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HISTORIA DO SUS

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ASSUNTOS:
A HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL E A REFORMA SANITÁRIA
OS PRINCÍPIOS DO SUS
1. A REFORMA SANITÁRIA
O movimento da Reforma Sanitária nasceu no contexto da luta contra a ditadura, no início da década de 1970. A expressão foi usada para se referir ao conjunto de ideias que se tinha em relação às mudanças e transformações necessárias na área da saúde. Essas mudanças não abarcavam apenas o sistema, mas todo o setor saúde, em busca da melhoria das condições de vida da população.
Grupos de médicos e outros profissionais preocupados com a saúde pública desenvolveram teses e integraram discussões políticas. Este processo teve como marco institucional a 8ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em 1986. Entre os políticos que se dedicaram a esta luta está o sanitarista Sergio Arouca.
As propostas da Reforma Sanitária resultaram, finalmente, na universalidade do direito à saúde, oficializado com a Constituição Federal de 1988 e a criação do Sistema Único de Saúde (SUS).
Fonte: http://pensesus.fiocruz.br/reforma-sanitaria
2. SUS – SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE 
Em 1988, por ocasião da promulgação da Constituição da República Federativa do Brasil, foi instituído no país o Sistema Único de Saúde (SUS), que passou a oferecer a todo cidadão brasileiro acesso integral, universal e gratuito a serviços de saúde. Os atendimentos realizados perpassam desde procedimentos ambulatoriais simples a atendimentos de alta complexidade, como transplantes de órgãos. 
Legislação (amparo legal): Artigos 196 a 200 da Constituição Federal de 1988, Lei 8080/90 de 19 de setembro de 1990 e Lei 8.142 de 28 de dezembro de 1990.
 Os desafios são muitos, cabendo ao Governo e à sociedade civil a atenção para estratégias de solução de problemas diversos, identificados, por exemplo, na gestão do sistema e também no subfinancimento da saúde (falta de recursos).
Paralelamente à realização de consultas, exames e internações, o SUS também promove campanhas de vacinação e ações de prevenção de vigilância sanitária, como fiscalização de alimentos e registro de medicamentos.
Com o SUS, a saúde passou a ser promovida e a prevenção dos agravos a fazer parte do planejamento das políticas públicas.
Fonte: http://pensesus.fiocruz.br/sus
PRINCÍPIOS DO SUS
PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS:
UNIVERSALIZAÇÃO: É a garantia de atenção à saúde por parte do sistema, a todo e qualquer cidadão. O indivíduo passa a ter acesso a todos os serviços públicos de saúde, assim como aqueles contratados pelo poder público.
EQUIDADE: É assegurar ações e serviços de todos os níveis de acordo com a complexidade que cada caso requeira saúde, assim como aqueles contratados pelo poder público. Todo cidadão é igual perante o SUS e será atendido conforme suas necessidade, até o limite do que o Sistema pode oferecer. “”.
INTEGRALIDADE: As ações de promoção, proteção e recuperação da saúde não podem ser compartimentalizadas.
PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS:
REGIONALIZAÇÃO: Os serviços devem ser organizados numa área geográfica delimitada e com a definição da população a ser atendida.
 
HIERARQUIZAÇÃO: Os serviços devem ser organizados em níveis de complexidade crescente. Além de dividir os serviços em níveis de atenção, deve incorporar os fluxos de encaminhamento (referência) e de retornos de informação ao nível básico do serviço (contra-referência).
DESCENTRALIZAÇÃO: É entendida como uma redistribuição das responsabilidades quanto às ações e serviços de saúde entre os vários níveis de governo, a partir da ideia de que quanto mais perto do fato a decisão for tomada, mais chance haverá de acerto.
 
PARTICIPAÇÃO POPULAR: É a garantia constitucional de que a população, através de suas entidades representativas, participará do processo de formulação das políticas de saúde e do controle da sua execução.
RESOLUBILIDADE: É a exigência de que, quando um indivíduo busca o atendimento ou quando surge um problema de impacto coletivo sobre a saúde, o serviço correspondente esteja capacitado para enfrentá-lo e resolvê-lo até o nível da sua competência.

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