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TEC DE ENTREVISTA resumo p/provas

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ENTREVISTA
É um dos gêneros informativos jornalísticos, sendo considerada uma técnica utilizada para se obter informações de interesse do veículo de comunicação, lançando mão de perguntas para se obter as respostas "desejadas". 
CLASSIFICAÇÃO PARA A ENTREVISTA
1) Quanto à origem:
Entrevista de rotina – Entrevistas do dia-a-dia.
Entrevistas caracterizadas – Entrevistas de grande importância e destaque num jornal. 
2) Quanto ao estilo:
Entrevista pergunta-resposta – Entrevistas em que uma pergunta do jornalista sucede a resposta do entrevistado, e assim sucessivamente. 
Entrevistas em discurso indireto – Entrevistas em que as respostas do entrevistado são integradas num texto que integra outras informações, funcionando, portanto, como citações. 
3) Quanto aos entrevistados:
Entrevistas individuais – entrevista a um único entrevistado.
Entrevista de grupo – entrevista a vários entrevistados.
4) Quanto aos entrevistadores:
Entrevista coletiva – entrevista de um ou vários entrevistados a um ou vários entrevistadores. As conferências de imprensa são entrevistas coletivas.
Entrevista pessoal ou exclusiva – entrevista de um ou vários entrevistado a um único entrevistador.
5) Quanto ao tipo:
Entrevista de personalidade – entrevista em que se procura revelar o modo de ser, o pensamento e a vida de uma pessoa, geralmente de uma figura pública.
Entrevista de declarações – entrevista em que se procuram obter declarações de um entrevistado sobre um ou vários temas, é o tipo mais comum de entrevista. 
Entrevista mista – entrevista que mistura aspectos da entrevista de personalidade e da entrevista de declarações.
Inquérito – entrevista em que uma mesma pergunta, ou um mesmo conjunto de perguntas é colocado a vários entrevistados.
Mesa-Redonda – entrevista que corresponde à transposição das declarações de vários participantes num debate moderado pelo jornalista.
6) Quanto ao tamanho:
Entrevistas curtas – entrevista de pequena dimensão.
Grande entrevista – entrevista de grande dimensão, geralmente feita a uma figura pública.
ENTREVISTA COMO INSTRUMENTO E COMO FORMA DE COMUNICAÇÃO
A construção da notícia passou a ser considerada um dos atributos para definir a atividade jornalística e o seu papel social a partir do século XIX.
No jornalismo, há um conjunto de procedimentos de apuração de um fato, baseados em valores e concepções sobre o papel e as formas de atuação jornalística para se atingir um determinado fim (produzir notícias). E os procedimentos de apuração jornalísticas significam um conjunto de práticas (habilidades e técnicas) executadas pelos jornalistas. Dentre estas técnicas estão: a observação de eventos em desdobramento, entrevista com fontes de informações, leitura de documentos, entre outros.
PROCESSO DE APURAÇÃO
O repórter instaura uma conversa de duração variável com personagem ou a "autoridade no assunto", que possui conhecimentos que permitirão elencar as informações que são de interesse para o público. Essas conversas podem acontecer pessoalmente ou através de alguma tecnologia. Quando a conversa é presencial, há: proximidade física, um ambiente partilhado entre os interlocutores (o entrevistado e o entrevistador), e também um feedback rápido. 
Uma vez apurados os dados, o repórter deve saber reconstruir a entrevista com base em palavras-chave que anota ou por meio de pequenos resumos do que foi apurado. 
Um procedimento importante, a ser adotado por parte do repórter, é fazer uma pesquisa e um questionário prévios a respeito do entrevistado e do tema em questão.
FORMATAÇÃO DA ENTREVISTA
A construção de uma entrevista permite contar uma história, segundo um ângulo escolhido pelo jornalista que apurou a informação. 
O jornalista parte dos elementos da apuração para construir a história que irá reunir citações dos personagens que nela participam e/ou citações de documentos importantes e demais provas que serem para validar e comprovar os fatos. Assim, é importante checar a fontes para que não haja erros.
No momento de construir a notícia, deve ser usado: o estilo direto, na terceira pessoa (verbo), preferencialmente no tempo presente; uma narrativa objetiva e verídica, respeitando fatos e acontecimentos; referência a episódios concretos; imagens (fotografias e/ou infografia complementar à construção textual); por menores e expressões.
Quanto à estrutura ou corpo da notícia, ela deve começar de um modo que prenda a atenção do leitor. Assim, compete ao jornalista selecionar para o início do texto algo que chame de imediato a atenção do leitor e desperte a curiosidade para que ele queira ler e perceber o resto da história. É por esta razão que na gíria jornalística o início das notícias é também conhecido por ATAQUE.
TIPOS DE REPORTAGEM
Reportagem de acontecimento: O jornalista oferece normalmente uma visão estática dos fatos, como uma coisa consumada. Aqui o repórter é um observador que contempla o objeto do seu relato e a reportagem é descritiva.
Reportagem de ação: O jornalista oferece um tipo de relato dinâmico dos fatos, seguindo o seu ritmo próprio de evolução. Este modelo é recomendado para o exercício da narração, o que explica a sua preponderância na massa de noticiário escrito ou audiovisual. 
Reportagem de citação: se alterna a escrita de palavras do seu autor com citações textuais de personagens interrogadas, cabendo as descrições e as narrações ao jornalista. Assumem, por vezes, a forma de relatos na terceira pessoa, intercaladas com citações de frases exatas do interlocutor. 
