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Universidade Federal de Mato Grosso 
Instituto de Ciências Exatas e da Terra/DGG 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE CAMPO DE PALEONTOLOGIA 
 
 
Clara Bruna Pereira Souza 
Sebastião Vinicius Neves Silva 
Sergio Raffael Silva Iocca 
Juracy Viera de Castilho Junior 
 
 
 
 
Cuiabá-MT 
2013
1. Introdução 
Durante os dias de um a sete de agosto, no campo de paleontologia, sob orientação da 
professora Profa. Dra. Silane A. F. da Silva Caminha foram visitadas as formações Irati, 
Corumbataí, Botucatu e Marilia, todas pertencentes à Bacia do Paraná e situadas nos estados 
de São Paulo e Minas Gerais. Abundantes em seu conteúdo fossilifero. 
2. Objetivo 
O objetivo deste trabalho é descrever os afloramentos visitados detalhando a geologia, 
litologia, estratigrafia e conteúdo fossilifero. Fazer levantamento de perfil e coleta de amostra. 
Ambos os aspectos agregados ao conteúdo aprendido em sala, a fim de fixar o que nos foi 
passado e treinar o olhar para os aspectos geológicos e paleontológicos. 
 
3. Levantamento Bibliográfico 
3.1 Contexto Geológico 
Totalizando aproximadamente 1,5 milhão de quilômetros quadrados, a bacia do Paraná é 
uma das maiores do mundo. Tem forma ovalada e constitui porções do Brasil, Paraguai, 
Argentina e Uruguai compreendendo sete mil metros de espessura de pacote sedimentar-
magmático. A bacia estende-se do centro oriental da América do sul até o oeste do continente 
Africano. Chamou-se a atenção de diversos pesquisadores que áreas tão distantes pudessem 
ser tão semelhantes geologicamente. Fato que posteriormente seria um dos argumentos 
favoráveis sobre a teoria da deriva continental. A bacia esta como é hoje devido há quatro 
grandes ciclos: os dois primeiros de sedimentação subsidente e os últimos referentes a 
soerguimento e grande derrame de lava. Quanto ao conteúdo fossiliferos foram descobertos e 
identificados diversos fosseis, tanto de ambientes terrestre como marinho e vegetais. Que 
também foram encontrados em outros continentes, o que só reforçou a teoria da deriva 
continental. Diversos trabalhos já foram publicados sobre a região e o registro estratigráfico é 
consistente e permite o conhecimento do local e o entendimento dos processos pela qual a 
região passou. Entretanto ainda há muito a ser estudado. A cronoestratigrafia da região é um 
dos aspectos que ainda se encontram nebulosos, pela ausência de elementos bioestratigraficos 
que atariam os eventos as escalas internacionais de tempo geológico. Para melhor 
compreensão da geologia, litologia, conteúdo fossilifero, entre outros aspectos, a bacia é 
subdividida em grupos, que são divididas em formações que, por sua vez, são divididas em 
membros. A classificação é baseada nas semelhanças. Como já foi mencionado visitaram-se 
as formações Irati, Corumbataí, Botucatu e Marilia as quais descreveremos abaixo. 
· GRUPO PASSA DOIS 
Formação Irati - Está disposta em uma área extensa do Brasil, e no estado de São Paulo, onde 
ocorrera nossa aula de campo, ela aflora em algumas áreas do centro-oeste e do centro-sul do 
estado, perto da divisa geográfica com o estado do Paraná. A Formação Irati encontra-se 
acima do Grupo tubarão, assim pode-se começar a descrição do substrato rochoso a partir do 
contato entre essas duas unidades geológicas da Bacia do Paraná, consistindo em uma 
discordância erosiva entre as formações e bancos de calcário com cerca de 2,5 a 3,5 metros de 
espessura, sendo que estes bancos afloram em varias partes ao longo da formação. Porém a 
