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EXCLUSÃO SOCIAL NO TOCANTE A POPULARIZAÇÃO DA INTERNET NO MUNDO

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Lideranças pedem mais esforços para popularizar acesso a internet
Matéria publicada e atualizada em 20 de setembro de 2017 no site oficial da Organização das Nações Unidas
	Em uma previsão feita pela UNIÃO INTERNACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES (UIT), estima-se que 48% (quarenta e oito por cento) da população mundial acessa a internet, mas, 3,9 bilhões de pessoas ainda estão desconectadas e sem qualquer perspectiva de melhora nesse cenário até o final deste ano.
	Com efeito, a UIT no último final de semana (17), fez um apelo a outras agências da ONU contando assim com líderes da indústria e de governo para que sejam enfatizados esforços em prol da popularização da rede de internet mundial.
“Países (que são) pioneiros digitais estão indo ainda mais longe, ao passo que países em desenvolvimento estão, no geral, sendo deixados para trás. Além disso, diferenças nas velocidades de transmissão estão aumentando. E ainda não há nenhum progresso visível de que as lacunas de gênero estejam se fechando”, alertou o chefe da UIT, Houlin Zhao, durante encontro da Comissão da ONU sobre Banda Larga para o Desenvolvimento Sustentável, em Nova Iorque.
	Segundo a instituição, no mundo em desenvolvimento, a internet deverá alcançar 41,3% da população até o final de 2017. Nos países menos desenvolvidos, o índice não passará dos 17,5%.
	Também presente no evento, a diretora-geral da UNESCO, Irina Bokova, defendeu que a revolução digital seja uma revolução de desenvolvimento. Para isso, será necessário expandir o acesso às tecnologias de comunicação e informação (TICs).
	
	“Precisamos que a banda larga supere abismos e não os torne mais fundos, especialmente para meninas e mulheres. Precisamos de uma banda larga que garanta acesso igualitário a educação, que melhore a qualidade do aprendizado em todo o mundo porque esses sãos os fundamentos mais fortes para a sustentabilidade e a paz”, disse.
	O secretário-geral da ONU, António Guterres, elogiou o trabalho da Comissão da ONU sobre Banda Larga e pediu a seus integrantes que se empenhem em mapear um caminho no qual a internet inclua toda a humanidade e avance a dignidade das pessoas. O organismo das Nações Unidas foi criado há sete anos para garantir que todos tenham acesso às TICs e que as novas tecnologias contribuam para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
	Com relação ao déficit existente no mundo no tocante ao acesso a internet, que nada mais é do que uma rede de computadores interligadas vinculando constantemente informações aos mais diversos povos, devem ser considerados dois aspectos importantes:
VIABILIDADE TÉCNICA X POSSIBILIDADE ECONÔMICA DO PAÍS/REGIÃO
	Em uma rápida entrevista feita com um dos coordenadores técnicos de segurança defensiva das redes e servidores do INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), ora órgão brasileiro, no que tange a esses dois aspectos têm-se que:
	“Ponderando os pontos de viabilidade x possibilidade econômica, é certo que o gerador da referida escassez tecnológica, que faz com que um número elevado de pessoas no mundo não tenha acesso a internet é a possibilidade financeira de um país ou uma região em custear toda uma estrutura de rede e seus componentes, pois a questão de ser ou não viável para determinado território existe, porém não é impossível que se implemente forma adequada para o fornecimento de internet.			
	No entanto, é válido acrescentar que os canais de rede mundial passam-se via fibra ótica. Com relação a forma estrutural, têm-se que dentro de um continente, por exemplo, na maioria das vezes a dita forma se dá por meio subterrâneo, e por assim ser, bem como para que se mantenha a rigidez da estrutura criada tendo em vista potenciais desastres naturais, demanda-se uma proteção denominada como Dark Sider, que nada mais é do que uma forma de backup para evitar qualquer rompimento, bem como se houver, proteger a fibra principal para que não haja a perda da conexão.	
	Outro ponto considerável é que as grandes plataformas de internet tem o controle de ativar a referida fibra de backup, sendo este outro fato demandante de ainda mais recursos financeiros, os quais países em desenvolvimento carecem até para mantença de sua população em diversos aspectos”.
	“Até o início da década de 2000, outro ponto considerável era a parte infraestrutorial lógica para o fornecimento de internet, que consistia em um número elevado de pessoas no mundo inteiro conectadas a internet para uma quantidade pequena de Ip’s que sustentasse todo esse acesso, pois os Ip’s se consistiam no chamado IPV4. Tal problema foi solucionado com o atual IPV6 que ainda está sendo implementado e está fazendo que mais pessoas possam acessar a internet, complementando também como uma forma de erradicação da escassez tecnológica.
	Contudo, é fato que o maior problema de fornecimento de internet é por poder econômico de países em desenvolvimento inferior, se comparados a países desenvolvidos. Deve-se considerar que demanda muito dinheiro para que se estabeleça bem como se mantenha toda uma infraestrutura de internet, ainda mais a nível mundial.
	Salienta-se, assim, os pontos a serem considerados no que tange a popularização de internet no mundo, como:
Estruturação em dutos subterrâneos dentro do continente e dento do oceano;
Adequação de proteções resistentes a pragas e a desastres naturais;
Provedores, mesmo em locais de pequenas populações, por questões de retorno financeiro, para que estes atuem no fornecimento de internet;
Quantidade e velocidade de Banda Larga, dentre outros”.
Victor Marques Rodrigues – Coordenador Técnico Sênior de Segurança Defensiva do INPI.

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