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* Faculdade Estácio do Recife Disciplina: Ensino Clínico V – Teórico Unidade IX Cicatrização de Feridas e Curativos Drenos;Preparo p/ Alta ; Profª Eliane Mota Recife,2017 * Cicatrização de Feridas - Conceito de Feridas: Perda da continuidade dos tecidos, podendo ser superficial ou profunda, e deve fechar em até seis semanas. * Cicatrização de Feridas - Cicatrização: É o restabelecimento da integridade do tecido cutaneomucoso agredido. Fisiologia do Processo de Cicatrização: Incisão/injúria: Formação do coágulo, estase, liberação de substâncias vasoativas. 2 horas: Formação da crosta; 6 horas: Neutrófilos liberam enzimas que efetuam a quebra dos restos celulares e dos agentes invasores. * Cicatrização de Feridas: Fisiologia do Processo de Cicatrização: 12 horas: Monócitos fagocitam bactérias e restos celulares. 24-48 horas: Fibroblastos produzem colágeno para formação da cicatrização. 6 dias: A proliferação de fibroblastos atinge pico máximo, repõe tecido conjuntivo. Formação do tecido de granulação. 2 semanas: Realinham-se as fibras de colágeno (aumento da resistência e redução da espessura da cicatriz). Semanas : Contração (Cicatriz altera sua aparência). * Cicatrização de Feridas: Fatores que afetam a cicatrização: Hematomas; Edema; Condições de oxigenação e perfusão tissular; Corpo estranho; Tecido necrótico; Infecção; Ressecamento; * Cicatrização de Feridas: Fatores que afetam a cicatrização: Estado nutricional; Doenças crônicas; Tabagismo; Drogas e medicamentos; Outros fatores importantes: obesidade, idade avançada, pouca mobilidade, complicações vasculares e pulmonares, hipertensão venosa (T.V.P.) insuficiência arterial; * Cicatrização de Feridas: Fases do Processo de Cicatrização: Inflamatória ou exudativa Proliferativa ou reconstrutiva Maturação ou Remodelamento * Cicatrização de Feridas: Fase Inflamatória ou Exudativa Início no momento da lesão Manifesta-se clinicamente pelos sinais flogísticos de dor, calor, rubor e edema. Dura em médica 48 a 72h Aqui ocorre controle de sangramento, limpeza e defesa local. * Cicatrização de Feridas: Fase Proliferativa ou Reconstrutiva Caracterizada por: Processo de deposição de colágeno Angiogênese Formação de tecido de granulação Contração da ferida e repitelização Dura em média de 12 a 14 dias * Cicatrização de Feridas: Fase de Maturação ou Remodelamento Inicia-se em torno de 3 semanas após o ferimento Continua por vários meses a um ano nas feridas fechadas, ou vários anos nas feridas abertas Clinicamente torna-se mais pálida, endurecida e com aspecto fibrótico * Cicatrização de Feridas: Tipos de Cicatrização: - Primeira Intenção Segunda Intenção Terceira Intenção * Cicatrização de Feridas: Primeira Intenção Características: Bordas aproximadas Perda mínima de tecido Ausência de infecção Mínimo edema Ex. Ferida cirúrgica * Cicatrização de Feridas: Segunda Intenção Características: Perda excessiva de tecido com presença ou não de infecção Impossível aproximação das bordas Ex. Lesão por pressão * Cicatrização de Feridas: Terceira Intenção Características: Feridas que têm seu fechamento primário adiado, por presença de infecção ou outras complicações graves Feridas aberta, até deliberar infecção Necessitam posteriormente de sutura Ex. Deiscência * Cicatrização de Feridas: Classificação das Feridas: Quanto à Evolução: - Agudas – Feridas Traumáticas Ex. Cortes, escoriações, queimaduras * Cicatrização de Feridas: Classificação das Feridas: Quanto à Evolução: Crônicas – Feridas de longa duração ou de recorrência frequente. Ex. Úlceras varicosas * Cicatrização de Feridas: Classificação das Feridas: Quanto à Etiologia Acidental ou Traumática – causada por objetos traumáticos, perfurantes, etc. Intencional ou cirúrgica – Fins terapêuticos Patológicas – Secundária a uma doença de base Iatrogênicas – Resultado de tratamentos ou procedimentos Fatores causais externos – Pressão, umidade, cisalhamento. * Cicatrização de Feridas: Quanto a Presença de Infecção: Feridas Limpas ou Assépticas: Limpas, realizadas em condições assépticas. Feridas Potencialmente Contaminadas: Lesões com tempo inferior as 6 horas entre o trauma e o atendimento. Feridas Contaminadas: Cujo tempo de atendimento for maior que 6 horas. Cirurgias com quebra de técnica asséptica. Feridas