SINTESE BRANDÃO

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Neste capítulo o autor apresenta essencialmente as dificuldades e transformações que a educação sofre ao longo dos anos, propõe questões a serem repensadas e demonstra em diversos momentos uma opinião clara e realista. 
 Segundo Brandão a educação trata-se de uma prática social, e mesmo sendo uma propriedade individual, o individuo é educado de acordo com a sociedade da qual faz parte, com suas regras, normas e costumes.
 Apresenta algumas questões pertinentes como: a educação pode ser imposta por determinados grupos? Todos aprendem de acordo com a sua cultura e individualidades? Mas sendo claro e mostrando caminhos diferentes para alcança-se uma educação ideal sem se deixar cair na utopia pedagógica, onde se tem uma visão fantasiosa sobre a educação, imaginando-a como um único ou até mesmo principal instrumento de qualquer tipo de transformação social. 
 Então a educação nesse ponto deixa de ser vista como algo que mantém uma estrutura, mas que também a modifica. Mesmo a educação e sociedade andando juntas, as diferenças históricas das educações para “ricos” e “pobres” acabam trazendo desigualdades, e a ideia de educação como direito de todos mostra uma falsa democracia que educa melhor quem detém de poderes financeiros e políticos. 
 O texto é finalizado mostrando que por vezes são feitas mudanças no ensino, porém é decidida por quem nem ao menos participa do âmbito escolar, impondo projetos e leis a serem seguidos sem ao menos questionar os educadores e educandos, nem mesmo os diretores e coordenadores detém deste poder. Porém afirma-se sempre que se trata de uma prática humanamente legítima, exercida em nome de leis legítimas e "para o bem de todos". E Brandão então conclui com a seguinte frase: Afirmar como ideia o que nega como prática é o que move o mecanismo da educação autoritária na sociedade desigual.