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1 Noções de Geotectônica Introdução ao curso Geologia Histórica e do Brasil: Pré-Cambriano 2 Sumário da Aula - Desenvolvimento da Ciência e o pensamento geológico - Tempo Profundo e geodinâmica da Terra; - Geocronologia e o Tempo Geológico - Geosferas da Terra: estruturação interna e dinâmica - Regimes tectônicos: evolução primitiva da Terra - Hadeano (a construção planetária) - Planetologia Comparada EON PRÉ-CAMBRIANO Intervalo temporal entre a fase inicial da Terra e o aparecimento de formas complexas de vida. Corresponde a 85% da Coluna do Tempo Geológico. Em termos geográficos: corresponde a mais 50% das exposições de rocha na superfície terrestre 3 Decifrando a Terra, cap. 20 (2009) 7 Em Busca do Tempo Perdido Geologia: ciência eminentemente histórica • Idéia de memória natural: as rochas, suas estruturas, os minerais e os fósseis registram a longa e complexa história da Terra. • As diferentes visões da Terra: séculos de avanço científico rompe os dogmas da “idade das trevas” (Grand Canyon, EUA) Um século passou entre a captação das duas imagens... 9 O MITO MEDIEVAL E A IDADE DA TERRA Arcebispo James Ussher - (1581 - 1656) Tratado sobre a cronologia bíblica VISÕES CIENTÍFICAS INICIAIS: (sob domínio do dogma religioso) Nicolau Steno (1638-1686) (pai da Estratigrafia) A Terra tem memória! As rochas e seus fósseis narram a história natural. Prodromus (1699): tratado em Geologia com os princípios que regem a organização das seqüências sedimentares. 11 SÉCULO XVIII – o dogma religioso predomina na Europa Doutrina do Catastrofismo Teoria do Netunismo (1755) Abraham Werner Todas as rochas seriam sedimentares: foram depositadas em um oceano primitivo (Dilúvio) que, outrora, cobria a Terra. Vulcões seriam produto da queima de carvão. Formações Universais 1a. granito, gnaisse, xisto, etc 2a. ardósia, grauvaca e calcário Formações Parciais 3a. arenito, calcário, carvão e basalto 4a. argila, areia e cascalho 12 13 A Geologia e o conceito do Tempo Profundo Muralha de Adriano (120 aC) O escocês que estabeleceu a Geologia como ciência moderna; Siccar Point (Escócia) “...Nosso mundo é, assim, destruído em uma parte, mas é renovado em uma outra.” .. “ O que mais se pode exigir? Nada, senão tempo.”..... James Hutton (1726-1797) O naturalista revolucionário 15 A Descoberta do Tempo Profundo - Interpretação de discordâncias como limites entre ciclos naturais sucessivos de criação de relevo e erosão. - Reconheceu os granitos como rochas ígneas intrusivas, representando forças internas de restauração de relevo (Plutonismo). Ciclos sem fim Fenômenos lentos e sucessivos (causas normais), durante o “tempo profundo”, podem produzir todos os eventos geológicos da Terra (1795; livro Teoria da Terra). 16 JOHN PLAYFAIR Ilustrações da Teoria Huttoniana (1802). Divulgador das idéias de Hutton sobre geologia. Ilustrações de como as rochas se depositam sobre outras durante ciclos geológicos (desgaste, construção, erosão e renovação) , entre outros aspectos da história natural. CHARLES LYELL (1797-1875) A Terra e a vida possuem evolução (teoria contraposta à doutrina catastrofista de Werner) Princípios de Geologia (14 edições entre 1830 e 1875) “o presente é a chave para entender o passado” 1. Os registros geológicos pretéritos teriam sido originados por processos similares aos que ainda hoje estão atuando. 