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FACULDADE ESTÁCIO DE SÃO LUÍS 
COORDENADORIA DO CURSO DE ENFERMAGEM 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 
 
 
ALECILMA COSTA DE PINHO 
ANA CLAUDIA ASSUNÇÃO MARTINS 
ANNE CARINE DE ASSUNÇÃO BRÁZ 
 
 
 
 
 
 
 
 
O PAPEL DO ENFERMEIRO NAS CONSULTAS DE ENFERMAGEM QUANTO Á 
PRÁTICA DA AMAMENTAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Luís 
2017 
 
 
ALECILMA COSTA DE PINHO 
ANA CLAUDIA ASSUNÇÃO MARTINS 
ANNE CARINE DE ASSUNÇÃO BRÁZ 
 
 
 
 
 
 
 
 
O PAPEL DO ENFERMEIRO NAS CONSULTAS DE ENFERMAGEM QUANTO Á 
PRÁTICA DA AMAMENTAÇÃO 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
ao Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio 
de São Luís para obtenção do Grau de Bacharel 
em Enfermagem. 
 
Orientador(a): Prof(a). Ma. Lidiane Andréia 
Assunção Barros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Luís 
2017 
 
 
ALECILMA COSTA DE PINHO 
ANA CLAUDIA ASSUNÇÃO MARTINS 
ANNE CARINE DE ASSUNÇÃO BRÁZ 
 
O PAPEL DO ENFERMEIRO NAS CONSULTAS DE ENFERMAGEM QUANTO Á 
PRÁTICA DA AMAMENTAÇÃO 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
ao Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio 
de São Luís para obtenção do Grau de Bacharel 
em Enfermagem. 
 
Orientadora: Prof(a). Ma. Lidiane Andréia 
Assunção Barros. 
 
Aprovado em / / 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
_______________________________________ 
Profª Ma. Lidiane Andréia Assunção Barros. (Orientadora) 
Mestra em 
Universidade 
 
 
_______________________________________ 
Prof. xxxxxxxxxxxxxxxxxx(1º examinador) 
Mestre em 
Universidade 
 
 
_______________________________________ 
Prof. xxxxxxxxxxxxxxxxxx(2º examinador) 
Mestre em 
Universidade 
 
 
 
 
São Luís 
2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedicamos este trabalho a Deus, por ser 
essencial em nossas vidas, autor e mestre do 
nosso destino. 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradecemos, primeiramente a Deus pelo privilégio da vida e que nos 
proporcionou chegarmos até aqui, nos dando saúde e força para superarmos todas as 
dificuldades. 
A Faculdade Estácio, nossa coordenadora do curso Mônica Miranda, seu corpo 
docente, direção e administração, que oportunizaram a janela que hoje vislumbramos um 
horizonte superior de confiança no mérito da ética que aqui adquirimos. A nossa orientadora 
Lidiane Andréia Assunção, que nos norteou na elaboração deste trabalho. 
Aos nossos familiares e principalmente aos nossos pais, pelo amor, incentivo e 
apoio incondicional. Aos amigos de classe e companheiros de trabalho que fizeram parte dessa 
caminhada. E a todos que direta ou indiretamente fizeram parte da nossa formação, o nosso 
muito obrigada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Amor incondicional, praticamente eterno. 
Amor de força viral, esse amor materno” 
(FIALHO, Mozart F.) 
 
 
 
O PAPEL DO ENFERMEIRO NAS CONSULTAS DE ENFERMAGEM QUANTO Á 
PRÁTICA DA AMAMENTAÇÃO 
 
THE ROLE OF THE NURSE IN NURSING CONSULTATIONS AS TO THE 
PRACTICE OF BREASTFEEDING 
Alecilma Costa de Pinho1; Ana Claudia Assunção Martins2; Anne Carine de Assunção Bráz3; Lidiane Andréia 
Assunção Barros4 
 
RESUMO 
 
Descrever o papel do enfermeiro nas consultas de enfermagem quanto à prática da 
amamentação. Objetivo: compreender o papel do enfermeiro no processo de amamentação, 
enquanto profissional responsável pelas orientações de aleitamento-materno no pré-natal. 
Metodologia: pesquisa bibliográfica, a partir de revisão integrativa com foco especifico nas 
práticas de enfermagem no pré-natal e benefícios do aleitamento materno. 
 
Palavras-chave: Aleitamento materno. Prática de enfermagem. Pré-natal. Enfermeiro. 
 
 
ABSTRACT 
 
It describes the role of nurses in nursing consultations regarding the practice of breastfeeding. 
Objective: to understand the role of nurses in the breastfeeding process, as a professional 
responsible for breastfeeding orientations in prenatal care. Methodology: bibliographical 
research, based on a qualitative approach of a basic nature. The theoretical dialogue is woven 
from researchers in the field of Health, with a specific focus on prenatal nursing practices and 
the benefits of breastfeeding. 
 
Keywords: Breastfeeding. Nursing practice. Prenatal. Nurse. 
 
 
 
 
 
 
 
1 Graduanda em Enfermagem pela Faculdade Estácio de São Luís. 
2 Graduanda em Enfermagem pela Faculdade Estácio de São Luís. 
3 Graduanda em Enfermagem pela Faculdade Estácio de São Luís. 
4 Professora Mestre da Faculdade Estácio de São Luís. 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O aleitamento materno constitui-se como ato de fornecer o alimento essencial 
durante os primeiros meses de vida de um bebê, uma vez que fornece nutrientes necessários 
que contribuem para o sistema imunológico e desenvolvimento saudável da criança. Diante 
disso, a Organização Mundial de Saúde recomenda o aleitamento materno exclusivo durante os 
seis meses de vida da criança (BEZERRA, et al., 2012). 
Nesse contexto, ressalta-se que o aleitamento materno: 
 
É considerado como principal fonte de alimento para o crescimento e o 
desenvolvimento saudável dos lactentes, sendo o único alimento capaz de atender as 
necessidades fisiológicas do metabolismo das crianças menores de seis meses. Sendo 
a forma de alimentação mais antiga e eficiente da espécie humana, o leite materno é 
extremamente importante para a saúde materno-infantil e deve ser continuado até o 
segundo ano de vida da criança, pois traz inúmeros benefícios para mãe, bebê e toda 
família (MARINHO; ANDRADE; ABRÃO, 2015, p. 190). 
 
A campanha pró-aleitamento materno é amplamente defendida entre a população 
em geral: profissionais da saúde, comunidades cientificas, grande mídia, entidades nacionais e 
internacionais legitimam a importância da amamentação como principal meio de alimentação 
e proteção dos bebês. Tal fato além de reforçar um ato natural da relação entre mãe e filho, 
alerta para os malefícios do não-aleitamento de crianças, o que demonstra a preocupação social 
em postular recomendações e, principalmente, políticas públicas de promoção do aleitamento 
materno (VILLAÇA; FERREIRA; WEBER, 2015). 
O ato de amamentar traz inúmeras vantagens para a saúde tanto do bebê quanto da 
própria mãe. Os benefícios para as crianças vão desde o fortalecimento da imunidade (em fases 
iniciais e adultas) até na ajuda do seu desenvolvimento motor e emocional. Para as mamães 
“dar o peito” faz com que seu útero volte mais rápido ao tamanho natural, bem como diminui 
os riscos de hemorragias pós-parto, câncer de mama, de ovários entre outros. Para ambos a 
diminuição do estresse obtido através do ato da amamentação estabelece o tão importante 
vínculo de reconhecimento entre mãe e filho (FERREIRA, et al., 2016). 
O Ministério da Saúde constatou que entre os anos de 1999 e 2008 os índices de 
aleitamento materno no Brasil apresentaram melhoria significativa, no entanto as metas de 
aleitamento materno como fonte exclusiva de alimentação das crianças até o sexto mês de vida 
e sua manutenção até o segundo ano ou mais, propostas pela Organização Mundial da Saúde, 
deixaram de ser cumpridas. De igualmodo o estudo também ressalta a necessidade de se 
promover hábitos saudáveis de alimentação até o primeiro ano da criança (BRASIL, 2015). 
 
