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179425100217 DIR PROC CIVIL AULA 03

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COMPETÊNCIA 
 
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
 	 
Competência é a medida da jurisdição, é a quantidade de jurisdição que pode e deve ser exercida pelo juiz em cada caso concreto. Ainda que a jurisdição seja una e indivisível, como qualquer outra função do Estado, ela pode ser compartimentada para o melhor exercício. A competência é forma pela qual especializa-se o exercício da jurisdição e se reparte legalmente, entre os diversos órgãos jurisdicionais, o seu exercício. 
 
A fonte normativa primeira é a CF, concentradora das linhas da estrutura judiciária brasileira, não só no que diz respeito à sua estruturação orgânica (quais são os órgãos judiciários), mas também com respeito à sua estruturação funcional (em quais casos aqueles órgãos devem, ou não, atuar). 
 
 Atenção! Importante também estudar as regras do CPC, quase uma teoria geral da competência, indicadora das linhas mestras da competência (por exemplo, fixação, modificação e controle da competência). 
 
 Guia prático para identificação do órgão jurisdicional competente: 
 
Identificar se o caso deve ser julgado pela justiça brasileira (arts. 21/23, CPC); 
Se sim, verificar se o caso é reservado originariamente a algum Tribunal Superior (STF ou STJ) ou a órgão jurisdicional atípico (Senado Federal: art. 52, I e 11, CF; Câmara dos Deputados: art. 51, I, CF; Assembleia 
Legislativa estadual para julgar governador de Estado); 
Não sendo o caso, verificar se é afeto a um órgão jurisdicional especial (Justiça do Trabalho, Militar ou Eleitoral) ou Justiça Comum; 
Sendo a competência da Justiça Comum, investigar se a hipótese é de competência da Justiça Federal (arts. 
108 e 109, CF), verificando-se, ainda, o foro competente e se não é afeta aos Juizados Especiais Federais; 
Não sendo de competência da Justiça Federal, o caso é de competência residual da Justiça Estadual, devendose verificar o foro competente e se as respectivas Constituições Estaduais entendem pela competência originária dos TJ’s, bem como se a hipótese é afeta aos Juizados Especiais Estaduais; 
Identificado o foro, verifica-se o juízo competente (órgão jurisdicional ou vara competente para processar e julgar a causa). 
 
Segundo Canotilho, os princípios da tipicidade (somente as situações expressamente elencadas na CF) e da indisponibilidade (não é possível a transferência da competência para órgãos diferentes daqueles a quem a CF atribui) norteiam as regras concernentes à distribuição da competência. 
 
O STF admite o reconhecimento de competências implícitas (implied power), não mencionadas na CF, mas adequadas à prossecução dos fins e tarefas constitucionalmente atribuídos aos órgãos de soberania, como ocorre com os embargos de declaração contra as decisões do STF ou STJ, por exemplo; não há vácuo de competência, posto que sempre haverá um órgão jurisdicional competente para apreciar a questão, mesmo quando inexistente regra expressa. [1: CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito Constitucional e Teoria da Constituição, 6 ed., cit., p. 544. ]
 
 Regra da KOMPETENZ KOMPETENZ: “Todo juízo tem competência para julgar sua própria competência. O juiz é, sempre, o juiz da sua competência. Assim, para todo órgão jurisdicional há sempre uma competência mínima (atômica): a competência para o controle da própria competência. Por mais incompetente que seja o órgão jurisdicional, ele sempre terá competência para decidir se é ou não competente.” [2: DIDIER JR., Fredie. Curso de direito processual civil: introdução ao direito processual civil, parte geral e processo de conhecimento. Volume I, 17. ed. Salvador: Ed. Juspodivm, 2015. ]
 
2. CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA 
 
Todo critério de classificação é mero auxiliar voltado à melhor compreensão do objeto em estudo. As duas grandes classes de competência, a partir do art. 62, CPC, são a absoluta e a relativa, sendo que a primeira se distingue da segunda pela presença, ou não, do interesse público na sua fixação. 
 
2.1. Competência absoluta 
 
Em razão da matéria (definida pela natureza da causa a ser julgada, sendo importante observar as normas de organização judiciária de cada Estado) ou função (definida pelo órgão jurisdicional que atuará ao longo do processo) – arts. 44 e 62, CPC. 
 
 Atributos – pressuposto de validade do processo, passível de apreciação de ofício, em qualquer tempo e grau de jurisdição, independentemente de observância da forma prevista em lei, portanto, sem preclusão (art. 64, § 1º, CPC); salvo decisão judicial em sentido contrário, conservar-se-ão os efeitos da decisão proferida pelo juízo incompetente até que outra seja proferida, se for o caso, pelo juízo competente (art. 64, §§ 2º e 4º, CPC); não é passível de modificação pelas partes; o juiz é sempre competente para apreciar sua própria competência. 
 
2.2. Competência relativa 
 
Em razão do território (definida em função da localização de pessoas ou coisas – arts. 46/53 e 63, CPC, exceto em relação ao art. 47, porque definida pela localização do bem imóvel; Atenção! Atentar para os chamados “foros regionais”) ou em razão do valor (definido pelo valor da causa – arts. 44 e 63, CPC, mas pode ser absoluta se houver vara instalada do Juizado Especial Federal (art. 3º, § 3º, Lei nº 10.259/2001)). 
 
 Atributos – não é pressuposto de validade do processo; pode ser modificada por vontade das partes pela chamada “eleição de foro” ou pela inércia do réu em argui-la a tempo e modo devidos (art. 63, § 3º e art. 64, CPC); não é passível de declaração de ofício, daí porque seu reconhecimento depende de manifestação de vontade da parte; a sua não observância não gera qualquer nulidade para o processo. 
 
Há outros critérios classificatórios da competência na doutrina e que merecem destaque para a compreensão da matéria: 
 
Competência originária: atribuída ao órgão jurisdicional para conhecer da causa em primeiro lugar, tanto ao juízo monocrático (regra) como ao tribunal (exceção – como nas ações rescisórias e nos mandados de segurança contra ato judicial). 
Competência derivada ou recursal: atribuída ao órgão jurisdicional destinado a rever a decisão já proferida (normalmente ao tribunal, mas há casos em que o próprio magistrado de primeira instância possui competência recursal, como os embargos infringentes de alçada da Lei de Execução Fiscal, que serão julgados pelo mesmo juízo prolator da sentença). 
Competência objetiva: definida pela matéria, pelo valor da causa e pelo território. 
Competência subjetiva: definida pelas pessoas envolvidas na causa (inciso I, art. 109, CF); CPC não faz menção. 
Competência exclusiva ou concorrente: assim entendidos os critérios que, quando aplicados, podem dar ensejo à diversidade de órgãos jurisdicionais igualmente competentes para processar e julgar uma mesma causa; a absoluta é exclusiva, enquanto que a relativa é concorrente. 
Competência de foro: foro é o território sobre o qual determinado órgão jurisdicional exerce sua competência; a regra geral é o foro de domicílio do réu. 
Competência de juízo: diz respeito à identificação do órgão jurisdicional que atuará no caso concreto; devem ser levadas em consideração a natureza da lide, a distribuição (arts. 44 e 284, CPC) e a matéria discutida, inclusive as normas de organização local da Justiça Estadual e da Justiça Federal. Em um mesmo foro pode haver mais de um juízo. 
 
3. LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL 
 
Conforme colocado no início da exposição, primeiramente impõe-se verificar se um determinado caso pode ser julgado pelos órgãos jurisdicionais brasileiros (arts. 21/25, CF); dispositivos ocupam-se não de “competência”, mas, mais ampla e tecnicamente, de “jurisdição”; são casos em que as autoridades brasileiras podem e devem atuar e casos em que o direito brasileiro não tolera que juízes ou juízos de outros ordenamentos jurídicos apreciem certas questões. 
 
 Art. 21: retrata os casos em que o direito brasileiro aceita que as decisões dos órgãos jurisdicionais podem vir a surtir efeitos no território nacional(concorrente), sendo imprescindível, porém, a concessão do “exequatur”, homologação, que se dá perante o STJ (arts. 960/965, CPC e “i”, I, art. 105, CF), com posterior execução pela Justiça Federal (X, art. 109, CF); a sentença estrangeira é título executivo judicial (art. 515, VII); antes do “exequatur”, tem plena aplicabilidade o art. 24; reputa-se domiciliada no Brasil a pessoa jurídica estrangeira que aqui tiver agência, filial ou sucursal (art. 21, parágrafo único). 
 Verificar o art. 12, da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro. 
 
Art. 23: retrata os casos em que o ordenamento jurídico brasileiro não aceita a manifestação dos órgãos jurisdicionais estrangeiros (competência exclusiva ou privativa). 
 
Art. 24: dispõe que não há óbice para que os órgãos jurisdicionais brasileiros conheçam da mesma causa e das que, de uma forma ou de outra, relacionam-se com ela e que foram apresentadas concomitantemente perante órgãos jurisdicionais de outros países (litispendência); um não impede o outro; transitou em julgado a homologação, extingue-se o feito que tramita em território nacional sem apreciação de mérito. 
 
