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aula 3 PPE IV

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AULA 3- PPE IV
ORGANIZAÇÃO-Geralmente, utilizamos esta palavra como o modo organiza um determinado sistema. Em outros termos, é a palavra que indica arranjar, dispor ou classificar documentos, informações e objetos. Prova disso é que trabalhamos com o conceito de pensamento sistemático, ou seja, um pensamento organizado de forma rigorosa e precisa a partir de determinadas regras de organização da nossa capacidade de pensar e representar pela linguagem o próprio pensamento.
TRABALHO-Podemos compreendê-lo como um ato vital para garantir a sobrevivência humana. Em outras palavras, é um ato intencional do homem num movimento de retorno à natureza para produzir sua existência. Decorre de uma relação dialética (conflituosa) entre o homem e a natureza, ou seja, o homem como produto da natureza retorna à mesma para produzir as condições materiais de sua existência. Nesse processo, antecipa a sua ação em sua mente e, com isso, produz os sentidos e os significados sobre a natureza, o homem e de como este se relaciona com ela, consigo e com os outros seres humanos. Em outras palavras, produzimos sentidos e significados. Portanto, produzimos conhecimento e formamos a nossa consciência.
ACADÊMICO- O termo decorre do filósofo grego Platão à sua escola: academia. Esta foi fundada na parte noroeste da cidade de Atenas, mais precisamente em um terreno que homenageava a deusa Atena da Mitologia Grega. De acordo com a tradição da cidade, acreditava-se que o jardim pertenceu a Academo (uma personagem mitológica). Por esta razão é que designamos o termo aos estabelecimentos que se destinam à atividade do ensino (principalmente do ensino superior de base científica) como também para designar a prática de esportes ou ginásticas. Além disso, refere-se às instituições que se dedicam à vida artística, literária e científica.
O termo acadêmico se refere à atividade do ensino (principalmente do ensino superior de base científica)
Podemos afirmar que o trabalho acadêmico decorre da tradição de uma cultura, portanto de uma determinada forma de evidenciar formas de organização do pensamento, da linguagem e dos resultados de uma investigação rigorosa, seja ela filosófica, científica ou artística.
A partir das concepções sobre o trabalho acadêmico, podemos lançar algumas questões, tendo a finalidade de possibilitarmos a reflexão crítica sobre o domínio das regras e do conteúdo de um texto acadêmico. São elas:
Do ponto de vista pedagógico: Qual é a finalidade do trabalho acadêmico em nossa formação?
Do ponto de vista teórico-ideológico: Qual é a finalidade do trabalho acadêmico para a sociedade?
Do ponto de vista epistemológico: Qual é a forma (o método) e o conteúdo (as bases teóricas) do trabalho acadêmico?
Em referência ao trabalho acadêmico, estamos querendo afirmar que o mesmo é intencional e datado historicamente. Portanto, ele expressa determinados interesses da época em que é ou foi produzido. Sendo assim, aquele que produz um trabalho acadêmico se constitui como autor, ou seja, o responsável pelo que declara. Isso nos leva a afirmar que é uma questão ética evidenciarmos com quem, como e para que dialogamos em nossos textos.
Texto Acadêmico – Caracterização
Todo texto acadêmico resulta de um processo de investigação rigorosa, seja ela filosófica, científica ou artística. Sendo assim, podemos compreender que a sua essência ou razão de ser encontra-se no objeto de análise de pesquisa.
Um segundo aspecto – tão importante quanto o primeiro – é a distinção existente entre o conteúdo (bases teóricas) e a forma (o método, a linguagem, a organização dos elementos e etc.). A esta altura, você deve estar se perguntando: se o conteúdo sobrepõe a forma ou se a forma sobrepõe ao conteúdo?
Essa é uma questão complexa para tratarmos rigorosamente da mesma em nossa aula. Mas vale fazermos a seguinte consideração: vai depender de qual base teórico-metodológica nos apoiamos para compreender a relação entre conteúdo e forma. 
