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DISTÚRBIOS ENDÓCRINOS 2

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO
PACIENTE COM DISTÚRBIOS
ENDÓCRINOS
SECREÇÃO E FUNÇÃO DA INSULINA
 A insulina é um hormônio secretado pelas células
beta das ilhotas de Langerhans. Em decorrência
das alterações glicêmicas diárias, ocorre a
liberação de insulina com o objetivo de manter o
nível dentro da normalidade (60 a 110 mg/dL).
 A insulina é de suma importância para que no
metabolismo celular haja a utilização correta da
glicose e também para o metabolismo das
proteínas e lipídios.
DIABETES MELLITUS TIPO I
 Podendo ser chamada também de diabetes
insulino - dependente ou diabetes juvenil,
caracterizado pela presença de pouca ou
nenhuma insulina endógena, sendo necessário a
utilização de insulina exógena afim de controlar o
nível glicêmico;
 A etiologia pode ser devido a auto - imunidade,
componente genético. Têm como característica de
início súbito e normalmente observado em
pacientes com idade menor de 30 anos.
DIABETES MELLITUS TIPO II
 Aproximadamente 90% dos pacientes diabéticos
são acometidos por este tipo . São verificados
anormalidades a nível celular, onde resultam por
parte de alguns pacientes a resistência insulínica
e outros a apresentam deficiência na produção;
 Esse tipo de diabetes está associado a
componente hereditário e também a obesidade.
Normalmente pacientes com idade acima de 30
anos de idade são os mais acometidos.
SINAIS E SINTOMAS
 Polidipsia;
 Polifagia;
 Poliúria;
 Fadiga;
 Cicatrização retardada;
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
 Glicemia de jejum ( = ou > 126);
 Glicemia aleatória (= ou > 200) com a
apresentação dos sintomas clássicos;
 Teste de tolerância a Glicose oral (= ou > 200) –
tempo 2 horas
TRATAMENTOS
 Dietas com controle de gorduras e carboidratos –
objetivando a manutenção do peso;
 Redução do peso – principalmente do diabetes
tipo II;
 Práticas de exercícios regularmente – objetivo de
diminuir o peso e com isso utilizar os
carboidratos, intensificar a ação da insulina;
 hipoglicemiantes orais – em caso de resposta
negativa para os exercícios e dietas (metformina,
glimepirida, etc);
 Insulinoterapia (DM TIPO I);
 Insulinoterapia (DM TIPO II) – em casos de não
responderem as dietas, exercícios e
hipoglicemiante oral
COMPLICAÇÕES AGUDAS / CRÔNICAS
 Hipoglicemia;
 Cetoacidose diabética – em casos de tipo I,
produzindo hiperglicemia grave, cetonúria,
desidratação;
 Neuropatia (DM II);
 Problemas cardiovasculares (DM I & DM II);
AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM
 Verificar se o paciente apresenta sinais clássicos;
 Tempo em que foi diagnosticada a diabetes;
 história familiar;
 atentar para o exame físico;
AÇÕES DE ENFERMAGEM
 Identificar os horários e tipos de refeições;
 Orientar quanto a necessidade da perda de peso;
 Identificar fatores que dificultam a aderência do
paciente á dieta prescrita;
 Ajudar o paciente quanto ao estabelecimento de
metas;
 Explicar quanto a importância dos exercícios
físicos para a manutenção e/ou redução do peso
CETOACIDOSE DIABÉTICA
 Trata-se de uma complicação da Diabetes
Mellitus, tendo como características o
aparecimento de hiperglicemia, cetonúria,
acidose e desidratação;
 Com a ineficiência da insulina a glicose não é
metabolizada e sendo assim a gordura começa a
ser utilizada, com isso os ácidos graxos são
liberados e convertidos em corpos cetônicos no
fígado, ocorrendo assim a acidose metabólica;
 Alguns fatores podem aumentar o
desenvolvimento da CAD, como por exemplo:
catecolaminas, glucagon em resposta á
hiperglicemia;
 Em alguns casos pode ocorrer a perda de
eletrólitos devido a diurese osmótica;
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS PRECOCES / 
TARDIAS
 Polidipsia;
 Sonolência;
 Náuseas;
 Câimbras musculares;
 Respiração de Kussmaul;
 Hálito cetônico;
 Hipotensão, pulso fraco;
 Torpor e coma
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
 Nível sérico de glicose (300 mg/dL até 1000
mg/dL);
 Uréia, creatinina, hemoglobina, hematócritos –
devido a desidratação;
 Sódio e Potássio podem estar alterados – baixo /
normais ou elevados;
 Corpos cetônicos no soro e urina;
TRATAMENTO
 Reposição endovenosa – reposição das perdas;
 Insulina EV – aumentar a utilização da glicose;
 Reposição eletrolítica
AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM
 Avaliar a procura de sinais de desidratação –
ressecamento das mucosas, diminuição do turgor;
 Verificação de alterações cardíacas;
 Observar a atividade respiratória – Kussmaul,
hálito cetônico;
 Avaliação do TGI – sede intensa
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
 Verificação dos sinais vitais;
 Balanço hídrico;
 Densidade da urina;
 Verificar a glicemia periodicamente;
 Atentar para alterações no eletrocardiograma;
EXAMES LABORATORIAIS
 Os exames laboratoriais têm como objetivos o
estabelecimento do diagnóstico e também é
utilizado como ferramenta de acompanhamento
do paciente.