TIPOS DE ENUNCIADOS JORNALISTICOS
Descritivo: no jornalismo, geralmente usa-se este texto para descrever um fato, um acontecimento ou uma ideia, bem como as suas evoluções. 
Analítico: no jornalismo, este texto fica no meio caminho entre a descrição e a opinião. A análise serve-se dos fatos conhecidos e descritos para interpretar acontecimentos e ideias, para fazer correlações entre os acontecimentos, para traçar as suas implicações, para explicar ocorrências, conjunturas e situações. 
Opinativo: a opinião visa influenciar o público e contribuir para o debate de ideias, acontecimentos e problemáticas, enriquecendo o fórum público.
Mista: é considerada uma das marcas do jornalismo atual. A descrição e as citações conjugadas com a análise constituem, provavelmente, o tipo mais comum de enunciação mista no campo jornalístico.
Citações: podem ser diretas ou parafraseadas. Consideram-se citações diretas aquelas em que se reproduz o discurso de uma fonte entre aspas. Consideram-se paráfrases as citações em que o jornalista usa palavras suas para descrever aquilo que a fonte disse. Em ambos os casos deve remeter-se claramente a informação para a fonte citada.
FORMATAÇÃO DAS ENTREVISTAS
Ao chegar às redações, os fatos precisam ser “tratados”, visando a serem transformados em notícia. Assim, existem critérios de seleção dos acontecimentos que distinguem o que é notícia do que são acontecimentos cotidianos. 
Desta forma, os critérios de seleção da notícia são:
Novidade: Para chamar a atenção do leitor, a notícia deve conter informações novas, e não repetir as já conhecidas.
Proximidade: quanto mais próximo do leitor for o local do evento, mais interesse a notícia gera, porque implica mais diretamente na vida do leitor. No entanto, os eventos que ocorrem do outro lado do mundo, mas que podem trazer consequências diretas para a vida do seu leitor também devem ser consideradas dentro desse quesito.
Relevância: a notícia deve trazer algo importante. Acontecimentos banais, corriqueiros, geralmente não interessam ao público.
Amplitude: Quanto mais gente o acontecimento afeta, mais interesse vai gerar entre o público-alvo.
Clareza: É preciso ter certeza de que o fato realmente aconteceu, daí a importância das fontes e da apuração do repórter.
Surpresa: Se um acontecimento é inesperado ou inusitado, ele é um forte candidato a se tornar notícia, já que chama a atenção do leitor.
Neste processo, é comum que os jornalistas recebam alguma notícia antecipada, a qual permanece sobembargo até determinado momento. A notícia adiantada (ou sob embargo) é como os jornalistas designam o acordo em que os meios de comunicação abrem mão da informação exclusiva e se comprometem a publicar juntos determinada notícia no dia escolhido pela fonte, que pode ser uma editora, uma gravadora ou um instituto de pesquisas. Por outro lado, as redações podem vivenciar o oposto, que seria a notícia retardada, ou seja, adiadas por horas ou dias, até a sua liberação, visando a não prejudicar o andamento das questões que a envolvem.
OUTROS TERMOS
Barriga: quando há a publicação de um grave erro de informação, de uma notícia falsa. O oposto de “furo”.
Segundo clichê: O mesmo que edição. Termo herdado dos primórdios do jornalismo. Para cada página de jornal era usado um clichê, um suporte metálico onde eram dispostos os tipos metálicos manualmente, formando frases e colunas. Antes os jornais tiravam várias edições, atualizando o material publicado. Atualmente, pode-se fazer um segundo ou terceiro clichê para atualizar matérias importantes depois do horário de fechamento do jornal.
TIPOS DE FONTES
De acordo com Lage, as fontes podem ser divididas, numa primeira categoria, em:
Fontes oficiais: são mantidas pelo Estado; por instituições que preservam algum poder de Estado e por empresas e organizações, como sindicatos, associações, fundações etc. 
Fontes oficiosas: apesar de serem reconhecidamente ligadas a uma entidade ou indivíduo, não estão, porém, autorizadas a falar em nome dela ou dele.
Fontes independentes: são aquelas desvinculadas de uma relação de poder ou interesse específico em cada caso.
Numa segunda categoria, Lage classifica as fontes como:
Fontes primárias: fornecem o essencial de uma matéria (fatos, versões e números). 
Fontes secundárias: são consultadas para a preparação de uma pauta ou a construção das premissas genéricas ou contextos ambientais.
Na terceira categoria, Lage classifica as fontes em testemunhas e experts.
Já de acordo com Erbolato classifica as fontes em dois grandes grupos: 
Fixas: são aquelas às quais se recorre para o noticiário de todos os dias
Fora de rotina: são as fontes procuradas excepcionalmente, quando o esclarecimento de um fato o exige.
O autor define fonte como sendo qualquer pessoa que presta informações ao repórter e as divide em: diretas, indiretas e adicionais. 
Fontes diretas: são pessoas ou documentos envolvidos diretamente com o fato. 
Fontes indiretas: são pessoas ou documentos que sabem de um fato apenas circunstancialmente, mas não estão diretamente envolvidas com ele.
Fontes adicionais: são aquelas que fornecem informações suplementares ou ampliam a dimensão da história. Entre elas, citam-se os livros de referência, enciclopédias, almanaques, atlas e relatórios. Na mesma classificação são incluídas as pessoas, de qualquer forma ligados a acontecimentos atuais 
Utilizando o critério de como as fontes aparecem na notícia, ainda Erbolato as classifica como ostensivas (quando o leitor sabe quem forneceu os elementos para o texto jornalístico) e indeterminadas (quando não há menção sobre quem deu as informações).

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