Infectadas ou Sépticas: Evidência de processo infeccioso, tecido desvitalizado, exsudação purulenta e odor característico * Cicatrização de Feridas: Quanto ao Comprometimento Tecidual: Estágio I: Pele íntegra, com sinais de hiperemia, descoloração ou endurecimento; Estágio II: Perda parcial de tecido envolvendo a derme ou epiderme. Ulceração superficial com presença de bolhas ou crateras rasas; Estágio III: Perda total do tecido cutâneo, necrose do tecido subcutâneo até a fascia muscular; Estágio IV: Destruição grande de tecido, com necrose, atingindo músculo, tendões e ossos; * Estágio I Estágio III Estágio II Estágio IV * Cicatrização de Feridas: Classificação quanto ao tipo de tecido: Tecido Necrótico: Isquemia, redução da circulação, caracterizado por liquefação e/ou coagulação produzidos por enzimas que acarretam a degradação dos tecidos isquêmicos. Diferenciação pela coloração e consistência. * Cicatrização de Feridas: Tipos de Tecido Necrótico: Escara: Coloração marrom ou preta; Consistência dura e seca; Esfacelo ou Necrose de Liquefação: Coloração amarela ou cinza; Consistência mucóide e macia; Características: frouxo ou firme sua aderência ao leito; Composição: fibrina (concentração de proteína) e fragmentos celulares. * * Cicatrização de Feridas: Tecidos de Granulação: Aumento da vasodilatação; Tecido de cor vermelho vivo; Epitelização Redução da vascularização; Aumento do colágeno; Contração da ferida; Tecido Róseo; * Cicatrização de Feridas: Classificação quanto ao exudato: - Seca Fundo pálido; Gaze seca adere provoca sangramento; Retarda a repitelização (sangramento); - Úmida Fundo Brilhante; Cor Vermelho vivo; Gaze permanece úmida por 24 horas; Borda ativa; - Exsudativa Vermelho vivo; Gaze (mais trocas); Borda lesionada ou macerada; * Cicatrização de Feridas: Limpeza da Ferida - Desbridamento: Remoção de tecido desvitalizado ou necrosado. - Métodos de Desbridamento: Instrumental; Mecânico; Autolítico; Químico; * Cicatrização de Feridas: Métodos de Desbridamento - Instrumental: Utiliza-se material cortante e pode ser: - Conservador: Retirada seletiva de tecido necrosado; - Cirúrgico: Retirada maciça de tecido necrosado e desvitalizado, feito por cirurgiões; * Cicatrização de Feridas: Método de Desbridamento: - Mecânico: Retira-se tecido necrosado e corpo estranho no leito da ferida. Usa-se bisturi, pinça, tesoura, cureta etc. - Técnica de Slice: Remoção da necrose com auxílio de bisturi ou tesoura; - Técnica de Cover: Deslocamento das bordas do tecido necrótico. * Cicatrização de Feridas: - Técnica de Square: Remoção de pequenos quadrados 2 a 5mm no tecido necrótico; - Técnica de Escarificação: usa-se agulha ou lâmina de bisturi fazendo ranhuras sobre o tecido necrótico. * Cicatrização de Feridas: Método de Desbridamento - Químico: Aplicação de produtos químicos. Ex: colagenase, papaína. - Autolítico: Desbridamento natural, ocorre por auto-desintegração das células degeneradas pela ação de leucócitos e enzimas. Necessário meio úmido. Pode-se usar hidrogel, hidrocolóide, AGE. * Curativos Conceito de curativos: É o conjunto de tratamento e cobertura utilizada para promover cicatrização da ferida. Requisitos para o Curativo Ideal: Manter umidade entre ferida e curativo; Absorver o excesso de exsudato; Ajudar na hemostasia, edema e espaço morto – compressivo; Aplicação de medicação; * Curativos Requisitos para o Curativo Ideal: Permitir troca gasosa; Fornecer isolamento térmico; Ser impermeável às bactérias; Ser isento de partículas; Permitir a retirada do curativo sem trauma; * Curativos Tipos de Curativos: Abertos – para feridas cirúrgicas limpas, após 24h, cortes pequenos, escoriações. Oclusivos – Barreira mecânica, impede perda de fluídos, promove isolamento térmico. Compressivos – Reduzir fluxo sanguíneo, promove a estase. * Curativos Categorias dos Curativos - Primários – são colocados diretamente sobre ou na ferida; - Secundários – colocados diretamente sobre o curativo primário; * Curativos Tipos de Curativos Abertos – para feridas cirúrgicas limpas após 24h, cortes pequenos, escoriações. Oclusivos – Barreira mecânica, impede perda de fluídos, promove isolamento térmico. Compressivos – Reduzir fluxo sanguíneo, promove estase. * Curativos Medidas Assépticas: Fazer higienização das mãos antes de manipular o material