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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO DA 4ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DA CAPITAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – RIO DE JANEIRO AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE NÚMERO ALBERTO, brasileiro, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade número, CPF número, residente à rua, vem por seu advogado devidamente constituído conforme procuração em anexo perante vossa Excelência requerer a sua: LIBERDADE PROVISÓRIA Com base nos artigos 5º, LXVI, da constituição da república, 310,III e 321, do código de processo penal, alegando o seguinte: I – DOS FATOS Alberto e Benedito foram presos em flagrante por agentes policiais do 4º Distrito Policial da Capital, na posse de um automóvel marca Fiat, Tipo Uno, que haviam acabado de furtar. O veículo quando da subtração, encontrava-se estacionada regularmente em via pública da Capital. O Dr. Delegado de Polícia que presidiu o Auto de Prisão em Flagrante capitulou os fatos como incursos no artigo 155, § 4º, IV, do Código Penal. Motivo pelo qual não arbitrou fiança, determinando o recolhimento de ambos ao cárcere e entregando-lhes nota de culpa. 2- DO DIREITO 2.1 DA AUSÊNCIA DOS REQUISITOS DA PRISÃO PREVENTIVA – ARTIGO 312 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares. Número do processo: 2.0000.00.472282-9/000 (1) Relator: ALEXANDRE VICTOR DE CARVALHO Relator do Acórdão: Não informado Data do Julgamento: 05/10/2004 Data da Publicação: 23/10/2004 Inteiro Teor: EMENTA: HABEAS CORPUS - ROUBO MAJORADO - PRISÃO PREVENTIVA - INDEFERIMENTO - EXISTÊNCIA DE REQUISITOS PARA A CUSTÓDIA - GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA E DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL - CONSTRANGIMENTO ILEGAL - INOCORRÊNCIA - ORDEM DENEGADA. Não há ilegalidade na decisão que decreta prisão preventiva do paciente, desde que demonstrada suficientemente a necessidade da prisão. V.v.: HABEAS CORPUS - ROUBO - REQUISITOS DA LIBERDADE PROVISÓRIA PREENCHIDOS - AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO - CONCESSÃO. I - A doutrina e a jurisprudência entendem que toda e qualquer espécie de prisão, antes do trânsito em julgado da sentença condenatória, tem natureza cautelar, o que significa dizer, deve estar devidamente comprovada a necessidade de tal restrição da liberdade. II - Só se deve falar em prisão antes da sentença condenatória transitada em julgado, em homenagem ao princípio da presunção de inocência, quando estiverem presentes os requisitos autorizadores da prisão preventiva. III - Precedentes do STJ. Ordem concedida. 3- DO PEDIDO Dessa forma o requerente pleiteia a concessão de sua liberdade provisória sem o pagamento de fiança, a teor do artigo 310, III, do código do processo penal, com a consequente expedição de alvará de soltura. Caso vossa excelência entenda necessário, o requerente pleiteia a fixação da fiança no valor mínimo legal, de acordo com o artigo 325 do código de processo penal. Nestes termos, Espera deferimento. Rio de Janeiro, 05 de setembro de 2017 ADVOGADO OAB número
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