Art. 25: trata da possibilidade de existência de cláusula de eleição de foro em contrato internacional e prevê que não há que se conferir competência à autoridade judiciária brasileira quanto ao processamento e ao julgamento da ação quando houver cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato internacional, arguida pelo réu na contestação. Em suma, ainda que se trate de fenômeno processual tradicionalmente associado à competência relativa, o texto inova ao prever que a mesma é apta a afastar a competência da autoridade judiciária nacional. 
 
A cláusula de eleição de foro, porém, somente será admitida nas hipóteses de competência concorrente. Significa que as partes podem excluir a competência nacional quando ela for concorrente com competência estrangeira, mas, nos casos que só o juízo brasileiro tem competência para julgar, a imposição legal não poderá ser modificada por vontade das partes. A cláusula de eleição de foro deve ser obrigatoriamente escrita, aludir expressamente a determinado negócio jurídico e pode ser declarada ineficaz de ofício pelo juiz, desde que liminarmente mostrar-se abusiva. 
 
4. COMPETÊNCIA INTERNA 
 
4.1. Diretrizes genéricas (art. 44, CPC) 
 
Quando, concorrente ou exclusivamente, for a competência dos órgãos jurisdicionais brasileiros para processar e julgar; a fonte normativa, no entanto, não se esgota no CPC, pois o art. 44 é expresso no sentido de que a competência pode ser regrada desde a CF e normas de organização judiciária, sempre respeitados, neste último caso, os ditames do CPC e, superiormente, a própria CF e as Constituições Estaduais. 
 
4.2. Regras de competência na CF 
 
Fixada a necessidade de atuação do órgão jurisdicional brasileiro, impõe-se o exame para verificar quais órgãos jurisdicionais deverão atuar em cada caso concreto. 
 
Competência originária do STF (I, art. 102, CF), lembrando da alínea “r” sobre a competência relativa às ações em face do CNJ e em face do Conselho Nacional do MP; lembrar que membro do STF eventualmente atuando no CNJ está impedido para o julgamento, quando menos suspeito. 
 
A CF também indica quais os casos em que as justiças especiais (Trabalhista, Eleitoral e Militar) devem atuar; Justiça Comum tem competência residual. 
 
A competência para processamento e julgamento das demandas indenizatórias, por dano moral ou patrimonial, derivadas de acidente de trabalho, é da Justiça do Trabalho (VI, art. 114, CF), entendimento hoje sumulado (Súmula Vinculante 22, STF). 
 
O STJ entendeu, por maioria, que compete à Justiça do Trabalho conhecer execução ajuizada pelo Ministério Público Estadual e do Trabalho contra Município, em que se busca dar efetividade a Termo de Ajustamento de Conduta, cujo objeto é o cumprimento de obrigações inerentes a relações de trabalho. No caso, por força do referido TAC, o ente federativo, entre outras obrigações, se comprometeu em não contratar, direta ou indiretamente, trabalhadores sem prévio concurso público; bem como não renovar os vínculos temporários porventura existentes ao tempo da celebração do acordo, exceto nas hipóteses constitucionalmente permitidas. Inicialmente, destacou-se que a definição da competência para a causa se estabelece levando em consideração, unicamente, os termos da demanda - sendo incabível qualquer juízo sobre a procedência ou não do pedido, a validade ou não do TAC (in casu) ou mesmo sobre a legitimidade ou não das partes. Em seguida, verificou-se que, nos termos como proposta a lide, não seria o caso de conflito sobre relação de trabalho entre Município e prestador de serviço (empregado ou servidor público). Dessa forma, tratando-se, na verdade, de demanda entre Parquet e Município, e tendo como objeto específico a observância de normas e obrigações sobre relações de trabalho genericamente consideradas, além da cobrança de multa pelo seu inadimplemento, é da Justiça do Trabalho a competência para julgar a causa, nos termos do disposto no art. 114, I, VII e IX, da CF, com a redação dada pela EC nº 45/2004. [3: Precedente citado: CC 88.883-SP, DJ 10/12/2007, CC 120.175-RJ, Rel. Min. Teori Albino Zavascki, j. em 28.3.2012. 4 AgRg no Conflito de Competência 116.308/SP, rel. Castro Meira, j. em 8.2.2012 5 RExtr. 607520/MG, rel. Dias Toffoli, j. em 25.5.2011. ]
 
O STJ também entendeu que a Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar reclamações trabalhistas propostas por servidores públicos municipais contratados sob o regime celetista, instituído por meio de legislação municipal própria4. 
 
 Regime estatutário é de competência da Justiça Estadual. 
 
A competência para processamento e julgamento das ações de cobrança de honorários advocatícios arbitrados em favor de defensor dativo é da Justiça Estadual5. 
 
Competência da Justiça Federal está no art. 109, CF; cada capital de Estado, assim como o DF, é considerada uma seção judiciária. 
 
Autarquias federais (BC, CADE, INPI) e empresas públicas federais (CEF, Correios) como autoras, rés, assistentes ou oponentes. 
Exceção à falência, aos acidentes de trabalho e às causas sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho. 
Fundações de direito público (FUNAI) e agências reguladoras (ANEEL) também fazem parte da competência da Justiça Federal. 
Sociedade de economia mista (Petrobras/BB) não, posto que de competência da Justiça Comum (Súmula 556, STF). 
Conselhos fiscalizadores das profissões regulamentadas devem ser reconhecidos como autarquias federais (Súmula 66, STJ). 
OAB federal é da Justiça Federal e OAB e seccionais estaduais é da Justiça Estadual (ADIN 3026/DF). 
União como autora (§ 1º, art. 109) significa que o processo deve ser instaurado na seção judiciária onde tiver domicílio o réu (art. 46); União como ré significa que o processo pode ser instaurado na seção judiciária em que o autor for domiciliado, onde estiver ocorrido o ato ou fato que enseja o conflito, onde esteja situada a coisa ou no DF (§ 2º, art. 109). 
Excepcionalmente, a Justiça Estadual pode processar e julgar demandas previdenciárias que seriam da competência da Justiça Federal quando o autor é segurado ou beneficiário da Previdência Social e o INSS é réu, sempre que o domicílio do autor não for seção judiciária (§ 3º, art. 109). 
Demanda entre Estados estrangeiros e município ou pessoa domiciliada ou residente no Brasil também é de competência da Justiça Federal (II, art. 109); se envolver Estados estrangeiros e a União ou o Estado, a competência é do STF (“e”, I, art. 102). 
Direitos humanos decorrentes de tratado internacional em que o Brasil parte também compete à Justiça Federal (V-A, art. 109). 
Qualquer disputa sobre direitos indígenas também é da Justiça Federal (XI, art. 109), ainda que respeitado o teor da Súmula 140, STJ (indígena como autor ou vítima, a competência para processamento e julgamento do crime é da Justiça Estadual).5. REGRAS DE COMPETÊNCIA NO CPC: COMPETÊNCIA DE FORO E COMPETÊNCIA DE JUÍZO 
 
5.1 Competência de foro 
 
Pode ocorrer que as CE’s reservem para seus Tribunais de Justiça competência originária para algum processo (§ 1º, art. 125, CF); é a análise do arts. 46/50 e 53, CPC. 
 
 Regra geral da competência está no art. 46, CPC, pois o dispositivo determina que a ação fundada em direito real sobre bens móveis será proposta no foro do domicílio do réu; os parágrafos criam a chamada “competência concorrente” ( 
 
réu com mais de um domicílio – qualquer um deles; 
incerto ou desconhecido o domicílio do réu – onde for encontrado ou no foro do domicílio do autor; 
réu sem domicílio ou residência no Brasil – demanda deve ser proposta no foro do domicílio do autor, mas se este também residir fora, a ação será proposta em qualquer foro; 
dois ou mais réus com diferentes domicílios – serão demandados no foro de qualquer deles, à escolha do autor); domicílio é o residencial ou o profissional? (art. 72, CC); domicílio profissional só para demanda que seja fundada em conflitos derivados de relações profissionais; domicílio das pessoas jurídicas é o local onde está sua sede (art. 
53, III, “a”, CPC, e art. 75, IV, CC); União – DF (art. 18, § 1º, CF, e art. 75, I, CC); Estados – capitais (art. 75, II, CC); Municípios – local onde funcione a administração municipal (art. 75, III, CC); Autarquias, empresas públicas e fundações – sede no local indicado nas leis que as institui; Pessoas de direito privado – sede onde determinar seu estatuto ou contrato social. 
 
 A exceção ao art. 46, CPC, está no art. 47, CPC, no que diz respeito a direito real sobre bens imóveis, cuja competência é a do foro em que se localiza o próprio imóvel (forum rei sitae); o § 1º, porém, estabelece competência concorrente, prevendo que o processo seja instaurado no foro do local do imóvel, do domicílio do réu ou no chamado “foro de eleição”, desde que o conflito NÃO diga respeito a direito de propriedade, vizinhança, servidão, posse, divisão e demarcação de terras e nunciação de obra nova (como por exemplo, usufruto, uso e habitação). 
 
Atenção! 
 
Nos casos em que o imóvel está situado em mais de um Estado, comarca, seção ou subseção judiciária, o juízo competente é aquele que se tornar prevento (art. 60, CPC). 
 
O foro do domicílio do autor da herança (aquele que falece) é o competente para o inventário, partilha, arrecadação, cumprimento de disposição de última vontade e todos os demais conflitos em que o espólio for réu, ainda que a morte tenha se verificado em outro país (art. 48, CPC); não tendo domicílio certo, o foro competente será o da situação dos bens imóveis (art. 48, parágrafo único, I); havendo bens imóveis em foros diferentes, qualquer destes (art. 48, parágrafo único, II); e, por fim, não havendo bens imóveis, o foro do local de qualquer dos bens do espólio (art. 48, parágrafo único, III). 
 
