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Penal Aula 1 27/07/2017
Função do Direito Penal 
Como vivemos em um estado democratico de direito em que a liberdade é um direito fundamental a limitação desse direito só se justifica se
justifica se for indispensavel para manter a paz social , portanto o direito penal só deve ser utilizado em ultimo caso sendo entao a
função do direito penal selecionar os comportamentos humanos mais perniciosos e descreve-los como crime impondo-lhes sanções.
Fontes do Direito Penal se origina em indagar qual a procedência do Direito Penal.
•Fonte material ou de produção
signfica indagar qual orgão responsavel de legislar sobre materia penal , que é a uniao.
•Fonte formal ou conhecimento.
essas fontes se subdividem em:
-> Fontes de conhecimento imediata-(LEI)
A constituição estabelece que nao há crime sem lei que não o defina.
-> Fonte de conhecimento mediata
São os costumes e os princípios gerais do Direito. O principio da legalidade impede que essas fontes mediatas sejam utilizadas para criar
crimes , no entanto os costumes e os principios gerais do direito servem para auxiliar o interprete da lei penal alguns conceitos. 
EX: É crime praticar ato obsceno (art. 233 CP). O que é ato obsceno ?
Caracteristicas do Direito Penal 
A principal característica do Direito penal é que ele é fragmentário , por que ele se preocupa apenas de uma parcela de minuta dos bens juridicos que
são protegidos pelo ordenamento juridico. Outra caracteristica é que ele é subsidiario por que a intervenção do estado através do direito 
penal só se justifica quando outro ramo do direito não for suficiente para resolver o conflito de interesses.
Principios Limitadores do Direito Penal.
1. Principio da Legalidade ou da reserva legal. não há crime sem lei anterior que o defina e nem pena sem previa cominação legal.
(ART.5 §39 e ARt.1 CP).
2. Principio da Taxatividade, esse principio proibe incriminções vagas e indeterminadas para que um determinado comportamento seja
considerado criminoso a lei deve defini-lo de forma clara e precisa.
3. Principio da irretroatividade , impede que a lei penal nova venha retroagir para prejudicar o réu. A lei penal pode ser aplicada a um
fato ocorrido antes dela entrar em vigor desde que seja em beneficio do réu.
Aula 2 01/08/2017
-> Principio da proporcionalidade 
1ª tarefa desse principio -> Este principio de nortear o legislador no sentido em que ele tem que estabelecer pena proporcional a gravidade do delito
Ex: disparo de arma de fogo nao pode ter a pena maior que a do homicidio .
2ª tarefa desse principio -> Orientar os juizes para que imponham penas aos autores de delito proporcionais a sua concreta gravidade .
Principio da Humanidade das Penas (art. 5 inciso 47 )
Esse principio esta inscrito em varios incisos da constituição mas vamos ressaltar o principal dele que é o art 5 inciso 47 que proibe
pena de morte , salvo em caso de guerra declarada , pena de trabalhos forçados , pena de banimento ,pena de carater perpetuo e penas crueis.
Principio da personalidade ou da intranscendencia da pena (art 5 inciso 45 da constituição)
Nenhuma pena passara da pessoa do condenado salvo a obrigação civil de reparar os danos e a decretação em perdimentos de bens que se
transmite aos herdeiros no limite do patrimonio herdado. Esse principio impede que uma pessoa seja responsabilizada por crime cometido
por outro.
Principio da individualização da Pena. (art 5 inciso 47)
Esse principio tem dupla tarefa no sentido de que tem que orientar o legislador no sentido de nao criar normas que generalizem .
Ex: As leis dos crimes hediondos na epoca de sua elaboração proibia a progressao de regime para todo o condenado pro crime hediondo. Essa
lei foi declarada inconstitucional por que o beneficio da progressao de regime deve ser analisado individualmente. Esse principio tambem
tem a tarefa de orientar os juizes na hora de sentenciar por que a pena tem que ser individualizada.
Principio da intervenção minima ou *ultima ratio* 
O Direito Penal só deve intervir em caso de ataques muito graves aos bens juridicos mais relevantes conflitos de interesses que podem ser
solucionados por outros ramos de Direito nao devem merecer a proteção pelo Direito Penal por que ele é a ultima forma de coontrole social.
 
O Principio da Lesividade ou Ofensividade
Esse principio busca afastar a incidencia do Direito Penal , naquelas condutas que nao trazem lesões ou perigo concreto de lesão a bens 
juridicos. Ex: Era infração Penal dirigir sem habilitação em via publica , o legislador atendendo o principio da ofensividade , passou a 
considerar como infração penal somente dirigir sem habilitaçao quando o agente gera perigo de dano.
Principio da Alteridade 
Nimguem pode ser punido por fazer mal a si mesmo a punição pelo Direito Penal só se justifica quando ouver lesão a ben juridico de terceiro.
Ex: A autolesão nao é crime salvo se voce se autolesiona para ganhar indenização ou seguro.
Principio da adequação social
Esse principio deve nortear os legisladores no sentido de deixar de considerar como crime comportarmentos que são aceitos pela sociedade,que nao afrontam o sentimento social de justiça.
 Ex: furar a orelha de um recem nascido. (art 234)
Esse principio nao tem ampla aceitação nos tribunais sob o argumento de que os costumes não tem o condão de revogar crimes.
Principio da culpabilidade 
No Direito Penal só se pune o comportamento se houve Dólo ou culpa do agente.
Principio da insiguinificancia ou bagatela-> O Direito Penal nao deve se preocupar com lesões infimas as bens juridicos, a aplicação do principio da insiguinificancia aplicada pelo juiz
leva a absolvição do agente deixando o fato de ser considerado crime, porem o STF estabelece alguns vetores que devem ser analisados pelo juiz quando da aplicação do principio da 
insiguinificancia :
1º minima ofensividade na conduta do agente.
2º reduzidissimo o grau de reprovabilidade do comportamento.
3º nenhuma periculosidade social da ação.
4º inespressividade da lesao juridica provocada.
Aula 3 03/08/2017
•Teoria da Norma Penal
Lei Penal é o comportamento humano proibido descrito no tipo penal ex: matar alguem.
Normal Penal é o mandamento proibitivo que esta imbutido na lei penal ex : não matarás.
•Caracteriscas da Norma Penal
*Imperatividade -> se impoe a todos independentemente da nossa vontade.
*generalidade -> incide a todas as pessoas. 
*exclusividade -> somente cabe a ela estabelecer fraçoes penais e cominar pena.
*impessoalidade - > a norma penal tem que se dirigir a fatos (fatos futuros) e nao a pessoas determinadas.
•Classificação das normas penais 
1º normas penais incriminadoras sao aquelas que descrevem crimes e estabelecem penas.
ex: Art 121 homicidio, 155 furto, 157 roubo
•Normas penais nao incriminadoras permicivas
sao aquelas que não descrevem crimes, nem penas e se subdividem em :
1º norma penal nao incriminadora permissiva -> sao aquelas normas que tornam licitas a conduta do agente como pro exemplo o Art. 25 do CP que trata da legitima defesa ou que excluem a
culpabilidade do agente , como por exemplo o Art. 27 do CP que torna um menor de 18 anos inimputavel penalmente .
2º normal penal nao incriminadora explicativa -> é aquela criada para explicar algum conceito.
ex: Art. 150 paragrafo 4 do CP que explica o conceito de casa para o Direito Penal.
3º normas nao incriminadoras complementares -> são aquelas que fornecem principios para aplicação da lei penal.
ex : Art. 59 do CP .
•Norma Penal em Branco -> São aquelas que necessitam de um complemento para que possam ser aplicada , a descrição de seu conteudo esta incompleta necessitando de uma complementação através
de outro diploma legal ou de um regulamento.As normas penais em branco podem ser : 
*homegêneas-> quando a fonte de produção do complemento é a mesma da norma que dele necessita.
ex: Art. 237 do CP estabelece que é crime contrair
casamento conhecendo o impendimento que o torna nulo, os impedimentos para o casamento estão no codigo civil, portanto a fonte de produção
é a mesma do codigo penal, que é o congresso nacional.