2. transformações naturais mínimas poderiam, com o tempo, ter enormes efeitos cumulativos. Este princípio, fundamental da geologia, não só fez desabar os dogmas da Igreja, mas também ressaltou a enorme amplitude temporal da história terrestre. 18 Uniformitarianismo (Hutton & Lyell) A natureza e a velocidade dos processos geológicos são invariáveis no tempo geológico. “As leis geológicas são uniforme para o passado e no presente.” A teoria uniformitarista revelou-se dogmática demais para representar a complexa evolução do mundo natural. Atualismo (visão moderna, hoje adotada). Todas as ações geológicas do passado são similares às do presente. Esta teoria contempla uma variabilidade na intensidade dos processos geológicos através do tempo, regidos pelas leis naturais. 19 William Smith (1769 - 1839) Agricultor, engenheiro e topógrafo. • Fósseis - Sucessão faunal. • Correlações de estratos fossilíferos (sem continuidade física) 20 William Smith (1769-1839) • Elaborou o primeiro mapa (1815) geológico com base na correlação temporal de fósseis e “camadas- guia” (Inglaterra, País de Gales e Escócia). • Estabeleceu os critérios de classificação fossilífera na Geologia Histórica. • Demonstrou que a diversidade dos fósseis representa mudança progressiva do simples para o complexo. Isto revela o desenvolvimento da Vida no tempo. 21 Busca e entendimento de fenômenos naturais que aconteceram há milhares, milhões ou até bilhões de anos, pelo exame do registro geológico (rochas, fósseis, estruturas geológicas). Tempo Geológico 22 ESCALA DO TEMPO GEOLÓGICO • Objetivo: organizar os eventos geológicos mais importantes da evolução terrestre. • Principais ferramentas: estratigrafia, determinação da idade da rocha, comparações regionais; correlação global (história comum). • Implicações: estudo do desenvolvimento da vida durante a história da Terra. 23 ESCALA DO TEMPO GEOLÓGICO Investigação dos processos geológicos que extrapolam a dimensão do tempo humano; a descoberta da radioatividade DATAÇÃO RELATIVA correlação física e fossilífera entre rochas DATAÇÃO ABSOLUTA radioatividade de elementos químicos (Becquerel, 1896) Medidas em Ma (milhões de anos) e Ga (bilhões de anos) 24 DATAÇÃO RELATIVA 25 Geocronologia e o Tempo Geológico • Desenvolvimento tecnológico desde o século XX. Datação de minerais de rochas terrestres, da Lua e Marte (uso do decaimento radioativo natural de minerais). • Idade calculada da Terra: 4.560.000 anos (4,5 Ga) (extrapolação a partir da idade de meteoritos) • Mesma idade do Sistema Solar 26 ESCALA DE TEMPO GEOLÓGICO 4,5 Ga 3,85 Ga 2,5 Ga 0,54 Ga ÉON FANEROZÓICO PROTEROZÓICO ARQUEANO HADEANO ERA PALEOZÓICO MESOZÓICO CENOZÓICO 27 ESCALA DE TEMPO GEOLÓGICO ÉON ERA PERÍODO FANEROZÓICO PROTEROZÓICO ARQUEANO HADEANO CENOZÓICO MESOZÓICO PALEOZÓICO QUATERNÁRIO TERCIÁRIO CRETÁCEO JURÁSSICO TRIÁSSICO PERMIANO PENSILVANIANO MISSISSIPIANO DEVONIANO SILURIANO ORDOVICIANO CAMBRIANO CARBONÍFERO 1,8 65 144 206 248 290 323 354 417 443 490 541 MILHÕES ANOS (Ma) 28 A Terra é dinâmica no tempo! A Terra sólida: convecção no manto induz movimentos das placas litosféricas GEODINÂMICA DA TERRA A Terra fluida: os oceanos, a atmosfera, movem-se devido ao rotação do planeta e à ação de agentes externos, como o Sol e a Lua. Assim se originam as marés, os ciclones e outros fenômenos superficiais Zoneamento Químico Função: gravidade, abundância de