Quando o réu for ausente (desaparecido e assim declarado judicialmente), a competência será do local do seu último domicílio (art. 49, CPC), o qual é também o foro competente para a arrecadação, o inventário, a partilha e o cumprimento de disposições testamentárias. 
 
Demanda em que o incapaz é réu deve ser proposta no foro do domicílio do seu representante ou assistente (art. 50, CPC). 
 
Os foros especiais estão no art. 53, CPC, e levam em conta específicas pessoas para as quais o legislador supôs alguma desigualdade no plano material; o objetivo, por isso, é criar melhores condições de igualdade substancial no plano do processo. 
 
5.2. Competência de juízo 
 
Encontrado o foro competente, é preciso que também seja encontrado o juízo competente; a única regra trazida a respeito é a do art. 284, CPC; onde houver mais de um juízo deve se dar a distribuição; escolha deverá ser alternada, com rigorosa observância de igualdade (art. 285, CPC); com relação à Justiça Estadual é preciso perguntar qual a competência das varas cíveis, se há varas de família e sucessões, qual a competência das varas de registros públicos, se há vara especializada em criança e adolescente, se há vara de acidente de trânsito etc.; da mesma forma deve se proceder em relação à Justiça Federal; é preciso, porém, o exame das normas de organização judiciária; competência dos Juizados Especiais Cíveis (art. 3°, Lei nº 10.259/2001, e art. 3°, Lei nº 9.099/95). 
 
O STJ entendeu que a família se constitui também pelas uniões estáveis, por isso não cabe a controvérsia sobre se a matéria relativa ao concubinato é de direito de família ou meramente obrigacional, ou seja, é competente o Juízo de Família para apreciar a demanda em que se pretende o reconhecimento da união estável. [4: REsp. 1.006.476/PB, rel. Luis Felipe Salomão, j. em 4.10.2011. ]
 
6. ESTABILIZAÇÃO DA COMPETÊNCIA 
 
“Perpetuatio jurisdictionis”, ou seja, uma vez fixada a competência, quaisquer alterações que ocorram em relação aos elementos de sua identificação são irrelevantes (art. 43, CPC); considera-se proposta a ação quando a inicial for protocolada (art. 312, CPC); vem bem a calhar a Súmula 58, STJ, que aborda a mudança de domicílio do executado se já em andamento execução fiscal; aplicação somente nos casos em que a competência tem natureza relativa; exceção quando suprimirem o órgão judiciário ou alterarem a competência em razão da matéria ou da hierarquia. 
 
 Atenção! A regra da perpetuação da jurisdição compõe o sistema de estabilidade do processo, ao lado, por exemplo, daquelas decorrentes do art. 329, CPC. 
 
7. MODIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA 
 
As possibilidades de modificação da competência estão disciplinadas nos arts. 54/63, CPC, aplicáveis somente aos casos de competência relativa; 4 (quatro) critérios, a saber, conexão, continência, vontade das partes e vontade do réu. 
 
 Conexão: instituto que enseja a reunião de demandas que estejam sendo discutidas pelo Estado-juiz em diferentes processos, quando houver comunhão de objeto ou de causa de pedir (art. 55, CPC); evita que um mesmo conflito de direito material receba disparidade de soluções (decisões conflitantes) perante o Poder Judiciário; objeto é o pedido mediato (específico bem da vida sobre o qual o autor pretende a prestação da tutela jurisdicional); causa de pedir é a próxima e a remota (fundamentos de fato e de direito que ensejam a prestação da tutela jurisdicional); assegura a reunião de todas as causas conexas perante um mesmo órgão jurisdicional, competente para processálas e julgá-las uniformemente; qual dos juízos julgará as causas conexas? (o juízo prevento – arts. 59, 240 e 286, CPC); importante destacar que a Súmula 235, STJ, estabelece que a conexão não determina a reunião dos processos se um deles já foi julgado (art. 55, § 1º). 
 
 
 
 
 Ratificar interrupção de interrupção paragrafo 1 se da pelo despacho que ordena citação e ainda que proferido por juízo incompetente interrupção decorre de despacho e além disso OBS prevenção não é mais efeito de citação valida art 59 registro e distribuição torna prevento juízo não falamos de interrupção de prescrição e não falamos em prevenção , interrupção decorre de proprio despacho , > prevenção não tem mais essa distinção , de competência territorial mesma ou diversa com 2 artigos art 106 e 219 que faziam prevento juízo com hipótese de competência territorial diversa hoje art 59 
 Atenção! Por força da prevenção permanece apenas a competência de um entre vários juízos competentes, excluindo-se os demais. A prevenção funciona como mecanismo de integração em casos de conexão: é o instrumento para que se saiba em qual juízo serão reunidas as causas conexas. A prevenção decorre do registro ou da distribuição da petição inicial (art. 59, CPC). 
Quando falo de registro evidente temos que pensa atuamos em vara única e proprio registro o tornara prevento e comarcas tem mais de um juiz o que faz é distrubuicao de inicial OBS se será essa alternativa B e prevenção efeito de citação validada prevenção não é maisum efeito de citação valida 
 
 Continência: espécie de conexão (art. 56, CPC); pressupõe comunhão de partes e causa de pedir, mas um dos pedidos formulados é mais amplo que o outro, contendo-o; há uma identidade de objetos e certa coincidência entre os pedidos; regime jurídico é o mesmo da conexão. 
 
 Atenção! “Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, o processo relativo à ação contida será extinto sem resolução de mérito; caso contrário, as ações serão necessariamente reunidas” (art. 57, CPC) 
 
Vontade das partes (foro de eleição): o art. 63, CPC, autoriza que as partes possam contratualmente eleger um foro para processar e julgar os litígios derivados de dadas relações contratuais; hipótese de competência relativa e de concorrência de foros; dispositivo faz referência à competência em razão do valor e do território (foro), bem como em relação aos casos em que há liberdade para as partes pactuarem o foro de eleição (só em razão do território, pois a competência em razão do valor é absoluta); §§ 1º e 2º disciplinam os requisitos da cláusula de eleição de foro; o juiz pode analisar, de ofício, a cláusula de eleição de foro (pode também as demais, seja em contrato consumerista ou não), conforme § 3º; verificar, porém, o entendimento da Súmula 381, STJ, aplicável aos contratos bancários. [5: Súmula 381, STJ – Nos contratos bancários, é vedado ao julgador conhecer, de ofício, da abusividade das cláusulas. ]
 
Vontade do réu: são os casos de alegação de incompetência por ocasião da apresentação da contestação (como preliminar); pressupõe a concorrência de foros; competência relativa, impedindo a atuação de ofício pelo juiz. 
 
8. DECLARAÇÃO DE INCOMPETÊNCIA 
 
A relativa deve ser arguida pelo réu (art. 337, II, CPC) através da preliminar de contestação; não pode ser declarada de ofício (Súmula 33, STJ). 
A absoluta deve ser declarada de ofício, embora caiba ao réu igualmente suscitar como “preliminar” quando da apresentação da contestação (art. 337, II, CPC). 
 
A nulidade da cláusula de eleição de foro pode ser declarada de ofício pelo juiz, quando inserida em contrato de adesão (art. 63, § 3º, CPC); trata-se de incompetência relativa e que pressupõe cláusula contratual firmada em prejuízo do réu, daí porque nada impede o reconhecimento de ofício; declarada a nulidade da cláusula de eleição, os autos serão enviados ao juízo do domicílio do réu; se não for declarada, prorroga-se a competência (art. 65, CPC). 
 
 Pode este Juízo para o qual foram enviados os autos declinar de sua competência?; Resposta positiva, havendo o que se chama de conflito negativo (II, art. 65). 
 
9. CONFLITO DE COMPETÊNCIA (arts. 951/959, CPC) 
 
9.1. Considerações iniciais 
 
O conflito de competência é um incidente destinado a decidir qual o órgão jurisdicional competente naqueles casos em que, concomitantemente, dois ou mais órgãos reputam-se competentes (conflito positivo (I, art. 66, CPC)) ou incompetentes (conflito negativo (II, art. 66, CPC)) para uma mesma causa. 
 
 Atenção! Conflito decorrente de controvérsia acerca da reunião ou separação de processos – pode ser conflito tanto positivo quanto negativo, como o caso de ambos os juízes se considerarem preventos, ou não (III, art. 66, CPC). 
 
9.2. Procedimento (art. 951, CPC) 
 
Quem pode suscitar? Partes (autor, réu, terceiros intervenientes), MP (como fiscal da ordem jurídica) e o próprio juízo, independentemente de seu grau de jurisdição. 
 
Se o MP não foi o suscitante, será ouvido, no próprio incidente, como fiscal da ordem jurídica (somente nas hipóteses previstas no art. 178, CPC), mesmo que no processo em que instaurado não haja razão para sua atuação naquela localidade (parágrafo único, art. 951). 
O réu não pode suscitar o conflito quando tenha arguido incompetência relativa (art. 952, CPC); evitar “bis in idem” ou “chicana processual”, termos doutrinários comumente utilizados. 
 