base da Irati é de difícil descrição, pois ela se encontra em uma profundidade baixa o 
suficiente para ficar exposta somente com cortes de estrada e em grandes movimentos de 
massa. Na porção média e superior da formação podemos identificar folhelhos pretos, rochas 
calcárias ambos com nódulos de sílex. Essas rochas se intercalam por toda a formação, apenas 
modificando o conteúdo de nódulos de sílex (sendo que quanto mais perto da superfície a 
concentração de sílex aumenta) e por brechas causadas pela fragmentação de estratos das duas 
rochas que foram parcialmente litificados e que acabaram incorporando fragmentos de outras 
rochas na sua formação. 
Formação Corumbataí - A Formação Corumbataí e Estrada nova são correlacionadas em 
vários trabalhos desde Mezzalira (1981), pois o substrato litológico das duas formações são 
basicamente iguais contendo folhelhos, calcários, arenito e sílex. O grande potencial 
fossilífero tem uma participação marcante nessa região. A região abrangida pelas duas 
formações percorre desde o Vale do Rio Corumbataí, que faz divisa com o estado de Minas 
Gerais no centro-leste do estado de São Paulo até sua divisa com o estado do Paraná na porção 
sudeste do estado. Com essa sua extensa faixa geográfica a Formação Corumbratai (Estrada 
nova) ela se encontra com varias outras formações geológicas, como a Irati, onde ela assenta-
se, constituindo assim a camada superior do Grupo Passa Dois. 
 GRUPO SÃO BENTO 
Formação Botucatu - Pertencente ao Grupo São Bento, a Formação Botucatu ocorreu em um 
ambiente de sedimentação desértico e possui arenitos bem arredondados, foscos e 
avermelhados devido ao cimento de oxido de ferro, possuindo mega estratificação cruzada, 
podendo ser observadas em vários afloramentos na sua extensão, que vai de Minas Gerais ao 
Rio Grande do Sul e também aparecendo na borda da Bacia do Paraná, nos estados de Mato 
Grosso e Goiás. Ainda é possível observar essa formação em alguns países da América do 
Sul, como a Bolívia e o Paraguai. 
· GRUPO BAURU 
Formação Marilia - Também pertencente ao grupo Bauru sobrepõe-se a formação 
Adamantina e a abundancia de cálcio em suas litologias corroborou na formação de um 
arcabouço resistente a erosão e que sustenta as escarpas dos planaltos (Gravina et. al., 2002). 
É caracterizado por arenitos grossos a conglomeráticos, maciços, subparalelos e descontínuos, 
raras estratificações cruzadas de médio porte e camadas de lamitos vermelhos a calcários, 
além de matriz variável. Foi formada a partir de três fases principais de deposições, separadas 
por discordâncias regionais (Silva et. al., 2005). A formação é subdividida em membros, dos 
quais daremos destaque ao Echaporã e serra da galga. Sendo que o primeiro tem contatos com 
a Formação Vale do Rio do Peixe. É constituído por estratos tabulares onde é comum que na 
base ocorram concentrações de clastos e no topo zonas de nódulos e crostas carbonáticas. 
Apresenta arenitos finos a médios, imaturos, aspectos maciços, cores de bege a rosa e 
raramente exibe estratificação cruzada. As intercalações de lamitos tem cor marrom. Sobre o 
ambiente deposicional, costumam ser em leques aluviais, em fluxo de lençol (Brienza, 2008) 
O segundo, Serra da Galga, que é restrito ao triangulo mineiro, apresenta rochas heterogêneas, 
formadas por arenito, grossos a finos, conglomerados e lamitos marrons intercalados. Arenitos 
imaturos, com grãos mal a pobremente selecionados, que sofreram cimentação precoce. 