 
É nesse cenário que o conhecimento sobre a importância do aleitamento materno 
torna-se imprescindível para mães e comunidade de saúde especializada em pré-natal. No que 
tange a equipe de enfermagem o desafio está em se informar sobre os benefícios da 
amamentação, e comunicar à mãe as informações que ela necessita, no momento adequado em 
que ela esteja em condições de absorvê-la, bem como orientá-la sobre os procedimentos 
corretos na hora de amamentar o bebê, nesse sentido, é fundamental que haja uma comunicação 
objetiva e clara durante a orientação (VILLAÇA; FERREIRA; WEBER, 2015). 
Ademais o profissional de enfermagem desempenha um grande papel ao orientar 
essa prática, ao passo que incentiva a doação de leite materno favorecendo outras crianças que 
não dispuseram ou não puderam ter contato direto com o leite mãe. Destaca-se o papel do 
enfermeiro nesse processo, pois as mulheres gestantes e as que pretendem ser futuras mamães 
saibam que podem ter uma comunicação para com esse profissional e esclarecer algumas 
possíveis dúvidas que poderá surgir no período da gestação e nascimento do bebê. Diante disto, 
partimos da seguinte problemática: Quais as medidas adotadas a equipe de enfermagem para 
incentivar e orientar as mães no ciclo gestacional e puerpério sobre a prática de aleitamento 
materno? Que é atribuição do enfermeiro oferecer as informações necessárias sobre a 
importância dessa prática nas consultas de enfermagem das gestantes (FERREIRA, et al., 
2016). 
As atribuições do enfermeiro estão postuladas na Lei n. 94.406/87 que trata do 
exercício profissional, pelo Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). No art. 8º, incisos I e 
II, estão descritas estas atribuições, cabendo destacaras seguintes: 
 
[...] Consulta de Enfermagem; prescrição da assistência de Enfermagem; cuidados 
diretos de Enfermagem a pacientes graves com risco de vida [...] 
[...] Prestação de assistência de enfermagem à gestante, parturiente, puérpera e ao 
recém-nascido; participação nos programas e nas atividades de assistência integral à 
saúde individual e de grupos específicos, particularmente daqueles prioritários e de 
alto risco; acompanhamento da evolução e do trabalho de parto [...] (COFEN, 1987, 
p.1). 
 
Na mesma lei supracitada, no artigo 9º, que trata dos profissionais titulares de 
diploma ou certificados de Obstetras ou de Enfermeira Obstétrica, além das atividades de que 
trata o artigo precedente, incumbe aos profissionais de enfermagem: “prestação de assistência 
à parturiente e ao parto normal; identificação das distocias obstétricas e tomada de providências 
até a chegada do médico [...]” (COFEN, 1987). Complementando a Lei n. 94.406/87, O 
Conselho Regional de Enfermagem do Maranhão, em observância à resolução 311/2007 do 
COFEN, faz a seguinte colocação: 
 
 
 
O profissional de enfermagem atua na promoção, prevenção, recuperação e 
reabilitação da saúde, com autonomia e em consonância com os preceitos éticos e 
legais. O profissional de enfermagem participa, como integrante da equipe de saúde, 
das ações que visem satisfazer as necessidades de saúde da população e da defesa dos 
princípios das políticas públicas de saúde e ambientais, que garantam a universidade 
de acesso aos serviços de saúde, integralidade da assistência, resolutividade, 
preservação da autonomia das pessoas, participação da comunidade, hierarquização e 
descentralização político-administrativa dos serviços de saúde (CONSELHO 
REGIONAL DE ENFERMAGEM-MA, 2015, p.1). 
 
Diante das informações acima, buscamos compreender o papel do enfermeiro no 
processo de amamentação, enquanto profissional responsável pelas orientações de aleitamento-
materno no pré-natal. O “tema aleitamento materno” motivou a realizar esse estudo, cujo título 
é “O papel do enfermeiro nas consultas de enfermagem quanto à prática da amamentação” por 
entender que o profissional de enfermagem tem um importante papel no tocante à 
amamentação, pois ele quem mais se relaciona com a mulher durante a gravidez e no puerpério, 
lidando com as demandas do aleitamento. 
 No âmbito científico, a pesquisa contribuirá para a comunidade acadêmica e 
pesquisadores da área da saúde por demonstrar, através dos resultados, a conduta de 
enfermagem no que cerne a assistência ás mães puérperas nas consultas de enfermagem, por 
ser um momento que elas necessitam de orientações a respeito do aleitamento materno. A futura 
pesquisa servirá de embasamento para demais estudos ao identificar informações a respeito do 
tema, conforme os objetivos propostos. 
A pesquisa também é relevante para a sociedade, ampliando o conhecimento, 
incentivando a prática do aleitamento materno, visto que essa atitude depende muito da mulher, 
tanto suas condições físicas e psicológicas. Na impossibilidade de a mulher amamentar por 
alguma razão, é importante ter conhecimento dos programas e políticas que as maternidades 
adotam para que o bebê receba o leite materno nos primeiros meses de vida. Nesse contexto, o 
profissional de enfermagem desempenha um grande papel ao orientar e incentivar essa prática, 
bem como incentivar a doação de leite materno favorecendo outras crianças que não dispuseram 
ou não puderam ter contato direto com o leite mãe. Destaca-se o papel do enfermeiro nesse 
processo, pois as mulheres gestantes e as que pretendem ser futuras mamães saibam que podem 
ter uma comunicação para com esse profissional e esclarecer algumas possíveis dúvidas que 
poderá surgir no período da gestação e nascimento do bebê. 
. 
 
 
 
 
2 METODOLOGIA 
 
2.1 Revisão integrativa 
 
A Revisão integrativa é um método de pesquisa em enfermagem, no âmbito da 
Prática Baseada em Evidências (PBE), que envolve a sistematização e publicação dos 
resultados de uma pesquisa bibliográfica em saúde para que possam ser úteis na assistência à 
saúde, acentuando a importância da pesquisa acadêmica na prática clínica (SOARES, et al., 
2014). Tem por objetivo a integração entre a pesquisa científica e a prática profissional no 
âmbito da atuação profissional. 
 
2.2 Descritores em saúde 
 
Foi realizada pesquisa na Biblioteca Virtual de Saúde, utilizando os termos 
combinatórios, a partir de descritores pré-estabelecidos no Descritores em Saúde. Deste modo, 
os resultados dos descritores foram: Aleitamento Maternal e Enfermagem, aonde foram 
encontrados 82 artigos e escolhemos 7 artigos científicos; Aleitamento Materno e Educação em 
Saúde, aonde foram localizados 44 artigos científicos e escolhidos 7 artigos científicos; 
Educação em Saúde e Enfermagem, aonde foram encontrados 536 artigos científicos e 
escolhidos 6 artigos científicos. Esses descritores foram selecionados como forma de 
estabelecer um levantamento das pesquisas científicas visando buscar estudos com a relação á 
temática do presente estudo conforme demonstra o Fluxograma (APÊNDICE A). 
 
2.3 Critérios de Inclusão e exclusão 
 
 Como critérios de inclusão foram selecionados artigos disponíveis nas bases de 
dados Biblioteca Virtual de Saúde entre os anos 2012 a 2016, observando as publicações em 
idioma português, e a presença dos descritores nos títulos, subtítulos e resumos. 
 Como critério de exclusão, utilizamos os artigos incompletos, artigos não 
disponíveis na integra on-line, trabalhos monográficos, dissertações e tese, em línguas 
estrangeiras, resumos publicados em eventos científicos e artigos científicos que não 
abordassem a temática da pesquisa. As publicações passaram pelos critérios já estabelecidos 
anteriormente,sendo possível analisar, identificar e selecionar àquelas que foram válidas, 
excluindo as inválidas. 
 
 
2.4 Coleta de dados 
 
Foram pesquisadas 662 publicações, cuja coleta de dados contemplaram 20 
publicações distribuídas por meio dos descritores em saúde e dispostos no quadro 
demonstrativo das publicações, de 2012 a 2017 (APÊNDICE B). 
 
2.5 Análise dos dados 
 
Os artigos foram lidos na integra e, a partir destes textos, foram extraídas as 
seguintes variáveis: autor, título, ano, periódico (título), objetivo e metodologia (Apêndice B). 
Para análise dessas informações serão construídas tabelas ou gráficos em valores percentuais 
relativos em índices absolutos, que serão descritos nos resultados e discussão (em construção) 
e distribuídos conforme a temática discutida pelos descritores em categorias. 
 
2.6 Aspectos éticos 
 
O presente estudo atende as exigências da Resolução 466/2012 do Conselho 
Nacional de Saúde (CNS). No entanto, devida a natureza desta pesquisa, este trabalho não foi 
submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 REVISÃO INTEGRATIVA 
 
A partir do levantamento realizado na Biblioteca Virtual de Saúde podemos 
subdividir a pesquisa em três categorias de descritores: Aleitamento Maternal e Enfermagem; 
Aleitamento Materno e Educação em Saúde; Educação em Saúde e Enfermagem, pesquisados 
nos descritores em saúde. Desta forma, fizemos o filtro de todas as publicações na BIREME, 
de acordo com os critérios de inclusão: idioma português, artigos científicos, país como assunto 
e a presença dos descritores nos títulos, subtítulos e resumos. 
Nesta perspectiva, vejamos no apêndice B o levantamento que consiste nos 
descritores: Aleitamento Maternal e Enfermagem, foram encontrados 82 artigos e foi escolhido 
7, como critérios de inclusão. 
Os descritores Aleitamento Materno e Educação em Saúde, conforme demonstra o 
apêndice C foram encontrados 44 artigos científicos e escolhidos 7, de acordo com os critérios 
de inclusão. 
Outros descritores pesquisados foram Educação em Saúde e Enfermagem, 
encontrados 536 artigos científicos, e escolhidos 6, de acordo com os critérios de inclusão já 
descritos acima associados com a aproximação ao tema inicial da pesquisa em questão. 
De acordo com a literatura das publicações selecionadas para a revisão integrativa, 
concernentes ao aleitamento materno, convém destacar a política de saúde materno-infantil no 
Brasil, que tem priorizado ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno, por 
ser uma estratégia fundamental para a redução da morbimortalidade infantil e melhoria da 
qualidade de saúde da população. No entanto, as taxas de prevalência estão muito longe de 
atingir as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), que preconiza o 
aleitamento materno exclusivo (AME) por seis meses e do aleitamento complemento até os dois 
anos de vida ou mais, iniciativa em prol da redução da mortalidade, e em consonância as 
recomendações da OMS no objetivo nº 4 para a redução da mortalidade infantil (ATHANÁZIO 
et al., 2013). 
Neste sentido, ressalta-se que: 
 
A prática do aleitamento materno tem sido defendida e apoiada no mundo todo como 
a melhor forma de nutrição exclusiva para o bebê até o sexto mês de vida e 
complementar até o segundo ano de vida. Além de trazer benefícios nutricionais, pelo 
leite conter todos os nutrientes em qualidade e quantidade necessárias para o 
desenvolvimento adequado do lactente, o aleitamento materno favorece e intensifica 
o vínculo entre mãe e filho (LEAL et al., 2016, p. 98). 
 
 
 
 
As informações sobre os benefícios do aleitamento materno (AM), tanto para a 
saúde da mãe quanto para o desenvolvimento da criança, já estão amplamente difundidas. 
Segundo Vasquez, Dumith e Susin (2015) os conhecimentos científicos e as recomendações 
propostas pelos comitês internacionais de especialistas, a prática do aleitamento materno 
exclusivo (AME) nos primeiros meses de vida proporcionaria uma redução considerável nas 
taxas de mortalidade infantil. 
De acordo com informações da Agência Brasil – disponível no site da Empresa 
Brasileira de Comunicação (EBC) – um estudo publicado na revista inglesa The Lancet, 
especializada em assuntos da área da saúde, onde destaca avanços brasileiros em política de 
estímulo à amamentação e cita o Brasil como referência mundial no aleitamento materno. 
Dentre 153 nações analisadas, o Brasil aparece em posição de destaque em relação a países 
como a China, Estados Unidos e Reino Unido (EBC, 2016). 
O país chamou a atenção dos pesquisadores devida a sua atuação em medidas 
importantes e complementares nas últimas décadas, dando um salto significativo no índice de 
aleitamento materno no Brasil. Constatou-se, com a pesquisa, que as brasileiras amamentam 
mais que as chinesas, americanas e britânicas. 
Esse estudo teve como base informações do Fundo das Nações Unidas pela Infância 
(UNICEF), na qual revela que 68% das crianças brasileiras são amamentadas na primeira hora 
de vida, 50% até completar um ano e 25% são amamentadas até os dois anos (EBC, 2016). 
De acordo com dados do UNICEF, convém salientar que o aleitamento materno 
pode salvar a vida de 1,3 milhões de crianças no mundo a cada ano. Então, promover a 
amamentação deve ser uma prioridade. Devem-se haver profissionais das diferentes áreas de 
atuação empenhados em propagar e difundir a prática da amamentação. 
Diante dos apontamentos acima, convém ratificar a importância do aleitamento 
materno na prevenção de defeitos na oclusão dos dentes diminui a incidência de caries e 
problemas de fala. Proteção contra doenças como diarreia, pneumonias, infecção de ouvido, 
alergias entre muitos outros. 
Ferreira et al. (2016) corroboram com essa ideia, pois, segundo a autora, o 
aleitamento materno funciona como um alimento completo e um preventivo para o bebê 
evitando possíveis doenças, ou seja, age como agente imunizador, contribuindo para o 
desenvolvimento da criança no aspecto psicológico. Outra vantagem é a sua técnica, pois é 
operacionalmente simples, possui custo financeiro baixo, tem papel protetor para mulher contra 
câncer ovariano e de mama, auxilia na involução uterina, retarda volta da fertilidade e 
aperfeiçoa a mulher em seu papel de mãe. 
 
 
Além de trazer também muitos benefícios para a mãe, o pai e a família, a presença 
do bebê fortalece os laços afetivos fazendo com que o pai e os familiares favoreçam o 
prolongamento da amamentação, além de ser de extrema importância para auxiliar na 
diminuição do sangramento da mãe logo que o bebê nasce e atuante na prevenção do câncer de 
mama e ovário, e um método natural de planejamento familiar. 
É sabido que o leite materno constitui como alimento essencial para o 
desenvolvimento do bebê; fortalece os laços afetivos entre a mãe e seu bebê. No entanto, para 
que o incentivo da prática da amamentação tenha efetividade, a participação da equipe de saúde 
nesse processo é de grande importância, principalmente profissional de enfermagem, durante 
as consultas de pré-natal, e a própria família, que exerce grande influência na decisão da mulher 
no que tange a amamentação. 
Estudos brasileiros, a exemplo dos estudos realizados por Andrade, Castro e Silva 
(2016) demonstraram que as gestantes percebem diferença na consulta realizada pelo médico, 
em relação à do enfermeiro. Que essa diferença reflete em um maior grau de satisfação nas 
consultas com o enfermeiro devido à formação do vínculo durante as consultas de pré-natal, 
pois a consulta de enfermagem é pautada no cuidado. Nesse sentido, além da família, os 
profissionaisde enfermagem se configuram como grandes agentes no incentivo e apoio à mãe 
a amamentar. 
Existem situações complexas, aonde o recém-nascido é inapto a sugar diretamente 
na mama, por diversos fatores, tais como leite insuficiente da mãe, secagem do leite nos seios 
da mãe, óbito da mãe, mãe portadora de HIV, quando a mãe ou o bebê estão doentes, quando 
mãe tem problemas de saúde e precisa ficar internada, quando o bebê tem dificuldade de sugar 
ou com dificuldade para respirar, com falta de coordenação para a sucção, entre outros. 
Para esses casos a equipe de enfermagem se faz de estratégias que permitem que o 
bebê receba o leite materno. Um exemplo a ser citado é a alimentação do leite materno por 
copinho que, segundo Athanázio et al. (2013), possui como vantagem evitar a confusão de bico; 
permitir o contato íntimo com a mãe; é um método simples, prático, de baixo custo e uma forma 
segura de alimentação do RN; apresenta fácil esterilização; favorecer o início e a manutenção 
do aleitamento materno e após a introdução de novos alimentos, consequentemente diminuindo 
a morbimortalidade infantil e diminui o risco de otite média aguda, já que o bebê deverá ser 
alimentado em decúbito elevado. Através desse método de alimentação, faz-se os movimentos 
de língua e da mandíbula realizado com o uso do aleitamento com copinho são similares aos 
movimentos necessários para o sucesso da amamentação, além de promover uma experiência, 
 
 
reduzindo o tempo de uso de sonda orogástrica (SOG) e facilitar o desenvolvimento da 
relação/vínculo entre RN prematuro e sua mãe e/ou pai. 
Quanto a função do profissional de enfermagem nas estratégias de incentivo ao 
aleitamento materno, principalmente quando a lactante tem dificuldade em amamentar, o 
Ministério da Saúde faz algumas considerações, pontuando que o enfermeiro deve: 
 
Diante disso, esforços precisam ser feitos para reforçar a necessidade de se 
promover uma melhoria na qualidade do pré-natal e no atendimento ao parto, através da 
mobilização de toda a equipe de saúde e adoção de medidas ostensivas que venham ser 
essenciais para melhorar os padrões do aleitamento materno e redução da morbimortalidade 
infantil, influenciando na saúde do binômio mãe e bebê. 
É importante salientar o profissional de enfermagem, tem um papel essencial para 
que esses índices tenham aumentado nos últimos anos, visto que o enfermeiro é o profissional 
que apoia, incentiva o aleitamento materno, bem como apresenta alternativas de posições que 
favoreçam o relaxamento e conforto, tanto da mãe quanto do bebê no momento da 
amamentação (LIMA et al., 2016). 
Ferreira et al. (2016) reforça a ideia de que o profissional de enfermagem deve 
apoiar e incentivar a lactente a pôr em prática o aleitamento materno, preparando-a 
psicologicamente, informando-a sobre a fisiologia da lactação e seus benefícios para o binômio 
mãe-filho. 
Diante do exposto, ressalta-se que apoio dos serviços e profissionais de saúde é de 
extrema importância para que a aleitamento materno tenha sucesso. 
Concordando com esse pensamento, Batista, Farias e Melo (2013, p 139) afirmam 
que: 
 
A importância do profissional de enfermagem é indiscutível, pois ele tem certa 
autonomia para desenvolver uma melhor assistência voltada às gestantes e puérperas, 
não apenas para diminuir altos índices de desmame, mas, sobretudo, tornar este ato 
uma experiência saudável e prazerosa. 
 
Na prática, o enfermeiro tem o papel de orientar para que a lactante venha realizar 
a higiene de forma rigorosa das mãos antes da amamentação. Este profissional deve, também, 
instruir a lactante sobre a utilização da técnica correta na amamentação; realização de 
massagens e extração do leite; o uso de sutiã adequado e limpo. O Ministério da Saúde 
recomenda que o profissional deve observar se houve a evolução ou regressão do abscesso 
 
 
mamário, fazendo uso de compressas quentes, para obter melhor drenagem e diminuição a dor 
(BRASIL, 2015). 
Deve-se enfatizar que a profissão de enfermagem no Brasil desempenha papel 
importante no sentido de incentivar intervenções na saúde em mães, quando toma a prática da 
amamentação como horizonte comum, para que profissionais de saúde e pais possam interagir, 
trocar experiências e conhecimentos para promoção e proteção da saúde de mulheres e crianças 
(RÊGO, et al. 2016). Nesse sentido, o enfermeiro conquistará a organização e sequencia em 
suas atividades, evitando, assim, lacunas na assistência. 
Entretanto, o desafio ainda é grande, uma vez que se tem conhecimento sobre a 
importância do aleitamento materno esse índice não alcança uma porcentagem satisfatória. Por 
parte da equipe de enfermagem, o desafio está em se comunicar com a mãe dando a informação 
que ela necessita, no momento adequado em que ela esteja em condições de absorvê-la, bem 
como orientá-la sobre os procedimentos corretos na hora de amamentar o bebê. Nesse sentido, 
é fundamental que haja uma comunicação objetiva e clara durante a orientação. 
No intuito de atingir um nível satisfatório no tocante às iniciativas de aleitamento 
materno, a equipe de saúde responde à sua responsabilidade de criar condições favoráveis a 
uma relação interpessoal efetiva ao mostrar-se genuinamente interessado, de tal modo que a 
nutriz se perceba objeto de sua atenção e, assim, sinta-se confortável e estimulada a engajar-se 
na relação (JESUS; OLIVEIRA; MORAES, 2017). 
Diante da fundamentação apresentada, entende-se que o aleitamento materno 
melhora efetivamente a qualidade da vida dos lactentes. O profissional Enfermeiro deve 
apresentar papel fundamental para o sucesso da amamentação, principalmente logo no pós-
parto, estando no hospital ou no domicílio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
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consultas médicas e de enfermagem no pré-natal de baixo risco. Rev. Enferm. Cent. O. 
Min., v. 6, n. 3, p. 2377-2388, set/dez. 2016. 
 
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no copinho ao recém-nascido: revisão integrativa. Rev. Enferm. UFPE on line, Recife, v. 7, 
edição esp., p. 4119-29, maio. 2013. 
 
BATISTA, K. R. A; FARIAS, M. C. A. D.; MELO, W. S. N. Influência da assistência de 
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Janeiro, v. 37, n. 96, p. 130-138, jan./mar. 2013. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/pdf/sdeb/v37n96/15.pdf>. Acesso em: 31 out. 2017. 
 
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precoce: estudo comparativo entre 1999 e 2008. Rev. Paul. Pediatr., v. 30, n. 2, p.173-79, 
2012. 
 
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Alimentação Complementar Saudável no Sistema Único de Saúde: manual de 
implementação. Brasília: Ministério da Saúde, 2015. [Recurso di 
 
BRASIL. M.S. II Pesquisa de Prevalência de Aleitamento Materno nas Capitais 
Brasileiras e Distrito Federal. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2009. Disponível 
em: http://bvsms.saude.gov.br. Acesso em: 15 set. 2017. 
 
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (COFEN). Decreto n. 94.406/87: 
Regulamenta a Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre o exercício da 
Enfermagem, e dá outras providências. 1987. Disponível em: 
<http://www.cofen.gov.br/decreto-n-9440687_4173.html>. Acesso em: 28 set 2017. 
 
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DO MARANHÃO (COREN-MA). 
Resolução COFEN 311/2007: aprova a reformulação do Código de Ética dos Profissionais 
de Enfermagem. 2015.Disponível em: < http://www.corenma.gov.br/2015/codigo-de-etica-2/>. Acesso em: 26 set. 2017. 
 
FERREIRA, G. R. et al. O papel da enfermagem na orientação do aleitamento materno 
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JESUS, P. C.; OLIVEIRA, M. I. C.; MORAES, J. R. Capacitação de profissionais de saúde 
em aleitamento materno e sua associação com conhecimentos, habilidades e práticas. Ciência 
& Saúde Coletiva, v. 22, n.1, p. 311-320, 2017. 
 
LEAL, C. C. G. et al. Prática de enfermeiras na promoção do aleitamento materno de 
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LIMA, C. A. et al. A teoria em prática: interlocução ensino-serviço no contexto da atenção 
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5002-5009, out./dez. 2016. 
 