GLICEMIA
 Geralmente realizado de três formas:
1. Glicemia em jejum - realizado normalmente
após um jejum de pelo menos 08 horas ou
conforme orientação médica;
2. Teste pós prandial –realizado 02 horas após a
alimentação, desta forma visa avaliar o
metabolismo da glicose;
3. Glicose aleatória - realizada a qualquer
momento do dia sem a necessidade de jejum
TESTE DE TOLERÂNCIA Á GLICOSE ORAL
 Têm como objetivo avaliar o metabolismo
(resposta insulínica) após a ingestão de uma
carga de glicose, podendo variar entre 50 a 200
gramas, normalmente utiliza-se 75 mg;
 São realizados exames sanguíneos seriados entre
intervalos de tempo (1/2; 1, 2, 3 horas), seguindo
o critério médico;
HEMOGLOBINA GLICOSILADA
 Segundo BRUNNER: “ Mede o controle glicêmico
no decorrer de um período de 60 a 120 dias ao
determinar a reação irreversível da glicose á
hemoglobina através de eritrócitos livremente
permeáveis durante o seu ciclo de vida de 120
dias.
 A HbA1c é uma medida do grau de glicosilação da
hemoglobina dos glóbulos vermelhos e é expressa
como uma porcentagem da concentração total de
hemoglobina. A HbA1c está relacionada ao tempo
e à concentração da glicose, na qual a
hemoglobina ficou exposta. Como a vida média
dos glóbulos vermelhos é de 180 dias, os níveis de
HbA1c nos fornece uma indicação da média dos
níveis de glicemia durante os 2 a 3 meses,
incorporando tanto as glicemias pré como as pós-
prandiais.
 A HbA1c está relacionada ao tempo e à
concentração da glicose, na qual a hemoglobina
ficou exposta. Como a vida média dos glóbulos
vermelhos é de 180 dias, os níveis de HbA1c nos
fornece uma indicação da média dos níveis de
glicemia durante os 2 a 3 meses, incorporando
tanto as glicemias pré como as pós-prandiais.
ENSAIO DO PEPTÍDEO C
 Teste realizado com objetivo de identificar o
funcionamento das células beta.
 Após jejum noturno ou estimulação (glicose ev /
glucagon sc), e constatada a ausência do peptídeo
C, quer dizer que a função das células beta
pancreáticas está ausente, o que normalmente
indica a presença DM I.
ENSAIO DA FRUTOSAMINA
 Trata-se de uma proteína glicosilada com meia
vida muito mais curta do que a hemoglobina
glicosilada;
 Normalmente utilizada para se obter um controle
entre 14 a 21 dias;
 Utilizada quando há interferência na precisão do
teste de HbA;
 Não é utilizado como teste diagnóstico para
diabetes
ORIENTAÇÕES GERAIS DE ENFERMAGEM
 É permitido ingerir água (pequena quantidade)
quando o paciente encontra-se em jejum;
 No teste pré-prandial, o paciente não deve
ingerir alimentos no período de 02 horas;
 Nos casos do exame de hemoglobina glicolisada,
nãohá necessidade de preparo especial, salvo
orientação médica;
 Normalmente é necessário manter uma dieta
balanceada e prática de exercícios físicos antes de
TTGO;
 Não há necessidade de preparo especial para a
realização do teste de frutosamina;
 Não fumar antes da coleta de sangue;
INSULINOTERAPIA
 Processo que envolve a utilização de insulina por
vias endovenosa e /ou subcutânea. O critério
quanto ao tipo e via é médico, cabendo ao
enfermeiro as orientações quanto a utilização do
hormônio em tela.
 Existem no mercado aproximadamente 20 tipos
de insulina, sendo a maioria do tipo humana
sintética e ainda temos pacientes que utilizam
insulinas bovina ou suína;
AÇÕES DAS INSULINAS
 As insulinas apresentam diferentes tipos de 
ação, sendo:
1. Ação imediata – (20 min (I) / 30 min a 60 min 
(P) / 5 horas (DUR)) – lispro / aspart;
1. Ação curta – regular / semilenta – 30 min a 60 
min / 2 a 4 horas / 5 a 7 horas;
1. Ação intermediária – NPH / lenta – 1 a 3 
horas / 6 a 12 horas / 18 a 24 horas;
2. Ação longa – ultra lenta / glargina – 4 a 6 
horas / 10 a 30 horas / 24 a 36 horas
OBSERVAÇÕES
 A insulina regular é a única que pode ser
administrada por via endovenosa;
 As insulinas lispro e aspart não devem ser
utilizadas durante a gravidez;
ESQUEMAS INSULÍNICOS / AÇÃO
INTERMEDIÁRIA (NPH)
 Utilizada no paciente portador da DM II, quando
ele produz certa quantidade de insulina,
normalmente é aplicada pela manhã para que
desta forma possa controlar a glicemia á tarde e
ao anoitecer;
 Pode ser aplicada também 02 vez ao dia, para
que desta forma possa proporcionar uma
cobertura noturna e a hipoglicemia vespertina;
NPH C/ REGULAR OU C/ LISPRO
 Objetiva o controle pós-prandial da glicemia;
 O esquema insulínico em tela pode ser realizado
antes do desjejum ou antes do jantar,
proporcionando assim uma cobertura de insulina
de 24 horas para o diabetes tipo I – Esquema
denominado de “misto-fracionado”;
NPH COM HIPOGLICEMIANTE ORAL
 Utilizada apenas para pacientes portadores de
diabetes tipo II;
 Utiliza-se a NPH durante a noite para que desta
forma a glicemia de jejum esteja mais baixa e os
hipoglicemiantes orais são utilizados durante o
dia em associação a dietas e exercícios para que
seja mantido o nível de glicemia durante o dia.

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