Presença de estratificações cruzadas acanalares de médio porte. A presença de 
conglomerados, arenitos, siltitos e argilitos caracteriza o ambiente como ambiente de 
deposição fluvial, onde passaram por um intenso processo de diagênese que compreende 
varias fases até que pudesse adquirir as atuais características (RIBEIRO, 2001). 
3.2. Dados Paleontológicos e de Idade das unidades acima citadas 
Irati – Esta formação foi datada com 278Ma ± 2,2Ma, Artinskiano (Cisuraliano), ou seja, 
Permiano Inferior. Os principais fósseis da formação Irati são o Mesosaurus brasiliensis e 
o Stereosternum timidum sendo que a diferença entre as duas espécies fica no numero de 
vertebras, tamanho eforma dos dentes, sendo que os Stereosternum tinham dentes bem 
menores do que os Mesosaurus que continham dentes longos e finos, quase aciculares. Outro 
fóssil comum é o Liocaris, um crustáceo que pode atingir até 5 mm, sendo que é possível 
ainda encontrar suas carapaças. Os encontrados em menos abundancia são Espiculas de 
esponja e Esporos. A disponibilidade desses fósseis ajudou a datar essa formação no permiano 
inferior, com idade aproximada de 278 milhões de anos, assim pode-se considerar 
o Mesosaurus brasiliensis e o Stereosternum timidum como bons fósseis guias, por terem 
incapacidade gênica e grande distribuição geográfica. 
Botucatu - A formação tem aproximadamente 140 milhões de anos, e depositou-se entre o 
final do Período Jurássico e início do Período Cretáceo. A partir de pesquisas realizadas em 
diversas partes do país, pode-se dizer que há pegadas dos animais que viveram no deserto 
Botucatu, uma das evidencias da idade do período de deposição. Vários pesquisadores 
ainda, constataram que interior de São Paulo é o local de maior ocorrência de icnofósseis da 
América Latina, porém a maioria deles são de difícil identificação e são chamados de 
tetrápodes indeterminados. Nos arredores de Araquara, predominam a ocorrência de fosseis de 
mamíferos primitivos, como Brasilichnium elusivum, dinoussauros bipedes (Ornithopda e 
Theropoda) e outros como terapsídeos. È possível encontrar também, troncos petrificados 
sendo denominadas coníferas. 
Corumbataí - Os principais fossem dessa região são os bivalves das 
subclasses Anomalodesmata, Pteriomorpha, Heterodonta e Paleoheterodonta. Até hoje foram 
encontrados 33 espécies distribuídas em 20 gêneros. Outros fosseis que podem ser 
encontrados são espinhos de nadadeiras, escamas e “coprólitos espiralados” o que constituem 
os Eslamobrânquios, ainda em menor escala é possível encontrar crustáceos (ostracodes) e 
alguns restos vegetais. Com a disponibilidade desses fósseis e estudos específicos como a 
datação radiométrica de rochas basais, foi estipulada uma idade entre 250 a 201 milhões de 
anos, o que se encaixa no permiano superior (triassico). 
Marilia - A Formação Marília foi datada como Cretáceo Superior, mais especificamente 
o Maastrichtiano Superior entre 70,6 e 65,5 milhões de anos. É subdividido em membros, dos 
quais daremos destaque ao Echaporã e serra da galga. O membro Echaporã seu conteúdo 
fossilífero é composto por restos de sapos (sauropodes), lagartos e dinossauros (Candeiro, 
2005). O segundo, Serra da Galga, que é restrito ao triangulo mineiro, apresenta um conteúdo 
fossilífero compreende ossos de repteis de grande porte da bacia (dinossauros, crocodilos e 
quelônios) e invertebrados (terrestres e aquáticos) (Candeiro, 2005). 
4. Materiais e Métodos 
4.1 Mapas de localização/ Áreas de Estudo 
Ponto 01 
Localização: 
 