*heterogênea-> quando a fonte de produção do complemento é diferente daquela que produziu a norma que necessita do complemento .
ex: Art. 28 da lei 11.343 de 2006 tras o crime de portar droga para consumo pessoal, a lei de drogas nao elenca as substancias que sao consideradas droga, é necessario se recorrer a uma 
portaria da Anvisa orgão ligado ao Ministério da Saúde.
•norma penal em branco ao avesso ou incompleta
Ocorre quando o legislador define o crime e a sanção imposta aquela transgressão se encontra em outro tipo penal.
ex: Art. 304 do CP Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem os arts. 297 a 302.
Penal Aula 4 08/08/2017
•Principio de Normas
*Principio Ne Bis In Idem 
Esse principio impede que por um fato só cometido a pessoa seja punida penalmente duas vezes.
O conflito aparente de normas ocorre quando temos um fato concreto e aparentemente 2 ou mais normas que possam sobre ele incidir, mas esse conflito é apenas aparente por que existem 
principios que solucionam esses conflitos.
•Principios que solucionam o conflito aparente de normas
*Principio da especialidade -> A norma especial possui todos os elementos da norma geral e mais alguns especializantes a norma especial afasta a incidencia da norma geral .
Ex: homicidio (art.121 cp) é uma norma geral em relação ao infanticidio (art.123 cp). 
 contrabando é uma norma geral em relação ao trafico internacional de armas. 
*Principio da subsidiariedade -> Pode ser :
 
1º Expressa-> Ocorre quando o proprio legislador subordina a aplicação daquele crime a não ocorrencia de um crime mais grave. 
 ex. (Art 307 cp) falsa identidade, quando o legislador estabelece a pena ele usa a seguinte expressão "se o fato nao constitui crime mais grave".
 Logo concluimos que o crime de falsa identidade é subsidiario que ficara absorvido sempre que com uma falsa identidade voce praticar crime mais grave, como por exemplo esterionato.
 
2º Tácida 
Subsidiaria Implicita -> Ocorre quando um determinado crime é elemento de outro mais grave ou é causa de aumento de pena de outro crime. 
Ex: Um homem utilizando de arma de fogo ameaça outro homen a fazer sexo oral nele nesse caso a um crime de ameça que é elemento do crime de estupro logo por ele o crime de ameça ficara
absorvido.
Existe o crime de homissão de socorro que esta no Art.135 CP mas no crime de homicidio culposo há uma causa de aumento de pena pela omissão de socorro , este ultimo prevalecera porque a
omissão de socorro faz parte do crime principal como aumento de pena.
Principio da consunção
•ante factum impunivel 
Por vezes o agente para chegar ao crime que é o seu objetivo final ele comete outro crime que é o meio necessario ou a normal fase de preparação para ele atingir o crime fim. 
Ex: para furtar uma residencia o agente comete uma violação de domicilio nesse caso aplica-se o principio da consunção e o crime meio fica absorvido pelo crime fim.
•Post factum impunivel 
Após o crime consumado por vezes o agente pratica fatos posteriores que sao considerados um aproveitamento do crime anteriormente cometido é o chamado exaurimento do crime.
Ex: o agente falsifica um documento e depois usa, esses fatos posteriores serão impuniveis entao nesse exemplo ele respondera apenas pela falsificação e nao pelo uso.
*Diferença de crime progressivo para progressão criminosa 
Crime Progressivo -> Ocorre quando um agente desde o inicio praneja praticar crime mais grave , mas para atingi-lo pratica atos que são sucessivas e crescentes violações ao ben juridico.
Ex: o agente desde o inicio quer matar, porem ate conseguir o seu intento pratica varias lesoes corporais.
Progressão criminosa ->O agente inicialmente queria praticar crime menos grave , mas depois de atingi-lo decide prosseguir e acaba por produzir um resultado juridico mais grave.
Ex: o chefe queria praticar assédio sexual contra a secretaria diante da negativa dela ele resolve estrupa-la.
A solução juridica tanto para o crime progressivo quanto para a progressão criminosa , é a mesma aplica-se o principio da consunção e os fatos anteriores absorvidos.
Aula 4 10/08/2017
Principio da alternatividade
O principio da alternatividade só tem aplicação nos tipos penais mistos e significa que , a pratica de un verbo tipico no mesmo contexto caracteriza crime único (Adquirir droga, transportei
guardei, ofereci para venda tipicos previstos no trafico de drogas, mas responderei por um só crime de trafico).
Existem alguns tipos penais que possuem mais de um verbo típico, são chamados de tipos de penais mistos ou de conteudo variado como por ex: temos o crime de drogas que tem 18 verbos tipicos.
•Analogia
Defini-se como uma forma de auto-integração da norma consistente em aplicar a uma hipotese nao prevista em lei a disposição legal relativa à um caso semelhante ou seja é uma forma de
preencher uma lacuna na lei. No direito penal não se pode usar de analogia para criminalizar comportamentos pelo principio da reserva legal ou da legalidade que estabelece que não há crime 
se não for através de lei.No entanto no direito penal quando houver lacuna na lei pode se usar do recurso da analogia se for para beneficiar o réu (O artigo 348 trata do crime de
favorecimento pessoal que pune a conduta de prestar auxilio ao criminoso)
No Direito Penal não se pode usar de analogia para criminalizar comportamentos pelo principio da reserva legal ou da legalidade que estabelece que nao há crime se não for através de lei.
No entanto no Direito Penal enquanto houver lacuna na lei pode se usar do recurso da analogia se for para beneficiar o réu. 
ex: o art. 348 do CP trata do crime de favorecimento pessoal que pune a conduta de prestar auxilio ao criminoso a subtrair-se da ação das autoridades publicas.
 Porem o Codigo Penal isenta de pena se quem presta auxilio é o ascendente , descendente , conjuje ou irmao. pode ser tambem um companheiro de uniao estavel ser insento ? sim, pois a
analogia in bonan partem que é a analagio benefica no direito penal "pode".
 art.61 II linha é do CP trás um agravante que é praticar crime contra conjuje, pode essa agravante se aplicada quando o crime for praticado contra o companheiro de uma uniao estavel?
nao pois a analogia in malam partem no direito penal "nao pode". 
Diferença entre analogia , interpretação analogica e interpretação extenssiva
A analogia é uma forma de preencher uma lacuna na lei.
Na interpretação analogica Há norma que regula a hipotese ocorro que o legislador apois uma sequencia exemplificativa, segue com uma formulção generica porque nao ha como ele contemplar
todas as hipoteses possiveis, mas os exemplos servem como um norte para o interprete da lei penal. Ex: art. 121 paragrafo 2º §1 do CP qualifica o homicidio quando ele é cometido mediante
paga, promessa de recompensa, ou qualquer outro motivo torpe.
Interpretação Extenssiva é uma forma de ampliar o alcance da norma para atender a vontade do legislador quando ele acabou dizendo menos do que queria dizer.
Ex: se o legislador puniu a bigamia a poligamia tambem tem que ser crime.
cc1 RESPOSTA 
A tese defensiva deveria se basear no carater fragmentado e subsidiario do Direito Penal que significa que ele só deve intervir nas lesoes mais graves aos bens juridicos mais relevantes, o 
crime de casa de prostituição foi criado pelo legislador para punir aquele que explora a prostituição alheia no caso concreto cada uma explora a sua propria prostituição logo nao houve
lesão ao bem juridico que justifique a intervenção do direito penal.
Aula 5 17/08/2017
•Momento do crime Art.4 do cp
O código penal em relação ao momento do crime adotou a teoria da atividade o que significa
que considera-se praticado o crime no momento em que ocorreu a ação ou omissão ainda que esteja 
outro momento ao resultado
 EX: agente com 17 anos de idade atira para matar contra uma vitima que fica hospitalizada e morre em razão dos ferimentos quando o agente ja tinha completado 18 anos de idade . 
considerando que quando a vitima morreu ela tinha 18 anos, respondera ele como , maior imputável pelo codigo penal ?
