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Endomicroscopia Bárbara Sakamoto Apresentação Endomicroscopia confocal (ENM); Equipamentos utilizados na endomicroscopia; Princípio Confocal; Diferença em relação as outras técnicas de endoscopia; Microscopia in vivo com resolução celular; Benefícios da endomicroscopia; Estudos relacionados com a endomicroscopia; Endomicroscopia para caracterização in vivo de lesões Colorretais; Conclusão; Bibliografia. Endomicroscopia Confocal (ENM) A endomicroscopia confocal é um nova técnica endoscópica que permite a obtenção de imagens de alta-resolução da camada mucosa do trato gastrointestinal. Isto é conseguido através de um microscópio confocal miniaturizado, que está incorporado na ponta distal do endoscópio normal. Esta técnica baseia-se na iluminação da mucosa com um laser azul, que é absorvido por um agente fluorescente, sendo depois a luz refletida captada. O laser é focado a uma profundidade selecionada no tecido de interesse e a luz refletida é então reorientada para um sistema de detecção pela mesma lente, excluindo-se a luz refletida de outros pontos da mucosa. Isto aumenta drasticamente a resolução espacial das imagens obtidas, captando-se imagens muito ampliadas e de alta resolução. Através desta técnica podem observar-se durante o exame de endoscopia, estruturas celulares e subcelulares com extremo detalhe, tal como num microscópio convencional. Essa técnica também resulta em imagens de endomicroscopia da superfície até as partes mais profundas da camada da mucosa. Na endomicroscopia confocal usam-se agentes de fluorescência que podem ser aplicados diretamente na mucosa ou agentes fluorescentes intravenosos. As principais contra-indicações deste exame decorrem do uso destes agentes e incluem a gravidez, asma, insuficiência renal e antecedentes de alergia aos agentes de fluorescência usados. Numerosos estudos têm abordado as aplicações clínicas desta técnica. Dentro destas destacam-se a detecção de alterações neoplásicas ou pré-neoplásicas do esôfago, estômago e intestino grosso. A endomicroscopia confocal pode também ser útil no diagnóstico de outras doenças como Colite ou doença celíaca. Figura 1. Mucosa do cólon normal, mostrando a arquitetura da cripta regular e o padrão vascular Figura 2. Adenoma do cólon com arquitetura tubular cripta e redução da quantidade das células caliciformes Equipamentos utilizados na endomicroscopia Princípio Confocal Diferença em relação as outras técnicas de endoscopia A diferença fundamental entre endomicroscopia e outras técnicas de imagem endoscópicas é óbvia: Histologia não é prevista, mas exibida diretamente in vivo. Assim, o endoscopista pode fazer afirmativas corretas sobre a arquitetura do tecido, infiltração de células inflamatórias, alterações de células malignas e alterações na mucosa. Esta é a maneira perfeita para tomar biópsias orientadas. Microscopia in vivo com resolução celular Técnica : Integração do microscópio confocal na ponta distal de um endoscópio; Procedimento : Mucosa é manchada com agentes de contraste e é feita uma varredura com um feixe de laser azul; Resultado: imagens microscópicas de alta resolução (0,7 μm lateralmente). Benefícios da Endomicroscopia Variedade de indicações: Endomicroscopia é altamente benéfico para diferentes tipos de doenças gastrointestinais; Alta precisão : Kiesslich et al. mostrou que a taxa global de precisão para Endomicroscopia confocal é 91% no trato da UGI e 93% no trato LGI; Endomicroscopia é segura : complicações ocorrem somente em uma porcentagem muito baixa dos procedimentos (~ 1%); Curva de aprendizado : Dunbar et al. demonstraram "que há uma curva de aprendizado razoável para Endomicroscopia"; Custo-eficácia : menos biópsias convencionais graças ao alvo biópsias "inteligentes"; Análise a nível celular; Diagnóstico em tempo real; Tecnologia não-invasiva; Detecção precoce de patologias. Figura 3. Imagem de mucosa gástrica normal obtida através de endomicroscopia confocal Figura 4. Imagem de mucosa normal do Intestino Delgado obtida através de endomicroscopia confocal Figura 5. Imagem de mucosa normal do intestino grosso (cólon) obtida através de endomicroscopia confocal Estudos relacionados com a endomicroscopia Sanduleanu et al. mostrou pela primeira vez a capacidade da Endomicroscopia para diferenciar lesões Colorretais baseadas nas células, alterações vasculares e nucleares usando fluorescina e acriflavina combinado a agentes de contraste. A visualização endomicroscópica de núcleos permite a diferenciação entre baixo grau e alto grau de displasia com alta precisão (96,7%). Pacientes com risco de desenvolvimento de câncer colorretal foram investigados usando Endomicroscopia. Durante o exame, fluorescina 10% foi usado em conjunto com acriflavina cloridrato 0,05% para caracterizar os recursos de arquitetura e atípias de tecido do epitélio colo-retal. Histologia convencional foi usada como o padrão-ouro. Endomicroscopia para caracterização in vivo de lesões Colorretais 72 pacientes Lesões identificadas endocrospicamente 68 adenomas 30 pólipos hiperplásicas, 12 pólipos inflamatórios, 6 tipos de câncer Diferenciação pela endomicroscopia de baixo grau e alto grau de displasia Precisão: 96,7% A concordância interobservador (kappa-coeficiente) Patologista 0,92 Endoscopista 0,88 Previsão endomicroscopica da histologia definida Sensibilidade: 97,3% Especificidade: 92,8% Precisão: 95,7% Figura 6. Adenoma túbulo com alto grau de displasia mostrando aglomeração de criptas e núcleos redondos alargados (pontos brancos em destaque foram observados depois de usar acriflavina e cloridrato 0,05%) Conclusão Portanto com esta técnica o endoscopista pode fazer afirmativas corretas sobre a arquitetura do tecido, infiltração de células inflamatórias, alterações de células malignas e alterações na mucosa. Além de ser a maneira perfeita para efetuar biópsias orientadas e diagnósticos em tempo real. Bibliografia http://www.pentaxmedical.de/en/endomicroscopy.html http://www.sped.pt/ http://en.wikipedia.org/wiki/Endomicroscopy http://www.maunakeatech.com/
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