Por conseguinte, cabe-nos fazer uma opção teórica e explicitarmos como ela compreende tal relação.
Sendo assim, tomemos como referencial a perspectiva de análise dialética. Segundo a dialética, embora o conteúdo e a forma sejam coisas distintas, uma só existe mediante a existência da outra, ou seja, uma constitui e é constituída pela outra. Além disso, compreende que a forma e o conteúdo de um texto rigoroso revelam uma determinada compreensão acerca da natureza, do mundo, do homem, da sociedade e das relações que estabelecemos com os mesmos. Portanto, um texto não é neutro e objetivo, mas subjetivo, histórico, social e intencional.
TIPOS DE TEXTOS ACADÊMICOS
Todo trabalho acadêmico, ou seja, toda pesquisa ou atividade acadêmica pode e deve ser divulgada em diferentes tipos de textos:
Livro: tradicionalmente utilizado para veicular os resultados da pesquisa científica, literária ou artística.
Artigos: em decorrência do aumento da produtividade nos meios acadêmicos e científicos do século XX para cá, como também do fenômeno da especialização nas áreas de conhecimento, optou-se por uma forma de texto que pudesse divulgar os resultados de uma pesquisa ou de um estudo de forma rápida. Dessa necessidade, surgiram os periódicos especializados (revistas) que tem por finalidade publicar artigos e resenhas. Hoje, com o advento da Internet e com a propagação de sites de caráter científico, acadêmico, filosófico e literário, expandiram as possibilidades de publicação e de divulgação.
Outros: teses, dissertações, monografias, ensaios, relatórios de pesquisa, trabalhos de curso, memorial, portfólio e etc, são textos mais restritos, ou seja, atendem às necessidades do processo de formação, pesquisa e apresentação de seus resultado.
A LEITURA E TEXTO ACADÊMICO
Possivelmente, quando você iniciou o seu curso, deve ter ficado(a) impressionado(a) com a quantidade de leituras diferentes que deve enfrentar em cada disciplina, esta ou aquela matéria difícil e, como se não bastasse, produzir trabalhos acadêmicos que devem seguir determinadas normas ou regras para serem avaliados. Ufa! Haja fôlego.
A respeito da formação acadêmica, inicialmente, gostaríamos de dizer que, como professores universitários, um dia fomos alunos da universidade. Provavelmente, no passado fizemos tais perguntas em algum momento, seja na graduação ou na pós-graduação.
Hoje nos deparamos com a responsabilidade de orientar e formar o nosso aluno a partir dos rituais existentes como, por exemplo, do domínio crítico do conhecimento e das regras de organização do trabalho acadêmico. Quem sabe um dia você não poderá estar ocupando este lugar!
Uma formação acadêmica, de base teórico-metodológica e crítica, só se faz mediante a leitura atenta, rigorosa e investigativa da obra. Desse modo, passamos a uma questão central: qual é a importância da leitura.
O educador brasileiro Paulo Freire em sua obra “A importância do ato de ler” faz uma análise profunda sobre a coerência entre a prática e o discurso.
Tal análise aponta para a compreensão de que é possível o exercício de uma prática pedagógica baseada numa perspectiva libertadora da educação, ou seja, de uma prática que supera a opressão e a dominação da prática tradicional, autoritária e bancária que predominou no modelo de escola da sociedade moderna.
Durante a obra, Freire faz uma profunda reflexão entre a vivência do autor na infância e a sua concepção de leitura e ressalta que antes todo ser humano sabe ler antes mesmo de conhecer e dominar a palavra escrita. Desse entendimento, compreende que assim como fazemos a leitura do mundo, conseguimos escrevê-lo, ou seja, traduzi-lo em palavras. Além disso, salienta que não existe texto sem contexto. Em outras palavras, um texto é uma forma de compreensão da realidade. Sendo assim, convidamos-lhe a conhecer as palavras deste autor sobre a importância do ato de ler.
