que fazem bem ao público ou coisas que o público deseja, mas coisas que, por sua natureza, não podem ser facilmente fornecidas pelo mercado livre, como a defesa nacional, a aplicação das leis e certos tipos de serviços públicos.
Toda ação governamental com fins de provisão pública de bens não públicos é um exemplo de socialismo, pelo menos num nível superficial. Mas esse tipo de socialismo é descrito melhor como “Estado de bem-estar social”. Na prática, todos os governos modernos exercem algum tipo de provisão pública de bens não públicos e, por esse motivo, se encaixam no que podemos chamar de socialismo de base ou socialismo ad hoc. Isso não quer dizer que todo governo seja, ao pé da letra, socialista, ou que faria sentido descrever todos os governos que administram um sistema de educação pública ou autoestradas estatais como socialistas. Há questões de graus e de julgamento, e as respostas a tais questões variam de um caso para outro.
A verdade é autoevidente “Um governo não pode controlar a economia sem controlar as pessoas. E os pais fundadores dos Estados Unidos sabiam que, quando um governo decide fazer isso, é necessário o uso de força e coerção para atingir seu objetivo.” Ronald Reagan, discurso “Tempo de Escolhas”, 1964
o socialismo, como o discutiremos, não é inteiramente sinônimo de Estado de bem-estar social. O socialismo não trata apenas da redistribuição de renda ou de riquezas por meio de programas de impostos e assistência governamental. Muitas vezes, o socialismo é descrito como um sistema que faz da caridade algo compulsório; no entanto, é muito mais (e, ao mesmo tempo, muito menos) que isso. Socialismo significa planejamento centralizado. Um programa de vales-alimentação é bem-estar social; fazendas e supermercados administrados pelo governo constituem socialismo. Subsídios para moradia oferecidos pelo governo são parte do bem-estar social; projetos de habitação administrados pelo governo fazem parte do socialismo. Vouchers escolares são bem-estar social; um sistema escolar administrado pelo governo é socialismo. Todas as sociedades avançadas se ocupam de alguma forma de caridade, e, em praticamente toda sociedade avançada, parte dessas atividades beneficentes é efetuada por meio da máquina do Estado
Além da aversão ao risco, outra grande fonte de sustentação ideológica do socialismo, raramente mencionada em público, é também psicológica: usar o aparato do Estado para forçar a caridade oferece a satisfação prazerosa do exercício da virtude — sem qualquer um de seus custos. É por isso que os socialistas tanto se gabam de seu comprometimento com os pobres. [...] O socialista finge ter vislumbrado o paraíso na Terra. Aqueles que recusam o convite para abraçar tal visão não são apenas ingratos: são também traidores à causa da perfeição humana. A dissidência não é uma simples divergência de opiniões, mas sim traição. E tal traição não é confrontada com argumentos, mas (se as circunstâncias permitirem) com a guilhotina, com o campo de concentração, com o expurgo.[8]
O sistema oferece às massas uma situação melhor e mais feliz, em vez de permitir a alguns poucos uma riqueza inata, passada de geração para geração.”
Marx sustenta que o valor real de um produto é medido pelo trabalho necessário para produzi-lo, independentemente do preço de mercado ou do valor de outros custos materiais.
Os comunistas acreditam que tão logo a classe operária e seus aliados estejam em posição para tal, estes devem promover uma mudança básica no caráter do Estado; devem substituir a ditadura capitalista sobre a classe operária pela ditadura dos operários sobre a classe capitalista como o primeiro passo no processo pelo qual a existência dos capitalistas, enquanto classe (mas não enquanto indivíduos), é extinta e uma sociedade sem divisão de classes entra em cena. Os socialistas, por outro lado, acreditam que é possível fazer a transição do capitalismo para o socialismo sem que haja uma mudança básica no caráter do Estado
O não intervencionismo positivo considera a ideia de que a tentativa do governo de planejar a alocação de recursos disponíveis ao setor privado e frustrar as operações das forças de mercado é algo normalmente infrutífero e prejudicial ao índice de crescimento de uma economia, em especial o de uma economia aberta

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