 21°28’35.02”S / 47°19’24.49”W (Fig. 01) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 01 – Mapa extraído do html: http://ph7calcario.com.br/localizacao.php ás 14:36 do dia 16/08/13 
Ponto 2 
Localização: -22°.07’40.33”s/-47°83’02.95”w (fig.02) 
 
Fig. 02– Mapa extraído de: https://maps.google.com.br/maps?q=google&ie=UTF-8&ei=9mwWUriNNYeo9gT-
h4CADg&ved=0CAoQ_AUoAg 
Ponto 3 
Localização: 22° 02'54.16"S 49°82'10.94"W
 
Fig. 03– Mapa extraído de: https://www.google.com.br/maps?t=h&ll=-22.2681059%2C-
50.03553540000001&spn=1.6781269627362037%2C2.4194236271464518&output=classic&dg=opt 
Ponto 4 
Localização: 22.262151, -50.072155 
 
Fig. 04– Mapa extraído de: https://www.google.com.br/maps?t=h&ll=-22.2681059%2C-
50.03553540000001&spn=1.6781269627362037%2C2.4194236271464518&output=classic&dg=opt 
Ponto 5 
Localização: Cood-19°59’22.79”s-48°02’84.61”w. 
 
Fig. 05– Mapa extraído do: https://maps.google.com.br/maps?hl=pt-BR&authuser=0&q=Rod.+Br-050%2C+s%2Fn+-+Uberaba+-+MG&ie=UTF-
8&hq&hnear=0x94a526c601daf447%3A0x92f22cfc18ecf206%2CBR-050%2C+Uberaba+-+MG&gl=br&ei=-
jsWUrXfNJHS9ATxpoGwDw&ved=0CC4Q8gEwAA 
Ponto 6 
Localização 
Cood. 19º45’00’’S - 47º47’30’’W 
 
 
Fig. 6– Mapa extraído do: https://maps.google.com.br/maps?q=peiropolis+mg&ie=UTF-
8&hq=&hnear=0x94bab81dc963576d:0x2b67b7082b2933e1,Peir%C3%B3polis,+Uberaba&gl=br&ei=sIIWUsqIOIbQ8wTbwIGgDg&ved=
0CKEBELYDMA4 
4.2 Áreas de estudo – Descrição da localidade 
Ponto 01 
Ponto 1.1 
No dia primeiro de agosto, visitou-se a mina “PH7 Mineração de Calcário”, situada na 
cidade de Santa Rosa De Viterbo – SP. A exploração da mina começou em 1972 (mil 
novecentos e setenta e dois) com uma área de 75 alqueires paulista (1.815.000 m²). A mina é 
um parque regularizado desde 2009 pela SIGEP (Sítios Geológicos Paleontológicos do 
Brasil). 
O primeiro geólogo a descrever o substrato rochoso da mina confundiu estruturas 
estromatolíticas domicas com esforços tectônicos no calcário, somente após HACHIRO & 
COIMBRA (1992) foi desfeita essa confusão, onde a presença dessas estruturas indicam 
condições de sedimentação carbonática, em águas rasas, provavelmente em um ambiente 
litorâneo que foi influenciado por marés. 
Neste ponto foi possível ter uma visão geral da mina, que está situada sobre a transição das 
formações Irati e Corumbataí, sendo formada por (Fig. 02) domos de calcário dolomítico 
associados com estruturas estromatolíticas (Irati), folhelhos, silexitos e argilitos (Corumbataí). 
A concentração fossilifera é mais variada nos folhelhos, onde foi encontrado coprólitos, 
dentes de peixes, e sugundo GESICKI & SANTUCCI (2011) é possível encontrar escamas de 
peixe. 
 
 
 Fig. 07 – Domos de calcário dolomítico com. estruturas estromatolíticas(foto A). Folhelhos, argilitos e silexitos(Foto B). Formação 
Irati e corumbatai. 
 
 
 
 
Ponto 1.2 
Nesse ponto, ainda observado na mina “PH7 Mineração de Calcário”, foi descrito o conteúdo 
de icnofosseis contido nela, onde os vestígios encontrados foram feitos por animais marinhos 
desconhecidos e de idade não mensurada. Esses vestígios mostram marcas de locomoção 
como está representado no croqui abaixo. 
 
Fig. 08- Vestígios de movimento de seres vivos marinhos em calcário formação Irati. 
 
Ponto 1.3 
No ultimo ponto visitado na mina, foi novamente possível notar o encontro das formações 
Irati e Corumbataí. Porém nesse local foram encontrados vários ossos de Mesosaurus em 
pedaços partidos e revirados, o que evidencia que o afloramento esteve preteritamente em 
uma borda de bacia. 
 
Fig. 09 – Encontro dos domos de calcário da formação Irati com folhelhos da formação Corumbataí. 
 
