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DIREITO DO TRABALHO

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DIREITO DO TRABALHO
TÉCNICO JUDICIÁRIO
Direitos constitucionais dos trabalhadores -art. 7º da CF/88
Alcança trabalhadores urbanos e rurais
relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar (CLT), que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos (Aviso prévio, 13º, férias, FGTS, etc.)
seguro-desemprego  desemprego involuntário
fundo de garantia do tempo de serviço – FGTS
 salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previd. social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim
 
Direitos constitucionais dos trabalhadores -art. 7º da CF/88
piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho
 irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo
 garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável
 décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria
  remuneração do trabalho noturno superior à do diurno – adicional noturno
 proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;
Direitos constitucionais dos trabalhadores -art. 7º da CF/88
  participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei
salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda
 duração do trabalho normal não superior a 8 horas diárias e 44 horas semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho
  jornada de 6 horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva
  repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos
 
Direitos constitucionais dos trabalhadores -art. 7º da CF/88
  remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% da hora normal - hora extra   
                   
gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, 1/3 a mais do que o salário normal – 1/3 constitucional
 licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de 120 dias
  licença-paternidade
proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos
 aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de 30 dias
Direitos constitucionais dos trabalhadores -art. 7º da CF/88
  redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança
adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas
 aposentadoria
  assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 anos de idade em creches e pré-escolas  
 reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho
 proteção em face da automação
 
                 
Direitos constitucionais dos trabalhadores -art. 7º da CF/88
  seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, (SAT) sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa
ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de 5 anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de 2 anos após a extinção do contrato de trabalho  
                    
Explicando....
 pode-se pleitear na justiça do trabalho verbas não pagas pela empresa referente aos 5 últimos anos e tem 2 anos para ingressar com a ação após a saída da empresa
 proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil
Direitos constitucionais dos trabalhadores -art. 7º da CF/88
  proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência
proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos
 proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 anos e de qualquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 anos;                      
igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso
 igualdade de direitos aos trabalhadores domésticos a partir de 2013
                 
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
Esta lei altera a CLT em mais de 100 artigos o que não foi alterado permanece 
 Esta Lei entra em vigor após decorridos 120 dias de sua publicação oficial  13  de julho de 2017 – 13 de novembro de 2017
 Resumo das alterações
TEMAS PASSÍVEIS NEGOCIAÇÃO COLETIVA
 temas passiveis de negociação – o negociado prevalece sobre o legislado – antes da reforma era o contrário 
 houve uma valorização dos acordos firmados entre empregadores e empregados 
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
Resumo das alterações
TEMAS PASSÍVEIS NEGOCIAÇÃO COLETIVA
Jornada de trabalho
 
pactuação da jornada de trabalho observados os limites constitucionais ( 8 hs diária – 44 hs semanais)
 banco de horas anual– quando trabalha horas excedentes e não é pago a hora extra
 intervalo intrajornada – limite mínimo de 30 min. (hora de almoço) para jornadas superiores a 6 hs
 modalidade de registro de jornada
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
Resumo das alterações
TEMAS PASSÍVEIS NEGOCIAÇÃO COLETIVA
Jornada de trabalho
 troca do dia de feriado
 prorrogação de jornada em ambientes insalubre sem licença previa do Ministério do trabalho
 teletrabalho – trabalho realizado na residência do trabalhador
 trabalho intermitente - ex. trabalha pela manhã e depois só a noite 
 sobreaviso
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
Empregado portador de diploma e remuneração alta
Obs. 
 no caso de empregado portador de diploma de nível superior e que perceba salário mensal igual ou superior a 2 vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social poderão:
Os temas descritos como passiveis de negociação coletiva poderão ser tratados individualmente e esses acordos individuais preponderam sobre aos acordos coletivos
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
Resumo das alterações
TEMAS PASSÍVEIS NEGOCIAÇÃO COLETIVA
Remuneração 
 remuneração por produtividade, incluindo por produtividade individual e gorjetas
 PLR - participação nos lucros ou resultados da empresa
 plano de cargos e identificação dos cargos que se enquadram como de confiança 
 enquadramento do grau de insalubridade (Max médio min) poderá ser flexibilidade em negociação coletiva
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
Resumo das alterações
TEMAS PASSÍVEIS NEGOCIAÇÃO COLETIVA
Remuneração 
 - prêmios de incentivo em bens ou serviços, eventualmente concedidos em programas de incentivo
OLT - organização no local de trabalho
– representação dos trabalhadores no local de trabalho
 - adesão ao seguro emprego – PSE
- regulamento empresarial
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
Resumo das alterações
Observações referentes aos Acordos Coletivos - ACT e Convenções Coletivas – CCT
ACT  acordo celebrado entre um sindicato de uma categoria e uma empresa 
CCT- tem uma amplitude maior e é celebrada entre o(s) sindicato(s) de empregados de uma categoria econômica e o sindicato Patronal
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
Resumo das alterações
Observações referentes aos Acordos Coletivos - ACT e Convenções Coletivas – CCT
ACT x CCT
No exame de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, a Justiça do Trabalho analisará exclusivamente a conformidade
dos elementos essenciais do negócio jurídico, respeitado o disposto no art. 104 do Código Civil, e balizará sua atuação pelo princípio da intervenção mínima na autonomia da vontade coletiva.
Explicando....
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
Explicando....
A Justiça do Trabalho não poderá intervir no conteúdo do acordo podendo somente analisar os requisitos do acordo (negócio jurídico), ou seja se o acordo é valido , analisando: 
Agente capaz
 objeto licito possível e determinável 
 obs. das formalidades legais
 no que tange ao conteúdo a JT só pode analisar a legalidade
 não pode fazer juízo de valor em relação ao que foi pactuado (se foi bom ou ruim o acordo)
 a JT deixa de ser tutora do trabalhador 
 
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
 Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a convenção coletiva ou o acordo coletivo de trabalho deverão prever a proteção dos empregados contra dispensa imotivada durante o prazo de vigência do instrumento coletivo.
 Na hipótese de procedência de ação anulatória de cláusula de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, quando houver a cláusula compensatória, esta deverá ser igualmente anulada, sem repetição do indébito  
Explicando .... 
Anulado uma contrapartida deve-se anular o benefício
Não Repetição do indébito  os benefícios ou contrapartidas já usufruídas não serão devolvidas
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
Condições presentes no ACT prevalecem sobre as previstas no CCT
 A inexistência de expressa indicação de contrapartidas recíprocas em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho não ensejará sua nulidade por não caracterizar um vício do negócio jurídico   uma restrição imposta não implica que deve haver um beneficio compensatório 
 Os sindicatos subscritores de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho deverão participar, como litisconsortes necessários, em ação individual ou coletiva, que tenha como objeto a anulação de cláusulas desses instrumentos.” 
 Não será permitido estipular duração de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho superior a 2 anos, sendo vedada a ultratividade (quando a CCT ou ACT “esticam” sua validade )
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
 A CCT e o ACT têm prevalência sobre a lei quando (resumo)
pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites constitucionais; 
 banco de horas anual;  
 intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas superiores a seis horas; 
 adesão ao Programa Seguro-Emprego (PSE);
 plano de cargos, salários e funções compatíveis com a condição pessoal do empregado, bem como identificação dos cargos que se enquadram como funções de confiança; 
 regulamento empresarial;
 representante dos trabalhadores no local de trabalho; 
 teletrabalho, regime de sobreaviso, e trabalho intermitente; 
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
 A CCT e o ACT têm prevalência sobre a lei quando (resumo)
remuneração por produtividade, incluídas as gorjetas percebidas pelo empregado, e remuneração por desempenho individual; 
 modalidade de registro de jornada de trabalho;  
 troca do dia de feriado; 
 enquadramento do grau de insalubridade; 
 prorrogação de jornada em ambientes insalubres, sem licença prévia das autoridades competentes do Ministério do Trabalho;  
 prêmios de incentivo em bens ou serviços, eventualmente concedidos em programas de incentivo;  
 participação nos lucros ou resultados da empresa
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
ASSUNTOS NÃO PASSIVEIS DE NEGOCIAÇÃO – objeto ilícito
 
em regra são os direitos trabalhistas previstos no art. 7º da CF
  alguns pontos foram flexibilizados mas dentro dos limites previstos na CF, nunca suprimidos
- normas de identificação profissional, inclusive as anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social
- seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário
 valor dos depósitos mensais e da indenização rescisória do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)
 salário mínimo  
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
ASSUNTOS NÃO PASSIVEIS DE NEGOCIAÇÃO
 
valor nominal do décimo terceiro salário
 remuneração do trabalho noturno superior à do diurno
 proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa
 salário-família
 repouso semanal remunerado
 remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% (cinquenta por cento) à do normal
 número de dias de férias devidas ao empregado
 gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;
 licença-maternidade com a duração mínima de cento e vinte dias; 
 licença-paternidade nos termos fixados em lei; 
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
ASSUNTOS NÃO PASSIVEIS DE NEGOCIAÇÃO
 
 proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos; 
 aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei; 
 normas de saúde, higiene e segurança do trabalho  regras sobre duração do trabalho e intervalos não são consideradas como normas de saúde portanto podem ser negociadas
adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas;  
 aposentadoria;  
 seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador;  
 ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
ASSUNTOS NÃO PASSIVEIS DE NEGOCIAÇÃO
 
 proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador com deficiência; 
 proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 anos e de qualquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 anos; 
 medidas de proteção legal de crianças e adolescentes;  
 igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso;  
 liberdade de associação profissional ou sindical do trabalhador, inclusive o direito de não sofrer, sem sua expressa e prévia anuência, qualquer cobrança ou desconto salarial estabelecidos em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho contribuição sindical 
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
ASSUNTOS NÃO PASSIVEIS DE NEGOCIAÇÃO
 
direito de greve
definição legal sobre os serviços ou atividades essenciais e disposições legais sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade em caso de greve
 tributos e outros créditos de terceiros;  
 discriminações relativas as questões trabalhistas sobre sexo ,raça, cor, situação familiar, gravidez
 empregar a mulher em serviço que demande o emprego de força muscular superior a 20 quilos para o trabalho continuo, ou 25 quilos para o trabalho ocasional
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
ASSUNTOS NÃO PASSIVEIS DE NEGOCIAÇÃO
 
