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MpMagEst 
Tributário 
Ricardo Alexandre 
Data: 15/02/2013 
Aula 01 
 
MpMasEst – 2013 
Anotador(a): Carlos Eduardo de Oliveira Rocha 
Complexo Educacional Damásio de Jesus 
RESUMO 
 
SUMÁRIO 
 
1. Introdução 
2. Tributo 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Bibliografia: 
Fundamental, independentemente do autor, que os livros adotados sejam voltados para concursos 
públicos. 
Sugestão: 
Direito Tributário Esquematizado Ed. Método – Ricardo Alexandre. 
Manual de Direito Tributário Ed. Saraiva – Eduardo Sabbag. 
 
2. TRIBUTO 
 
É sempre prestação pecuniária. Sua definição é importante uma vez que quando da análise do 
judiciário, a verificação de que se trata ou não de tributo, é fundamental para estabelecer o regime 
jurídico que será adotado. 
 
2.1. Definição (Art. 3º CTN). 
 
“Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em 
moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua 
sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante 
atividade administrativa plenamente vinculada.” 
Para a doutrina: a frase “em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir”, foi inserida no código para 
permitir a inclusão de indexadores Ex. UFIR, BTN – uma vez que em determinadas épocas não era 
possível estabelecer valores exatos de tributos, em razão dos altos índices inflacionários. Portanto não 
há redundância nessa frase. 
 
Em data de 2001 a Lei complementar 104/01. Introduziu no art. 156 do CTN a dação em pagamento de 
bens imóveis, na forma da lei local (que não pode expandir para outros bens, apenas estabelecer 
regras para dação dos bens imóveis). 
 
Obs.: a característica veda a prestação do tributo in natura ou in labore (em bens ou em trabalho) Ex.: 
imagine uma suposta importação de bebidas alcoólicas, para pagamento do tributo incidente o 
importador daria parte das bebidas. No mesmo sentido, também é proibida o pagamento do tributo 
com força de trabalho. 
 
 
2 de 3 
Tributo como prestação compulsória – a obrigação tributária nasce independentemente de 
manifestação de vontade (surge a lei e dela decorre a obrigação). Portanto é uma obrigação instituída 
por força de Lei. 
 
Tributo pode ser instituído por Medida Provisória? Sim, conforme Art. 62 CF – a medida provisória tem 
força de lei e portanto surge como uma decorrência natural. 
ATENÇÃO: Existem 04 tributos que só podem ser criado por Lei Complementar – por motivos 
constitucionais as medidas provisórias não podem tratar de matérias reservadas a Lei Complementar 
(empréstimos compulsórios, impostos sobre grandes fortunas, impostos e contribuições residuais da 
União). 
 
Obs.: a ideia taxtion without representation, originária do direito norte americano, significando que 
não haverá tributação sem representação (aprovação do povo pelo parlamento/congresso) –uma vez 
que em decorrência do princípio democrático, a lei é aprovada pelos representantes do povo, e pode-
se dizer que o povo só paga os tributos que aceitou pagar. 
 
2.2. O Tributo é uma prestação que não constitui sanção por ato ilícito (é a única diferença entre o 
tributo e uma multa). 
A multa tem caráter sancionatório e não visa (ao menos ideologicamente) a arrecadação, mais coibir 
atos ilícitos. 
 
Princípio do pecunia non olet (o dinheiro não cheira) 
STF: a tributação de rendimentos oriundos de atividades ilícitas é consectário (são situações de 
equivalência). Envolveu cobrança de IR decorrente de tráfico de drogas. 
Veja-se que é perfeitamente lícito a cobrança de tributos daquele que trabalha honestamente e qual 
seria o motivo de conceder suposta “imunidade” aos criminosos. HC 77.530 RS 
 
2.3. Tributo é cobrado por atividade plenamente vinculada. 
 
Vinculada com o sentido de direito administrativo contrário à atividade discricionária (não há margem 
para análise de conveniência e oportunidade). 
Obs.: Vinculação é requisito essencial para caracterização de tributo. 
 
Obs.: O STJ editou a Súmula 353 “as disposições do CTN não se aplicam às contribuições para o FGTS”. 
Discussão sobre o prazo de prescrição do FGTS, pois se decidisse em sentido contrário e conforme o 
CTN, a prescrição do FGTS seria de 05 anos, o que prejudicaria severamente os trabalhadores. 
 
2.4. Os tributos, quanto ao fato gerador, podem ser classificados em dois grandes grupos 
 
a) Vinculados – quando o fato gerador depende de atuação estatal ex.: taxa e contribuições de 
melhorias. 
 
b) Não vinculados – são os impostos, cujo fato gerador é sempre manifestação de riqueza do 
contribuinte. 
 
2.5. O CTN (Art. 5), inicialmente foi instituído com base na Teoria da tripartição das espécies tributárias, 
portanto, tributos são: 
 
Impostos 
Taxas 
Contribuições de melhoria 
 
3 de 3 
 
Na tripartição, empréstimos compulsórios e contribuição de melhoria são espécies de impostos. 
 
2.6. Teoria da pentapartição STF (mais adotado na prática) – inclui contribuição de melhoria e 
empréstimos compulsórios como espécies tributárias autônomas.

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