Ponto 02 
O afloramento localiza-se no Km-225 da Rodovia Washington Luiz, sentido capital - interior 
(entre Rio Claro e São Carlos). Neste ponto, em uma pedreira na cidade de São calos, 
conhecida como Pedreira Migliato Ltda, no dia 2 de agosto vimos a formação Botucatu que é 
constituída de mega estratificação cruzadas formando dunas de grande porte, arenitos eólicos 
finos a médio, foscos e bem compactado, Róseo. Esses arenitos constituem o Aquífero 
Guarani e são recobertos pelas rochas magmáticas, sendo classificada como basaltos da 
Formação Serra Geral. Procuramos pegadas de mamiferos, mas sem sucesso. 
 
Fig. 09 – Arenito silicificado da formação Botucatu. 
 
Ponto 03 
Afloramento na Rod. Dona Leonor Mendes de Barros, Marília - São Paulo. Foi feita a 
discrição litológica da área com um perfil. O afloramento consiste em arenito da formação 
Marilia do grupo Bauru com forma de deposição Fluvial-Eolico e Fluvial-Lacustre (pela 
presença de leques aluvias). Em quase todas as camadas do afloramento foi possível ver a 
presença de lentes de conglomerados, grânulos foscos e arredondadossoltos e concreções 
carbonaticas
 
Fig. 10 – Corte de estrada – Rodovia Dona Leonor Mendes Barros – Marilia/ SP. 
Ponto 04 
Afloramento na Estr. Municipal Danilo Gonzales, 6963, Marília - São Paulo. Foi feita a 
discrição litológica da área com um perfil. Descrito com três camadas ao longo do 
afloramento estudado, analisando a granulação, presença de clasto, seixos, conglomerados 
dentre outros que foi possível ver no afloramento. Dentre as três camada observou-se que a os 
fósseis foram encontrados (e estão sendo encontrados mais) entre a base da terceira camada a 
segunda camada toda e a base da primeira camada observada no afloramento. 
 
Fig. 11 – Corte de estrada – Estrada Municipal Danilo Gonzagues – km 303. Formação Marilia, membro Echaporã. 
 
Ponto 5 
No dia 5 de agosto foi possível observar a Formação Marilia sub grupo Serra da Galga, 
sendo a maior fauna fossilizada de vertebrados e invertebrados do Cretáceo Superior do 
Brasil. Nas localidades da cidade de Uberaba-Mg na BR-050 - km 153. Foi possível observar 
conglomerados, arenitos grossos á fino/argiloso que proporcionalmente se afinam conforme 
chega ao topo, ainda notou-se lentes de manganês, silcretes e calcretes de ambiente semi-
arido, apresentando um sistema fluvial entrelaçado. Notamos estratificação cruzada acanalada, 
composto de um olho conglomerado. 
 
Fig 12 – Corte de estrada BR-050 – Uberaba/ MG. Formação Marilia, membro Serra da Galga. 
Ponto 6 
Visitado no dia 7 de agosto, o ponto se localiza no perímetro urbano da cidade de Uberaba-
MG bairro Peiropólis e pertence à Formação Marilia, membro Serra da galga. Vimos a 
intercalação de arenitos e conglomerados na base devidamente afinando ao topo com 
estratificações cruzadas paralelas e cruzadas acanaladas causada chuvas nas secas. Chuva esta 
que acarretou na degradação dos fosseis existentes. O arenito variava de fino a grosso e era 
pouco friável. E vários blocos oriundos de rolamento. O afloramento continha 10m de altura, 
ao topo era constituído de arenitos. Foi possível observar muitos croprólitos. 
 
Fig 13 – Parque dos dinossauros Peiropolis – Formação Marilia, membro Serra da Galga. 
 
