Buscar

KEYNES TRABALHO

Prévia do material em texto

Uma das principais teorias de pensamento econômico é conhecida hoje, por possuir como nome o economista britânico John Maynard Keynes, cujas ideias mudaram fundamentalmente a teoria e prática da macroeconomia Keynisianista qual este trabalho irá apresentar.
 	Num primeiro momento, a obra relata acerca da Europa no período de meio século antes do início da Primeira Guerra Mundial, qual o autor viu com bons olhos e prosperidade, desse modo, é possível notar do autor de forma nítida o desejo por tal estabilização novamente. 
 	Por conseguinte, trata sobre a Conferência de Paz em Versalhes onde havia entre as três supremacias (Clemenceau - França, Lloyd George - Inglaterra e Woodrow Wilson - Estados Unidos) nada mais que uma disputa econômica de poder, que, no entanto, dentre ambas, nenhuma obtinha conhecimento real da estrutura econômica da sociedade europeia. E também, escreve a respeito das duras penas impostas à Alemanha, que, para ele deveriam passar por alterações, pois, um país inimigo conquistado não poderia ser mantido num estado de debilidade e ao mesmo tempo pagar grandes indenizações, fora isso, os alemães só poderiam quitar suas reparações de guerra com mercadorias, sendo assim, não devia ser colocada numa situação de penúria e escravidão.
 	A partir da década de 30, começa a se desenvolver uma nova interpretação da economia baseada na ideia de Keynes, esta que é uma resposta direta a situação de crise vivida pela economia mundial daquele momento – período da Grande Depressão, que possuiu uma queda acentuada do nível de produção e empregos.
 	A Teoria Neoclássica que até então estava vigente, propunha que o Estado não intervisse na economia, mantivesse as contas públicas equilibradas e que não possuísse uma atuação direta em termos de aumento nos gastos. É nesse cenário que a visão Keynesiana desponta. 
 	Para o autor de As Consequências Econômicas da Paz (1919), o capitalismo era inerentemente sujeito a falhas consideráveis, em especial, no que dizia respeito ao nível de pleno emprego. Ao contrário do que propunham os neoclássicos e liberais da época, Keynes via que a tendência natural do capitalismo seria manter um nível de atividade econômica abaixo do pleno emprego, e principalmente, nos períodos de recessão/crise. 
 	A resposta dada pelo britânico se referiu a necessidade de atuação do Estado, sendo assim, para reverter tal situação o órgão deveria obter como foco o aumento nos gastos públicos, eventualmente, redução da carga tributária e de juros, ampliação de crédito.
“[...]Em trincheira não existe ateu, e em crise não existe liberal”.
 	Tal passagem exemplifica como a receita de Keynes, nos momentos de dificuldade econômica, acaba sendo adotada – como foi visto em 2008, quando a crise apontou fortemente e houve a necessidade de intervenção do Estado. 
Keynes concluiu suas propostas com a sugestão de que deveria ser promovida pela Liga
das Nações a criação de uma zona livre de comércio europeia englobando, em torno da
Alemanha, as nações que surgiram do esfacelamento da Áustria-Hungria e da Rússia e
depois as nações da Europa Ocidental.

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes