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Peça do NPJ 2 LIBERDADE PROVISORIA 2017 (1)

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Patrícia Cristina Egrejas RA - 200202082931
EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA...VARA ESTADUAL DE...
HOUSSEIN MOHAMAD, libanês, estado civil _________, profissão __________, portador do RG nº __________ e CPF nº _______________, residente e domiciliado na Rua: __________, nº __________, bairro __________, na cidade __________, estado do Líbano, com endereço eletrônico __________, vem por meio de seu advogado e procurador infra – assinado (conforme procuração em anexo, doc, 1), vem respeitosamente à presença de Vossa Senhoria requerer a: 
REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA, com fundamentos no art. 5º, inciso LXVI e LVII DA Constituição Federal, e art. 316º do Código do Processo Penal, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas:
DOS FATOS
O réu foi surpreendido em uma blitz de rotina, com 1 quilo de cocaína prensada e 50 comprimidos de ecstasy e foi preso em flagrante delito pelo crime de tráfico de drogas o mesmo foi remetido o procedimento a juízo.
O magistrado entendeu por em converter a prisão em flagrante em prisão preventiva alegando ser de intensa nocividade social o crime, e a alta probabilidade de fulga do acusado, por ele ser estrangeiro.
II- DO DIREITO
O acusado foi preso como consta nos altos por crime de tráfico de drogas em flagrante delito, os policiais que os prenderam estavam em um blitz de rotina, e acharam com o mesmo 1 quilo de cocaína prensada e 50 comprimidos de ecstasy, por ser uma grande quantidade o magistrado entendeu que a sua prisão deveria ser revertida a prisão preventiva, além do fato de ser estrangeiro.
Como podemos ver pelo artigo 312º, do Código do Processo Penal: “ A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública , da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indicio suficiente de autoria”.
 Neste caso o réu não se enquadra em nem uma dessas especificações pois o réu não prejudicará a ordem pública ou econômica, não irá atrapalhar a instrução criminal.
Podendo assim o juiz com base no artigo 316º do Código do Processo Penal.
Artigo 316 do CPP - ” O juiz poderá revogar a prisão preventiva se, no correr do processo, verificar a falta de motivo para que subsista, bem como de novo decretá-la, se sobrevierem razões que as justifiquem”.
Além do que o acusado não deve ficar preso pois não foi julgado, não tem sentença condenatória em seu favor e com base no artigo 5º, LVII e LXVI da Constituição Federal: 
Artigo 5º, LVII da CF - ” Ninguém será considerado culpado até transito em julgado de sentença penal condenatória”.
artigo 5º, LXVI da CF - “ ninguém será levado a prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança”.
Podendo assim ser decretado a sua liberdade provisória conforme artigo 321º do Código de Processo Penal: 
Artigo 312 do CPP - ”Ausentes os requisitos que autorizam a decretação da prisão preventiva, o juiz deverá conceder liberdade provisória, impondo, se for o caso, as medidas cautelares previstas no artigo 319º desde Código e observados os critérios constantes no artigo 282º desde Código.”
Estando provados portanto que não tem indícios suficiente para o acusado ficar preso preventivamente e pelo fato dele ser estrangeiro entregaremos o passaporte para provar que ele não irá fugir ou se ausentar das audiências designadas pelo juiz.
Artigo 319º do CPP - ” São medidas cautelares diversas da prisão:
I-comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo juiz, para informar e justificar atividades;
II-proibição de acesso ou frequência a determinados lugares quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado permanecer distantes destes locais para evitar o risco de novas infrações;
III- proibição de manter contato com pessoas determinada quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado dela permanecer distante;
IV-proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja conveniente ou necessária para a investigação ou instrução; 
V-recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando o investigado ou acusado tenha residência e trabalho fixos;
VI-suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira quando houver justo receio de sua utilização para a prática de infração penal;
VII- internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável(art. 26 do Código Penal);
VIII- fiança nas infrações que a admitem, para assegurar o comparecimento a atos do processo, evitar a obstrução do seu andamento ou em caso de resistência injustificada à ordem judicial;
LX- monitorização eletrônica.”
III-DO PEDIDO
 Diante dos fatos e com bases em todos esses artigos citados o réu pode permanecer solto até que se prove sua inocência ou que seja condenado com a sentença do juiz, o mesmo não apresenta perigo algum e se compromete a estar em juízo nas datas designadas além de entregar seu passaporte como forma de comprovar que não irá fugir de suas obrigações.
Pleitea –se sua liberdade provisória com base no artigo 321 do Código de Processo Penal, até que seja apurado os fatos e que tenha sentença condenatória ao réu.
Termos em que pede deferimento
____________ de _____________ de __________.
OAB nº

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