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Conceitos de Winnicott [1]

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Nomes: Daiane Barbosa dos Santos; RA C49HEC-2
Danielle Neres Avigo; RA C47513-0
Matheus Silva Pereira; RA C68899-1
Thais Ledesma de Moraes; RA C468DI-0
Turma: PS6S17 e PS6Q17
Conceitos Winnicott
Mesmo sendo uma leitura fácil, os dois primeiros textos do cronograma a serem lidos (o prefácio escrito por Outeiral e o capítulo “Enfoque pessoal da contribuição kleiniana”, do próprio Winnicott) possuem alguns termos características da teoria de Winnicott, alguns dele são:
Espaço transicional: por vezes também chamado de espaço potencial, diz respeito a área em que a criatividade e a produção social, intrínsecas ao brincar da criança, são desenvolvidas. É nesse “espaço” que a criança investe conteúdos do seu mundo interno em objetos internos, fazendo com que uma simples boneca se transforme numa filha que precisa ser cuidada, alimentada e amada, por exemplo. Quando isso acontece, exclui-se o conceito do objeto real (boneca) e também a fantasia da criança (boneca como uma filha que precisa de proteção): ambos se fundem e se tornam um único objeto, tanto interno quanto externo; um objeto transicional.
Holding: sendo traduzido como sustentação, nada mais é que o cuidado físico necessário que um bebê necessita, levando em conta que ele possui uma alta sensibilidade (tátil, de temperatura, auditiva, visual, à queda) e que ela desconhece tudo aquilo que não está em seu self.
Setting: O setting analítico tem a ver com os dois integrantes do processo analítico: analista e paciente. A sensibilidade do analista é fundamental, e isso tem que levar em consideração tanto as características do paciente quanto as do analista, que se derivam de seu próprio percurso.
Falso self: nos primeiros meses de vida do bebê é primordial um amplo cuidado materno; quando isso não acontece entra em ação o falso self. O falso self surge no contato com uma mãe que não provê o cuidado e a atenção suficiente ao bebê, fazendo com que ele se adeque a isso. Diante da falha ambiental, o falso self se constitui como uma tentativa de substituição da função materna que falhou, na busca de proteger o verdadeiro self e dar-lhe condições para se desenvolver.
Self verdadeiro: através do contato com o mundo externo, é necessário que o indivíduo alcance uma realidade psíquica em que possa se sentir real, entendendo que o mundo é real e experimentando sua existência dentro dele. Nas palavras de Winnicott, "O gesto espontâneo é o self verdadeiro em ação. Somente o self verdadeiro pode ser criativo e sentir-se real".
Ambiente facilitador: tendo como base que o ambiente inicial da criança é a própria mãe, ambiente facilitador diz respeito a mãe que cuida e protege seu bebê, a mãe suficientemente boa.

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