MARINHO, M. S.; ANDRADE, E. N.; ABRÃO, A. C. F. V. A atuação do (a) enfermeiro (a) 
na promoção, incentivo e apoio ao aleitamento materno: revisão bibliográfica. Revista 
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RÊGO, R. M.V. Paternidade e amamentação: mediação da enfermeira. Acta Paul Enferm, v. 
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SOARES, C. B. et al. Revisão integrativa: conceitos e métodos utilizados na enfermagem. 
Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, v. 48, n. 2, abr. 2014. Disponível 
em: < http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0080-
62342014000200335&script=sci_arttext&tlng=pt>. Acesso em: 28 set. 2017. 
 
VASQUEZ, J.; DUMITH, S. C.; SUSIN, L. R. O. Aleitamento materno: estudo comparativo 
sobre o conhecimento e o manejo dos profissionais da Estratégia Saúde da Família e do 
Modelo Tradicional. Rev. Bras. Saúde Matern. Infant., Recife, v. 15, n. 2, p. 181-192 abr. / 
jun., 2015. 
 
VILLAÇA, M. S.; FERREIRA, G. S.; WEBER, C. A importância do aleitamento materno 
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n.2, abr. 2015. Disponível em: 
<http://www.revista.ajes.edu.br/index.php/SAJES/article/view/17>. Acesso em: 26 se. 2017. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APÊNDICES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
44 536 82 
APÊNDICE A – DISTRIBUIÇAO DOS ARTIGOS ENCONTRADOS A PARTIR DOS 
DESCRITORES: ALEITAMENTO MATERNO E ENFERMAGEM, ALEITAMENTO E 
EDUCAÇÃO EM SAÚDE, EDUCAÇÃO EM SAÚDE E ENFERMAGEM. SÃO LUIS 
(MA) 2017. 
 
 
 
 
 
 
BVS
Aleitamento 
materno e 
enfermagem
82
LEITURA DE RESUMO 
E TITULO
7
Aleitamento 
materno e educação
em saúde
44
LEITURA DE RESUMO 
E TITULO
7
LEITURA INTEGRAL 
DOS TEXTOS
20
Educação em 
saúde e 
enfermagem
536
LEITURA DE RESUMO 
E TITULO
6
 
 
APÊNDICE B – DISTRIBUIÇÃO DOS ARTIGOS ENCONTRADOS NA BVS CONFORME AS VARIÁVEIS: AUTOR, ANO PERIÓDICO, 
TÍTULO, OBJETIVO, METODOLOGIA, RESULTADOS E CONCLUSÃO ENTRE O ANO DE 2012 A 2017. 
 
 
Quadro 1 – Distribuição das publicações com descritores: aleitamento materno e enfermagem. 
Nº AUTORES PERIÓDICO ANO TÍTULO OBJETIVO MÉTODO RESULTADO CONCLUSÃO 
01 ATHANÁZIO, 
Alcinéia R. et al. 
Revista de 
Enfermagem da 
UFPE on line. 
2013 A importância do 
enfermeiro no 
incentivo ao 
aleitamento materno 
no copinho ao recém-
nascido: revisão 
integrativa. 
Descrever a atuação do 
enfermeiro junto à equipe de 
enfermagem e a nutriz no 
incentivo ao uso da técnica 
do copinho para a 
alimentação do recém-
nascido. 
Revisão integrativa com 
busca nas bases de dados 
LILACS, SCIELO e 
BDENF a partir da questão 
“Qual a importância do 
enfermeiro no incentivo a 
equipe de enfermagem e a 
nutriz a utilizar-se da 
técnica do copinho para 
alimentar o recém-
nascido”? Foram elegíveis 
12 estudos para a análise 
dos dados, dos últimos 10 
anos, nos idiomas 
Português e Espanhol. 
Observaram-se 
escassos estudos 
relacionados ao 
aleitamento com 
copinho e a atuação 
do enfermeiro junto às 
nutrizes, 
desvinculando um 
cuidado essencial 
para a promoção do 
aleitamento materno. 
Percebeu-se a falta de 
informação sobre o 
aleitamento com copinho 
e consequentemente 
atuação do enfermeiro 
junto às mulheres, 
promovendo o 
aleitamento materno e o 
desmame precoce. 
02 COSTA, Aline 
Mello Salvaya da 
et al. 
Journal of Research 
Fundamental Care 
online. 
2015 Cuidado de 
enfermagem às 
puérperas 
soropositivas para o 
HIV diante da 
impossibilidade de 
amamentação natural. 
Conhecer a experiência do 
enfermeiro no cuidado às 
puérperas soropositivas para 
o HIV a respeito da 
amamentação; identificar a 
interação do enfermeiro com 
as mulheres com HIV a 
respeito da impossibilidade 
de 
amamentação. 
Trata-se de uma pesquisa 
descritiva, exploratória, de 
natureza qualitativa, com 
sete 
enfermeiros atuantes no 
alojamento conjunto do 
Hospital Universitário 
Antônio Pedro (HUAP) 
mediante 
entrevista semiestruturada 
e analisado com os 
preceitos da análise de 
conteúdo na modalidade 
Emergiram as 
seguintes categorias: 
disparidades nas 
orientações no 
Alojamento 
Conjunto: a 
amamentação natural; 
interação das 
enfermeiras do 
Alojamento Conjunto 
com as puérperas 
soropositivas para 
HIV a respeito da 
A necessidade de 
orientação e 
sensibilização da mulher 
quanto aos motivos e 
questões relativas à 
impossibilidade de 
amamentar. 
 
 
temática, após 
aprovação pelo Comitê de 
Ética do HUAP, sob nº 
254.060/13. 
impossibilidade da 
amamentação 
03 COUTINHO, S..; 
KAISER, D. E. 
Boletim Científico de 
Pediatria. 
2015 Visão da enfermagem 
sobre o aleitamento 
materno em uma 
unidade de internação 
neonatal: 
relato de experiência. 
Descrever um estudo de caso 
do tipo relato de experiência, 
vivenciada em agosto de 
2011 e escrito por uma 
enfermeira que interatua com 
bebês e suas mães na 
unidade de internação 
neonatal. 
A investigação se baseia 
através de pesquisa 
bibliográfica, bem como 
em um relato de 
experiência como 
enfermeira em uma UTI 
neonatal. A revisão de 
literatura foi pesquisada 
nas bases de dados 
PubMed, Bireme e 
SciELO, no idioma da 
língua portuguesa, entre os 
anos 2003 e 2013. 
 
Através dos 
descritores 
"aleitamento 
materno", 
"UTI neonatal" e 
"prematuridade" e 
foram obtidos como 
resultados 456 
artigos, nas quais 
entraram 204 artigos. 
Apesar do conhecimento 
acumulado pela 
enfermagem, a prática da 
amamentação persiste 
como importante 
preocupação da Saúde 
Pública. O desmame 
precoce, bem como a 
transição do desmame, 
implicam em maior risco 
de agravo à saúde da 
criança, aumentando os 
índices de 
morbimortalidade 
infantil. 
04 LEAL, C. C. G. et 
al. 
Ciencia y Enfermeria. 2016 Prática de enfermeiras 
na promoção do 
aleitamento. 
materno de 
adolescentes 
brasileiras. 
Identificar a prática das 
enfermeiras atuantes na rede 
municipal de saúde de 
Ribeirão Preto, SP, relativa à 
promoção do aleitamento 
materno para gestantes e/ou 
mães adolescentes. 
Pesquisa 
descritiva, qualitativa, 
realizada na rede básica de 
saúde de Ribeirão Preto, 
com 12 enfermeiras, em 
julho e 
agosto de 2009, por meio 
de entrevista 
semiestruturada e 
observação. 
Identificamos as 
categorias “trabalho 
centrado na técnica,no 
recomendado e no 
biológico”, “cotidiano 
do serviço de saúde na 
atenção às gestantes 
e/ou mães 
adolescentes” e 
“relação profissional 
de saúde e gestante 
e/ou mãe 
adolescente”. As 
enfermeiras 
enfrentam o desafi da 
transformação da 
atenção centrada no 
São necessárias 
capacitação e educação 
permanentes em 
aleitamento materno, 
visando a um novo perfil 
de enfermeiros para a 
atenção integral das 
necessidades das 
adolescentes. 
 