Atenção, porém, para o seguinte entendimento do STJ: 
 
“DIREITO PROCESSUAL CIVIL. CONHECIMENTO DE CONFLITO DE COMPETÊNCIA SUSCITADO APÓS O OFERECIMENTO DE EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA. O anterior oferecimento de exceção de incompetência não obsta o conhecimento de conflito de competência quando o objeto deste for absolutamente distinto do objeto daquela. Isso porque não se pode interpretar a regra processual contida no art. 117 do CPC — segundo o qual não pode suscitar conflito a parte que, no processo, ofereceu exceção de incompetência — de modo a gerar uma situação de impasse, subtraindo da parte meios de se insurgir contra uma situação que repute injusta, haja vista que o direito processual deve, na máxima medida possível, estar a serviço do direito material, como um instrumento para a sua realização” (CC 111.230-DF, Rel. Min. Nancy Andrighi, j. 8.5.2013) – grifos nossos. 
 
O conflito pode ser suscitado até o trânsito em julgado da respectiva decisão (Súmula 59, STJ). 
 
Como suscitar o conflito ao tribunal? Juiz através de ofício e parte/MP através de petição (art. 953, CPC). 
 
Sobre o órgão competente para o julgamento, a CF prevê três hipóteses: 
 
STF (“o”, I, art. 102) – entre STJ e quaisquer tribunais, entre Tribunais superiores ou entre estes e qualquer outro tribunal. 
STJ (“d”, I, art. 105) – entre quaisquer tribunais, ressalvado o art. 102, bem como entre tribunal e juízes a ele não vinculados e entre juízes vinculados a tribunais diversos. 
TRF (“e”, I, art. 108) – entre juízes federais vinculados ao tribunal de uma mesma região. 
 
Conflitos entre juízes estaduais de primeira instância: TJ respectivo, inclusive entre juízes estaduais e militares; entre as Câmaras, observar o regimento interno (art. 123, CF). 
 
Conflito entre juiz trabalhista e juiz estadual – competência do TRT (Súmula 180, STJ). 
 
9.2. Efeitos da instauração do conflito de competência 
 
A instauração do conflito pode implicar, se for da vontade do relator, na suspensão do processo e na designação de juízo para a realização de medidas consideradas urgentes (art. 955); havendo jurisprudência dominante do tribunal (não é sinônimo de jurisprudência sumulada, mas esta se enquadra naquela), o relator poderá decidir de plano o conflito de competência (parágrafo único, art. 955, CPC). 
 
Seja na hipótese de definir qual será o juízo competente, seja para anular os atos processuais, o conflito sempre terá natureza declaratória, cabendo lembrar que o respectivo julgamento é recorrível (embargos de declaração, REsp ou RExtr). 
 
O STJ entende ser possível o conflito de competência entre um órgão jurisdicional e uma câmara arbitral, ao argumento de que a atividade desenvolvida neste último é de natureza jurisdicional. E, neste caso, a competência é do juízo arbitral para apreciar medida cautelar de arrolamento de bens (CC 111.230/DF, rel. Min. Nancy Andrighi, j. 
8.5.2013). 
 
10. COOPERAÇÃO INTERNACIONAL (arts. 26/41, CPC) 
 
10.1. Disposições gerais 
 
O texto processual civil não regulamenta a cooperação jurídica internacional, que, em regra, deve ser regida por tratado de que o Brasil faz parte (art. 26, CPC), ou, não havendo tratado, com base em reciprocidade, manifestada por via diplomática (art. 26, § 1º, CPC), que nunca será exigida para a homologação de sentença estrangeira (art. 26, § 2º, CPC). 
 
Apesar disso, há algumas regras gerais que devem ser respeitadas, a saber: 
 
- o respeito às garantias do devido processo legal no Estado requerente; 
- a igualdade de tratamento entre nacionais e estrangeiros, residentes ou não no Brasil, em relação ao acesso à justiça e à tramitação dos processos, assegurando-se assistência judiciária aos necessitados; 
- a publicidade processual, exceto nas hipóteses de sigilo previstas na legislação brasileira ou na do Estado requerente; 
- a existência de autoridade central para recepção e transmissão dos pedidos de cooperação; V - a espontaneidade na transmissão de informações a autoridades estrangeiras. 
 
Ainda quanto aos princípios,o § 3º prevê que não será admitida a prática de atos que contrariem ou que produzam resultados incompatíveis com as normas fundamentais que regem o Estado brasileiro. 
 
A cooperação internacional pode ser realizada de três formas: auxílio direto, carta rogatória e homologação de sentença estrangeira. 
 
O objeto da cooperação jurídica internacional tem um rol meramente exemplificativo consagrado no art. 27, CPC. 
 
10.2 Auxílio direto (arts. 28/34) 
 
O cabimento do auxílio direto é limitado pela necessidade de a decisão judicial estrangeira ser submetida a juízo de delibação no Brasil. Dessa forma, toda decisão estrangeira que depender de uma homologação nacional (homologação de sentença estrangeira), ou mesmo de análise de suas formalidades (carta rogatória), afasta a aplicação do auxílio direto. 
 
Qualquer órgão estrangeiro pode solicitar o auxílio direto para a prática de ato no Brasil. Nesse caso, a solicitação deve ser encaminhada à autoridade central estabelecida no tratado que rege essa cooperação, cabendo ao Estado requerente fazer um pedido claro e assegurar sua autenticidade, bem como a dos documentos que a instruírem. 
 
Além dos casos previstos em tratados de que o Brasil faz parte, o auxílio direto terá os seguintes objetos: 
 
- citação, intimação e notificação judicial e extrajudicial; 
- colheita de provas e obtenção de informações; 
- homologação e cumprimento de decisão; IV - concessão de medida judicial de urgência; 
- assistência jurídica internacional; 
- qualquer outra medida judicial ou extrajudicial não proibida pela lei brasileira (art. 27, CPC). 
 
Tanto no caso de cooperação ativa como passiva, cabe à autoridade central brasileira – em regra o Ministério da Justiça – se comunicar com suas congêneres em outros países ou mesmo com outros órgãos estrangeiros que tenham responsabilidade na execução de pedidos enviados e recebidos pelo Estado brasileiro (art. 31, CPC). 
 
O procedimento do auxílio direto passivo para a prática de atos extrajudiciais encontra-se previsto no art. 32, CPC, enquanto que para a prática de atos judiciais a previsão está no art. 33, CPC. 
 
Em havendo pedido de auxílio direto que dependa da prática de ato judicial, a AGU ou o MP deverá requerer em juízo a prática do ato (art. 34, CPC). O juízo competente para tal tarefa é o juízo federal do lugar em que a medida deve ser prestada. 
 
10.2 Carta rogatória (arts. 35/36) 
 
O procedimento, de jurisdição contenciosa, tem previsão no art. 36, CPC, e se dá perante o STJ, devendo assegurar às partes as garantias do devido processo legal. 
 
10.3 Disposições comuns (arts. 37/41) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questões 
 
14. Assinale a opção correta de acordo com as regras a respeito de jurisdição e de competência previstas no CPC. 
 
A nova sistemática de cooperação jurídica internacional prevista no atual CPC dispensa a atuação de autoridade central para a recepção e transmissão dos pedidos de cooperação. 
: Incorreta: A nova sistemática de cooperação jurídica internacional observará a existência de autoridade central para transmissão dos pedidos de cooperação (art. 26, inciso IV, CPC);
 
atos de colaboração e determinados direitos sejam protegidos e realizados , essa nova temática , prescinde não precisa de autoridade central mas a legisladors estabelece isso de maneira clara 
A) Não há que se falar na dispensa de atuação da autoridade central para a recepção e transmissão dos pedidos de cooperação. Sua participação está prevista de forma expressa pela nova lei processual, senão vejamos: "Art. 26, caput, CPC/15.  A cooperação jurídica internacional será regida por tratado de que o Brasil faz parte e observará: I - o respeito às garantias do devido processo legal no Estado requerente; II - a igualdade de tratamento entre nacionais e estrangeiros, residentes ou não no Brasil, em relação ao acesso à justiça e à tramitação dos processos, assegurando-se assistência judiciária aos necessitados; III - a publicidade processual, exceto nas hipóteses de sigilo previstas na legislação brasileira ou na do Estado requerente; IV - a existência de autoridade central para recepção e transmissão dos pedidos de cooperação; V - a espontaneidade na transmissão de informações a autoridades estrangeiras". Afirmativa incorreta.
Cooperação jurídica internacional tratado que brasil faz parte e observa igualdade de tratamentos , e tramitação de processos e publicidade processual , exceto sigilo , art189 pode ser ministério da justiça ou outro órgão não prescindimos não há essa dispensa de autoridade central ficando como autoridade reguladora 
A competência do foro da situação do imóvel objeto de uma ação possessória pode ser modificada para o julgamento conjunto com outro processo, caso haja risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias. 
Acerca da competência para o ajuizamento de ações possessórias, estabelece a lei processual que "a ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta" (art. 47, §2º, CPC/15). No que diz respeito à modificação de competência, é preciso lembrar que somente a competência relativa é passível de modificação (art. 54, CPC/15). A competência absoluta não poderá ser modificada para possibilitar o julgamento conjunto de processos nem mesmo quando houver risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias. Afirmativa incorreta.
		"B": Incorreta: Competência de foro para ação possessória envolvendo bem imóvel é de natureza absoluta (art. 47, §2o, CPC) - para alguns, modalidade excepcional de competência territorial absoluta (Daniel Amorim); para outros, competência funcional (Mitidiero, Marinoni, Arenhart) - não modificável pela conexão ou continência (art. 54, CPC).
Absoluta não poderá ser modificada e com risco de prolação de decisão contraditória .
A justiça estadual possui competência para julgar mandado de segurança impetrado contra ato de conselho seccional da OAB. 
Embora a Ordem dos Advogados do Brasil - e as suas seccionais - tenha natureza jurídica sui generis e não seja considerada uma autarquia federal propriamente dita, a competência para julgar as ações que a envolvem, bem como para julgar os mandados de segurança impetrados contra ato de seus Conselhos, é da Justiça Federal e não da justiça estadual. Afirmativa incorreta.
 A justiça federal possui competência para julgar mandado de segurança impetrado contra ato de conselho seccional da OAB (STJ - AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL AgRg no REsp 1255052 AP 2011/0075236-0)
Conforme o CPC, permite-se a exclusão de competência da justiça brasileira, quando esta for concorrente, em razão de cláusula contratual de eleição de foro exclusivo estrangeiro previsto em contrato internacional, desde que haja arguição pelo réu em contestação. 
Alternativa "D": Correta: "Não compete à autoridade judiciária brasileira o processamento e julgamento da ação quando houver cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato internacional, arguido pelo réu em contestação (art. 25, CPC).
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De fato, nesse sentido dispõe a lei processual: "Art. 25, caput, CPC/15.  Não compete à autoridade judiciária brasileira o processamento e o julgamento da ação quando houver cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato internacional, arguida pelo réu na contestação". Importa lembrar, porém, que o dispositivo traz uma exceção: esta regra não é aplicável nos casos de competência exclusiva brasileira: "§ 1o Não se aplica o disposto no caput às hipóteses de competência internacional exclusiva previstas neste Capítulo". Afirmativa correta.
Limites de jurisdicao
		 Tem o artigo 25 do NCPC: Não compete à autoridade judiciária brasileira o processamento e o julgamento da ação quando houver cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato internacional, arguida pelo réu na contestação.(Não marquei essa pela frase “desde que haja arguição pelo réu em constatação”)
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Elege foro exclusivamente estrangeiro em contrato internacional mas falamos de competências e jurisdição concorrente mas na J exclusiva NÃO HÁ COMO fala em clausula contratual de eleição de foro exclusiva estrangeiro casos de jurisdição exclusiva e acoes relativas a Imoveis e matéria de sucessão hereditária , so nossa jurisdição e testamento parttivcular também ainda que estaja no 23 ,assim nos casos de jurisdição concorrente nada impede que grandes empresas firmem essa clasulas contratuais de foro estrangeiro e ajuizamento de demanda compete ao reu aergui na contestação contrato estrangeiro não aprescie essa demanda 
A cooperação jurídica internacional somente pode ter por objeto a citação, a intimação e a notificação judicial e extrajudicial. 
Resposta: d
Somente sesses casos não autorizo pratica de a outros atos claro que sim não somente atos citatórios 
Outro Estado para nos ajudar não posso limitar somente a pratica de atos não é somente atos citatórios art 27 cooperação Jurídica citação intimação e notificação colheita de provas concessão de medida judicial de urgência e qualquer outra medida judicial e extrajudicial .
 
15. A modificação da competência em virtude de conexão sujeita-se à seguinte regra: 
 
A) a conexão só pode ser reconhecida a partir de pedido expresso da parte, defeso ao juiz agir de ofício para tanto. 
		 Falso. Pode ser reconhecida a pedido expresso das partes ou o juiz requerer de ofício.
 
E as partes que vão acompanha maioria desses casos não foram reconhecidos de oficio de juiz mas nada impede evitando prolação de decisão conflitante e contraditória 
a conexão é caracterizada quando, em duas ou mais ações, forem idênticos o pedido, a causa de pedir e as partes. 
Falso Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir.
OU não E 
 
a competência relativa pode ser modificada em razão da conexão; é impossível, porém, modificar-se por normas de conexão a competência absoluta. 
certo
 A competência relativa pode ser modificada em razão da conexão. Correto:
Art. 63. As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações.
... é impossível, porém, modificar-se por normas de conexão a competência absoluta. Correto:
Art. 62. A competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função é inderrogável por convenção das partes.
 
robertoborba.blogspot.com.br
não podem ser reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles. 
55, §3º, do NCPC: “Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles.”.
o foro contratual de eleição, por ser personalíssimo, só obriga as partes contratantes, mas não seus herdeiros ou sucessores. 
 	 Falso.
Art. 63. As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações
§ 2º O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das partes.
Clausula de eleição de foro as questões extraídas do art 63 
Foro que discute descumprimento de contrato firma do essa clasula consta de documento escrito com referencia ao nj 
Possibilidade que juiz antes de citação abusividade de clasula de eleição de foro possibilidade de competência relativa a art 337 CPC não pode ser de oficio assim juiz antes de citação reconhece abusaividade de clasula de elicao de foro incompetência absoluta pode ser de oficio PELO art 337 
Assim somente matérias ali disciplinadas paragrafo 5 
E já compete ao réu e essa clausula de eleição de foro abusiva é obrigação de reu queb também tem sua resp 
O foro contratual obriga os herdeiros e também sucessores paragrafo3 antes de citação claula de elicicao de foro se abusiva pode ser ineficaz de oficio e remete autos e incube reu alegar essa abusividade na contestação 
quando as partes elegem o foro onde serão propostas as ações oriundas de direitos e obrigações. Nota-se que se elege o foro, não o juízo. Trata-se de um caso de prorrogação voluntária da competência. O acordo há de constar de negócio escrito, aludindo expressamente a determinado negócio jurídico. Foro de eleição oral, por sua vez, é para o direito, ato jurídico inexistente. O foro contratual, como qualquer negócio processual, obriga herdeiros e sucessores. Ressalta-se, mais, que não há óbice à eleição de mais de um foro pelas partes contratantes, e nada impede que em um mesmo negócio jurídico haja a eleição do foro e a convenção de arbitragem (nesse caso, o foro de eleição servirá para identificação do juízo competente para futura execução da sentença arbitral ou para a demanda para efetivação de medidas urgentes, hipóteses que fogem da competência do juízo arbitral).
Fundamentação:
Artigo 63 do Código de Processo Civil
	Importante conhecer jurisprudência relator pode vicio ser sanado em 5 dias e nesse julgado de ministro luiz fux vícios de paragrafo único são vícios de forma e corrige e complementa fundamentação falta de procuração e assinatura e exame oral recente candidato se lembra de julgado e fala e baita de ponto 
16. No que toca ao tema competência, tomando por base a jurisprudência dominante do STF e do STJ, é correto afirmar: 
 
As ações de indenização por acidente de trabalho ajuizadas por empregado contra empregador são de competência da Justiça do Trabalho, exceto as que não possuíam sentença de mérito quando da promulgação da Emenda Constitucional nº 45/04. 
Súmula vinculante nº 22. A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as causas relativas a indenizações por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, alcançando-se, inclusive, as demandas que ainda não possuíam, quando da promulgação da EC nº 45/2004, sentença de mérito em primeiro grau.
Sum vinc define competência causas de dano material e moral e abrange e inclui demandas que não possuíam sentença de mérito e emenda constitucional 45 
Erro é no exceto as que possuíam OBS sempre que possível atentem para jurisprudência 
São de competência da Justiça Comum as ações possessórias decorrentes de greve dos trabalhadores da iniciativa privada. 
Súmula vinculante nº 23. A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações possessórias ajuizadas em decorrência do exercício do direito de greve pelos trabalhadores da iniciativa privada.
A conexão determina a reunião dos processos, mesmo que um deles já tenha sido julgado. 
	STJ Súmula nº 235 - 01/02/2000 - DJ 10.02.2000
Conexão - Reunião de Processos - Coisa Julgada
 A conexão não determina a reunião dos processos, se um deles já foi julgado.
Entendimento no posto da alternativa cse já tem sentenca não precisa de reunião e STJ não so afirma sumula como também entende bastar uma sentenca se a terceira vara civil de campinas já teve sentenca privilegio o para a sentença ali já proferida 
É da Justiça Comum a competência para julgar as ações de funcionários estatutários contra o Poder Público. 
) Correta. Se focem CLT seria competência de J trab perfeita nocao se fala de regime estatutário funcionários em regime estatutário e clt contra poder publico e competência J comum e sim J trabalho 
A afirmativa dada por correta indica que "É da JUSTIÇA COMUM a competência para julgar as ações de funcionários estatutários contra o Poder Público".
E tal é verdadeiro, pois a Justiça Comum divide-se em Justiça Comum Estadual e Justiça Comum Federal.
Ou seja, as JustiçasEspecializadas são tão somente a Eleitoral, a Militar e a do Trabalho.
Assim, uma demanda proposta, p. ex., por um servidor estadual contra o Estado, será movida na Justiça Estadual; e, p. ex., a de um servidor federal contra a União, será movida na Justiça Federal - e no caso de ambas, a Justiça competente é a COMUM, seja a Federal, seja a Estadual.
A incompetência, absoluta ou relativa, sempre deve ser conhecida de ofício. 
NEM sempre absoluta sim de oficio mas relativa não SUM 33 e na clausula de eleição e foro reconhecer abusividade de clausula de eleição de foro e nesse ponto ambas podem ser arguidas como preliminar de contestação 
Nota do autor: em regra, a competência é deter-
minada pelo foro de domicílio do réu {art. 46, CPC/2015). Entretanto, o legislador estabeleceu exceções no art. 53, com o objetivo de facilitar o acesso àjustiça. 
 