R:Não, porque o codigo penal adotou em relação ao momento do crime a teoria da atividade , considera-se praticado crime da ação e nesse momento era menor por tanto iniputavel. 
Art.6 do CP
•Lugar do crime art.6º
Existem crimes chamados a distancia que são aqueles em que a ação ocorre no territorio brasileiro e o resultado ocorre em territorio estrangeiro ou vice e versa.
EX: E o agente envia uma carta bomba do Brasil que explode matando o destinatario na argentina. Nesse exemplo como o Brasil em relação ao lugar do crime a teoria da ubiguidade ou mista 
considera-se praticado o crime tanto no local onde ocorreu a ação quanto no local em que ocorreu o resultado.
•Conflito de leis penais no tempo
Ocorre quando entre a data do cometimento do fato e o termino do cumprimento da pena do agente surge mais de uma lei penal regulando o mesmo fato. Esse conflito de leis penais no tempo sera
solucionado em regra pela lei mais benefica. Situações que podem surgir nessa sucessão de leis penais no tempo.
1ª situação novatio legis in meluis
Trata se de uma nova lei que sem revogar o crime de alguma forma beneficia o réu.
EX: a lei 6.368-76 punia aquele que portava drogas para consumo pessoal com pena de prisão. A lei 11.343-2006 acabou com a pena de prisão para esse crime trazendo um abrandamento da pena.
Em relação ao usuario a lei 11.343-2006 é uma novatio legis in meluis. A Novatio legis in meluis porque beneficia o réu irá retroagir para abranger um fato ocorrido antes dessa nova lei 
entrar em vigor mesmo que estes fatos ja tenham sido julgado por sentença definitiva art.2º paragrafo unico do CP.
2ª situação novatio legis in pejus
É uma nova lei que de alguma forma prejudica o réu como por Ex: aumenta a pena do crime .
Pelo principio constitucional da irretroatividade da lei penal salvo para beneficiar o reu a novatio legis in pejus nao podera retroagir para abranger um fato ocorrido antes dela entrar em
vigor.
3ª situação novatio legis incriminadora 
Ocorre quando uma nova lei passa a considerar como crime um comportamento que nao era assim considerado.
EX: art.154-A do CP foi introduzido no codigo penal em 2012 passando a considerar a invasão de dispositivo informatico alheio. Tambem pelo principio da irretroatividade da lei penal 
prejudicial a novatio legis incriminadora não podera retroagir.
Aula 6 22/08/2017
Abolitio Criminis
Ocorre quando uma nova lei deixa de considerar crime uma conduta que antes assim era considerada EX: Em 2005 foi revogado o crime de sedução.Conforme o art.2º caput do CP ocorrendo a 
abolitio criminis apaga todos os efeitos penais da sentença condenatoria ou seja se o réu estava preso ocorrendo a abolitio criminis ele sera posto em liberdade e ainda que ja tenha 
cumprido totalmente sua pena a abolitio criminis ira beneficia-lo pois aquela condenação tera que ser apagada dos seus antecedentes criminais.
•Extratividade da lei penal -> É a possibilidade da lei penal se movimentar no tempo. A extratividade é genero que comporta duas especies: 
*Ultratividade da lei penal -> Ocorre quando a lei penal mesmo depois de revogada continua a ser aplicada a um fato ocorrido durante a sua vigencia.
*Retroatividade da lei penal -> É a possibilidade da lei penal nova retroagir para abranger um fato que ocorreu antes dela entrar em vigor.
Esses 2 fenômenos ocorrem quando a lei penal for mais benéfica pelo principio constitucional da irretroatividade da lei penal salvo para beneficiar o réu.
•Sumula 711 do STF
crime permanente são aqueles que a consumação se prolonga no tempo ex: sequestro , pois quando a vitima é levada para o cativeiro o agente começa a praticar o crime mas em quanto a vitima 
ainda estiver sequestrada o agente continua a praticar o crime.
Pode ocorrer durante a permanencia surja uma lei mais gravosa nesse caso sera aplicada a lei mais grave sem que isso venha ferir o principio que diz que a lei pena não pode retroagir para 
prejudicar o réu isto porque quando essa nova lei mais gravosa surgiu o agente ainda estava praticando o crime.
•Leis temporarias e excepcionais art.3º do cod.Penal
lei temporaria é aquela que tras no seu proprio texto a data do inicio a do termino da sua vigencia.
é aquela editada em virtude de uma situção excepcional como por exemplo um periodo de guerra ou calamidade publica, cuja vigencia fica condicionada ao periodo de duração dessa circunstancia
excepcional.
*Caracteristicas das leis temporarias e excepcionais 
1ª São auto revogaveis-> Encerrado o periodo de sua vigencia ou encerrada aquela circunstancia excepcional que a justificava as leis automaticamente se revogam.
2ª São ultrativas -> serão aplicadas aos fatos ocorridos enquanto elas ainda estavam em vigor mesmo depois de revogadas a justificatica é que são leis de curta duração e perderiam sua
eficacia se não pudessem ser aplicadas depois de revogadas.
•Territorialidade da lei penal art 5º CP
O Brasil adotou o principio da territorialidade temperada ou mitigada que significa que ao crime praticado no Brasil independentemente da nacionalidade de quem o praticou aplica-se a lei 
brasileira mas excepcionalmente a lei estrangeira pode ser aplicada a crime cometido no Brasil quando assim determinarem tratados ou convenções internacionais.
O art.5º paragrafo quarto do cod.Penal considera para efeitos penais extensão do territorio nacional embarcações ou aeronaves publicas e embarcações ou aeronaves privadas mas que estao a
serviço do governo brasileiro.
O alto mar e o espaço aéro correspondente a ele nao esta sujeito a soberania de nenhum estado por isso um crime cometido em alto mar ou espaço aéreo correspondente sera regido pelas leis
do pais da bandeira que ostenta.
aula 7 24/08/2017
Infração penal é genero que comporta 2 especies : crime que é sinônimo de delito e contravenção penal.
Não existe diferença de excencia entre crime e contravenção penal tanto que um comportamento que hoje é considerado contravenção penal pode 
amanhã virar crime ou vice versa. O legislador escolhe o comportamento humano mais gravoso e define como crime, e os menos gravosos como
contravenção penal.
•Objeto juridico do crime
É um bem juridico que o legislador quer proteger quando criou o crime.
Ex: roubo é um patrimonio , Estupro é a dignidade sexual 
•Objeto material do crime é a coisa ou a pessoa sobre a qual recai a conduta do agente .
Ex: no aborto é o feto, no roubo a coisa roubada
•Sujeito passivo
É a vitima o ofendido ou seja a pessoa que teve o seu bem juridico atingido.
•Sujeito ativo 
É a pessoa que realiza a conduta descrita no tipo penal é o autor do crime.
A pessoa juridica pode delinquir ?
R: No que tange aos delitos praticados contra o meio ambiente a constituição no art.225 §3º permitiu expressamente a responsabilidade penal da pessoa juridica.
Atendendo esse comando constitucional o art. 3º da lei 9.605-98 que é a lei do meio ambiente reafirmou expressamente a responsabilidade penal da pessoa juridica .
A constituição tambem preve no art. 173 paragrafo 5º a possibilidade da pessoa juridica praticar crime contra a ordem economica e financeira.
•conceito Formal de crime 
É todo o comportamento humano que é proibido pela lei penal.
•Conceito material de crime
É todo o comportamento humano que viola os bens juridicos mais relevantes.
•Conceito analitico de crime
Crime é todo fato tipico , ilicito e culpavel.
•Classificação doutrinária de crimes 
crime comun* É aquele que pode ser praticado por qualquer pessoa.
Ex: homicidio e estupro 
•Crimes proprios 
São aqueles que exigem uma qualidade especial do sujeito ativo.
Ex: infanticidio que é ser mae , peculato que é ser funcionario publico .
•Crime de mão propria
É aquele que só pode ser praticado pelo sujeito ativo em pessoa não admitindo delegação.
Ex: crime de falso testemunho.
•Crime de dano 
É aquele cuja consumação exige efetiva lesão ao bem juridico protegido.
