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FIBROMA AMELOBLASTICO -O fibroma ameloblástico é considerado como um tumor misto verdadeiro, em que tanto o tecido epitelial quanto o mesenquimal são neoplásicos. É um tumor incomum, sendo difícil avaliar os dados a respeito de sua frequência. Podem representar um estágio de desenvolvimento precoce de um odontoma. --CARACTERISTICAS CLINICAS: surge como um aumento de volume sólido de tecido mole com uma superfície externa lisa. Uma cápsula definida pode ou não estar presente. Tendem a ocorrer em pacientes mais jovens; a maioria das lesões é diagnosticada na primeira ou segunda década de vida, ligeiramente mais comum em homens do que em mulheres. Os tumores pequenos são assintomáticos; tumores maiores estão associados a aumento de volume nos ossos gnáticos. A mandíbula posterior é o sítio mais comum; (cerca de 70%.). --ASPECTOS RADIOGRÁFICOS: lesão radiolúcida uni ou multilocular, com as lesões menores tendendo a ser uniloculares; margens radiográficas tendem a ser bem definidas e podem ser escleróticas. Um dente não erupcionado está associado à lesão em cerca de 75% dos casos --CARACTERISTICAS HISTOPATOLÓGICAS: o tumor é composto de um tecido mesenquimal rico em células, que lembra a papila dentária primitiva, misturado ao epitélio odontogênico em proliferação, podendo esse epitélio apresentar dois padrões: O padrão epitelial mais comum consiste em cordões longos e delgados de epitélio odontogênico, frequentemente anastomosados, apresentando somente duas células de espessura e são compostos por células colunares ou cúbicas, No outro padrão, as células epiteliais formam pequenas e discretas ilhas que lembram o estágio folicular do desenvolvimento do órgão do esmalte. --TRATAMENTO E PROGNÓSTICO: O tratamento ainda é discutível. As recomendações recentes enfatizam a terapia conservadora inicial para o fibroma ameloblástico. A excisão cirúrgica mais agressiva deveria, provavelmente, ser reservada apenas às lesões recidivantes. 45% dos casos do raro fibrossarcoma ameloblástico se desenvolvem no contexto de um fibroma ameloblástico recidivante
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