 
procedimento em uma 
atenção focalizado no 
usuário. 
05 MARINHO, M. 
S.; ANDRADE, 
E. N.; ABRÃO, A. 
C. V. F. 
Revista Enfermagem 
Contemporânea. 
2015 A atuação do (a) 
enfermeiro (a) na 
promoção, incentivo e 
apoio ao aleitamento 
materno: revisão 
bibliográfica. 
Analisar a atuação do (a) 
enfermeiro (a) 
na promoção, incentivo e 
apoio ao aleitamento 
materno. 
Pesquisa exploratória, de 
caráter bibliográfico. 
Realizou uma busca com os 
descritores: Aleitamento 
materno; Enfermagem; 
Educação em saúde na base 
de dados Scientific 
Electronic Library Online 
(SciELO). 
Observou-se que nos 
dez artigos 
pesquisados o (a) 
enfermeiro (a) é 
destacado como 
agente disseminador 
da promoção, 
do incentivo e apoio 
ao aleitamento 
materno. 
Este estudo permitiu 
depreender a importância 
do profissional 
enfermeiro (a) atuando e 
orientando as gestantes 
quanto à promoção, 
incentivo e apoio 
ao aleitamento materno. 
06 STELMAK, A. P.; 
FREIRE, M. H. S. 
Revista online de 
pesquisa cuidado é 
fundamental. 
2017 Aplicabilidade das 
ações preconizadas 
pelo método canguru. 
Identificar a prevalência das 
ações preconizadas pelo MC 
na 
prática de cuidados ao 
recém-nascido pré-termo 
e/ou baixo peso, pela 
equipe de enfermagem de 
uma unidade de terapia 
intensiva neonatal que 
é referência estadual para o 
MC. 
Pesquisa descritiva 
quantitativa, 
realizada através da 
aplicação de um 
questionário estruturado 
com 
37 profissionais de 
enfermagem de nível 
médio, em Unidade de 
Terapia Intensiva Neonatal, 
de fevereiro a abril de 2014. 
O 
acolhimento, o 
incentivo ao toque, o 
aleitamento materno e 
o controle 
ambiental são as 
ações mais 
executadas pela 
equipe, apresentando 
cada 
uma 97% de 
aplicabilidade prática, 
e como ações menos 
executadas, a 
troca de fralda em 
decúbito lateral 
(83%), e o banho 
envolto em cueiros 
(58%). 
Esta equipe realiza as 
ações humanizadas de 
cuidado 
conforme preconizados 
pelo MC, e compreende a 
importância desses 
cuidados para o 
desenvolvimento infantil 
dos recém-nascidos. 
Existe 
necessidade de processo 
de educação permanente 
em serviço. 
07 VASQUEZ, J.; 
DUMITH, S. C.; 
SUSIN, L. R. O. 
Rev. Bras. Saúde 
Matern. Infant. 
2015 Aleitamento materno: 
estudo comparativo 
sobre o conhecimento 
Avaliar e comparar o 
conhecimento e a qualidade 
do manejo do aleitamento 
Foi aplicado aos 269 
profissionais um 
questionário para avaliar o 
Somente 22 (8,2%) e 
50 (18,6%) dos 
profissionais 
O desempenho dos 
profissionais mostrou-se 
aquém do esperado para 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
e o manejo dos 
profissionais da 
Estratégia Saúde da 
Família 
e do Modelo 
Tradicional. 
materno (AM) entre 
profissionais atuantes na 
Estratégia Saúde da Família 
(ESF) e nas unidades básicas 
de saúde com modelo 
tradicional, no Município de 
Rio Grande/RS, em 2012. 
conhecimento e o manejo 
do AM por meio de escores 
classificados como 
satisfatório, regular e 
insatisfatório. A 
comparação das 
proporções se realizou 
através do Teste Exato de 
Fisher e o Teste t de 
Student foi utilizado 
visando à 
comparação das médias. 
Desenvolveu-se também 
análise de mediação 
controlando o efeito do 
modelo 
de atenção para algumas 
variáveis. 
apresentaram 
desempenho 
satisfatório nos 
escores de 
conhecimento e 
manejo, 
respectivamente, 
tendo os 
trabalhadores da ESF 
melhores 
desempenhos, quando 
comparados aos 
profissionais do 
modelo tradicional, 
sendo essa diferença 
significativa 
(p<0,05), exceto para 
os auxiliares e 
técnicos de 
enfermagem no 
escore de manejo 
(p=0,05). 
quem lida diretamente 
com a amamentação, fato 
mais evidente no modelo 
tradicional. Dessa forma, 
comprova-se a 
necessidade de 
capacitação dos 
profissionais 
objetivando-se promover 
efetivamente o sucesso 
do AM. 
 
 
Quadro 2 – Distribuição das publicações com descritores: educação em saúde. 
Nº AUTORES PERIÓDICO ANO TÍTULO OBJETIVO MÉTODO RESULTADO CONCLUSÃO 
01 BROD, F. R.; 
ROCHA, D. L. B.; 
SANTOS, R. P. 
J. Res. Fundam. Care. 
Online 
2016 Saberes e práticas de 
mães de recém-
nascidos prematuros 
perante a manutenção 
do aleitamento 
materno. 
Identificar os saberes e 
práticas de mães de recém-
nascidos 
prematuros perante a 
manutenção do aleitamento 
materno. 
Estudo qualitativo com 
delineamento exploratório, 
através de entrevista. 
Desenvolveu-se a pesquisa 
em um Banco de Leite 
Humano, com dez 
puérperas durante a 
hospitalização de seus 
filhos. O instrumento pra 
coleta de dados foi um 
questionário com 
perguntas 
semiestruturadas. 
Dos discursos, 
emergiram duas 
categorias: A 
consistência do 
conhecimento 
apresentado pelas 
mães; Impacto da 
orientação 
profissional sobre a 
prática de ordenha do 
leite materno. 
Mesmo apresentando 
pouca consistência no 
conhecimento, observou-
se impacto positivo da 
orientação profissional às 
práticas para ordenha do 
leite materno. 
02 JESUS, P.C. Ciência e Saúde 
Coletiva 
2017 Capacitação de 
profissionais de saúde 
em aleitamento 
materno 
e sua associação com 
conhecimentos, 
habilidades e práticas. 
Verificar a associação entre 
capacitação em aleitamento 
materno e conhecimentos, 
habilidades e práticas 
profissionais. 
Estudo transversal nos 15 
hospitais com mais de 1000 
partos/ano do município do 
Rio de Janeiro. Foram 
entrevistados 215 
profissionais, sendo 48,4% 
em Hospitais Amigos da 
Criança, por adaptação de 
questionário de reavaliação 
desta iniciativa. 
A capacitação teórico-
prática ≥ 18 horas, 
considerada adequada, 
presente em 65,6% dos 
profissionais, mostrou 
associação 
significativa com 
conhecimentos (RPa = 
1,575), habilidades 
(RPa = 1,530) e 
práticas (RPa = 1,312). 
A enfermagem relatou 
melhores práticas em 
relação aos médicos 
(RPa = 0,808) e a 
outras categorias (RPa 
= 0,658). 
A capacitação 
contribui para o 
aprimoramento de 
conhecimentos, 
habilidades e práticas 
em aleitamento 
materno, fundamentais 
à assistência materno-
infantil. 
03 MARTINS, R. M. 
C.; MONTRONE, 
A. V. G. 
Rev. APS 2017 O aprendizado entre 
mulheres da família 
sobre amamentação e 
Compreender o que 
mulheres de diferentes 
gerações aprendem e 
Pesquisa qualitativa da 
qual participaram oito 
mulheres de um bairro de 
Os processos 
educativos presentes no 
diálogo entre as 
Ao desenvolver ações de 
promoção, proteção e 
apoio ao aleitamento 
 