Ex: roubo e homicidio
•Crime de perigo
A consumação do crime nao exige que haja efetiva lesão ao bem juridico, o crime atinge a consumação com o perigo de lesão ao bem juridico.
Ex: crime de embriaguês ao volante
Os crimes de perigo se subdividem em :
1º crime de perigo abstrato 
O legislador presume de forma absoluta a situação de perigo.
ex: Há crime de porte de arma segundo o STF mesmo que a arma esteja desmuniciada.
2º crime de perigo concreto
São aqueles que só se caracterizam se houver uma situação real de perigo.
ex: Dirigir sem habilitação gerando perigo de dano.
•Crime material 
É aquele cuja consumação exige um resultado naturalistico, que é uma modificação no mundo exterior.
•Crime de mera conduta
É aquele em que o tipo penal nao descreve nenhum resultado naturalistico.
Ex: violação de domicilio 
•Crime formal ou de consumação antecipada
O legislador descreve a ação e o resultado mas ele não espera o resultado ocorrer para que o crime atinja a consumação.
Ex: Extorção mediante sequestro, que é sequestrar pessoa com o fim de obter um valor pelo resgate.
aula 8 29/08/2017
Crimes comissivos-> São crimes que se perfazem através de uma ação.
Ex: homicídio , estupro
Crimes omissivos -> Se caracterizam por uma omissão o agente é punido não pelo que fez mas pelo que deveria ter feito e deixou de fazer.
Ex: art.135 do CP crime de omissão de socorro.
Os crimes omissivos se subdividem em : 
1º omissivos próprios -> a conduta negativa ja esta escrita no tipo penal, o crime de omissão de socorro a redação é : Deixar de prestar socorro...
2º omissivos impróprios ou comissivos por omissão -> São aqueles crimes cuja conduta tipica denota uma ação no entanto o agente responde pelo crime não porque agiu, mas porque se omitiu
quando tinha o dever juridico especifico de evitar o resultado. Esse dever juridico especifico de agir só existe para as pessoas elencadas no art 13 do § 2º do CP que são chamdas de
agentes garantidoras da não ocorrencia de resultados lesivos contra a vitima, que são : aquelas pessoas que tem por lei o dever de guarda , cuidado e vigilancia.
Ex:
A mãe 
pessoas que de outra forma que nao pela lei assumiu a responsabilidade de evitar o resultado
a baba contratada pra cuidar da criança
linha C -> Pessoa que por seu comportamento anterior trouxe um risco da ocorrencia do resultado.
Ex: taco fogo em um terreno baldio , o fogo por causa do vento atinge uma casa e uma pessoa esta sendo queimada, quem tacou fogo é agente garantidor da não ocorrencia da morte da vitima.
O agente garantidor nessas 3 situações acima nao responde pela omissão de socorro mas pelo resultado lesivo que ele deveria ter evitado e não evitou .
Para que o agente garantidor responda pelo crime que ele deveria ter evitado e não evitou não basta o dever juridico de agir, é necessario que no caso concreto ele possa agir.
•Crime instantaneo 
É aquele em que a consumação se da em um unico momento.
Ex: roubo 
•Crime permanente 
É aquele cujo a ação se prolonga no tempo.
Ex: sequestro
•Crime instantaneo de efeitos permanentes
É assim que a doutrina classifica o homicidio por que ele se consuma em um só instante mas seus efeitos se perpetuam no tempo.
•Crime complexo
É a fusão de 2 ou mais delitos que resultam em um crime.
Ex: latrocínio art.157 § 3 do CP
•Delito Habitual
Se da quando a pratica isolada de uma conduta nao é crime, só havera o crime se a pratica daquele comportamento for reinterada.
Ex: art.282 do CP crime de exercicio ilegal da medicina.
Aula 9 31/08/2017
*Crime vago -> É aquele que nao tem vitima especifica, a vitima é a coletividade.
*Crime de conteudo variado ou ação multipla -> São aqueles crimes que trazem na sua descrição mais de uma forma de realização, contem mais de um verbo tipico.
Ex: É o crime de trafico de drogas art.33 da lei 11.343-2006 que contem 18 verbos tipicos.
*Crime impossivel 
Quando é impossivel a consumação do crime da maneira que o agente tenta pratica-lo. Conforme art.17 do CP o crime impossivel quando : 1ºPela absoluta ineficacia do meio ou 2ºabsoluta 
impropriedade do objeto material do crime.
Ex: Tentar atirar contra a vitima sem saber que a arma estava com o gatilho quebrado ou sem munição.
Ex: a gestante toma remedio abortivo acreditando que esta gravida quando na verdade não esta; ainda dentro do crime impossivel:
(Nas hipoteses de crime impossivel o art.17 do CP expressa estabelece a tentativa.)
•Delito Putativo 
O agente pensa que esta praticando o crime quando na verdade não esta é um delito imaginario. O delito putativo pode ser : 1º Erro de tipo, 2º erro de proibição, 
3º por obra do agente provocador.
* Tipo penal é o padrão de comportamento proibido pela lei penal. O agente pensa que esta cometendo um crime , mas não esta pois erra quanto ao um elemento descrito no TIPO.
** O agente pensa que o comportamento dele é proibido pela lei penal quando na verdade não é.
*** Ocorre quando o agente provocador leva a pessoa a praticar um crime ao mesmo tempo que toma as providencias para que o crime nao atinja a sua consumação.
Ex: O agente pensa que transporta droga maconha mas o traficante vendeu esterco de vaca.
Ex: O boxeador que após o nocaute se apavora acreditando que comete crime.
Ex: Um policial se faz passar por um usuario de drogas , vai a um local conhecido como "boca de fumo" , pede a um rapaz para lhe vender drogas ele que não tinha nenhuma droga em deposito 
consegue adquiri-la com terceiros e na hora em que vai vende-la para o policial é por ele preso, essa prisão é ilegal (sumula 145 do STF).
aula 10 05/09/2017
•Fato tipico ilicito e culpavel
*Conceito- É um fato concreto que se molda perfeitamente elementos no tipo penal.
Tipo penal é um modelo de comportamento que o estado da lei penal visa impedir.
*Elementos do fato tipico
1ºConduta humana ou dolosa ou culposa
2ºResultado
3ºNexo ou casualidade
4ºTipicidade
Teoria ou sistema finalista da ação a conduta humana relevante para o Direito penal-> é toda ação ou omissão consciente e voluntaria dirigida a uma finalidade, não tem como analisar se uma
conduta é ou não relevante para o direito penal sem analisar qual a intenção que a moveu.
Ex: o médico apalpou os seios da paciente não há como saber se esse comportamento é ou não criminoso se não analisando qual a intenção do medico.
Quando a finalidade do agente coincide com o resultado teremos um crime doloso.
Ex: atirar pra matar e matar. 
Quando a finalidade do agente não coincide com sua finalidade teremos um crime culposo.
Ex: ir de carro para casa em velocidade excessiva ocorre de perder o controle do carro e mata alguem.
Se o comportamento humano for desprovido de consciencia e voluntariedade a conduta é irrelevante para o direito penal por isso certa situações são consideradas como ausencia de conduta :
1º os atos reflexos
2º quando ocorre caso fortuito ou força maior ex: a pessoa se encontra dirigindo normalmente quando um raio quebra a barra de direção do veiculo e a pessoa perde a direção e mata alguem,
coação fisica irresistivel .
3º culpa exclusiva da vitima
Para a teoria finalista da ação o Dólo e a culpa fazem parte do fato tipico logo se o agente agiu sem dolo ou sem culpa o fato por ele praticado é àtipico.
•Teoria sobre Dólo 
*teoria da vontade
Dolo é a vontade de realizar a conduta descrita no tipo penal.
*Teoria do assentimento
É quando o agente assume o risco de realizar a conduta descrita no tipo penal,
o agente preve a possibilidade do resultado lesivo e não importa com a sua ocorrencia.
o cod. art 18 inciso I adotou a teoria da vontade e do assentimento, ou seja para o nosso codigo o crime sera doloso quando o agente quer o resultado ou quando ele embora nao queira
diretamente um resultado não importa com a sua ocorrencia.