17. Indique qual alternativa a seguir NÃO define corretamente regra de competência prevista no Novo Código de Processo Civil. 
 
Veja alternativa B estatuto de idoco E fala de relação de imóvel cituado em mais de um estado ou comarca artigo 53 corresponde antigo ART 100 sede de PJ esse artigo sofreu alterações 
Tenham ideia questiona constitucionalidade , e conversão dessa em divorcio não há nenhuma inconstitucionalidade simplesmente tenta resolver situação junto ao foro de residência de mulher por tudo que envolve o caso não há ofensa entre homem fato de demanda ser ajuizada na residência de mulher novo legislador veio art53 A questão exige do candidato o conhecimento das regras de competência trazidas pelo art. 53 do CPC/15 e, em especial, por seu inciso III, senão vejamos:
Art. 53.  É competente o foro:
I - para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução de união estável:
a) de domicílio do guardião de filho incapaz;
b) do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz;
c) de domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo domicílio do casal;
II - de domicílio ou residência do alimentando, para a ação em que se pedem alimentos;
III - do lugar:
a) onde está a sede, para a ação em que for ré pessoa jurídica;
b) onde se acha agência ou sucursal, quanto às obrigações que a pessoa jurídica contraiu;
c) onde exerce suas atividades, para a ação em que for ré sociedade ou associação sem personalidade jurídica;
d) onde a obrigação deve ser satisfeita, para a ação em que se lhe exigir o cumprimento;
e) de residência do idoso, para a causa que verse sobre direito previsto no respectivo estatuto;
f) da sede da serventia notarial ou de registro, para a ação de reparação de dano por ato praticado em razão do ofício;
IV - do lugar do ato ou fato para a ação:
a) de reparação de dano;
b) em que for réu administrador ou gestor de negócios alheios;
         V - de domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de reparação de dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, inclusive aeronaves.
Nas ações em que for ré pessoa jurídica a competência será do lugar onde está a sua sede. 
III - do lugar:
a) onde está a sede, para a ação em que for ré pessoa jurídica;
Nas ações envolvendo direito previsto no Estatuto do Idoso a competência será do lugar da residência do idoso. 
Aqui 
e) de residência do idoso, para a causa que verse sobre direito previsto no respectivo estatuto;
Art 71 e 80 estatuto do idoso e assim estabelecido nesses artigos 
Art. 71. É assegurada prioridade na tramitação dos processos e procedimentos e na execução dos atos e diligências judiciais em que figure como parte ou interveniente pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, em qualquer instância.
§ 1o O interessado na obtenção da prioridade a que alude este artigo, fazendo prova de sua idade, requererá o benefício à autoridade judiciária competente para decidir o feito, que determinará as providências a serem cumpridas, anotando-se essa circunstância em local visível nos autos do processo.
C) Nas ações de reparação de danos envolvendo acidente de veículos, a competência será do foro de domicílio do autor ou do local do fato. 
Art 55 certo 
Nas ações de reparação de danos envolvendo acidente de aeronaves, a competência será do local do fato. 
	
Resposta:"D':
Alternativas "A", "8" e "C": corretas. Verificando o quadro anterior, constata-se que as assertivas repro- duzem regras de competência prevista nas alíneas NaN e Nen do inciso Jll e inciso V. Quanto à assertiva importa destacar que o art. 80, do Estatuto do Idoso (lei 10.741/2003), prevê que as ações para proteçáo dos interesses difusos, coletivos e individuais indispo- níveis ou homogêneos relacionados aos idosos serão propostas no foro do domicílio do idoso, cujo juízo terá competência absoluta para processar a causa, ressalvadas as competências da Justiça Federal e a competência originária dos Tribunais Superiores. Já o CPC/2015 estabelece a competência como sendo da residência do idoso. De qualquer forma, para a lei mate- rial o domicílío da pessoa natural é o loca! de sua resi- dêncía (art. 70, CC}. 
	Alternativa "D": incorreta. O inciso V, art. 53, CPC/2015, prevê que a competência será de domi- cílio do autor ou do local do fato, para a ação de repa- ração de dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, inclusive aeronaves. "A inclusão das "aeron2vesff já vinha sendo, há muito, solicitado pela doutrina, especialmente após os acidentes aéreos que ocorrem no Brasil nos anos de 2006 e 2007. Um projeto de lei do Senado Federa\ de 2007 (PL n" 476) já sugeria a alteração para definir como foro competente o doml- cillo do autor ou o do local do fato, e não apenas este, como argumentava a maioria das companhias aéreas. De fato, os nossos tribunais, como forma de facilitar a defesa dos interesses das vítimas, já entendiam que se tratava de uma relação de consumo e, portanto, poderia ser aplicado o art. l 01, 1, do CDC. A alteração no CPC afasta qualquer dúvida quanto ao foro competente e reforça a necessidade se tutelarem, de forma mais efetiva, os direitos das vítimas"57• 
A questão exige do candidato o conhecimento das regras de competência trazidas pelo art. 53 do CPC/15 e, em especial, por seu inciso III, senão vejamos:
Art. 53.  É competente o foro:
I - para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução de união estável:
a) de domicílio do guardião de filho incapaz;
b) do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz;
c) de domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo domicílio do casal;
II - de domicílio ou residência do alimentando, para a ação em que se pedem alimentos;
III - do lugar:
a) onde está a sede, para a ação em que for ré pessoa jurídica;
b) onde se acha agência ou sucursal, quanto às obrigações que a pessoa jurídica contraiu;
c) onde exerce suas atividades, para a ação em que for ré sociedade ou associação sem personalidade jurídica;
d) onde a obrigação deve ser satisfeita, para a ação em que se lhe exigir o cumprimento;
e) de residência do idoso, para a causa que verse sobre direito previsto no respectivo estatuto;
f) da sede da serventia notarial ou de registro, para a ação de reparação de dano por ato praticado em razão do ofício;
IV - do lugar do ato ou fato para a ação:
a) de reparação de dano;
b) em que for réu administrador ou gestor de negócios alheios;
         V - de domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de reparação de dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, inclusive aeronaves.
Achando-se o imóvel situado em mais de um Estado ou Comarca, o foro será determinado pela prevenção, estendendo-se a competência sobre a totalidade do imóvel. 
 Art 60 e 255artigos mitigam territorialidade 
Não precisa ser modalidade especifica art 337 e 338 e339 ,oposição modalidade de intervenção deterceiros sempre reconhecida como NJ acao agora esta nas acoes com procedimentos especiais e entra incidente de desconsideração PJ e vem primeiro litisconsórcio 
Classificação de litisconsórcio 
18. Em matéria de litisconsórcio, é correto afirmar: 
 
O litisconsórcio é simples quando, pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir o mérito de modo uniforme para todos os litisconsortes. 
- INCORRETA. Essa é a definição do unitário e não do simples. Art. 116.  O litisconsórcio será unitário quando, pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir o mérito de modo uniforme para todos os litisconsortes;
tinha confusão entre antigo CPC e única lide no litisconsórcio unitário resultado final sera uniforme 
e litisconsórcio simples teremos mérito uniforme e mesmo resultado no litisconsórcio simples resultados diferenciados litisconsórcio necessário que também ∂é simples enao será necessariamente unitário o L necessário esse resultado abrange todos litisconsortes e resultados a individualizados acabou usucapião agora não é sim possível usucapir 
e beleza alternativas A errada 
No litisconsórcio unitário os atos e omissões de um dos litisconsortes, benéficos ou prejudiciais, estendem-se aos demais litisconsortes. 
 INCORRETA. Apenas os benéficos poderão ser estendidos. Art. 117.  Os litisconsortes serão considerados, em suas relações com a parte adversa, como litigantes distintos, exceto no litisconsórcio unitário, caso em que os atos e as omissões de um não prejudicarão os outros, mas os poderão beneficiar;
Somente efeitos benéficos ART 117 , relação com parte adversa litigantes distintos , atos e omissão de um não prejudicam outros, prejudiciais , e esta , no artigo 117 autonomia de litisconsortes obs ao 117 e ao 345 e ao 1.005 
Autonomia dos litisconsortes 
O litisconsórcio necessário por força de lei é sempre unitário. 
 INCORRETA. O legal será sempre NECESSÁRIO  (Art. 114.  O litisconsórcio será necessário por disposição de lei ou quando, pela natureza da relação jurídica controvertida, a eficácia da sentença depender da citação de todos que devam ser litisconsortes), mas isso não significa que será unitário,  uma vez que, para assim ser configurado, deve ser verificada a natureza da relação jurídica  (Art. 116.  O litisconsórcio será unitário quando, pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir o mérito de modo uniforme para todos os litisconsortes);
Pode ser simples também 
	Legal sempre necessário mas isso não significa que será unitário ex usucapião 
RESUMÃO
 
PODE A SENTENÇA SER DIFERENTE PARA CADA LITISCONSORTE?
SIM. --> SIMPLES
NÃO. --> UNITÁRIO
 
 
É OBRIGATÓRIO A FORMAÇÃO DO LITISCONSÓRCIO?
 
SIM. --> NECESSÁRIO
NÃO. --> FACULTATIVO
 
HIPÓTESES:
 
É OBRIGATÓRIO A MESMA DECISÃO, MAS A FORMAÇÃO DO LITISCONSORCIO NÃO É OBRIGATÓRIO:
UNITÁRIO, FACULTATIVO.
 
É OBRIGATÓRIO A MESMA DECISÃO, E TAMBÉM É OBRIGATÓRIO A FORMAÇÃO DO LITISCONSÓRCIO:
UNITÁRIO, NECESSÁRIO.
 
NÃO É OBRIGATÓRIO QUE A DECISÃO SEJA IGUAL PARA TODOS, E TAMBÉM NÃO É OBRIGATÓRIO QUE HAJA A FORMAÇÃO DO LITISCONSÓRCIO:
SIMPLES, FACULTATIVO.
 
PRAZO:
 
TERÁ PRAZO EM  DOBRO SE...
ADVOGADOS DIFERENTES
DE ESCRITÓRIOS DIFERENTES
EM PROCESSO FÍSICO (QUE NÃO SEJA ELETRÔNICO)
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Nos casos de litisconsórcio passivo necessário, o juiz, se o caso, determinará ao autor que requeira a citação de todos que devam ser litisconsortes, dentro do prazo que assinar, sob pena de extinção do processo. 
 CORRETA. Art. 115, Parágrafo único.  Nos casos de litisconsórcio passivo necessário, o juiz determinará ao autor que requeira a citação de todos que devam ser litisconsortes, dentro do prazo que assinar, sob pena de extinção do processo;
Controvertia a respeito do vicio CPC 2015 faz opacao e o sentença ineficaz para os que ano fpram citados 
I _ e II 
Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em quádruplo para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento. 
 	
 INCORRETA. Art. 229.  Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.
Grande objetivo será dificuldades de manuseio de autos se so um litisconsórcio sucumbiu se sucumbi tenho interesse recursal esse ano terá prazo em dobro para Recorrer 
Caso apenas uma sucumbência so ele poderá interpor recurso sem prazo em dobro 
	existe litisconsórcio quando um dos polos (ou ambos os polos) do processo é ocupado duas ou mais pessoas. Existe litisconsórcio, portanto, quando um autor ajuíza a ação em face de duas ou mais pessoas, quando duas ou mais pessoas ajuizam a ação em face de um único réu, ou quando dois ou mais autores ajuizam a ação em face de um ou mais réus. Trata-se, em termos técnicos, de cumulação subjetiva (cumulação de sujeitos) no polo ativo ou passivo do processo ou, ainda, em ambos os polos.
O litisconsórcio é classificado quanto à cumulação de sujeitos do processo, quanto ao tempo de sua formação, quanto à sua obrigatoriedade e quanto ao tratamento recebido pelos litisconsortes. A questão aborda a classificação do litisconsórcio à cumulação de sujeitos do processo, quanto à obrigatoriedade e quanto ao tratamento recebido pelos litisconsortes.
Quanto  à cumulação de sujeitos do processo, o litisconsórcio é classificado como ativo quando há mais de um autor, ou seja, quando a reunião das partes se der no polo ativo, e é classificado como passivo quando há mais de um réu, ou seja, quando a reunião das partes se der no polo passivo da demanda.
Quanto à obrigatoriedade, por sua vez, o litisconsórcio é considerado facultativo quando a reunião de pessoas no polo ativo ou no passivo é opcional, e é considerado necessário quando essa reunião é obrigatória, seja por exigência da lei ou da própria relação jurídica que deu azo à demanda.
Por fim, quanto ao tratamento recebido pelos litisconsortes, o litisconsórcio é classificado como simples, quando o mérito da causa puder ser decidido de forma diferente em relação a cada um dos litisconsortes, e é classificado como unitário quando o mérito tiver que ser decidido igualmente em relação a todos eles.
Isto posto, passamos à análise das alternativas:
19. Haverá litisconsórcio necessário 
 
passivo, entre os cônjuges, na ação fundada em obrigação contraída por um deles, em proveito da família. 
Trata de participação de cônjuges divisão patrimonial regime de bens , efeito evidente , inspiração art 1643 e 1648 pra propor precisa se de consentimento e casafdos no regime de separação absoluta de bens e será haverá consentimento 
	 Dispõe o art. 73, §1º, III, do CPC/15, que "ambos os cônjuges serão necessariamente citados para a ação fundada em dívida contraída por um dos cônjuges a bem da família". A citação de ambos os cônjuges é obrigatória justamente porque os efeitos da decisão proferida pelo juízo recairá sobre eles, conjuntamente. Os cônjuges serão citados para compor o polo passivo da demanda. Trata-se de uma hipótese de litisconsórcio necessário passivo por exigência de lei. Afirmativa correta.
Litisconsórcio necessário e acao fundada em obrigação contraída por um deles em proveito de família , a acao possessória participação de um ou autor será composse e ato por ambos praticado emcomprovacao dos autos 
ativo, entre os cônjuges, na ação que verse sobre direito real imobiliário, salvo se casados sob regime de separação absoluta de bens. 
Dispõe o art. 73, §1º, III, do CPC/15, que "ambos os cônjuges serão necessariamente citados para a ação fundada em dívida contraída por um dos cônjuges a bem da família". A citação de ambos os cônjuges é obrigatória justamente porque os efeitos da decisão proferida pelo juízo recairásobre eles, conjuntamente. Os cônjuges serão citados para compor o polo passivo da demanda. Trata-se de uma hipótese de litisconsórcio necessário passivo por exigência de lei. Afirmativa correta.
Litisconsórcio necessário ativo não existe salvo parcela minoritária da doutrina e não adotada pela prova 
Seria outorga marital uxória não precisa se isso acontecer seria condiciona direito de acao ao cônjuge e coloca lisconsorte em situação dificílima ninguém ´obrigado a litigar questão de Prova discursiva oral não há muita pesquisa nesse sentido alternativa incorreta sempre que ele for unitário. 
) Embora essa seja a regra quando pensamos nas hipóteses de litisconsórcio, ela comporta exceções. Isso porque, tratando-se de litisconsórcio unitário passivo, haverá obrigatoriedade em sua formação, ou seja, este litisconsórcio será, também, necessário; porém, tratando-se de litisconsórcio unitário ativo, não se poderá impor a necessariedade, haja vista a impossibilidade de se obrigar alguém a compor o polo ativo de uma demanda, ou seja, de litigar em face de outrem. É o que explica a doutrina: "...não há identificação entre unitariedade e necessidade do litisconsórcio nem entre sua facultatividade e seu caráter simples (não unitário). Lá já se viu que o litisconsórcio simples em princípio não será necessário - a não ser que a lei expressamente o exija. Viu-se também que, no polo ativo, a unitariedade da situação jurídico-material (que implica unitariedade do litisconsórcio) nem por isso torna o litisconsórcio necessário - sob pena de violação à garantia de acesso à justiça. Mas, no polo passivo, a unitariedade da situação jurídico-material (acarretadora de unitariedade de litisconsórcio) impõe a necessariedade do litisconsórcio passivo..." (WAMBIER, Luiz Rodrigues; e TALAMINI, Eduardo. Curso Avançado de Processo Civil, v. 1. 16 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016, p. 340). Afirmativa incorreta.
litisconsórcio necessário pode ser unitário simnples nem sempre temos essa situação e totalidade de litisconsórcio unitário seja necessário tem da
ação possessória e reivindicatória de bens em condomínio e único condômino legitimidade extraordinária e d 
) entre alienante e adquirente quando ocorrer a alienação de coisa ou de direito litigioso. 
 Acerca da alienação da coisa ou do direito litigioso, dispõe o art. 109, do CPC/15: "A alienação da coisa ou do direito litigioso por ato entre vivos, a título particular, não altera a legitimidade das partes. § 1o O adquirente ou cessionário não poderá ingressar em juízo, sucedendo o alienante ou cedente, sem que o consinta a parte contrária. § 2o O adquirente ou cessionário poderá intervir no processo como assistente litisconsorcial do alienante ou cedente. § 3o Estendem-se os efeitos da sentença proferida entre as partes originárias ao adquirente ou cessionário". Conforme se nota, a lei processual admite a facultatividade - e não a obrigatoriedade - do adquirente intervir no processo como assistente litisconsorcial do alienante. Afirmativa incorreta.
Gabarito do professor: Letra A.
Rtelacao de direito material não tem condão de altera direito material ato inter vivos não altera legitimidade de partes 
Precisa sde autorização e parte contraria 
E) somente por disposição de lei ou quando, pela razão da natureza da relação jurídica controvertida, a eficácia da sentença depender da intimação de todos que devam ser litisconsortes. 
Temos litisconsórcio necessário disposição e lei depender de citação não intimação redação 114CPC 
Pessoal, não confundam a galera. A letra B está errada não porque é litisconsórcio passívo, mas sim porque o art. 73 fala sobre consentimento para propor a ação. Deste modo, a parte precisa do consentimento para propor ação que verse sobre direito real imobiliário, mas não necessariamente estar em juízo com o seu cônjuge.
Bora estudar.
 
