Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
AO EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO PERTENCENTE À V ARA CÍVEL Nº__ DA COMARC A DE NOVA FRIBURGO - RJ JOAQUIM MARANHÃO, Nacionalidade..., Estado civil...., Profissão.., RG..., órgão expedidor..., com inscrição no CPF sob o nª...., com endereço eletrônico..., , ANTÔNIO MARANHÃO Nacionalidade..., Estado civil...., Profissão.., RG..., órgão expedidor..., com inscrição no CPF sob o nª...., com endereço eletrônico..., e MART A MARANHÃO, Nacionalidade..., Estado civil...., Profissão.., RG..., órgão expedidor..., com inscrição no CPF sob o nª...., com endereço eletrônico..., todos residentes e domiciliados em Nova Friburgo – RJ. Vem por meio de seu advogado inscrito devidamente na OAB sob o nª ..... , com escritório profissional....,,nª .. CEP.., cidade ... , Estado...,para fins propor a presente propor. AÇÃO ANULATÓRIA DO NEGÓCIO JUÍDICO Pelo procedimento comum,artigo 318 do código civil em face de Manuel Maranhão, , Nacionalidade..., Profissão.., RG..., órgão expedidor..., com inscrição no CPF sob o nª...., com endereço eletrônico..., Florinda Maranhão,, Nacionalidade..., Profissão.., RG..., órgão expedidor..., com inscrição no CPF sob o nª...., com endereço eletrônico..., AMBOS CASADOS e Ricardo Maranhão , Nacionalidade..., estado civil...,Profissão.., RG..., órgão expedidor..., com inscrição no CPF sob o nª...., com endereço eletrônico..., I DA GRATUIDADE J UDICIÁRIA Requer o s Autores, nos termos da lei nº 1.060 de 1950, e do artigo 98 e seguintes do CPC, que lhes sejam deferidos os b enefícios da justiça Gratuita, tendo em vista em que os mesmos não podem arcar com as custas processuais e com os honorários advocatícios se m o prejuízo do sustento próprio e de suas famílias. Nesse sentido: Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei. (CPC) I.III. DA COMPETÊNCI A DO JUÍZO É competente o presente foro para a propositura desta ação anulatória, haja vista o cerne do caso em tela tratar-se de discursão acerca da efetiva validade de negócio jurídico de com pra e venda, e com isso, resta -se nítido tratar- se de direito pessoal, podendo, pois , a presente demanda ser p ostulada no domicílio dos réus, conforme dicção do artigo 46, caput, do CPC/15. Nesses termos: Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu. (CPC I. DOS FATOS Ocorre que os Réus Manue l Maranhão e Florinda Maranhão, pais dos Autores, com o objetivo de ajudar o neto, Ricardo Maranhão, filho de Marta, que nã o possuía casa própria, venderam -lhe um de seus imóveis, no caso em tela, um sitio situado na Rua Bromélia , nº138, Cen tro, Petrópolis/RJ., por preço certo e ajustado em R$200.000,00 (duzentos mil reais), venda consagrada através de E scritura de Compra e Venda lavrada n o dia 20/09/2015, no Cartório do 4º Ofício da d e Nova Friburgo e devidamente tran scrita no Registro de Imóveis competente. O negócio jurídico f ora celebrado sem a expressa anuência d os dema is filhos acerca do referido contrato de compra e venda. É o que se tem de m ais imperioso a relatar. Passa -se agora à a nálise do mé rito da questão. II. DO MÉRITO III. I. D A ANULABILIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO Excelência, o negócio jurídico do caso ora sob análise, não deixa dúvidas sobre a sua passividade de a nulação, por inequívoco convencimento de que ocorrera a venda do imóvel sem o consentimento expresso dos demais descendentes, havendo, pois a po ssibilidade de anulação nos termos do artigo 496 do CC e jurisprudência pacificada no Superior Tribunal de Justiça. Veja-se. Art. 496. É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido. (CC) DO CANCEL AMENTO DO REGIS TRO D A ESCRITURA PÚBLICA DO IMÓVEL Conforme se d emonstrou no tópico anterior, um a vez julgado pelo ínclito Magistrado a nulidade do contrato d e compra e venda firmado no ca so ora sob análise, deve-se ater-se , em a to contínuo, a cerca da carência de cancelamento do registro da escritura pública que se deu na data de 2 0 de setembro de 2015, em consonância ao dispõe o artigo 250, inciso I, da Lei de registros públicos (lei nº 6015/73), devendo regressar a p ropriedade do bem imóvel em questão aos antigos donos V. DOS PEDIDOS Por todo o exposto, uma vez con statado a efe tiva anulabilidade do negócio jurídico celebrado, requer, desde logo, os Autores: I. A declaração de anulação do contrato de compra e vend a do imóvel aqu i discutido, n os termos do artigo 496 do CC; II. O cancelamento d o registro da escritura pública, tendo em vista a p atente ilegalidade do ato originário, devendo, pois, ocorrer a expedição de ofício à autoridade competente para que haja a efetiva regressão do direito de prop riedade a os antigos donos do imóvel; III. Protestar em prova r o alegado p or todos os meios de provas em direito admitidos, estando já em poder de certidões de na scimento, cópia da escritura pública do imóvel; V. Deixar e xpresso a NÃO P OSSIBILIDADE para audiência de mediação e conciliação; VI. Honorários advocatícios em 20% sobre o valor da causa. VII. O deferimento do p edido de justiça gratuita, visto que os mesmos são pobres n o sentido jurídico do termo. Dar-se-á o valor da causa em R$ 200.000,00 (duzentos mil reais). Nestes termos, pede e espera deferimento. Fortaleza-Ce, segunda-feira, 27 de março de 2017
Compartilhar