Ao fazer a leitura dos textos (livro didático da disciplina, textos complementares, aulas on-line), procure registrar as palavras que você não conhece e faça uma pesquisano dicionário (ele é uma fonte de consulta fundamental em nossa formação). Após compreender o significado da palavra, refaça a leitura do texto. Assim, estará ampliando o seu entendimento, portanto,  apropriando-se do conteúdo.
) Procure fazer uma síntese (resumo) das principais ideias do(a) autor(a) com suas palavras ou com as palavras do (a) autor (a). Tal prática é fundamental para você compreender o que está e como está sendo dito.
c) Anote suas dúvidas e coloque-as para o(a) professor(a). Assim, o (a) mesmo (a) terá como fazer as devidas orientações para os seus estudos e entendimentos.
d) Sempre que possível, consulte outras fontes de pesquisa, como Internet, jornal, artigos, livros de assuntos que você não domina. A prática da pesquisa é um diferencial na formação de ensino superior. 
e) Procure elaborar novas questões problematizando o que está sendo estudado e faça uma relação entre os referenciais teóricos e as práticas sociais. Com o tempo, você perceberá que toda prática social está alicerçada em uma determinada forma de compreensão e que toda teoria é resultado de práticas humanas como, por exemplo, a pesquisa.
A Internet decorre da lógica de um projeto de defesa militar, a partir do momento em que jovens da contracultura buscaram a difusão da informação. Sendo assim, foi criado um sistema técnico denominado “Protocolo da Internet”, permitindo que o tráfego de informações fosse encaminhado de uma rede para outra.
No ano de 1991, foi criado, pelo cientista Tim Berners-Lee, a World Wide Web (WWW) e a   empresa norte-americana Nescape criou o protocolo HTTPS. Este protocolo possibilitou o envio de dados criptografados para transações comerciais pela Internet.
Internet – A rede mundial de computadores
A rede mundial de computadores, denominada de Internet, tornou-se uma grande fonte de pesquisa para todas as áreas do conhecimento, pois a mesma disponibiliza um grande acervo de dados aos interessados. Além disso, o conteúdo disponível pode ser acessado com facilidade, pois os atuais recursos informacionais e comunicacionais estão acessíveis no mundo inteiro.
As informações que são armazenadas num Web Site permite ao usuário navegar por toda a rede de computadores, podendo realizar consultas e buscar informações de toda ordem. Segundo Severino, a Internet “permite ainda aos pesquisadores de todo o planeta trocar mensagens e informações, com rapidez estonteante, eliminando assim barreiras de tempo e de espaço“. (2008, p. 137)
A Internet estrutura-se da seguinte forma: pela WWW (World Wid Web) e que o acesso deverá ser feito através do protocolo HTTP (Protocolo de Transporte de Hipertexto), ou seja, é uma técnica utilizada pelos servidores da rede para passarem informações para os programas rastreadores (browsers web). Além disso, existem os provedores que são grandes centros que articulam as redes de computadores.
A pesquisa científica na rede mundial de computadores
Uma das primeiras preocupações que se deve ter para realizar uma pesquisa de caráter científico na Internet é ter clareza do que e onde pesquisar, pois, por se tratar de uma rede mundial de computadores, encontramos as mais variadas informações e comunicações, mas nem todas atendem às necessidades de uma pesquisa acadêmica.
Em primeiro lugar, devemos diferenciar os sites informacionais dos sites de instituições que se dedicam às pesquisas científicas nas mais diversas áreas do conhecimento.
Para se ter acesso aos diversos sites que disponibilizam os resultados de pesquisas científicas, você poderá fazer um levantamento através dos Web Sites de Busca.
Ou seja, no acesso aos programas que ficam vinculados à rede de computadores e que tem por finalidade localizar os sites que tratam do tema pesquisado. Entre os sites mais populares da rede encontram-se:
O Google (www.google.com.br), o Yahoo (www.yahoo.com), o Alta Vista (www.altavista.com), entre outros. Ao se conectar a um dos sites, você deverá digitar uma palavra-chave, o assunto, o nome de uma pessoa ou de uma entidade etc. A partir dessa informação inicial, aparece uma relação de sites onde se poderá ter acesso ao conteúdo do que se pesquisa.
