Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo Profº Joel Filho Condicionantes para Projeto Arquitetônico Integrado ESTRUTURAS METÁLICAS O tópico abordado nessa apresentação têm como objetivo demonstrar aos profissionais das áreas de arquitetura e acadêmicos que devem conhecer o sistema em aço antes de projetar, salientando a importância do desenvolvimento de projeto de forma integrado à estrutura e aos demais sistemas complementares. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 1. INTRODUÇÃO: Tendo o arquiteto o papel de disseminador das estruturas metálicas em projetos residenciais, comerciais e industriais, ao escolher sistemas industrializados, exige-se uma nova forma de pensar o projeto onde o profissional deve ter o conhecimento sobre o material, suas aplicações e seu processo, para conseguir melhores resultados plásticos, técnicos e funcionais. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 1. INTRODUÇÃO: Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 2. CONDICIONANTES: - e o processo mais industrializado. Ao pensar em um projeto o arquiteto deve ter em mente que a edificação será com aço para que: - se possa ganhar tempo, - se tenha uma racionalização de sistemas construtivos, - se tenha o uso de mão de obra mais qualificada, De acordo com os estudiosos, os maiores problemas são provenientes de deficiências no processo de projeto. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 2. CONDICIONANTES: Os maiores problemas em obra se referem às ligações entre os elementos e a estrutura metálica, que estas quando não detalhadas adequadamente são problemáticas e podem comprometer a montagem no canteiro de obra, diminuindo a agilidade da construção e consequentemente aumentando o custo da estrutura devido aos retrabalhos. Uma série de interferências das interfaces dos elementos da construção, a falta de comunicação entre os profissionais envolvidos, falta de coordenação dos projetos e a compatibilização entre todos os sistemas, ocasiona medidas paliativas na fase de execução da obra. Muitas vezes, na fase inicial de projeto, pouco tempo é destinado para definições projetuais. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 2. CONDICIONANTES: Outra questão é a dificuldade em se especificar materiais e componentes industrializados complementares à estrutura metálica pela falta de conhecimento dos profissionais envolvidos, e dificuldades na obtenção das informações sobre os materiais e componentes necessárias para subsidiar os projetos, podendo gerar incompatibilidade de materiais. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 2. CONDICIONANTES: Na etapa de detalhamento dos projetos, a especificação correta de materiais e componentes podem evitar problemas durante a execução da obra e, também, durante a pós-ocupação do edifício. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 2. CONDICIONANTES: O profissional projetista deve ter conhecimento de todas as etapas do processo de um edifício industrializado abrangendo processos de adequação de perfis metálicos, formas de conexão entre elementos estruturais, fechamentos e acabamentos utilizados, além de conhecer os tipos de aço, perfis, compatibilidade com outros materiais, precisão construtiva, transporte, montagem, conexão entre os elementos estruturais. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 2. CONDICIONANTES: O Projeto de arquitetura e projetos complementares como o civil, o elétrico, o hidráulico, ar condicionado, instalações especiais, devem ser desenvolvidos de forma integrada, pois a estrutura metálica é um sistema industrializado e qualquer falha neste processo, pode comprometer a obra. A utilização de um sistema modular em uma edificação parte do princípio que o projeto de arquitetura é a base que possibilita através da racionalização, maior economia nos custos e melhor qualidade no produto final, ou seja, a obra pronta. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 2. CONDICIONANTES: A modulação arquitetônica é ferramenta útil para evitarem-se interferências e permitir maior integração com os demais componentes da construção, porém a modulação nem sempre é possível em todas as peças que compõem uma edificação. O objetivo do módulo fundamental no projeto de arquitetura metálica “é proporcionar ao arquiteto inúmeras possibilidades de um desenho variado dentro do processo de fábrica.” (OLIVEIRA, 2004). Embora permita a racionalização da etapa de fabricação, pequenas perdas durante o processo sempre existirão, as malhas reticulares apenas contribuem para que estas perdas se mantenham em limites admissíveis. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 2. CONDICIONANTES: Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 3. OS PERFIS ESTRUTURAIS UTILIZADOS: O conhecimento dos perfis estruturais oferecidos no mercado, suas características e dimensões são fundamentais para que se possibilitem inúmeras alternativas para a execução de uma estrutura buscando a racionalização da construção. O conhecimento dos materiais pelos arquitetos, já na fase de projeto e o trabalho conjunto com a engenharia, determinando os formatos e as dimensões dos perfis adequados à forma arquitetônica, geram ao projeto a garantia da sua estabilidade estrutural, funcional e arquitetônica. Os perfis estruturais de aço mais utilizados na construção civil são os perfis laminados, sendo estes de abas inclinadas ou de abas paralelas. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 3. OS PERFIS ESTRUTURAIS UTILIZADOS: Perfis laminados de aba paralela. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 3. OS PERFIS ESTRUTURAIS UTILIZADOS: Perfis Metálicos Laminados: Perfis L (cantoneiras): para treliças e peças secundárias. Perfis I: para vigas. H: para pilares. Perfis U: para vigas secundárias, Terças, compostas. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 3. OS PERFIS ESTRUTURAIS UTILIZADOS: Perfis soldados. Também são utilizados perfis soldados, eletro-soldados, conformados a frio. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 3. OS PERFIS ESTRUTURAIS UTILIZADOS: Perfis Metálicos Soldados: Perfis tubulares. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 3. OS PERFIS ESTRUTURAIS UTILIZADOS: E os perfis tubulares com e sem costura. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 3. OS PERFIS ESTRUTURAIS UTILIZADOS: Perfis formados a frio (Exemplos usuais da seção transversal). Perfis Metálicos Formados a Frio. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 3. OS PERFIS ESTRUTURAIS UTILIZADOS: Perfis Metálicos Formados a Frio. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 3. OS PERFIS ESTRUTURAIS UTILIZADOS: Perfis Metálicos Compostos. Os perfis compostos são formados pelo trabalho conjunto de uma viga metálica com a laje de concreto, que funciona como aba da seção transversal. Os conectores garantem a ligação entre os materiais distintos. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 4. OS TIPOS DE LIGAÇÕES: Conforme o Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), “o termo ligação é aplicado a todos os detalhes construtivos que promovam união de partes da estrutura entre si ou sua união com elementos externos a ela, como, por exemplo, as fundações. As ligações ocorrem por meiode soldas ou parafusos. A seguir veremos algumas ligações que são usadas em estruturas metálicas. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 4. OS TIPOS DE LIGAÇÕES: b - Ligação de coluna com viga de pórtico. As figuras abaixo demonstram alguns tipos de ligações: a - Ligação de alma com mesa em perfil I soldado. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 4. OS TIPOS DE LIGAÇÕES: As figuras abaixo demonstram alguns tipos de ligações: d - Emenda de viga. c - Placa de base . e - Ligação flexível de viga I com coluna. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 4. OS TIPOS DE LIGAÇÕES: As figuras abaixo demonstram alguns tipos de ligações: g - emenda de coluna. f - ligação de peça tracionada. Permite a livre rotação na ligação. A estrutura deverá ser contraventada para ter estabilidade. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 4. OS TIPOS DE LIGAÇÕES: LIGAÇÕES LIVRES (ROTULADAS): É a mais utilizada nas estruturas metálicas pela facilidade de execução. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 4. OS TIPOS DE LIGAÇÕES: LIGAÇÕES FIXAS PARAFUSADAS (ENGASTADAS): Propicia o monolitismo da estrutura. É de difícil detalhamento. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 4. OS TIPOS DE LIGAÇÕES: EMENDAS PILAR X PILAR: Preferencialmente deve ser efetuada com ligações parafusadas. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 4. OS TIPOS DE LIGAÇÕES: LIGAÇÕES SOLDADAS: A ligação soldada é a união de dois ou mais componentes metálicos através de eletrodos também metálicos, assegurando após o resfriamento a perfeita continuidade entre o metal base e o metal do eletrodo que passam a constituir um corpo único. São efetuadas de modo a criar ligações fixas, propiciando o monolitismo da estrutura. Deve-se garantir a continuidade das abas. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 4. OS TIPOS DE LIGAÇÕES: LIGAÇÕES SOLDADAS: Os pilares são fixados nos blocos de fundações por meio de placas em aço, parafusadas em chumbadores imersos no concreto. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 4. OS TIPOS DE LIGAÇÕES: FIXAÇÕES DOS PILARES NAS FUNDAÇÕES: Para garantir a rigidez da ligação, são afastados ao máximo os chumbadores que servem de ligação entre o pilar e a fundação de concreto. Para não haver corrosão das placas de fixação, se eleva a ligação acima do piso por meio de um pescoço de concreto (A), ou se não for possível, caso tenha que ser enterrada, a ligação deve ser embutida no concreto, através de uma concretagem posterior (C). Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 4. OS TIPOS DE LIGAÇÕES: FIXAÇÕES: A - Correto B - Incorreto C - correto Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 4. OS TIPOS DE LIGAÇÕES: FORMAÇÃO DE TRELIÇAS: Treliças em pares de cantoneiras: - São mais econômicas, no entanto apresentam menor efeito estético. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 4. OS TIPOS DE LIGAÇÕES: FORMAÇÃO DE TRELIÇAS: Treliças em tubos: - Menos econômicas. São utilizadas quando se deseja maior efeito estético. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 5. AS FORMAS ESTRUTURAIS: São dimensionados pelas solicitações das cargas verticais (peso próprio, cargas de utilização, etc.) e pelas solicitações de cargas impostas pelo vento, que tem grande influência no dimensionamento de edifícios em estrutura metálica. Os principais componentes estruturais dos edifícios são os pilares, vigas, contraventamentos, lajes e painéis. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 5. AS FORMAS ESTRUTURAIS: Componentes estruturais típicos de um edifício. Os sistemas estruturais de edifícios de andares múltiplos são variações de combinações entre pilares, vigas, contraventos, lajes e painéis, com configurações em função principalmente da resistência aos esforços horizontais, destacando-se: Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 5. AS FORMAS ESTRUTURAIS: ● e steel framing. ● os sistemas com pórticos rígidos, ● os sistemas contraventados, ● os sistemas com paredes de cisalhamento, ● os sistemas com núcleo de concreto, ● os sistemas tubulares. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 5. AS FORMAS ESTRUTURAIS: Mas tem a desvantagem de tornar o sistema menos econômico, pois gera ligações mais complexas, que exigem maior quantidade de material e tempo de fabricação. As estruturas com pórticos rígidos as ligações entre vigas e colunas de alguns pórticos previamente definidos são feitas através de ligações rígidas, formando um conjunto de pórticos rígidos. São utilizadas quando existe a necessidade de manter os vãos livres entre os pilares da edificação. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 5. AS FORMAS ESTRUTURAIS: Estrutura com pórticos rígidos. Detalhes de uma estrutura com pórticos rígidos Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 5. AS FORMAS ESTRUTURAIS: Estrutura com pórticos rígidos Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 5. AS FORMAS ESTRUTURAIS: A principal desvantagem deste sistema é a interferência dos contraventos nos vãos entre pilares, necessitando adequar os vãos das aberturas e os vãos internos de circulação, mas o projeto arquitetônico pode tirar partido destes elementos na estética do edifício. Nas estruturas contraventadas as ligações entre pilares e vigas são flexíveis, e o travamento entre os pórticos é feito através do uso de contraventos, geralmente na forma de “X” ou “K”. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 5. AS FORMAS ESTRUTURAIS: Estrutura contraventada. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 5. AS FORMAS ESTRUTURAIS: Obs.: não ultrapassar 4 pisos. outras opções de estruturas contraventadas. estrutura contraventada Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 5. AS FORMAS ESTRUTURAIS: O sistema estrutural com núcleo de concreto é muito utilizado em edifícios que necessitem de escadas e/ou elevadores protegidos contra incêndio, por normas de segurança. O núcleo poderá estar situado fora do centro de gravidade do bloco principal. Para edifícios de aço esse tipo de solução é mais aconselhável. Esta solução tem dupla função: dar estabilidade horizontal ao sistema, ao mesmo tempo que abriga a torre de circulação vertical. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 5. AS FORMAS ESTRUTURAIS: Estrutura com núcleo de concreto Este núcleo de concreto aumenta a rigidez do edifício e auxilia na estabilidade das ações de cargas horizontais (exemplo ação do vento). Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 5. AS FORMAS ESTRUTURAIS: Outra utilização de sistema com núcleo de concreto é com pisos suspensos no qual utiliza tirantes tracionados para suportar as cargas dos pisos. Pisos suspensos com núcleo de concreto. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 5. AS FORMAS ESTRUTURAIS: Mais utilização de sistema com núcleo de concreto no qual utiliza tirantes tracionados para suportar as cargas dos pisos. Edifício com núcleo e planta baixa do seu pavimento tipo. Aconselhável colocar núcleo simétrico em relação à planta.núcleo de concreto Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 5. AS FORMAS ESTRUTURAIS: Devido à aplicação das paredes de cisalhamento alguns vãos para aberturas não podem ser utilizados. A estrutura com paredes de cisalhamento utiliza parcialmente ou totalmente vãos da estrutura com paredes em concreto armado ou alvenaria estrutural para resistir aos esforços horizontais. Estrutura com parede em C.A. Parede de cisalhamento nas fachadas laterais. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 5. AS FORMAS ESTRUTURAIS: Parede de cisalhamento em uma linha de colunas. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 5. AS FORMAS ESTRUTURAIS: Parede de cisalhamento em um vão. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 5. AS FORMAS ESTRUTURAIS: A estrutura em o Steel Framing é normalmente usada em residências, mas também pode ser utilizado para edificações de até 4 pavimentos. De acordo com Dias (2004) o sistema Steel Framing é formado por um conjunto rígido de painéis estruturados, estes por sua vez formados por uma malha de perfis galvanizados leves (de pequena espessura), trabalhando em conjunto com outros subsistemas industrializados, como por exemplo, placas de gesso acartonado, placas cimentícias, painéis OSB, entre outros. Por ser um sistema industrializado, possibilita uma execução rápida, mas necessita de mão-de-obra qualificada e especializada. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 5. AS FORMAS ESTRUTURAIS: Desenho esquemático de estrutura em Steel Framing. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 5. AS FORMAS ESTRUTURAIS: Sistema construtivo steel framing ou frame Obras com sistemas tubulares são muito utilizadas nos novos estádios esportivos, shoppings e aeroportos, por suas características estruturais que permitem suportar os carregamentos para grandes vãos, e também podem ser vistas, por exemplo, em estruturas de montanhas russas e rodas gigantes de parques de diversão, o que prova sua funcionalidade estrutural. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 5. AS FORMAS ESTRUTURAIS: A estrutura tubular “é o resultado da recente evolução estrutural dos edifícios de grande altura.” (IBS/CBCA, 2004). Os nós são dispostos em todo o perímetro da planta, funcionando a estrutura como um tubo vertical treliçado capaz de resistir à tensões de todos os tipos. estrutura tubular. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 5. AS FORMAS ESTRUTURAIS: Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 5. AS FORMAS ESTRUTURAIS: Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 6. INTERFACES: Um dos grandes desafios ao optar pela estrutura metálica são as interfaces entre o sistema estrutural e os sistemas de vedação externos e internos, o projetista deve ter conhecimento sobre os detalhes entre as uniões destes fechamentos com a estrutura metálica para garantir a qualidade da obra e evitar erros entre as interfaces e medidas paliativas na fase de execução da obra. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 6. INTERFACES: As alternativas para fechamentos verticais vão desde as alvenarias (blocos cerâmicos, blocos de concreto ou de concreto celular, tijolos de barro) e painéis (concreto celular, concreto colorido, solo-cimento), aço, gesso acartonado e pele de vidro. Interface da alvenaria com o aço. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 6. INTERFACES: As paredes dos edifícios com estrutura metálica normalmente são de alvenaria, construídas com tijolo furado ou com tijolo de concreto leve. Dependendo da finalidade do edifício, as paredes internas são substituídas pelas paredes divisórias desmontáveis, que conferem flexibilidade ao layout do andar. As paredes externas normalmente são o resultado da combinação de vários materiais, para se obter o efeito arquitetônico desejado. Uma solução comum é a utilização de alvenaria com esquadria de aço ou alumínio para as janelas. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 6. INTERFACES: Outra solução para as paredes externas consiste na utilização de painéis pré-fabricados ou pré-montados combinando diversos materiais como concreto, chapas em aço pintadas, esquadrias de aço e alumínio, vidro e fibra de vidro, dentro da solução arquitetônica desejada. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 6. INTERFACES: Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 6. INTERFACES: É importante lembrar que a estrutura metálica é um processo industrializado, onde um dos grandes motivos da escolha por esse sistema é a rapidez de execução da obra e uma obra limpa, levando estes aspectos em consideração deve-se pensar em um sistema de vedação também industrializado, para não perder estas vantagens, no caso de uma vedação em alvenaria convencional. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 6. INTERFACES: Os painéis podem ser colocados de forma em que a estrutura fique aparente ou oculta. Os painéis pré-fabricados possuem diversas dimensões, pesos e diferentes tipos de materiais, podem ser fixados externamente. Caso sejam fixados em pilares reduzem o peso das vigas externas. Os mesmos podem substituir os contraventamentos metálicos externos, se devidamente projetados. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 6. INTERFACES: Painéis pré-fabricados estrutura não aparente. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 6. INTERFACES: Painéis pré-fabricados estrutura não aparente. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 6. INTERFACES: Um dos sistemas industrializados para a vedação interna é o “Dry Wall”, no qual são utilizadas placas de gesso acartonado revestida em ambas as faces por uma folha de papel acartonado. Montagem dos blocos de apartamentos em Raahe, Finlândia. O papel cartão aderido na placa além de conferir um bom acabamento, auxilia na baixa resistência a tração do gesso. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 6. INTERFACES: A fixação das placas é feita através de uma estrutura de perfis “U” de chapa galvanizada, fixados por parafusos autobrocantes. Detalhe de divisória de gesso acartonado. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 6. INTERFACES: Em áreas molhadas, devem-se utilizar placas especiais com resistência à umidade ou placas à base de cimento e fibras, denominadas “cimentícias” (COELHO, 2003). O espaço entre as duas placas fixadas no perfil, podem servir para distribuir as instalações, bem como utilizar para colocação de isolantes térmicos e acústicos. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo 6. INTERFACES: Gesso acartonado. Centro Universitário Estácio do Ceará | Arquitetura e Urbanismo FIM fator4@uol.com.br
Compartilhar