elementos, características químicas dos compostos • 99% da massaterrestre são 8 elementos: Fe, O, Si, Mg, Ni, S, Ca, Al, outros (< 1%). • 90% da Terra são 4 elementos: Fe, O, Si, Mg • Crosta: óxidos e silicatos “leves” de Ca, Na, K (+U, Th). Estes fundem-se em temperaturas mais baixas (700-1000 0C). • Manto: silicatos “pesados”de Fe, Mg: ponto de fusão mais elevado. Corresponde a um isolante térmico em relação ao núcleo. • Núcleo: Fe (+Ni). Estrutura Interna da Terra Modelo clássico: camadas concêntricas, com base em dados de velocidade das ondas sísmicas. C R O S T A OC EÂ NIC A 5-10km ZON A DE BAIXA VELOCIDADE MANT O TRANSICIONAL MANTO SUPERIOR MA NTO INFERIOR D" Descontinuidade de Mohorovicic Descontinuidade de Gutenberg km 400 650 2900 5100 6400 EXTERNO NÚCLEO NÚCLEO INTERNO CONTINENTAL 30-80km Estruturação Geoquímica • Crosta: continental (espessa, rochas de menor densidade) e oceânica (mais fina, mais densa; 3 camadas). Ajustes isostáticos em função da dinâmica das correntes de convecção; • Manto (83% do volume da Terra): maior densidade que a crosta, com variações internas. Materiais com diferente comportamento (rígido e plástico). Rochas ricas em silicatos de magnésio e ferro (e.g., Peridotitos e Eclogitos). Ondas sísmicas definem várias subdivisões (e.g., zona D; irregular). É a fonte principal dos magmas. • Núcleo (1/3 da massa da Terra) : i) externo (bloqueio das ondas “s”, não há fricção (rigidez nula) - comportamento de fluidos; ondas “p “ propagam-se como onda compressiva); ii) interno (sólido). Composições fundamentadas em estudos astronômicos, dados laboratoriais e sísmicos. Material muito denso da própria diferenciação original do proto-planeta, compatível com abundância no universo (Fe). Extrapolações com base no estudo de meteoritos. Material om estrutura anisotrópica em condições extremas de P, T: cristais de Fe alinhados preferencialmente em uma mesma direção (influência do campo magnético terrestre, ou pelas tensões da própria rotação): ondas “P’ propagam-se mais rapidamente na direção N-S do que E-W. 32 Estrutura Dinâmica Terrestre • Litosfera (rígida): Sob os oceanos (80-100km); Nos continentes (100-400 km). • Astenosfera (dúctil): fonte principal dos magmas. Domínio onde ocorrem as correntes de convecção. • Debate atual: tamanho das células convectivas (manto inteiro; manto superior vs. manto inferior; base do manto superior e fluxo ascendente estacionário. • Apoio à Tectônica Global: movimento das placas litosféricas. 33 Simulação de material frio (azul) e material quente (vermelho) no interior da Terra. O primeiro desce e o segundo sobe (movimento tridimensional). Tempo Profundo Wilson Teixeira A DANÇA GLOBAL DOS CONTINENTES E OCEANOS 35 Convecção no manto induz o movimento das placas litosféricas EON ERA ARQUEANO Neo-ARQUEANO 2800 Ma Meso-ARQUEANO 3200 Ma Paleo-ARQUEANO 3600 Ma Eo- ARQUEANO 3850 Ma Origem do planeta Terra : 4600 Ma 2500 Ma HADEANO Regimes tectônicos no Tempo geológico Produção de calor maior no início da evolução terrestre (Hadeano) Regime termal elevado: produção da crosta primitiva e rápida reciclagem no manto Resfriamento subsequente do planeta, por convecção Crescimento de crosta continental no tempo geológico. Adições a partir do manto e reciclagens das rochas pré-existentes Paradigma: Placas litosféricas Tectônica de Placas Origem da rochas e de suas Transformações. Soerguimento de Montanhas; Formação de Oceanos 40 SISTEMA SOLAR PLANETOLOGIA COMPARADA O Sistema Solar. Os quatro planetas internos situam-se mais perto do Sol e são rochosos e menores em tamanho. Os quatro planetas externos são gigantes e possuem satélites majoritariamente gasosos e com núcleos rochosos. O mais distante, Plutão, é um pequeno corpo congelado de metano, água e rocha. O cinturão de asteróides se situa entre o grupo de planetas internos e externos. 42 Elementos de Planetologia Comparada Elementos de Planetologia Comparada Sequência de fotos do Asteróide Gaspra Sonda Galileo, 1991. Cometa Hale-Bopp, 1977 46 Esquema da origem dos corpos parentais dos meteoritos. + Crosta Manto Núcleo Sideritos Acondritos Condritos + + + + + + + + + ++ + + + + + + + + +++ + ++ + + + + + + ++ + + + + + + + ++ + + + + + Acresção Acresção Fragmentação Diferenciação Fragmentação Meteorito condrítico Barwell, Inglaterra Fonte: BGS, NERC. Siderito de Coopertown, EUA. Face polida mostrando a estrutura típica de Widmanstätten, produzida por intercrescimento de dois minerais diferentes, Fe e Ni. Sistema Terra-Lua 1 – impacto na Terra 2 – fragmentos em orbita terrestre 3 – formação do satélite 50 Elementos de Planetologia Comparada LUA MARTE VÊNUS • solo lunar : - pó de meteoritos + fragmentos lunares • composição silicática • Terras Altas (Highlands) x Mare (Grandes bacias) • impactos - crateras de variadas idades e dimensões • datações : - fragmentos + KREEP : 4.0 - 4.6 Ga - basaltos: 3.0 - 4.0 Ga • superfícies antigas com crateras (50% do planeta) • grandes vulcões (27 km) - litosfera estável • canyons gigantes, vulcões alinhados, rios secos, campos de dunas • sem movimentos horizontais (sem dinâmica visível) • superfície com muitos vulcões e poucas crateras • Terras Altas (8 %) e Terras Baixas (27 %) • crosta basáltica, processos erosivos reduzidos • atmosfera densa, CO2 + N2; chuva ácida (H2SO4). 51 Principais feições observáveis da superfície lunar. Terras Altas (com crateras) e alguns dos mares lunares (depressões) preenchidas por derrames de lava e sedimentos) Fonte: NASA 52 Principais episódios da história geológica da LUA 53 Mercúrio Região de Shakespeare Topografia de Vênus Terras Altas Terras Baixas Posição de algumas sondas Venera e Pioneer, na superfície do planeta “Panquecas de Vênus” Domos vulcânicos, topos planos, diâmetro de 65km e altura de 1km Marte visto do espaço. Destaque para os vulcões e o Canion Valles Marineris, formado por processos geológicos internos. Evidência de Tectônica de Placas? Fonte: NASA Mecanismos de aquecimento da proto-Terra (500-700 Ma iniciais) Estágio inicial “frio”: agregado de materiais da nebulosa solar. • Impacto de planetésimos: energia de movimento transforma-se em calor; • Compressão gravitacional: redução de volume, causando aumento na temperatura interna; • Desintegração de elementos radioativos: (U,Th, K, Rb, etc.) Consequência principal: estruturação interna via reorganização de compostos químicos, norteado pela densidade dos compostos e pela temperatura e pressão de equilíbrio. Depende de correntes de convecção. 58 59 Evolução primitiva da Terra Hadeano (pré - 3,85 Ga) HADEANO – do grego: Hades = invisível, inferno Acreção planetária – Transformação de uma nuvem de gás e poeira em corpo sólido. Agregação através de colisões de planetésimos: planetésimos → microplanetas → protoplanetas. Estruturação interna: formação de núcleo metálico e manto silicático da Terra, por atração gravitacional intrínseca da matéria. Ferrolíquido mais denso migra para o interior (continua até hoje). Fontes de calor – Impactos durante a acresção e isótopos radioativos de meia-vida curta (26Al, 60Fe, 127I, etc.) Perda de voláteis durante a fase Oceano de Magma: K é apenas 1/5 em relação a meteoritos. Crosta sólida forma-se com resfriamento sob temperaturas de 1000 oC. Na Lua esta fase ocorreu até 400 km. Cristalização de crosta anortosítica, por flotação de feldspatos Primeiros fragmentos de crosta reabsorvidos para o interior do oceano de magma. Reciclagem intensa. Crosta sólida primitiva (basáltica?) destruída por impactos (até 3900 Ma) e também por injeções de magmas mantélicos por adição vertical. Arco Pluma n = 1 n = 9 n = 28 n = 25 n = 35 n = 18 > 3 Ga 1.0 - 2.5 Ga 2.5 - 3 Ga Regimes tectônicos no Arqueano e Proterozoico (plumas? arcos magmáticos?) Convecção Terrestre • Principal mecanismo para otimizar as trocas de calor internas ao planeta, por causa da baixa condutividade térmica das rochas. • Oplaneta primitivo resfria-se rapidamente pela convecção interna: formação da crosta terrestre primordial. • Manto se solidificou, porém há lenta movimentação na escala temporal de milhões de anos (calor/expansão/densidade menor/movimento); • P. e T. controlam fusões parciais, criando bolsões de material fluido (magma). • Núcleo externo: líquido. REGISTRO DO HADEANO NA TERRA ZIRCÃO - Silicato de zircônio (Zr SiO4) Cristaliza a partir de magmas de composição granítica, a temperaturas de pelo menos 700 OC Depois de formado, apresenta grande estabilidade em processos de intemperismo, alteração hidrotermal e mesmo metamorfismo de médio e alto grau “Zircon is forever” 63 Refinamentos da ETG Avanços tecnológicos e maior precisão na medida das idades radiométricas Estratigrafia paleomagnética: reconstrução paleocontinental. Eventos globais e impactos: extinção da Vida, era do Gelo, etc. Planetologia comparada (eventos em outros mundos) Antropologia: reconstrução da evolução humana e datação de assentamentos humanos. Datações Radiométricas • a Crosta terrestre contém rochas de todas as idades, a partir de 4030 Ma (Gnaisse Acasta, Canadá). Na evolução primitiva, número importante de datações aparece entre 3800 e 2600 Ma • no histograma global de freqüência de datações radiométricas e, zircão, ocorrem os seguintes períodos principais: 2800 - 2600 Ma (fim do Arqueano) 2200 – 2000 Ma (Paleoproterozóico) 1300 - 1100 Ma (Mesoproterozóico) 700 - 500 Ma (Neoproterozóico) 350 Ma (Fanerozóico) o material mais antigo conhecido na Terra consiste de cristais de zircão com cerca de 4400 Ma (no conglomerado de Jack Hills). HARRISON Cavosie et al. 2004 Geocronologia U-Pb “in situ” - SHRIMP 69 70 História da Terra •minerais mais antigos conhecidos 4320 Ma. •rochas mais antigas conhecidas 4030 Ma. •formação extensa de rochas continentais ~2700 Ma. •Oxigênio livre na superfície do planeta ~2000 Ma. •Supercontinente Rodínia ~1100 Ma. •Supercontinente Gondwana ~700 Ma. •início do Fanerozóico (expansão da vida) 545 Ma. •Supercontinente Pangea 300 Ma. •abertura do Atlântico Sul 120 Ma. •início do Terciário (extinção dos grandes répteis) 65 Ma. •início das glaciações do Quaternário 2,5 Ma. •aparecimento do Homo Sapiens 0,5 Ma.
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