Abs.
	Nota do autor: há, corno se sabe, 5 (cinco) espé- cies de intervenção de terceiros arroladas no CPC/2015. Em comparação ao CPC/73, foram mantidas as figuras da assistência (tanto a simples como a litisconsorcial), da denunciação da lide e do chamamento ao processo 
Corno já firmado, a oposição deixou de ser espécie de intervenção de terceiros para se tornar ação de proce- dimento especial; a nomeação à autoria fui substancial- mente simplificada: agora é urna forma de correção do polo passivo da demanda que será alegada no bojo da contestação. As novidades são a previsão da figura do amicus curiae e do incidente de desconsideração de personalidade jurídica, que atinge a esfera jurídica de i
terceiro não acionado originariamente no processo.9 
intervenção de terceiros 
Assistência, que pode ser simples {art. 121, CPC/2015) ou litisconsorcial (art.124,CPC/2015)
Amicus curiae {art. 1 3 8 , CPC/2015} •Chamamento ao processo {art. 130,
CPC/2015)
•Denunciação da Jíde {art. 125, CPC/2015)
• Incidente de desconsidera-ção da personalidade juridica (art. 133, CPC/201S) 
assistência não era modalidade de intervenção de terceiro e lisconsorcial ou qualificada e temos arts de disposições gerais 
 
20. No que se refere às hipóteses de intervenção de terceiros, assinale a opção correta: 
 
É admissível o chamamento ao processo do alienante imediato, no processo relativo à coisa cujo domínio foi transferido ao denunciante, a fim de que possa exercer os direitos da evicção que lhe resultam. 
Alternativa "A": incorreta, pois a assertiva descreve hipótese de denunciação da lide (e não de chamamento ao processo), nos moldes do art. 125, l, CPC/2015. Desta- que-se que"o que há de comum todas as hipóteses de denunciação é a afirmação de existência de um dever de garantia do terceiro a quem se comunica a existência de lide. O litisdenunciante afirma direito de regresso contra o terceiro litisdenunciado"'00• gabaritoC
Essa esta incorreta seria caso de denunciação da lide no artigo 125 traz também redação primordial que elimina interprtacao de facultatividadade de denunciacoa da lide e mas tribunais supriores já firmava ser casos facultativos denunciação da lide facultativa direito de regressosempre resguardado D regressivo será exercodo por acao autônoma dieito de regresso na denunciação da lide ta mantido e pode denuncia nas seguintes situações , reu e parte autora admissível denunciação da lide ao alienante imediato para exercer direitos que de alienação lhe resulta possível denunciação de lide a aquele que estiver obrigado por lei em acao regressive prejuízo do vencido no processo 
Não é admissível o chamamento ao processo dos demais devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns o pagamento da dívida comum. 
Alternativa "B": incorreta. O art. 130, CPC/201 S, que disciplina as hipóteses de cabimento do chamamento ao processo, dispõe em sentido inverso. É dizer: é admissível o chamamento ao processo, requerido pelo réu, dos demais devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns o pagamento da dívida comum. 
Denunciação da lide 125 ao 129 e chamamento no 130 hipotese de cabimento chamamento ao processo requerido pelo reu não figuro sozinho tem mais gente que tem eu figura comigo afiançado fiador for reu e também reu requer chamamento de processo demais fiadores contra uma ou alguns deles , e tembem demais devedores solidários de um oua alguns pagmento de divida comum razao art 130 III 
No chamamento ao processo, a sentença de procedência valerá como título executivo em favor do réu que satisfizer a dívida, a fim de que possa exigi-la, por inteiro, do devedor principal, ou, de cada um dos codevedores, a sua quota, na proporção que lhes tocar. 
Certo pago condenado mas vo cobra de quem deveria também esta comigo 
Em nenhuma hipótese cabe a intervenção de terceiro no procedimento sumaríssimo. 
	Alternativa "D": incorreta. Via de regra, a inter- venção de terceiros, no procedimento sumaríssimo, é vedada peloart. 10, Lei 9.099/95. Contudo, o art. 1.062, CPC/2015, permitiu, expressamente, o incidente de desconsideração da personalidade jurídica no âmbito dos Juizados Especiais Cíveis, franqueando, assim, a participação do terceiro atingido pelo mencionado incidente. 
Feita a denunciação pelo autor, o denunciado poderá assumir a posição de litisconsorte do denunciante, sendolhe vedado acrescentar novos argumentos à petição inicial. 
 Alternativa "E": incorreta. Segundo o art. 127, CPC/2015, uma vez feita a denunciação pelo autor, o denunciado poderá assumir a posição de litisconsorte Jo denunciante e acrescentar novos argumentos à petição inicial. Mais: "como para o nosso Código de Processo Civil há litisconsórcio na espécie {STJ, 4• Turma, REsp 97.590/RS, rei. Min. Ruy Rosado de Aguiar, j. 15.10.1996, p. 18.11.1996), tendo os lltisconsortes procuradores dife- rentes, há prazo em dobro (STJ, 3• Turma, REsp 191.722.! RS, rei. Min. Wa!demar Zveiter, j. 7.6.1999, p. 2.8.1999
Código prevê litisconsortes e doutrinadores falam que denunciado se torna assistente simples e doutrina veja CPC incorpora isso é litisconsorte, incorreta pelo VEDADO 
21. A assistência, de acordo com o Novo Código de Processo Civil: 
 
divide-se em simples e litisconsorcial. Na assistência simples, se o assistido for revel, o assistente será considerado seu gestor de negócios. 
o Novo O Nota do autor: no CPC/73, a assistência não estava inserida no rol das modalidades de intervenção de terceiros, o que era bastante criticado pela doutrina. Com o CPC/2015, a assistência passou a ser disciplinada no titulo próprio das intervenções de terceiros. 
Resposta:"C':
Alternativa "A": incorreta. De acordo com o pará- grafo único do art. 121, CPC/2015, "sendo revelou, de qualquer modo, omisso o assistido, o assistente será considerado seu substituto procesSual''. Anote que disposto na alternativa foi modificado com o CPC/2015. Confira no comparativo: 
A rt.121.p assistente sim- ples atuará como auxili;,1r da parte principal, exercerá os mesmos poderes e sujei- tar-se-á aos mesmos ônus processuais q u e o assistido.
Parágrafo único. Sendo revel ou, de qualquer outro modo, omisso o assistido, o assistente será considerado seu substituto processual
CPC velho Art. 52. [...]
Parágrafo único. Sendo revel o assistido, o assistente será considerado seu gestor de negócios.
Art 123 CPC novo sendo revel ou pou omisso será substituto processual 
Pode discuti justiça de decisão pelo estado do processo e declarações e atos e começo de I e pelo estado pelas declarações e pelo ato do assistido e assistente desconhecia e alegações ou provas assistido por dolo ou culpa não se valeu art 123 assistente atuação nada fácil pode ser prejudicar e assistente so pode intervi com interesse jurídico não moral nem econômico olha resultado me afeta que pode ser impugnada 
é admitida sempre que houver interesse econômico ou jurídico no litígio. 
Altemativa "B": incorreta. O interesse que deter- mina a intervenção de terceiros é o interesse jurídico, e não meramente econômico (art. 119, CPC/2015). Por exemplo, em ação de despejo movlda por"A" contra "B''. "C'; que é sublocatário, tem claro interesse jurídico na demanda, pois o desfazirnento da locação afetará a sua esfera jurídica. 
Art 349 sum 231
é modalidade de intervenção de terceiros que pode ser impugnada no prazo de 15 (quinze) dias úteis. 
Alternativa"(": correta. O prazo para impugnação, no CPCn3, era de 5 (cinco) dias. No CPC/2015, esse prazo foi alterado para 15 (quinze) dias. 
Art 219 e120- CPC revogado prevê 5 dias e não havendo impugnação pedido de assistente será deferido e faltando interesse jurídico decidira incidente sem suspender processo 
divide-se em simples e litisconsorcial. Na assistência simples, o assistente sempre poderá discutir a justiça da decisão, desde que o faça em ação autônoma deduzindo pretensão própria, visto que não é considerado parte e não está sujeito aos efeitos da coisa julgada. 
	Alternativa "D": incorreta. Apesar de a assistência dividir-se em simples e litisconsorcial, em regra, transi- tada em julgado a sentença na causa em que interveio o assistente, este não poderá, processo posterior, discutir a justiça da decisão. Ex::epciona!mente (e não sempre), a justiça da decisão pode ser afastada se alegada e provada alguma das situações descritas nos incisos do art. 123, CPC/2015 (exceptio mole gesti processus), quais sejam: {1) se pelo estado em que recebeu o processo ou pelas declarações e atos do assistido, foi impedido de produzir provas suscetíveis de influir na sentença; {2) se desconhecia a existência de alegações ou de provas das quais o assistido, por dolo ou culpa, não se valeu. 
Pode discuti se alega e prova casos de I e II incorreta eno temos como discuti novamente justiça de decisão exceto caso de incisos I e II 123 
A assistência somente será admitida nas demandas com procedimento especial, e em primeiro grau de jurisdição, recebendo o assistente o processo no estado em que se encontre. 
 
 
 
 
 
 Incorreta 
 Qualquer procedimento . 
 E em todos os graus art 119 CPC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO: 
 
D. 
C. 
D. 
D. 
D. 
A. 
C. 
C. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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