4.3 Materiais de campo 
Fita Crepe 
Canetão 
Fita adesiva 
Caderneta 
Régua 
Trena 
Saco de amostra (grande e pequeno) 
Pincel 
Canivete 
Martelo 
Lupa 
Protetor solar 
Óculos de proteção 
Kit de primeiros socorros 
5. Resultados 
5.1. Perfis levantados e descrição das camadas. 
Ponto 1 
Ponto 1.1 
 
Figura 14 – Perfil estratigráfico da Formação Irati e Corumbataí. 
A primeira camada contém 2,56 m, é composta por domos de calcário com 
estruturas estomatolíticas e microfósseis, com granulação fina, cor marrom a 
vermelha e estratificação plano paralela. A segunda camada tem 8,25 m de altura, é 
composta de folhelho vermelho coexistentes com coprólitos, argilitos e silexitos 
dispostos em estratificação plano paralela até o topo do afloramento. 
Ponto 1.2 
 
Figura 15 – Croqui de equinofossil formação Irati. 
Croqui representativo de marcas de movimento de pequenos seres vivos marinhos 
que viveram na formação irati à 250 milhões de anos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ponto 1.3 
 
 Figura 16 – Perfil estratigráfico da Formação Irati e Corumbataí.Erro! Nenhum texto com o estilo especificado foi 
encontrado no documento. 
A primeira camada tem 2,95 m de altura, é composta por domos de calcário 
com estruturas estomatolíticas com macrofósseis (Mesossaurus de borda de bacia 
por estar muito mechido) e microfósseis, com granulação fina, cor marrom a 
vermelha e estratificação plano paralela, a segunda e ultima camada contém 4,00 m, 
é composta de folhelho vermelho dispostos em estratificação plano paralela até o 
topo do afloramento. 
 
 
 
 
 
 
Ponto 2 
 
 Figura 17 – Perfil estratigráfico da Formação Botucatu 
Esse afloramento é composto de quatro camadas, sendo a primeira composta de 
arenitos finos a média bem litificados com estratificação cruzada. A segunda e terceira é 
correspondente à primeira. A quarta camada é constituída do mesmo arenito, porém com 
estratificação plano-paralela. 
Erro! Nenhum texto com o estilo especificado foi encontrado no documento.Ponto 3 
 
Figura 18 – Perfil estratigráfico da Formação Marilia. 
Descrita sete camadas ao longo de todo afloramento estudado, analisando a 
granulação, presença de clastos, seixos, conglomerados dentre outros que foi possível ver no 
afloramento. Abaixo da primeira camada descrita, onde foi encontrado o “fóssil”. A primeira 
camada tem entorno de 2 metros, possuindo uma lente de conglomerado com concreções de 
ferro e presença de seixos com quartzo de siliccito. Granulação fosca de média a fina com 
grânulos soltos, tendo à base desta camada uma textura mais “rugosa” e o topo mais liso. A 
segunda camada tem 2 metros sua base é mais “rugosa” com a presença de estruturas verticais 
lixiviadas, tendo o topo da segunda camada é mais lisa a textura do que a base. A terceira 
camada tem 2metros sua base é “rugosa” com tubos verticais feitos por preenchimentos de 
percolação de carbonato, o topo da camada tem sua textura lisa. A quarta camada tem 3 
metros tendo sua base lisa diferente das outras camadas abaixo, na base da camada foi visto 
concreções de carbonato, presença de lentes de conglomerados com clastos foscos e 
arredondados. A quinta camada tem em torno de 2metros e sua base é especificamente de 
deposição conglomeratica. Tendo o topo uma textura mais lisa. A sexta camada tem entorno 
de 2,5metros mantem sua textura “rugosa” da base ao topo, tendo duas lentes de 
conglomerado em seu meio com uma distancia em torno de 60cm uma lente da outra. A 
sétima camada tem entorno de 3,5metros com a textura da base da camada mais “rugosa” que 
o topo, com a presença de grânulos soltos. 
Ponto 4 
 
Figura 19 – Perfil estratigráfico da Formação Marilia. 
 
Primeira camada tem 3mts com granulação fina a média com clastos granulares soltos, 
com vasta concreções carbonáticas. As lentes de concreções carbonaticas tem em média 3cm. 
Com coloração rosa alaranjado moderado. Textura rugosa na base e lisa no topo. Segunda 
camada com 1,5mts de granulação média, presença de concreções carbonaticas e tem textura 
rugosa em toda a camada. Coloração laranja avermelhada moderada. Terceira camada com 
2mts granulação fina, presença de concreção carbonatica menos intensas que nas camadas 
anteriores, tem a textura praticamente rugosa em toda a camada com coloração rosa alaranjada 
acinzentada. 
 
