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2ª APS P. Integrador

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FACULDADE DOCTUM DE JOÃO MONLEVADE
REDE DE ENSINO DOCTUM
	
	Disciplina 
	Projeto Integrador
	Curso 
	Direito 
	Período 
	2º
	Turma 
	B
	Professora 
	Luana 
	Valor 
	APS 
5 horas 
	Aluno(a)
	Thaíla Souza
	Nota 
	
	1-REFERÊNCIA:
	
	PEREIRA, Duilio Fernandes. Redução da Maioridade Penal no Brasil. Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/reducao-da-maioridade-penal-no-brasil/104134/. Acesso em: 19 ago. 2017. 
	RESUMO 
	Desde a historicidade no Brasil, as crianças vêm sendo desprezadas como sujeito de direitos por causa da sua vulnerabilidade e dependência. Dentro da sociedade medieval desde o instante que as crianças viviam sem os cuidados frequentes de seus respectivos responsáveis, automaticamente elas entravam na sociedade dos adultos, tendo um tratamento igualitário ao deles, isto porque quase não havia uma distinção entre crianças e adultos. No ano de 1990 no Brasil, foi criado o Estatuto da Crianças e do Adolescente (ECA), a partir daí começou a verificar a possibilidade das crianças e adolescentes serem notáveis como sujeitos de direito. O principal objetivo desse Estatuto é garantir os direitos dessas crianças e adolescentes, porém até nos dias de hoje são encontrados obstáculos para conseguirem serem executados com sucesso. Nos dias de hoje, apesar dos avanços tecnológicos e científicos, em diversas áreas da sociedade os menores ainda não recebem o tratamento que lhe são oportunos, tratamento no qual foi estabelecido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, em seus dispositivos legais. Um dos fatores que mais colaboram na exclusão social da criança e do adolescente é a ausência de uma boa estrutura familiar. A família tem um papel de extrema importância no crescimento da criança e do adolescente, uma vez que o primeiro ambiente social que a criança se insere é o familiar, desde ai ela começa ter uma percepção sobre convivência social. É importante que os pais aprendam a educar com limite seus filhos, para que dessa forma eles comecem a ter uma noção de como saber se conduzir em sociedade. Quando a família não é muito favorável para o crescimento do menor, porque há conturbações, isso influencia para que no futuro esse indivíduo seja uma pessoa com complicações emocionais e isso pode interferir na construção de sua identidade, podendo esse menor entrar para o mundo das drogas e dos crimes. É por isso a importância de uma boa estrutura familiar, apta a transmitir para esses menores verdadeiros valores, aprendizados e uma boa educação. Portanto é de fundamental importância no desenvolvimento do menor o ambiente em que vive. Outra dificuldade enfrentada, é quando chega a fase da adolescência, no qual passam por um procedimento confuso de crise de identidade, essa fase é marcada por escolhas que os mesmos começam a formar, muitas dessas escolhas feitas irão ter reflexos pelo resto de suas vidas, daí a família deve apoiar a esses jovens e incentivá-los em tudo, a fim de que tentem evitar que esses adolescentes entrem para o mundo da marginalidade. As escolas são uns dos principais sistemas de educação, de ensino, devem ser propícias para englobar todos os alunos, principalmente os vindos de uma origem pobre, humilde, a fim de que possam colaborar para um desenvolvimento desses jovens, preparando-os para uma sociedade multicultural. É fundamental a participação da escola durante essa fase de decisão na vida dos jovens, visto que diversas vezes o mesmo tem um trajeto de vida um tanto conturbada devido o convívio familiar não muito satisfatório ou devido a outras razões no qual possa vir influenciar de forma negativa na vida dos mesmos, então a partir daí eles se excluem dos grupos ou das atividades escolares, ou muitas vezes acabam se tornando jovens problemáticos com uma grande dificuldade para seguir as normas desse ambiente, assim eles não se situam na escola, e a única saída será as ruas, isso é de valia principalmente para jovens de classes sociais baixas. O trabalho é outro meio capaz de proporcionar a inclusão social. O certo seria que crianças e adolescentes permanecessem fora do mercado de trabalho, coisa que não ocorre. Um dos fatores principais para que o menores integre cedo no mercado, é o fato da pobreza, que de algum modo sujeita as famílias cederem que seus filhos menores de idade entrem para o mercado de trabalho desde cedo, que muitas vezes não tem estrutura e não possui adequados para esses jovens. Percebemos que o elevado número de menores no mercado formal e informal, é reflexo do desemprego, que apesar dos últimos anos ter reduzido muito, ainda há níveis altos. Em vista disso, quanto mais sucessivo o número de desemprego, torna-se maior o número de adultos e adolescentes ocupando empregos informais, em busca de uma que seja capaz de sustentar sua família. Portanto é possível analisar que o fato da pobreza é um dos elementos principais geradores do trabalho precoce desses jovens, já que o ingresso no mercado de trabalho é uma conseqüência da decisão da família, no qual os adultos sobrepujam. Em diversos momentos da vida, é nítido que o indivíduo obteve alguns valores sociais, através dos veículos de comunicação, no qual conquistaram uma relevante conduta no dificultoso processo de socialização. O fato de que se os meios de comunicação colaboram ou não para a violência entre os menores, é uma questão que divide opiniões em geral. É fato notório que internet, jornais, televisão, rádio, cinema, na maioria das vezes enfatizam o sensacionalismo, intensificando a violência de modo que constantemente atinjam grandes audiências. É nos últimos anos principalmente, a ideia de uma sociedade instável, precária, vulnerável seria decorrência das questões policias sensacionalistas que diversos veículos inconsequentemente exibem. Devido a essas questões, é que nos dias de hoje há estudos que buscam relacionar o expansão sucessiva da violência, principalmente no que diz respeito aos menores, com a mídia sensacionalista, no qual é destinada a responsabilidade emergente desse obstáculo a essa mídia. E é com isso que a sociedade revolta-se aguardando o mais rápido possível um retorno de poder público. Bem como, fica visível o quanto a mídia influencia na proporção em que passa todos os dias nos lares dos brasileiros, de certa maneira influenciando na conduta das crianças, adolescentes e adultos. É fato que um jovem por ter uma boa memória, ao assistir programações da televisão guarda com si todas a cenas marcantes, e evidentemente, na maioria das vezes são cenas de violência e de sexo, desse modo podem ou não gerar uma conduta igual ao guardado em sua memória. Portanto, o que existe é tentar prevenir a violência juvenil, que na maioria das vezes é consequência de uma mídia violenta. Com o amplo crescimento da violência, principalmente no que envolve a crimes praticados por menores, tem provocado os debates e aumentado as controvérsias sobre a redução ou não da maioridade penal. Nos dias de hoje o Código Penal, o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Constituição Federal de 1988, estabelecem que a responsabilidade penal seja desde os 18 anos. Esse assunto ocasionou opiniões entre aqueles que são a favor da redução da maioridade e os que são contra, e a polêmica que gira em torno deste não é questão de debate somente nos dias de hoje, a legislação brasileira nem sempre amparou a imputabilidade penal a partir dos 18 anos de idade, não foi uniforme na história do Brasil o uso do critério biológico para a análise da imputabilidade, antigamente já foi amparado o critério psicológico no qual estimava a capacidade de discernimento do ato ilícito, onde seriam avaliados por meio de exames. Há também posicionamentos contrários, no qual afirmam que esse seria um ato inconstitucional, e que a idade de 18 anos estabelecidana atualidade, é mais que suficiente para o limite da inimputabilidade. A diminuição da maioridade penal não pode ser vista como uma possibilidade á segurança pública, uma vez que as cadeias públicas são escolas de crime, havendo a possibilidade de o menor ser influenciado por criminosos profissionais e além disso o fato da superlotação desses presídios, que está cada vez mais comum no Brasil, e evidentemente alguma retrata um fator negativo com relação á educação, ressocialização e reabilitação desses menores infratores.
	4- Comentário Crítico:
	O texto apresenta a visão do autor voltada para o tratamento dado aos menores no decurso da história brasileira, desde o reconhecimento como sujeito de direito até na atualidade, a Lei assegura um amontoamento desses direitos, apenas na teoria, visto que necessita de uma série de políticas públicas de implementação de todos esses direitos. Além disso discorre a função principal da sociedade diante desses menores, como a função da família, da escola, o trabalho como meio de inclusão social e acresce que o quanto os meios de comunicação podem influenciar para que os jovens entrem mais cedo para o mundo do crime. Bem como, abordou posicionamentos e argumentos a favor e contra sobre o problema da redução da maioridade penal.
A atual situação que a sociedade passa, torna-se necessária uma atitude por parte do poder legislativo o mais rápido possível. O índice de crimes praticados por menores é muito alto. Tendo em vista que, os jovens com a consciência que não podem ser presos sentem maior liberdade para cometer crimes, parte das quadrilhas são chefiadas pelos mesmos.
As medidas do Estatuto da Criança e do Adolescente são insuficientes. O Estatuto prevê punição máxima de 3 anos de internação para todos os menores infratores, mesmo aqueles que tenham cometido crimes hediondos, o que acaba incentivando a prática criminosa. Essas instituições que acolhem menores infratores não conseguem ressocializar seus ‘’detentos’’, que muitas vezes saem de lá e são promovidos para as cadeias comuns depois de adultos.
Menores infratores chegam aos 18 anos sem ser considerados reincidentes, em conflito com a lei, ao saber que não receberá as mesmas penas de um adulto, não se intimida ao cometer mais atos infracionais. Isso estimula a sensação de impunidade e gera crimes. Um menor sabe que, em função de sua idade, poderá cometer diversos delitos, sabendo que terá uma pena branda. Com essa impunidade, muitos criminosos recrutam menores de idade para executar suas atividades criminosas. O menor é tirado de sua infância com a promessa de uma vida de ostentação, cometendo crimes que muitas vezes adultos teriam receio de cometer por causa de altas penas. 
Os maiores de 16 anos de idade são aptos a votar, lhes garantindo o direito a cidadania, por meio de critérios biológicos, então os mesmo podem responder criminalmente pelos seus atos, sendo assim impossível a imputabilidade pena apenas para maiores de 18 anos de idade.
Sendo o Artigo 5º, parágrafo único, inciso I, do novo Código Civil brasileiro, a emancipação é permitida a partir dos 16 anos de idade, desde que tenha autorização dos pais e que seja feita em cartório, pelo fato jovem emancipado poder casar-se, formar família, trabalhar, ser dono da sua própria empresa, isto é, o jovem atribui-se a todas essas responsabilidades e consequentemente tem o discernimento de todos seus atos.
Conclui-se que a favor da redução da maioridade penal, esse tratamento diferenciado do Estatuto da Criança e do Adolescente seja revogado, e que o menor em conflito com a lei tenha as mesmas sanções do adulto e seja submetido integralmente as normas do Código Penal. Fica notório que esse jovens possuem pleno discernimento dos atos que praticam, sabem se é ilícito ou não. Com a modernidade dos dias de hoje, cada vez mais ou jovens tem acesso a internet, jornais, revistas, televisão, no qual mostram a realidade vivenciada, o quanto a violência tem expandido e quais são os diversos tipos de delitos que são praticados, portanto é inequívoco que um jovem com 16 anos de idade possui plena capacidade de reconhecer quando seu comportamento é considerado ilícito ou não.

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