•Especies de Dólo
o agente pratica um comportamento querendo diretamente um resultado.
*Dólo direto: Pode ser de 1º grau quando o agente tem diretamente vontade de atingir todas as consequencias oriundas do seu comportamento 
2º grau ou de consequencias necesserias o autor nao pretende produzir todos os resultados diretamente mas se da conta que nao tem como alcançar o resultado por ele querido sem causar dano
aos demais. EX: o agente joga uma bomba no aviao focando matar o presidente da republica mas tambem mata os demais passageiros do avião, em relação ao presidente da republica a Dólo direto
de 1º grau , aos demais passageiros dolo direto de 2º grau.
Aula 11 12/09/2017
•Dólo indireto se subdivide em :
*Dolo eventual -> O agente não quer diretamente o resultado pre-vê a possibilidade da sua ocorrencia e não se importa (foda -se)
*Dolo alternativo -> o agente nao se importa se vai ocasionar um ou outro resultado.
Ex: atira contra alguem sabendo que pode ferir ou matar sendo indiferente para o agente a ocorrencia de um ou outro resultado.
•Dolo geral ou erro sucessivo ->ocorre quando pratica uma ação e acredita que atingiu o resultado por ele desejado.
Ex: deixa um copo com veneno e acredita que a vitima bebeu, mas na verdade o agente nao alcançou o resultado pretendidido, a vitima só desmaiou , em seguida o agente pratica uma nova ação 
que na cabeça dele é mero exaurimento do crime, no caso jogou no mar aquilo que ele acreditava ser um cadáver, sendo que é nesse momento que o agente consegue o resultado inicialmente
pretendido, ou seja ele mata a vitima por afogamento.nesse caso a solução juridica é aplicar o dolo geral que é analisar a intenção inicial do agente e estende-la até o final do seu 
comportamento desprezando o erro sobre o nexo causal.
•Culpa ->É a conduta humana em que o agente não quer o resultado e nem assume o risco de produzi-lo mas por inobirsevancia de um dever objetivo de cuidado acaba produzindo um resultado que
não era querido.
*Modalidades de culpa:
A inobirsevancia do dever do dever objetivo de cuidado pode se dar em 3 formas : 
*1º imprudencia -> É a culpa de quem age , de quem faz alguma coisa que a prudencia manda que não fosse feita.
Ex: avançar o sinal 
*2º Negligencia -> É a culpa de quem deixa de fazer alguma coisa que a prudencia recomendava que fosse feita .
Ex: um policial que esquece de guardar a arma dentro da gaveta.
*3º Impericia -> É a inabilidade tecnica para o exercicio de arte oficio ou profissão 
Ex: medico ao retirar o rin do paciente rompe a veia cava da vitima resultando na morte da mesma.
•Elementos do crime culposo :
1º Conduta humana consciente e voluntaria dirigida a uma finalidade.
2º Inobirsevancia de um dever objetivo de cuidado por negligencia imprudencia ou impericia.
3º Resultado não querido e nem assumido pelo agente.
4º Nexo de causalidade ou seja foi a conduta do agente que ocasionou o resultado.
5º Tem que haver tipicidade.
Uma pessoa só pode responder por crime na modalidade culposa se houver uma expressa previsão legal .
Ex: art.129 § 6 do CP .
6º Previsibilidade objetiva 
•Culpa inconsciente
É a chamada culpa sem previsão o agente não preve aquilo que é previsivel 
aula 12 14/09/2017
•Culpa consciente ou culpa com previsão
O agente preve a possibilidade do resultado mas acredita sinceramente que esse resultado não ocorrerá.
•Diferença do dolo eventual para culpa consciente
*Tanto no dolo eventual como na culpa consciente o agente preve o resultado e não quer diretamente sua ocorrencia.
*A diferença é que no dolo eventual após prever o resultado o agente não se importa com a sua ocorrencia enquanto na culpa consciente após a previsão do resultado o agente acredita 
sinceramente que ele não ocorrerá.
•Crime qualificado ou agravado pelo resultado 
É quando o legislador primeiro descreve o crime de forma completa com todos os seus elementos, depois ele estabelece um resultado que agrava a pena do crime.
1ºo crime qualificado pelo resultado pode se dar das seguintes maneiras primeira dolo na ação e dolo no resultado.
Ex: ex namorado joga acido no rosto da vitima o crime será o de lesão corporal seguido de deformidade permanente.
2ºPode se dar com culpa na ação e culpa no resultado.
ex: incendio culposo agravado pela morte culposa.
3ºCulpa na ação e dolo no resultado.
ex: homicidio culposo agravado pela omissão de socorro.
4ºDólo na ação e culpa no resultado isso a doutrina chama de crime pré-terdoloso.
ex: crime de lesão corporal seguido de morte.
CC 6
a) Conduta comissiva é aquela em que o agente é punido pelo que ele fez ou seja ela se dá atravéz de uma ação.
 Conduta omissiva é aquela em que o agente é punido pelo comportamento que ele deveria ter realizado e não realizou.
os crimes omissivos se subdividem em :
crimes omissivo proprio que são aqueles que a conduta negativa vem descrita no proprio tipo penal.
crimes omissivos improprios são aqueles que se caracterizam por uma ação mas o agente responde por sua omissão sendo que esses crimes só podem ser praticados pelos chamados agentes 
garantidores.
b) O fundamento está no art. 13 §2º do CP que impoe o dever de agir a quem por lei tem a obrigação de cuidado e vigilancia, por outra forma tenha se comprometido a evitar o resultado ou
ainda quando o agente com seu comportamento anterior criou o risco do resultado.
A) (X)
B) (X)
C) (X)
D) (X)
E) (V)
cc7
Resposta :
a) Conduta dolosa, é aquela em que o agente quer o resultado ou assume o risco de produzi-lo., enquanto a conduta culposa é aquela em que o agente não quer o resultado e nem assume o risco
de produzi-lo mas , por negligência imprudência ou imperícia da causa a um resultado que ele não queria .
b)A conduta do médico foi culposa porquê ele foi negligente quando deixou de fazer avaliação anestésica pré-operatória e também a agiiu com imperícia quando não conseguil realizar
procedimento de entubação da traquéia dando causa a morte do bebê.
Objetiva
A)(V)
B)(X)
C)(X)
D)(X)
E)(X)
Aula 13 19/09/2017
•Resultado
Pela teoria naturalística resultado é toda modificação no mundo exterior.
Ex: a morte da vítima no homicídio.
Nos crimes de mera conduta não hà resultado naturalístico.
*Teoria juridica -> Resultado é toda ofensa ao ben jurídico que aquele crime quer proteger para essa teoria todo crime tem resultado, porque todo crime ofende um ben jurídico.
•Nexo causal ou relação de causalidade-> É o elo , vínculo que liga a conduta do agente ao resultado produzido se não houve nexo causal não se pode imputar ao agente aquele resultado.
*Processo de eleminação hipotética de Thyrén
Esse processo é usado para se verificar se um determinado comportamento deu causa a um resultado e funciona da seguinte maneira parte -se do resultado final e elenca-se os comportamentos 
que antecederam esse resultado . Ex: Resultado final = Pedro morreu , João atirou , José emprestou a arma para João cometer o crime, o proximo passo é eliminar hipotéticamente aquele
comportamento que se quer saber se é causa do resultado . No exemplo acima eu quero saber se a conduta de José deu causa a morte de Pedro , se eu retirar dessa cadeia causal o comportamento 
de José , Pedro morreria da maneira que morreu ? Se a resposta for negativa é porquê o comportamento de José deu causa ao resultado.
A esse processo é que a regressão poderia chegar ao infinito , a ponto de se responsabilizar a mão do assassino por que se não tivesse gerado o filho pedro não morreria , mas para se evitar
essa injustiça a doutrina determina que seja
rompido o nexo causal quando o agente não agiu nem com dolo e nem com culpa para produção do resultado final.