 
os cuidados com o 
bebê: contribuições 
para atuação de 
profissionais de 
saúde. 
ensinam sobre a prática de 
amamentar e os cuidados 
com o bebê. 
classe econômica baixa.Para a coleta de dados, 
utilizou-se entrevista 
semiestruturada. A análise 
dos dados baseou-se nos 
pressupostos da análise 
Hermenêutica dialética. 
mulheres mostram que 
as avós são pessoas de 
referência na família, 
possuem diversos 
saberes sobre a prática 
da amamentação e os 
cuidados com o bebê, 
transmitindo-os para 
suas filhas e noras. 
materno, profissionais de 
saúde precisam 
reconhecer e valorizar os 
saberes que as mulheres 
trazem da convivência 
em família, 
estabelecendo uma 
relação dialógica que 
permita a reflexão 
e ampliação desses 
saberes. 
04 MOIMAZ, S. 
A.S. et al. 
Rev. CEFAC 2017 Agentes comunitários 
de saúde e o 
aleitamento materno: 
desafios relacionados 
ao conhecimento e à 
prática. 
Identificar o conhecimento 
de Agentes Comunitários de 
Saúde sobre as práticas e a 
promoção do aleitamento 
materno. 
Estudo transversal, 
descritivo, inquérito, 
quanti-qualitativo 
realizado com amostra de 
148 agentes. A coleta de 
dados foi realizada por 
meio da aplicação de um 
questionário 
semiestruturado, com 
questões abertas e 
fechadas. Foram analisadas 
as variáveis: sócio 
demográficas, capacidade 
para orientação sobre o 
aleitamento, participação 
em treinamentos/cursos, 
conhecimentos sobre 
vantagens do aleitamento 
para mãe e bebê. Realizou-
se análise estatística 
descritiva, foram 
empregados os testes Qui-
quadrado, Exato de Fisher 
e G, ao nível de 
significância 5%. As 
Aproximadamente, 
45,95% dos agentes 
não foram capacitados 
para realizar orientação 
prática das nutrizes 
sobre o aleitamento e 
63,30% nunca 
participaram de cursos 
sobre amamentação. A 
maioria citou 
vantagens do 
aleitamento 
relacionadas, somente, 
ao bebê, emergindo as 
categorias: nutrição do 
bebê, imunológica, 
desenvolvimento/saúde 
do bebê, 
dentição/ossos. Houve 
associação 
estatisticamente 
significante entre 
capacidade de orientar 
as mães na 
amamentação e 
Os agentes não haviam 
participado de cursos de 
capacitação para 
acompanhar as nutrizes, 
apresentaram 
conhecimento limitado 
sobre a prática e a 
promoção do 
aleitamento, e as visitas 
domiciliares realizadas 
pós-parto ocorreram 
tardiamente. 
 
 
questões abertas foram 
analisadas segundo a 
técnica de pesquisa 
qualitativa. 
participação em 
treinamentos 
(p<0,001). 
05 MOREIRA, L. A. 
et al. 
Rev. Bras. Enferm. 
[Internet]. 
2017 Apoios à mulher/ 
nutriz nas peças 
publicitárias 
da Semana Mundial 
da Amamentação. 
Desvendar os apoios da rede 
social da mulher/nutriz nas 
peças publicitárias da 
Semana Mundial da 
Amamentação. 
Estudo descritivo, 
exploratório, documental, 
qualitativo. Desde a coleta 
até a análise dessas peças, 
foram adotados os passos 
metodológicos de Gemma 
Penn, fundamentados na 
semiologia de Roland 
Barthes. Os resultados 
foram interpretados pela 
teoria da Rede Social de 
Sanícola e dos cinco tipos 
de apoio: presencial, 
emocional, instrumental, 
informativo e autoapoio. 
Em nove peças 
publicitárias das 22 
semanas mundiais da 
amamentação, identifi- 
cou-se/identificaram-se 
ator (es) da rede social 
da mulher/nutriz. Em 
cinco delas, 
companheiro, avó e 
irmão demonstraram 
apoio emocional e 
presencial à 
amamentação. 
Percebeu-se o 
autoapoio em três 
cartazes; o apoio 
instrumental, em um 
cartaz; e o apoio 
informativo, em cartaz 
algum. 
Os apoios desvendados 
em apenas cinco peças 
publicitárias incluíram: 
emocional, presencial, 
instrumental e autoapoio. 
Nas demais, não havia 
apoio. Em nenhuma 
delas, o conjunto dos 
apoios foi revelado. 
06 SILVA, C. M. et 
al. 
Ciência e Saúde 
Coletiva 
 Práticas educativas 
segundo os “Dez 
passos para o sucesso 
do aleitamento 
materno” em um 
Banco de Leite 
Humano. 
Avaliar práticas educativas 
segundo os “Dez Passos para 
o Sucesso do Aleitamento 
Materno” em Banco de Leite 
Humano. 
Estudo retrospectivo com 
informações sócio 
demográficas e 
gestacionais maternas e 
referentes ao bebê, obtidas 
de protocolo de 
atendimento de nutrizes 
(2009-2012). Tais dados 
foram associados aos 
passos relacionados a 
práticas educativas dentre 
os “Dez Passos”. Realizou-
Notou-se maior 
prevalência de 
amamentação 
exclusiva (passo 6) e 
sob livre demanda 
(passo 8) e uso de bicos 
artificiais (passo 9) 
entre os lactentes de 
mães orientadas. Os 
achados apontam 
importante papel do 
As orientações ofertadas 
necessitam 
aprimoramento a fim de 
reduzir o uso de bicos 
artificiais e potencializar 
a amamentação 
exclusiva. 
 
 
 
 
 
se análise descritiva, teste 
qui-quadrado e regressão 
de Poisson. Foram 
avaliadas 12.283 mães, 
com mediana de 29 (12-54) 
anos de idade. As 
orientações recebidas sobre 
amamentação no pré-natal 
(passo 3) prevaleceram 
entre mães de 30-39 anos e 
o contato pele/pele (passo 
4) entre as orientadas. O 
treinamento sobre 
amamentação (passo 5) 
predominou entre aquelas 
que amamentaram 
exclusivamente. 
profissional da saúde 
no treinamento 
mãe/filho sobre 
aleitamento materno e 
incentivo ao contato 
pele/pele, 
amamentação 
exclusiva e sob livre 
demanda. 
07 VITOLO, M. R. et 
al. 
Cadernos de Saúde 
Pública. 
2014 Impacto da 
atualização de 
profissionais de saúde 
sobre as práticas de 
amamentação e 
alimentação 
Complementar. 
Avaliar o impacto da 
atualização de profissionais 
de saúde em relação aos Dez 
Passos da Alimentação 
Saudável para Crianças 
Menores de Dois Anos sobre 
as práticas alimentares no 
primeiro ano de vida. 
Estudo iniciado no ano de 
2006 e realizado no 
Município de Porto Alegre, 
Rio Grande do Sul, que 
possui população estimada 
de 1.436.123 habitantes. 
As práticas alimentares das 
crianças incluídas no 
estudo foram avaliadas 
quando elas tinham 6 
(n = 918) e 12 meses (n = 
799) de idade. 
O tempo médio de 
duração do aleitamento 
materno exclusivo foi 
significativamente 
maior nos dois grupos 
que receberam a 
intervenção (2,56 ± 
1,91 mês nas US-ESF e 
2,32 
± 1,63 mês nas UBS-
intervenção) 
comparados às 
UBS-controle (1,91 ± 
1,60 meses) 
Houve impacto positivo 
na qualidade da 
alimentação 
complementar das 
crianças atendidas nos 
serviços de saúde que 
participaram da 
intervenção, 
especialmente 
naqueles com ESF. 
 