esterilizado; Diminuir o tempo de exposição da ferida e do material estéril; Não falar enquanto realiza o curativo; Estando com infecção respiratória evitar fazer curativos ou usar máscara; * Curativos Limpeza da Ferida: Uso do soro fisiológico a 0,9% a temperatura ambiente ou morno, em abundância. Objetivos da Limpeza: Proteção da ferida; Remoção de detritos e corpos estranhos; Remoção de microrganismos da superfície; Remoção de excesso de exsudatos; Remoção de tecido desvitalizado; * Curativos Normas Técnicas para Realização de Curativo: Curativo úmido não são indicados para cateteres, introdutores, drenos; Solução fisiológica a 0,9% aquecida é indicada para limpeza. Limpa, umedece, favorece a granulação e amolece os tecidos desvitalizados; Na presença de vários curativos iniciar o tratamento pela lesão mais limpa; Colher amostra de exsudato em presença de infecção; * Curativos Normas Técnicas para Realização de Curativo: Feridas sépticas, limpar de fora para dentro; Feridas assépticas de dentro para fora; Limpar numa só direção, sem fricção e sem movimentos de ida e volta; Sempre limpar no sentido do local menos para o mais contaminado * Curativos Material Básico para Curativo: - Bandeja Contendo: Pacote estéril de instrumental (pinça anatômica com dente, 1 pinça Kelly); Soro fisiológico a 0.9%; Pacote de gaze; Esparadrapo; Saco plástico; Luva de procedimento; Impermeável; Substância a ser utilizada; * Curativos Procedimento: Lavar as mãos; Abordar o cliente; Dispor o material; Calçar luva de procedimento; Umedecer gaze; Retirar a cobertura (desprezar no saco); Limpara a ferida; Utilizar a substância escolhida; Ocluir a ferida; Deixar o cliente confortável; Recolher o material; Encaminhar instrumental ao expurgo; Registrar o procedimento no prontuário; * Curativos Registro do Procedimento: Localização; Tamanho(compxlargxprofund); Tipo de Ferida (séptica, asséptica, cirúrgica etc.) Aspecto (leito,exsudato,granulação,esfacelo,etc); Substância utilizada e solução usada na limpeza; Cobertura; * Curativos Substâncias e Coberturas Utilizadas em Feridas: - Ácidos Graxos Essenciais (AGE): Ácido Linoleico, Ácido Caprílico e Ácido Cáprico, Vitaminas A e E, Leticina de Soja. Compostos de hidrogênio, carbono e oxigênio, profilaxia de úlceras, lesões de pele; * Curativos Alginato de Cálcio: Derivados de algas marinhas, em contato com a ferida transforma-se em gel e vai absorvendo exsudação. Estimula granulação. Indicado para feridas abertas, sangrentas, exsudativas. Troca 24 a 48 horas. * Curativos Substâncias e Coberturas Utilizadas em Feridas: - Colagenase: Pomadas enzimáticas, usada para desbridamento enzimático suave e não invasiva de lesões e feridas com tecidos desvitalizados. Só deve ser utilizado por no máximo 7 dias. * Curativos Filme Transparente Semi-permeável: -Filme de poliuretano. Proporciona ambiente úmido favorável a cicatrização. Fixação de cateteres vasculares, incisões limpas, prevenção de úlcera por pressão, cobertura de queimaduras de 2º e 3º graus. - Trocar sempre que desaparecer a transparência ou se ocorrer sinais flogísticos. * Curativos Substâncias e Coberturas Utilizadas em Feridas: Carvão Ativado: Curativo composto de carvão e prata, para lesões infectadas com odor fétido. A prata tem ação bactericida. - Hidrocolóide: Cobertura impermeável a água e bactérias, isolando o leito da ferida do meio externo. Absorve exsudatas, PH ácido, ambiente úmido, estimula desbridamento autolítico, alivia dor. Feridas abertas não infectadas. Trocar a cada 7 dias dependendo da saturação. * Curativos Hidrogel: Curativo hidroativo, industrializado em placa de gel transparente incolor. Indicado em remoção de crostas e tecidos desvitalizados e necrosados de feridas abertas desbridamento autolítico. Trocar de 24 a 72 h. * Curativos Papaína: Enzima proteolítica do látex do mamoeiro. Desbridante químico, possui ação bacteriostática, bactericida e antiinflamatória. Trocar de 12 a 24 horas. Polpa de mamão papaya verde fresco ou gel líquido e pós industrializado. Sulfadiazida de Prata: 1% hidrofílica. Prevenção de colonização em feridas por queimadura. Troca-se a cada 12h. * Drenos Drenos – São tubos ou placas, inseridas no interior de uma ferida ou cavidade, para permitir a saída de fluído ou ar. Cateteres – são tubos de diversos calibres, inseridos no organismo, para infusão de líquidos ou sua retirada. * Drenos Indicações: Cirurgias Infecção ativa Risco de deiscências * Drenos Finalidades: Controlar equimose, aliviar sítio cirúrgico, oferecendo saída para ar e líquido, como: sangue, linfa, bile, pus, etc. Evitar desenvolvimento de infecções na profundidade da ferida. * Drenos Técnica e Instalação: Geralmente são introduzidos na ocasião da cirurgia; Próximo ao sítio cirúrgico; Suturados ou não a pele. * Drenos Registro de Enfermagem: Localização do dreno; Tipo de dreno; Funcionamento; Aspecto e quantidade da drenagem; Ponto de inserção; Curativos. * Drenos Tipos de Drenos: 1. Penrose – (dreno simples de canivete), Material – látex. 2. Dreno de sucção (Hemovac) Realiza sucção, usados quando se prevê grande acúmulo de fluídos. Material – polietileno com múltiplas fenestrações na extremidade. Mecanismo – retirando o ar cria-se um vácuo com aspiração ativa. Obs: Para esvaziar conteúdo feche o clamp do sistema. * Drenos Dreno Penrose * Drenos Drenos de Sucção * Drenos Tipos de Drenos: 3. Dreno de Jackon-Pratt (Blake) Utilizado para drenagem de resíduos da cirurgia (sangue ou outros fluídos). Baixa pressão. Material - silicone * Educação e Preparo para a alta Papel do Enfermeiro: Educar o paciente; Planejar sua alta; * Educação e Preparo para a alta Por que ensinar? Educação é uma prática de enfermagem desde o século XIX; Em 1937 a enfermeira era considerada educadora e agente de saúde; Para prevenir doenças ou complicações; Tornar o paciente responsável pelo cuidado de sua saúde. * Educação e Preparo para a alta Objetivos da Educação Transmitir informações; Ampliar o conhecimento; Otimizar a recuperação; * Educação e Preparo para a alta Vantagens para o Paciente: Acelera a recuperação; Alivia a ansiedade; Aumenta a auto-estima ao aumentar a auto eficácia; Reduz custos com hospitalização; Evita queixas sobre os cuidados de saúde; Reduz a intensidade da dor percebida imediatamente; * Educação e Preparo para a alta Vantagens para os familiares: Alivia o medo e a ansiedade; Reduz custos; Acelera o retorno da família as suas atividades; Aumenta a auto-estima; * Educação e Preparo para a alta Vantagens para o Profissional: Aumentar a satisfação profissional; Facilita o trabalho da enfermeira a longo prazo; Reduz nível de stress; Aumenta a auto-estima; * Educação e Preparo para a alta Enfermeiras perioperatórias valorizam a segurança do paciente por meio de informação e educação: Informam seu diagnóstico; Tipo de cirurgia (cuidados com a ferida operatória); Drogas utilizadas (efeitos colaterais); Estimulam papel ativo nos cuidados com a saúde; Sinais e sintomas de alerta (o que fazer). * Educação e Preparo para a alta Fatores que influenciam a aprendizagem: -É necessário conforto físico e psicológico para o aprendizado; -Fontes mais comuns de desconforto físico: Dor; Náuseas; Prurido; Fadiga; Fome ou sede; Necessidade; * Educação e Preparo para a alta Fontes mais comum de desconforto psicológico: Medo; Ansiedade; Preocupação; Tristeza; Raiva; Culpa; * Educação e Preparo para a alta Etapas de adaptação Psicossocial à doença: De acordo com Jane M. Lee a adaptação se dá em 4 etapas: Impacto; Regressão; Reconhecimento; Reconstrução; * Educação e Preparo para a alta Etapas de Adaptação Psicossocial à doença: 1. Impacto: Apresentam medo, ansiedade e perda de controle; Primeiro encontro com a possibilidade de morte; 2. Regressão: Lidar com a dura realidade; Tentar voltar ao tempo que era emocionalmente confortável; * Educação e Preparo para a alta Etapas de Adaptação Psicossocial à doença: 3. Reconhecimento: Pouca autoconfiança e autorrespeito, podem expressar perda e medo de abandono; Começam a aceitar a situação; Expressam a necessidade de informação; 4. Reconstrução: Etapa mais positiva, depositam esperança no futuro; Sensação de autovalorização; A instrução deve ser positiva; * Educação e Preparo para a alta Planejamento para a alta Orientar o paciente e a família sobre a continuidade dos cuidados; Ajuda a família a criar um ambiente de apoio em casa; Estimular o autocuidado; * Educação e Preparo para a alta Planejamento para alta orientações sobre: Dieta; Higiene; Cuidados com a ferida; Medicação; Sexo; Volta ao trabalho; * Obrigada!
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