Ponto 5 
 
Figura 20 – Perfil estratigráfico da Formação Marilia, membro serra da Galga. 
A primeira camada é definida por arenitos finas com seixos bem arredondados com 
espessura de 1,5m. Já na segunda camada os sedimentos afinam-se se compondo de arenitos 
finos argilosos, com presença de manganês possuindo 1,2m, seguida é apresentada a terceira 
camada de conglomerado médio a grosso de 1,2m. Logo em seguida vem os arenitos finos da 
quarta camada com estratificação plano paralelo seguido de uma lente de argilito de 80cm, 
possuindo a mesmo estratificação possível notar o curso do rio, mostrando como os 
sedimentos foram depositados leste/oeste tendo aproximadamente 1.9m. Por ser uma bacia 
instável, logo é ocorrido na sexta camada conglomerados com estratificação plano paralela de 
1.2m, é possível notar seixos de basaltos, na sétima camada notamos arenitos finos friáveis 
intercalado com uma lente mais fina de 80cm da oitava de argilitos continuada pela nona de 
arenitos novamente. A decima camada é construída de conglomerados seguida pela ultima de 
arenitos finos com umafina lente de manganês, cada uma possuindo 1.2m. Nas ultimas 4 
camadas foi onde vimos ocorrência de fósseis fragmentados. 
Ponto 6 
 
Figura 21 – Perfil estratigráfico da Formação Marilia, membro serra da Galga. 
A primeira camada é composta de arenitos com presença de conglomerados com 
estratificação cruzada com espessura de 1,5m, nessa camada á ocorrência de fósseis. A 
segunda é seguida de sedimentos recorrentes, porém com estratificação plano paralela de 
80cm, ocorrência de fragmentos de fósseis e muito coprólito, em seguida na terceira camada 
de 1,4m notamos arenitos de fino a médio esbranquiçado com estratificação plano paralela. O 
arenito da quarta camada afina ao ponto de serem argilosos com espessura de 1.8m, sem 
seguida na quinta o argilito fica visível, 50cm. A ultima camada de 4m, notamos uma espeça 
camada de arenito fino devido à falta de força do fluxo de água. 
 
5.2 Fósseis encontrados em cada localidade 
Ponto 1: 
Ponto 1.1 
Neste ponto foram encontrados diversos fragmentos ósseos. 
Ponto 1.2 
Foram encontrados icnofosseis (fig. 8). 
Ponto 1.3 
Neste ponto foram encontrados diversos fragmentos ósseos de mesossauros (Fig 22). 
Ponto 2 
Não foram encontrados fosseis. 
Ponto 3 
Neste ponto foram encontrados diversos fragmentos ósseos 
Ponto 4 
Neste ponto foram encontrados diversos fragmentos ósseos 
Ponto 5 
Neste ponto foram encontrados diversos fragmentos ósseos de animal não 
idênticado. 
Ponto 6 
Neste ponto foram encontrados fragmentos ósseos. 
Amostras coletadas 
Microfósseis: 
Não foram encontrados fosseis. 
Macrofósseis: 
 Figura 22 – Fragmento ósseo de mesoussauro. 
 
 
 
 
 
Figura 23 – Fragmento ósseo de animal não identificado. 
 
