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MpMagEst 
Direito Civil 
Marcus Vinicius Rios Gonçalves 
Data: 25/04/2013 
Aula 06 
 
MpMasEst – 2013 
Anotador(a): Carlos Eduardo de Oliveira Rocha 
Complexo Educacional Damásio de Jesus 
RESUMO 
 
SUMÁRIO 
 
1. Posse 
 
 
1. POSSE 
 
1.1. Ações possessórias: 
 
As ações possessórias são dúplices, ou seja, na própria contestação é lícito ao réu formular 
pedidos contra o autor. 
A contestação em regra é uma forma de defesa – se o réu pretender realizar pedidos contra o 
autor deverá utilizar da reconvenção, contudo, por expressa determinação legal, é admitido na 
própria contestação a formulação de pedidos, são as chamadas ações dúplices. 
 
1.2. Posse em relação aos frutos que a coisa produz. 
 
Frutos são acessórios que uma coisa produz e que se caracterizam pela renovação periódica. 
Quando são retirados da coisa principal ela não se esgota e não tem diminuição do seu valor. 
Fruto é diferente de produto, que por sua vez é aquele acessório que não se renova. Na medida 
em que é retirado da coisa principal ela se exaure. 
 
1.2.1. Espécies de frutos 
 
(i) Pendentes – é o fruto ainda não separado do principal; 
(ii) Percebidos – é o fruto que já foi separado da coisa principal; 
(iii) Percipiendos – é aquele que se perdeu porque não foi colhido a tempo; 
(iv) Estantes – é o fruto armazenado para comercialização; 
(v) Consumidos – 
 
Obs.: o acessório segue a sorte do principal. 
 
O possuidor de boa-fé faz seus os frutos colhidos enquanto permanecer a boa-fé. 
 
“Art. 1.214. O possuidor de boa-fé tem direito, enquanto ela durar, 
aos frutos percebidos. 
Parágrafo único. Os frutos pendentes ao tempo em que cessar a 
boa-fé devem ser restituídos, depois de deduzidas as despesas da 
produção e custeio; devem ser também restituídos os frutos 
colhidos com antecipação. 
 
O possuidor de má-fé deverá restituir os frutos colhidos e indenizar aqueles que por sua culpa se 
perderam (os frutos Percipiendos). 
 
 
2 de 3 
“Art. 1.216. O possuidor de má-fé responde por todos os frutos 
colhidos e percebidos, bem como pelos que, por culpa sua, deixou 
de perceber, desde o momento em que se constituiu de má-fé; tem 
direito às despesas da produção e custeio.” 
 
1.3. Responsabilidade pela perda ou deterioração da coisa: 
 
O possuidor, ainda que de boa-fé, responde pelos danos que der causa. Responsabilidade 
subjetiva 
 
“Art. 1.217. O possuidor de boa-fé não responde pela perda ou 
deterioração da coisa, a que não der causa.” 
 
 
 
O possuidor de má-fé responde, mesmo que a coisa de perda em razão de caso fortuito ou força 
maior, a não se que consiga provar que a coisa teria se perdido mesmo que tivesse com o 
proprietário. 
 
Art. 1.218. O possuidor de má-fé responde pela perda, ou 
deterioração da coisa, ainda que acidentais, salvo se provar que 
de igual modo se teriam dado, estando ela na posse do 
reivindicante.” 
 
1.4. Posse em relação a benfeitorias – melhoramentos que são introduzidos nas coisas. 
 
(i) Benfeitorias necessárias – são realizadas para a conservação da coisa, sob risco de 
perecimento. 
(ii) Benfeitorias úteis – ampliam a utilização da coisa; 
(iii) Benfeitorias voluptuárias – se destina ao aformoseamento da coisa. 
 
Obs.: benfeitoria são diferentes de acessões, que possui um caráter autônomo (uma nova 
construção). 
 
O possuído de boa-fé tem o direito de ser indenizado pelas benfeitorias necessárias e úteis. 
Quanto às benfeitorias voluptuárias poderá retirar da coisa se não estiver aderia na coisa. 
Direito de retenção: consiste no direito de reter licitamente a coisa enquanto não for indenizado 
das benfeitorias necessárias e úteis. O direito de retenção não é automático, deve ser alegado e o 
momento mais oportuno, segundo a jurisprudência, é na contestação. Na sentença, o juiz condena 
o réu a devolver a coisa, mas se acolhido o direito de retenção determina a permanência na posse 
até o efetivo pagamento da indenização. 
 
“Art. 1.219. O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das 
benfeitorias necessárias e úteis, bem como, quanto às 
voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o 
puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de 
retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis.” 
 
O possuidor de má-fé tem exclusivamente o direito de ressarcimento das benfeitorias necessárias, 
sem direito de retenção. 
 
 
3 de 3 
Art. 1.220. Ao possuidor de má-fé serão ressarcidas somente as 
benfeitorias necessárias; não lhe assiste o direito de retenção pela 
importância destas, nem o de levantar as voluptuárias.” 
 
2. PROPRIEDADE 
 
É direito real que assegura uma maior extensão de poderes sobre a coisa. O direito de propriedade 
abrange o solo e o espaço aéreo correspondente e útil ao seu exercício. 
 
“Art. 1.229. A propriedade do solo abrange a do espaço aéreo e 
subsolo correspondentes, em altura e profundidade úteis ao seu 
exercício, não podendo o proprietário opor-se a atividades que 
sejam realizadas, por terceiros, a uma altura ou profundidade 
tais, que não tenha ele interesse legítimo em impedi-las.” 
 
 
Próxima aula direitos do proprietário.

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