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A Incontinência Urinaria e

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A Incontinência Urinaria (IU), é definida pela Internacional Continence Society (ICS) como uma condição onde ocorre perda involuntária de urina um problema social ou higiênico. É uma das mais frequentes síndromes geriátricas, sendo prevalente na população feminina, aumentando com o avanço da idade, pois, devido às alterações hormonais que a mulher sofre no climatério com a redução do nível de estrógeno, ocorre a diminuição da capacidade vesical e perda de integridade do tônus da musculatura, fascias e ligamentos que sustentam a bexiga e a uretra na posição ideal. 
Existem três tipos de IU que são comuns e que são classificadas de acordo com seus sintomas, sendo eles: Incontinência Urinária por Esforço (IUE); onde ocorre uma perda de urina pelo meato uretral sincrônica com realização de esforços, Urge Incontinência (UI); caracterizada pela perda urinária seguida da urgência miccional; Incontinência Urinária Mista (IUM) – ocorre perda urinária tanto à urgência quanto na realização de esforços.
Este artigo tem como objetivo verificar os benefícios da fisioterapia em idosas que apresentam Incontinência Urinária de Esforço (IUE). 
Entre os anos de 1960 e 1970, o principal tratamento para IU era através de procedimento cirúrgico, sendo uma técnica invasiva, de alto custo, difícil acesso e recuperação. Por conta disso, urologistas e ginecologistas vêm buscando opções conservadoras, diminuindo o número de cirurgias. No ano de 2005, a Sociedade de Continência indicou a fisioterapia para o tratamento para IU, devido a sua alta efetividade, baixo custo e riscos.
O tratamento através da fisioterapia tem como objetivo aumentar a resistência uretral, restabelecer a função dos elementos de sustentação dos órgãos pélvicos. 
Para o estudo, foram realizadas as técnicas de cinesioterapia, para o fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico, aumentando a resistência uretral; cones vaginais com variações de pesos para aperfeiçoar os processos fisiológicos e conscientização da musculatura perineal; e a eletroestimulação, onde são mandados impulsos elétricos para o nervo eferente da musculatura perineal, aumentando o fluxo sanguíneo para os músculos, restabelecendo assim as conexões neuromusculares, melhorando a função da fibra e aumentando o tônus.
Observou-se que, após o tratamento, houve melhora na avaliação do assoalho funcional pélvico, tendi em vista que todas as pacientes evoluíram para o grau 5 além da diminuição dos relatos de perdas urinarias. 
Com este estudo, pode-se concluir que o tratamento fisioterapêutico é eficaz em idosas com IUE, pois foi apresentado melhoras nos sintomas e na qualidade de vida.

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