Outro dado importante é compreendermos que existem sites oficiais do governo que disponibilizam seus dados através da Internet. Vejamos alguns sites:
Site do IBICT: Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia: www.ibict.gov.br 
Site do portal brasileiro que traz base de dados, bibliotecas virtuais, eventos científicos e portais temáticos nas mais diversas áreas do conhecimento: www.prossiga.ibict.br
Site do INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais  Anísio Teixeira: www.inep.gov.br 
Portal Domínio Público, vinculado ao Ministério da Educação e Cultura do Brasil. É uma biblioteca digital desenvolvida em software livre: www.dominiopublico.gov.br.
Site do Governo Federal: www.brasil.gov.br
Site do Ministério da Educação: www.mec.gov.br
Site do Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística – IBGE: www.ibge.gov.br
CAPES: Coordenação de Aperfeiçoamento de 
Pessoal de Nível Superior, vinculada ao Ministério
 da Educação: www.capes.gov.br
CNPq: Conselho Nacional de Desenvolvimento 
Científico e Tecnológico: www.cnpq.gov.br
Site do Ministério de Ciência e Tecnologia: 
www.mct.gov.br 
Site da FINEP: Financiadora de Estudos e Projetos
 e vinculada ao Ministério de Ciência e Tecnologia: 
www.finep.gov.br
SCIELO: é um portal com todos os artigos científicos das principais revistas científicas especializadas de todo o mundo e de todas as áreas. www.scielo.br
www.usp.br/sibi - É um portal que permite ter acesso a todos os acervos das bibliotecas de todas as universidades que estejam interligadas em sistema de rede.
Instituto Paulo Freire: www.paulofreire.org
Base de dados de artigos de periódicos nacionais em Educação – UNICAMP: http://www.bibli.fae.unicamp.br/fae/pesquisa.htm
Biblioteca digital de educação de jovens e adultos. 
http://www.eja.ce.ufpb.br/eja/ 
ANPED – Associação Nacional de Pós-Gradução e Pesquisa em Educação: www.anped.org.br 
Em Aberto. Periódico do Inst. Nac. de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira http://emaberto.inep.gov.br/index.php/emaberto/index 
Métodos e Processos de Alfabetização. Bibliografia básica e complementar para o Curso de Métodos e Processos de Alfabetização. Visite o seguinte endereço: http://www.tvebrasil.com.br/salto/boletins2004/ale/meio.htm
Grupo de Estudos em Biblioteca Escolar (GEBE). 
http://www.eci.ufmg.br/gebe/index.php?m=P Iniciativa de promoção da leitura da Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais. Integra pesquisadores e estudantes em torno de atividades de ensino, pesquisa e extensão relacionadas especialmente a questões sobre a função educativa da biblioteca, procurando uma melhor compreensão do potencial dessa instituição como espaço de ação pedagógica.
Metodologia do Ensino. Apresenta publicações do Departamento de Metodologia do Ensino da Faculdade de Educação da Universidade de Campinas (UNICAMP) - São Paulo-Brasil, que estão agrupadas por artigos em revistas especializadas de circulação nacional e internacional, trabalhos publicados em anais de congressos, livros e relatório de pesquisa. Veja no seguinte endereço:
http://www.unicamp.br/anuario/97/humanas/node31.html#SECTION00224000000000000000
Periódicos - Capes. Site da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) do Ministério da Educação (MEC) - Brasil, que disponibiliza acesso eletrônico integral ao conteúdo de periódicos internacionais. O portal é uma ferramenta que facilita as pesquisas bibliográficas por meio de bases de dados referenciais, tendo como público-alvo toda comunidade acadêmica, professores, alunos de graduação e pós-graduação das instituições relacionadas em Instituições Federais de Ensino Superior. Visite o seguinte endereço: http://www.periodicos.capes.gov.b

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