O art. 13 do Cód. Penal adota a teoria da equivalência dos antecedentes causais ou também chamada em latim Conditi sine qua non, que significa que toda e qualquer conduta que de algum modo
ainda que minimamente tiver contribuido para o resultado, deve ser causa dele.
Por vezes paralela a conduta do agente surjem outras situações que interferem no resultado.
Ex: o agente deu uma facada na vitima ela ainda viva foi socorrida por uma ambulância , no caminho para o hospital a ambulância capotou e a vitima morreu de traumatismo craniâno.
O que vamos estudar agora é verificar se nesses casos semelhantes a esse do exemplo o resultado final pode ser imputado ao agente, para isso temos que saber distinguir se as causas são 
absolutamente independentes da conduta do agente ou se são relativamente independente.
Causas absolutamente independentes da conduta do agente -> São aquelas que teriam produzido o resultado mesmo que não tivesse ocorrido a morte do agente .
Aula 14 21/09/2017
As causas absolutamente independente podem ser :
1º Pré-existentes a conduta do agente; São aquelas causas que antecedem a conduta do agente e que produziriam o resultado mesmo se não houvesse a conduta do agente. Nesse caso o resultado
final que foi a morte da vitima não pode ser imputado ao agente , ele respondera apenas pelo resultado que produziu.
Ex: agente da um tiro na vitima que morre em seguida porque avia anteriormente ao tiro veneno pois queria se suicidar.
2º Concomitantes a conduta do agente; são aquelas causas que ocorrem ao mesmo tempo da conduta do agente e que produziriam um resultado mesmo que não houvesse a conduta do agente.
Ex: o agente da um tiro na vitima e ao mesmo tempo o teto desaba sobre a cabeça da mesma e ela morre soterrada, nesse caso o resultado morte da vitima não pode ser imputado ao agente, ele
respondera somente pelo resultado que produziu.
3º causa super veniente; São aquelas que acontecem depois da conduta do agente e que produzem um resultado mesmo que nao tivesse ocorrido a conduta do agente.
Ex: O marido da uma facada na esposa ela não morre em seguida entra um maniaco e da um tiro na cabeça da esfaqueada. Nesse caso a morte da vitima não pode ser imputada ao marido,
respondendo o marido somente pelo resultado que produziu. 
Conclusão se as causas forem absolutamente independente da conduta do agente ou seja produziriam um resultado mesmo que não houvesse a conduta do agente , pré-existentes, concomitantes ou
super venientes o resultado final nunca podera ser imputado ao agente.
•Causas relativamente independente da conduta do agente 
São aquelas em que o resultado final é uma conjugação da conduta do agente e de uma outra causa que interfere no resultado.
As causas relativamente independente podem ser : 
1º Pré-existentes; São aquelas causas que ja existiam antes da conduta do agente mas que conjugada com a conduta do agente provocou o resultado.
Ex: O agente da uma facada em região não letal mas a vitima morre , porque era hemofílica. Nesse caso a morte da vitima sera imputada ao agente desde que ele soubesse que a vitima era 
hemofílica
2º Causa concomitante a conduta do agente ; São aquelas que acontecem ao mesmo tempo da conduta do agente e que com ela tem ligação.
Ex: O agente da um tiro na vitima que morre de infarto pelo susto do dispara. Nesse caso o resultado morte será imputado ao agente.
3 Causa super veniente; É uma causa que ocorre depois da conduta do agente mas que com ela tem ligação. Nas causas super venientes relativamente independentes conforme art.13 §1 do CP 
Excluem a imputação se essa causa por si só produziu o resultado , a interpretação dessa expressão é que somente aqueles resultados que fazem parte de um desdobramento natural da ação do
agente é que podem ser a ele imputaveis.
Ex: o agente da uma facada na vitima ela é socorrida no caminho do hospital a ambulância capota e a vitima morre de traumatismo craniano. 
Nesse caso do exemplo acima é fato que existe ligação da morte da vitima com a conduta do agente porque se ela não tivesse levado a facada não estaria na ambulância e não morreria , sendo 
que essa ligação não é suficiente para que o agente responda pelo resultado final é necessario outro questionamento que seria "É um desdobramento natural da pessoa que leva uma facada no
braço morrer de traumatismo craniâno?" *Não , então o resultado morte não pode ser imputado ao agente , a ele sera imputado apenas o resultado que ele produziu*.
Vamos supôr que a vitima leve uma facada seja socorrida mas em razão da demora no atendimento médico ela venha a morrer de hemorragia a demora no atendimento médico é uma causa super
veniente que provocou a hemorragia que esta na mesma linha de desdobramento causal da conduta do agente log nesse caso , não se exclui a imputação e o agente responderá pelo resultado final.
Aula 15 26/09/2017
Iter criminis -> É o caminho percorrido pelo crime , que significa o conjunto de etapas que se sucedem cronologicamente no desenvolvimento do crime. Essas etapas são :
1ª atos de cogitação , essa etapa se passa na mente do agente é quando ele pensa idealiza a pratica do crime.(não são puniveis)
2ª atos preparatórios , nessa etapa o agente começa a se preparar para cometer o crime , criando as condições ideias para sua realização.
Ex: se o crime que ele quer cometer é o sequestro ,ele aluga casa para servir de cativeiro, se ele quer matar , compra o venêno.
(Os atos preparatórios não são punidos como tentativa do crime fim)
Os atos preparatórios só podem ser punidos quando por si só ja é crime.
Ex: o agente é abordado portanto uma arma de fogo e confessa que estava indo se encontrar com o irmão para mata-lo, nesse caso ele não pode ser responsabilizado por tentativa de homicidio,
porque estava em atos preparatórios mas responderá pelo porte ilegal de armas.
3ª execução do crime , nessa etapa o agente começa a realizar o verbo típico. Apartir do inicio da execução o agente ja pode ser punido pelo crime fim e o inicio da execução se da com a 
pratica do primeiro ato idônio e inequivoco para atingir a consumação do delito.
4ª consumação do crime, diz se um crime consumado quando todos os elementos descritos na sua definição legal foram realizados . art 14 inciso 1.
5ª Exalrimento , essa etapa nem todo crime tem possibilidade de ter no intanto alguns crimes após a consumação ainda podem chegar a suas ultimas consequências.
Ex: o crime de estorção mediante sequestro previsto no art.159 do CP é sequestrar pessoa com o fim de obter qualquer vantagem como condição ou preço pelo resgate, no momente em que o agente
sequestra a pessoa o crime esta consumado , mas se o agente conseguir obter o valor pelo resgate haverá o exalrimento do crime.
(O exalrimento é impunivel)
•Elemtentos da tentativa :
1º conduta dolosa (não existe tentativa de crime culposo , porque hà incompatibilidade entre os 2 uma vez que na tentativa o agente quer o resultado e não consegue atingi-lo , ja no crime culposo o agente
atinge um resultado que ele não queria)
2ª o agente tem que ingressar na execução do crime , porque como vimos os atos de cogitação e preparatórios não são punidos.
3ª não consumação por circunstâncias alheias a vontade do agente .
Aula 16 28/09/2017
Tentativa cruenta- é aquela em que a vitima chega a se lesionar.
•Natureza jurídica da norma prevista no art 14 II do CP que trata da tentativa -> É uma norma de extensão, de adequação típica por subordinação mediata. Vamos supor que o agente tente matar
alguém a adequação desse fato concreto há um tipo penal não se faz de forma imediata pois é necessário trazer a norma do art.14 II do CP até o crime para então haver a adequação tipica.
EX: Tentativa de homicidio , art.121 do CP C/C art 14 II do CP.
•Infrações Penais que não admitem tentativa : 
1º Contravenção
2º nos crimes culposos não cabe tentativa porque são opostos , na tentativa o agente quer o resultado mas não consegue atingi-lo, ja no crime culposo o agente não quer o resultado mas sem
querer o produz.
3º Nos crimes omissivos proprios não tem como ter tentativa porque ou você deixa de fazer algo que o Direito queria que você fizesse e há um crime , ou você faz e ai não tem crime.
4º Nos crimis unisubexistentes que são aqueles que se dão num ato só , como que por exemplo a injuria verbal não tem como ter tentativa .