5.3 Museus visitados, espécies encontradas e unidades geológicas de 
cada exemplar. 
Foram visitados três museus conforme descrição a baixo (fotos em anexos). 
5.3.1 Museu da ciência Prof. Mario Tolentino/ São Carlos-SP 
O museu traz um grande acervo de pegadas de mamíferos, dinossauros, répteis e 
aracnídeos, além de madeiras fossilizadas, um fragmento de meteorito e varias réplicas, como 
ossos e crânios. A maioria dos fósseis em exposição no museu veio da própria região onde ele 
se encontra, sendo a formação Botucatu, que foi o maior deserto de areia do mundo e hoje 
abrange dimensões internacionais. Outra formação que está representada no museu é a 
Formação Souza no estado da Paraíba, que cedeu algumas amostras de pegadas, onde o tapete 
algáceo ajudou para que fosse conservado a textura das patas do animal. 
5.3.2 Museu de Paleontologia de Marília- SP 
Está exposto neste museu: Réplica de Crânio de tigre dente de sabre (Smilodon 
populator) datado no pleistoceno (2.5 a 10 milhoes de anos); Dente molar e incisivo que 
pertenceram à um mastodonte (10 milhoes de anos); Troncos de árvore fossilizados (norte do 
Brasil) 250 milhoes de anos; Peixes fósseis preservados em nódulo carbonático (Golfo, 
chapada do arararipe) 115 milhões de anos; Fragmento de carapaças e restos ósseos de 
tartarugas que conviveram com dinossauros (região de Presidente Prudente- SP) idade 
indefinida, Titanossauro (Marília- SP, Pompéia- SP, Presidente Prudente- SP) 70 milhoes de 
anos; Réplicas de crocodilos Mariliasuchus e Adamantinasuchus que viveram na região de 
Marília- SP há 90 milhoes de anos; Ossos fossilizados do crocodilo Mariliasuchus (Marilia- 
SP e região) 90 m.a. 
5.3.3 Museu dos Dinossauro/ Peirópolis- MG 
Está exposto nesse museu: Femur, púbis, vertebras e costelas de Titanossauro (70 
milhoes de anos, Formação Marília); Floresta e troncos fósseis que existiu no triângulo 
mineiro há 150 milhoes de anos; Cambaremys langertoneI (Espécie de tartaruga), viveu em 
Uberaba há 70 milhoes de anos; Eremotherum laurillardi (Preguiça gigante), família 
Xenartha (1,8 milhoes a 11500 mil anos); Pelvis do maior dinossauro do Brasil- réplica, 
Uberabatitan riberoi, pélvis angulosa- Sauriquia. 
6. Conclusões 
As varias áreas de estudo visitadas constituem pontos de grande importância na 
história paleontológica local e nacional. Foi possível observar, descrever e identificar fósseis 
nas formações Irati, Corumbatai, Marilia(membros Echaporã e Serra da Galga) e Botucatu. 
Descreveu-se também os afloramentos, detalhando as camadas, sua litologia, presença de 
fósseis, idade da formação e forma de deposição são descritas em algumas camadas. Sendo 
que em todas as formações apresentam arenitos, cujos grãos variam de fino a grosso e 
algumas apresentam variações de estratificações. Nas visitas aos museus (Museu de 
Paleontologia de Marilia; Laboratorio da UFSCar(com amostra de icnofóssei); Museu de 
Paleontologia de Peirópolis) observou-se fosseis coletados na região, conferindo-se uma nova 
percepção do conteúdo fossilifero. 
 
7. Referências 
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São Paulo. Boletim DGM/DNPM, Rio de Janeiro, n. 143, 1953, p. l-96. 
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desenvolvidos de arenito do Grupo Bauru. R. Bras. Ct. Solo, 27:483. 
8. Anexo 
8.1 Museu da ciência Prof. Mario Tolentino/ São Carlos-SP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 24 – Da esquerda para a direita: Replica de Crocodilos Mariliasuchus, pegada de ornitopode, pegada de 
dinoussario, desenho com representação das partes, peixes fosseis. 
 
 Figura 25 – Da esquerda para a direita: Urólito, pegadas de mamífero Brasillichnium elusivum, replica de peixes 
fosseis, Fibula de dinossauro, replicas de crânios. 
 
 
 
 
8.2 Museu de Paleontologia de Marília- SP 
Figura 26 – Da esquerda para a direita: Ossos de titanossauros, crânio de Velociraptor e crânio de Protoceratops, 
Ossos de titanossauros, dente molar incisivo de titanossauro. 
 
 
8.3 Museu dos Dinossauro/ Peirópolis- MG 
Figura 27 – Da esquerda para a direita: Costela de dinossauro, replica de Uberassauro, excremento fóssil de 
dinossauro, dentes de crocodilo, tronco petrificado e ovos de dinossauros.

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