 
Quadro 3 – Distribuição das publicações com descritores: educação em saúde e enfermagem. 
Nº AUTORES PERIÓDICO ANO TÍTULO OBJETIVO MÉTODO RESULTADO CONCLUSÃO 
01 ANDRADE F. 
M.; CASTRO J. F. 
L.; SILVA, A.V. 
Rev. Enferm. Cent. O. 
Min. 
2016 Percepção das 
gestantes sobre as 
consultas médicas e 
de enfermagem no 
pré-natal de baixo 
risco. 
Compreender a percepção 
das gestantes sobre as 
consultas médicas e de 
enfermagem no pré-natal de 
baixo 
risco. 
Estudo transversal, 
descritivo, de 
abordagem 
quantitativa, com a 
aplicação de um 
formulário estruturado, 
sendo realizada a 
análise estatística 
descritiva. 
Evidenciou-se que o 
maior número de 
consultas de pré-natal foi 
realizado pelo 
enfermeiro; 85% das 
gestantes estavam 
satisfeitas com o médico 
e 90% com o enfermeiro. 
85% estavam satisfeitas 
com o médico e 95% com 
o enfermeiro.Os 
enfermeiros realizaram 
em todas as consultas 
com 85% e os médicos 
nunca realizaram em 
45%. 
As gestantes perceberam 
discretas diferenças entre 
a consulta médica e de 
enfermagem. 
02 FERREIRA, G. L. 
et al. 
Rev. Conexão 
Eletrônica. 
2016 O papel da 
enfermagem na 
orientação do 
aleitamento 
materno exclusivo. 
Retratar a importância da 
orientação da enfermagem 
no aleitamento materno. 
O trabalho foi realizado 
por meio de revisão 
literária, de cunho 
descritivo, usando-se 
livros, artigos 
científicos e uma 
Cartilha do Ministério 
da Saúde. Os artigos 
foram pesquisados nas 
bases de dados: 
Literatura Latino 
Americana e do Caribe 
em Ciências da Saúde 
(Lilacs), da Scientific 
Electronic Library 
Online (Scielo). A 
O aleitamento materno 
exclusivo nos seis 
primeiros meses deve ser 
encarado pela mãe como 
um meio de defesa do seu 
bebê, não deixando ser 
influenciada por 
terceiros, sejam estes 
familiares, amigos, 
conhecidos, neste 
momento que se percebe 
a importância do 
profissional de 
enfermagem devido o seu 
contato mais próximo 
com as pacientes. 
O papel da Enfermagem 
fica evidenciado na 
necessidade de ser 
realizada de forma 
concisa e coerente, 
prestando uma 
assistência de qualidade e 
humanizada às futuras 
mães. 
 
 
busca dos artigos foi 
realizada durante o 
período de dezembro de 
2013 a 
maio de 2014. 
 
03 LIMA, C. A. et al. J. Res.: Fundam. 
Care. Online. 
2016 A teoria em prática: 
interlocução ensino-
serviço no contexto da 
atenção primária à 
saúde na formação 
do(a) enfermeiro(a). 
Compreender as percepções 
dos estudantes do Curso de 
Graduação em Enfermagem 
acerca da sua inserção na 
prática dos 
serviços da Atenção Primária 
à Saúde. 
Estudo descritivo, com 
abordagem qualitativa e 
enfoque 
fenomenológico, 
realizado no Curso de 
Graduação em 
Enfermagem em uma 
universidade pública 
estadual do Brasil. A 
análise das entrevistas 
realizadas ocorreu por 
meio das etapas 
metodológicas da 
fenomenologia: 
descrição, redução, 
compreensão, análise 
ideográfica e 
nomotética. 
A compreensão da 
essência do fenômeno 
desvelou a categoria 
interlocução ensino-
serviço no contexto da 
Atenção Primária à 
Saúde: significados para 
o graduando em 
enfermagem. Tem-se 
contemplado de maneira 
positiva a interlocução 
entre o ensino e os 
cuidados primários de 
saúde, com a imersão do 
acadêmico na vivência da 
realidade do SUS. 
A imersão nos cuidados e 
serviços primários de 
saúde tem promovido 
uma efetiva interlocução 
ensino-serviço, corrobora 
os pressupostos das 
Diretrizes Curriculares 
Nacionais. 
04 OLIVEIRA, J. C. 
S. et al. 
Rev. Enferm. Cent. O. 
Min. 
2015 Assistência pré-natal 
realizada por 
enfermeiros: o olhar 
da puérpera. 
Identificar as ações de 
enfermagem realizadas pelo 
enfermeiro durante a 
gestação sob o olhar da 
puérpera. 
A pesquisa possui 
abordagem qualitativa, 
de campo, exploratória 
e descritiva. 
Participaram do estudo 
nove puérperas. Foi 
realizada entrevista 
semiestruturada e 
coleta documental, 
entre agosto e 
dezembro de 2013, em 
duas Unidades de 
Os resultados 
demonstraram algumas 
particularidades 
relacionadas à interação 
das mulheres diante das 
orientações em saúde 
(período gestacional, 
puerpério e cuidados com 
o recém-nascido) e às 
consultas de enfermagem 
(acolhimento, exame 
O enfermeiro é referência 
para assistência pré-natal, 
sendo suas condutas 
diretamente 
proporcionais à qualidade 
da assistência prestada. 
 
 
Saúde da Família do 
município de 
Rondonópolis. 
físico e conduta do 
enfermeiro). 
05 RÊGO, R. M. V. 
et al. 
Acta. Paul. Enferm. 2016 Paternidade e 
amamentação: 
mediação da 
enfermeira. 
Identificar como o pai 
percebe sua contribuição no 
apoio e estímulo à 
amamentação com base no 
aprendizado e verificar como 
a companheira compreendeu 
esta participação. 
Estudo qualitativo, 
participaram oito 
famílias, entrevistadas 
antes e após a 
realização dos quatro 
encontros grupais, 
acompanhadas em seus 
domicílios no 
puerpério. Os dados 
foram analisados com 
compreensão dos 
conteúdos manifestos 
dos discursos dos 
casais, fundamentados 
por meio da teoria do 
vínculo. 
Evidenciou-se que pais 
demonstram satisfação 
em prestar cuidados aos 
filhos e apoiar a 
amamentação para 
contentamento de suas 
companheiras. 
Os pais revelam-se 
verdadeiros partícipes, 
principalmente quando 
suas iniciativas são 
valorizadas por parte da 
companheira e pela 
enfermeira, sendo 
recomendada ampliação 
de atividades de apoio a 
casais, desde o pré-natal e 
após o nascimento do 
filho de forma 
sistematizada na rede 
pública de atenção à 
saúde. 
06 SILVA, C. S. Et 
al. 
J. Res.: Fundam. 
Care. Online. 
2016 Atuação do 
enfermeiro na 
consulta pré-natal: 
limites e 
potencialidades. 
Identificar os limites e as 
potencialidades da atuação 
do enfermeiro na consulta 
pré-natal. 
Revisão narrativa da 
literatura. A seleção dos 
artigos de 2005 a 2009 
foi realizada na BVS 
com os descritores: 
cuidado pré-natal, 
assistência pré-natal, 
cuidados de 
enfermagem, 
assistência de 
enfermagem. 
21 científicas e 5 
institucionais. Destaque: 
atuação do enfermeiro no 
pré-natal; atenção 
baseada no modelo 
biomédico; precariedade 
de recursos e o 
desconhecimento do 
trabalho do enfermeiro. 
Como potencialidades: 
acolhimento, vínculo e 
interação, prática de 
educação em saúde e o 
comprometimento 
profissional do 
enfermeiro. 
O impacto positivo de 
suas ações na consulta 
pré-natal é evidente, 
particularmente no que se 
refere ao reconhecimento 
das necessidades das 
mulheres e no esforço à 
integralidade das ações 
em saúde.

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