5º delitos habituais são aqueles em que a pratica isolada de uma conduta não é crime , o crime só se perfaz quando houver pratica reinterada daquel comportamento, não admitem tentativa.
6º não cabe tentativa nos crimes em que a simples pratica da tentativa ja é crime consumado. Nesse crime se o agente conseguir se evadir ou se tentar e não conseguir ja é crime consumado
art.352 do CP.
7º Nos crimes pre-terdolosos em que há dolo na ação e culpa no resultado , o resultado vai além do que o a gente queria , por tanto é incompativel com a tentativa porque nela o resultado
vai aquém da vontade do agente.
•Desistencia voluntária 
O agente inicia a execução do crime mas interrompe o processo de execução por vontade própria.
Ex: o agente com 5 munições efetua um disparo contra a vitima querendo mata-la mas erra, nesse momento se arrepende coloca a arma na cintura e vai embora.
a diferença para a tentativa é que nela o agente quer prosseguir mas não pode, ja na desistencia voluntaria o agente pode prosseguir mas não quer.
A solução juridica para a desistencia voluntária que está prevista no art. 15 do cod. Penal é que o agente deixa de responder pela tentativa do crime fim e responde apenas pelos atos que ja
produziu , que no exemplo acima seria disparo de arma de fogo.
•Arrependimento eficaz
O agente realiza todo o processo de execução do crime que tem a seu dispor.
Ex: se ele tem 5 balas no revolver dispara os 5 tiros depois se arrepende e pratica uma nova ação e consegue salvar a vitima. Nesse caso por exemplo, depois de dar os 5 tiros e ver a vitima
sangrando resolve socorre-la e consegue salva-la.
A solução juridica para o arrependimento eficaz é a mesma para a desistencia voluntaria, que é o agente deixar de responder pela tentativa do crime fim e passar a responder apenas pelos atos
que já praticou, no caso do exemplo ele deixa de responder pela tentativa de homicidio e responde pelas lesões corporais que causou.
•Arrependimento posterior art 16 CP
Natureza juridica é causa de diminuição de pena.
Requisitos para o arrependimento posterior:
1º O crime não pode ser sido cometido com violencia ou grave ameça a pessoa .
2º Reparação do dano ou restituição da coisa até o recebimento da denuncia ou da queixa. 
3º Essa devolução ou restituição tem que ocorrer até o recebimento da denuncia ou da queixa.
tipicidade - É o enquadramento de um fato concreto a um tipo penal, quando uma conduta humana se amolda a um tipo penal há tipicidade.
*tipicidade e adequação tipica são sinonimos. A doutrina estabelece duas formas de adequação tipica :
1ª adequação tipica por subordinação direta ou imediata.ocorre quando o comportamento humano se amolda perfeitamente a um tipo penal.
2ª adequação tipico ou subordinação indireta ou mediata para que haja o enquadramento da conduta do agente em uma norma penal incriminadora é preciso recorrer a outras normas penais.
Ex: É a tentativa de homicidio, pois nao existe um art. penal que diga tentar matar alguem, logo para punir a tentativa de homicidio é necesssario combinar o art,121 do cp com o art da parte
geral do codigo que trata da tentativa , que é o art 14 §II do CP.
Para alguns doutrinadores , para que haja tipicidade penal é necessario o somatorio da tipicidade formal com a tipicidade conglobante.
A tipicidade formal é a que acabamos de estudar que é o enquadramento da conduta humana a um tipo penal.
A tipicidade conglobante exige que a conduta do agente seja ante normativa ou seja não pode existir no ordenamento juridico outra norma que permita ou incentive esse comportamento.
Ex: a intervenção médica-cirurgica para a corrente que entende que a tipicidade penal depende da tipicidade conglobante não seria crivel dizer que o médico viola o art.129 do cp que é o 
crime de lesão corporal ,porque a constituição diz que saude é um direito de todos. 
E tambem exige que haja tipicidade material que é a relevancia material do bem juridico para o direito penal.
tipicidade conglobante se subdivide em :
tipicidade material EX: a subtração de um bombom em um super mercado pode ser considerado um fato tipico. a aplicação do principio da insignificancia no direito penal torna a conduta do
agente atipica pela ausencia da da tipicidade material.
 
conduta antinormativa-
aula 17 19/10/2017
ilicitude: é a contrariedade com o direito, fato ilícito é aquele contrário ao ordenamento jurídico. A princípio todo fato típico é ilícito, por isso dizemos que a tipicidade exerce um caráter
indiciário da ilicitude, porque o fato típico só nao será ilícito se presente uma das causas ques excluem a ilicitude.
CAUSAS QUE EXCLUEM A ILICITUDE: 
Art 23 do código penal.Estado de necessidade, legítima defesa, estrito cumprimento do dever legal e exercício regular do direito 
OBS: todas essa causas excludentes da ilicitude tem em comum a exigencia de um requisito subjetivo que é o agente agir sabendo que está acobertado por uma dessas causas que excluem a ilicitude
EX: o agente encontra seu desafeto na rua e resolve matá-lo depois que seu inimigo esta morto caído no chaoo agente percebe que ele tinha nas maos uma arma para matá-lo. Nesse caso o agente nao 
pode alegar legitima defesa pela ausência do requisito subjetivo.
ESTADO DE NECESSIDADE- ART 24 DO CP
Existem dois bens jurídicos em perigo, a única meneira de salva-guardar um bem jurídico é destruindo o outro, se o sacrifício desse bem jurídico for inprescindível para resguardar o outro
o agente pratica um fato típico mas nao ilícito porque o direito autoriza que o agente atue em estado de necessidade.
EX: antropofagia entre náufragos
EX2: o aborto do feto quando for o único meio de salvar a vida da gestante.
REQUISÍTOS OBJETIVOS DO ESTADO DE NECESSIDADE
1- Tem que haver uma situaçao de perigo atual ou eminente.A situaçao de perigo pode ser a direito próprio, nesse caso há estado de necessidade próprio ou pode haver situaçao de perigo a 
direito de terceiros, nesse caso o agente age em estado de necessidade de terceiro .
2- Nao pode ter o agente provocado dolosamente a situaçao de perigo. EX: o agente provoca dolosamente um incendio em um navio depois mata a pessoa que pegou o utimo colete salva-vidas
nesse caso o agente nao pode alegar estado de necessidade . OBS: e quem provoca culposamente a situaçao de perigo? primeiro- quando o legislador fala em situaçao de perigo nao provocada por ssua 
vontade se referee ao dolo, segundo- abrange tambem a culpa.
3- Inexistencia do dever legal de enfrentar um perigo. O bombeiro que esta em locl de incendio nao pode disputar com a vítima a vaga do elicóptero. 
4- Inevitabilidade do dano. Se tem como preservar o bem jurídicosem lesionar o outro, nao pode o agente alegar estado de necessidade. 
Para que se possa laegar estado de necessidade o bem jurídico destruído tem que ser de valor inferior ou equivalente ao bem juridico que se resguarda.
5- Inexigibilidade do sacrifício do bem. Para que se possa laegar estado de necessidade o bem jurídico destruído tem que ser de valor inferior ou equivalente ao bem juridico
 que se resguarda.
SEGUNDA CAUSA EXCLUDENTE EM LEGÍTIMA DEFESA- ART 25 DO CP
 É uma causa excludente da ilicitude que consiste na repulsa moderada e com meios necessários á uma agresssao injusta atual ou eminente a direito próprio ou alheio. Na legítima defesa 
nao ha dois bens juridicos em perigo mas uma situaçao de agressao injusta.
1- Agressao injusta atual
ou eminente a direito próprio ou de terceiros: quando se fala em agressao injusta que seja em legítima defesa se refere a conduta humana porque o ataque de animal 
quando repelido inceja estado de necessidade.
2- Repulsa com os meios necessários: se o agente tem vários meios ao seu dispor ele deve escolher o meio menos lesivo .
3- Usó moderado desses meios: apos escolher o meio necessário o agente tem que usá-lo de forma moderada, sob pena de responder pelos excessos.
 aula 18 24/10/2017
OFENDÍCULOS - São obstaculos instalados para defesa de bens juridicos , funcionam como uma advertencia e servem para impedir ou dificultar o acesso de invasores.
Ex: cacos de vidro no muro, cerca eletrica 
 
Apesar de controvertida a natureza juridica da colocação desses obstaculos a maioria entende que no momentoão p da sua colocação o proprietario ou possuidor age no exercicio regular de um direito 
e quando hà efetivo utilização no caso concreto hà legitima defesa pré-ordenada.
No caso dos mecanismos de defesa pré-dispostos que são esses aparatos de defesas ocultos não perceptiveis é preciso a existencia de alguma advertencia como por exemplo : placa cuidado cão
alem da inacessibilidade a terceiros inocentes caso contrario o agente sera responsabilizado pelo execesso como por exemplo : uma tela eletrica finissima instalada na piscina que mata uma
criança.
Legitima defesa sucessiva- ocorre quando um agente se defende do exesso de legitma defesa.
Estrito cumprimento do dever legal - existem determinados comportamentos que embora tipicos nao sao considerados ilicitos por que é a propria lei que impoe esse comportamento.
Ex: a morte do condenado nos paises em que se admite a pena de morte , a prisão efetuada pelo policial .
Exercicio regular do direito - existem condutas que embora tipicas não podem ser consideradas ilicitas porque esta o agente agindo no exercicio regular de um direito.
Ex: a prisão efetuada por qualquer pessoa do povo 
•Descriminantes putativas art 20 paragrafo 1 do CP 
•Estado de necessidade putativo - É quando o agente imagina erroniamente que esta agindo acobertado por uma causa excludente da ilicitude.
Ex: 
1ºprimeiro estado de necessidade putativo- o agente atira em um cão que pensa ser bravinho e que esta preste a atacar uma criança, quando na verdade o cão é manso e so queria brincar.
2º legitima defesa putativa- o agente encontra um desafeto na rua que ja havia varias vezes ameaçado o agente de morte ele coloca a mão na cintura como se fosse sacar uma arma e o agente
salta sobre ele lhe dando uma facada letal quando descobre que ele estava apenas pegando no celular.
3º estrito cumprimento do dever legal putativo- o policial por engano prende o irmão gemeo do criminoso
4º exercicio regular do direito putativo - o cidadão prende o sósia do criminoso
reparem que nesses exemplos o agente imaginou que estava acontecendo uma situação totalmente diferente da realidade porem se ele estivesse certo estaria acobertado pelas causas excludentes
da ilicitude mas na verdade ele nao esta qual entao sera a solução juridica para esses casos ? sempre exclue dolo se o erro for inevitavel, que é quele plenamente justificado pelas 
circunstancias isenta de pena , se o erro for evitavel tambem chamado de inescusavel nao isenta de pena o agente responde pelo crime na modalidade culposa se houver.
aula 19 26/10/2017
Vamos supor que eu repelir agressão injusta que ta sendo praticado por alguém no erro da execução venha a atingir terceiro inocente.
Nas hipotese de erro na execução considera se praticado o crime levando em conta a pessoa que o agente queria atingir , e nao aquela que por erro acabou atingindo, logo se em relação a 
vitima que o agente queria atingir se encontrava em legitima defesa , ele nao respondera pelas lesoes provocadas a 3ª inocente.
•Culpabilidade
Conceito- é o presuposto necessario para aplicação de uma pena em relação a uma pessoa que tenha praticado um fato tipico e ilicito.
Elementos da culpabilidade:
1º imputabilidade penal 
2º exigibilidade de conduta adversa
3º potencial consciencia da ilicitude
1º É a possibilidade de se atribuir a alguém um fato tipico e ilicito que tenha praticado. A principio todo individuo é imputável ou seja pode ser penalmente responsavel pela atos ilicitos
que praticou.
A inimputabilidade penal ocorre quando : quando o individuo for menor de 18 anos , o menor de 18 anos nao comete crime porque ele é penalmente inimputavel, ele comete ato infracional 
analogo ao crime , a ele nao pode ser aplicada a pena e sim as medidas socio educativas do eca . 
Ex: quem alem do menor de 18 anos é inimputavel ? R: Quando o individuo for doente mental ou tiver desenvolvimento mental incompleto ou retardado e ao tempo da ação ou omissão era 
absolutamente incapaz de entender o carater ilicito do fato ou de agir de acordo com esse entendimento. em relação ao doente mental o critério é bio psicológico . Ao inimputavel por doença
mental nao sera aplicada a pena mas sim uma medida de segurança que pode ser internção em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico ou tratamento ambulatorial.
Obs: o art 26 Paragrafo unico do CP traz a figura do semi imputavel que é a pessoa que em razão de uma pertubação na saude mental tem nao excluida mas sim diminuidaa capacidade de 
discernimento ou alto determinação , em relação a essas pessoas o juiz pode aplicar pena diminuida ou medida de segurança.
A embriaguês completa que tira da pessoa a capacidade de entender o carater ilicito do fato ou de agir de acordo com esse entendimentoE exclue a imputabilidade penal ?
•Embriagues voluntaria é aquela em que o agente bebe na intenção de se embriagar.
•Embriagues culposa o agente quer beber mas nao tem a intenção de se embriagar , mas acaba se excedendo e se embriaga.
•Embriagues pré-ordenada o agente se embriaga com a intenção de praticar crimes.
•Embriagues proveniente de força maior o agente é obrigado a beber. 
•Embriagues de caso fortuito o agente desconhece o efeito inebriante da bebida.
•Embriagues patologica o individuo é doente pelo alcool.
aula 20 31/10/2017
O primeiro requisito para que se fale em inimputabilidade penal pela embrigues é que ela tem que ser completa de forma a tirar do agente sua capacidade de discernimento e de alto 
determinação.Ainda que a embriagues seja completa se ela for voluntaria e culposa nao exclue a imputabilidade penal art 28 II do CP , se transfere o momento da imputabilidade para o momento
em que o agente decidiu beber porque ele se auto colocou nessa situação isso é aplicação da teoria actio libera in causa que significa que o agente teve uma atuação livre de sua vontade.
A embriagues pré-ordenada alem de nao excluir a imputabilidade penal ainda agrava a pena do agente conforme art 61 II linea L do CP .
Se a embriagues for completa e proveniente de caso fortuito ou força maior o agente sera penalmente inimputavel , conforme art 28 paragrafo 1º do CP.
No caso de embriagues patologica é dado o mesmo tratamento do doente mental.
no art 28 paragrafo II do cp tras outra hipotese de semi-imputabilidade penal que é quando a pessoa esta em estado de embriagues proveniente de caso fortuito ou força maior e não tem 
excluida mas sim diminuida a capacidade de discernimento ou de autodeterminação. Nesse caso a pessoa responde pelo crime que cometeu mas tera sua pena reduzida de um a dois terços.
Conforme art 28 I do cp a emoção e a paixão não excluem a imputabilidade penal.
Exigibilidade de conduta adversa - É quando agente pode realizar um conduta adversa e permitida , mas ele opta por 
Só averá culpabilidade se o agente podendo realizar conduta diversa e de acordo com o ordenamento juridico ele opta por praticar uma conduta proibida.
o codigo penal art 22 trás expressamente 2 duas situações da culpabilidade pela inexigibilidade de conduta diversa: coação moral irresistivel
Ex: um gerente de banco tem seu filho mantido
refem com uma arma na cabeça e é obrigado a subtrair todo dinheiro do cofre que se encontrava no cofre, diante da ameça de morte do filho, não era exigivel dele conduta diversa. logo sua culpabilidade sera excluida e só respondera pelo crime de furto ao banco aquele que o coagiu.
•Obediencia hierarquica de ordem não manifestamente ilegal
Ex: uma parte ofende a outra em audiencia , o cod. penal preve que não hà crime nesse caso mas o juiz manda o PM de plantão algeme a parte o que é feito pelo PM , por nao conhecer essa insenção de crime. Nesse caso só responde pelo abuso de autoridade aquele que deu a ordem.
Potencial consciencia da ilicitude

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