 condições de dispensa e licenças necessária durante a gravidez e licença maternidade por adoção
 licença por aborto
 horário e local adequado para amamentação – 2 descansos de ½ hora até os 6 meses da criança
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
JORNADA DE TRABALHO
Não se considera tempo à disposição do empregador e portanto não será computado como período extraordinário (HE)o que exceder a jornada normal:
quando o empregado, por escolha própria, buscar proteção pessoal, em caso de insegurança nas vias públicas ou más condições climáticas
 adentrar ou permanecer nas dependências da empresa para exercer atividades particulares, entre outras:  
 - práticas religiosas, descanso, lazer, estudo, alimentação, atividades de relacionamento social, higiene pessoal, troca de roupa ou uniforme, quando não houver obrigatoriedade de realizar a troca na empresa
Obs.: muitas dessas atividades eram consideradas como tempo a disposição
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
JORNADA DE TRABALHO
 O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido pelo empregador,  tempo in itinere  era antes considerado como tempo a disposição do empregador
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
JORNADA DE TRABALHO
 jornada 12X36  mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, estabelecer horário de trabalho de doze horas seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos para repouso e alimentação
 compensação de jornada: modalidades
	 mensal - acordo individual tacito ou escrito
	 semestral - acordo individual somente escrito
 	 anual- ACT CCT
 hora extra habitual não invalida compensação de jornada pois ambas são compativeis  A prestação de horas extras habituais não descaracteriza o acordo de compensação de jornada e o banco de horas.” 		 
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
JORNADA DE TRABALHO
 O não atendimento das exigências legais para compensação de jornada, inclusive quando estabelecida mediante acordo tácito, não implica a repetição do pagamento das horas excedentes à jornada normal diária se não ultrapassada a duração máxima semanal, sendo devido apenas o respectivo adicional
Explicando.... 
Havendo banco de horas e não feita sua utilização não se pode pagar a hora acrescida de 50% se não ultrapassou o limite legal semanal;paga-se somente o adicional – 50%
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
JORNADA DE TRABALHO
Atividades insalubres, necessitam para prorrogações de jornada licença prévia das autoridades competentes em matéria de higiene do trabalho, salvo para as jornadas de 12x36
 Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho exceder do limite legal ou convencionado, seja para fazer face a motivo de força maior, seja para atender à realização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto pode ser exigido independentemente de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
JORNADA DE TRABALHO - trabalho em regime de tempo parcial
aquele cuja duração não exceda a 30 horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais, ou, ainda, aquele cuja duração não exceda a 26 horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares semanais.
 Na hipótese de o contrato de trabalho em regime de tempo parcial ser estabelecido em número inferior a 26 horas semanais, as horas suplementares a este quantitativo serão consideradas horas extras , estando também limitadas a 6 horas suplementares semanais.  
 portanto agora cabe HE para jornada de tempo parcial
 É facultado ao empregado contratado sob regime de tempo parcial converter 1/3 do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário. 
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
JORNADA DE TRABALHO - Hora extra
A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho. 
o  Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação integral da jornada extraordinária, o trabalhador terá direito ao pagamento das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
Teletrabalho
É a prestação de serviços preponderantemente fora das dependências do empregador, com a utilização de tecnologias de informação e de comunicação que, por sua natureza, não se constituam como trabalho externo.  
 O comparecimento às dependências do empregador para a realização de atividades específicas que exijam a presença do empregado no estabelecimento não descaracteriza o regime de teletrabalho.’ 
 A prestação de serviços na modalidade de teletrabalho deverá constar expressamente do contrato individual de trabalho, que especificará as atividades que serão realizadas pelo empregado. 
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
Teletrabalho
 migração do regime presencial e de teletrabalho desde que haja mútuo acordo entre as partes, registrado em aditivo contratual.  
   Poderá ser realizada a alteração do regime de teletrabalho para o presencial por determinação do empregador, garantido prazo de transição mínimo de quinze dias, com correspondente registro em aditivo contratual.’ 
 disposições relativas à responsabilidade pela aquisição, manutenção ou fornecimento dos equipamentos tecnológicos e da infraestrutura necessária e adequada à prestação do trabalho remoto, bem como ao reembolso de despesas arcadas pelo empregado, serão previstas em contrato escrito.   essas utilidades não integram a remuneração do empregado.’ 
‘
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
Teletrabalho
   O empregador deverá instruir os empregados, de maneira expressa e ostensiva, quanto às precauções a tomar a fim de evitar doenças e acidentes de trabalho.  
  O empregado deverá assinar termo de responsabilidade comprometendo-se a seguir as instruções fornecidas pelo empregador.’
 não tem direito a HE e nem controle de jornada
Obs.: Também não haverá controle de jornada gerente, cargos de confiança e aquele que trabalha externo
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
INTERVALO INTRAJORNADA
    intervalo concedido para alimentação e descanso  mínimo de 1 hora e máximo de 2 horas  pode ser negociado para perido de 30 minutos 
 A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com acréscimo de 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho
Antes haveria de pagar o total das horas.
 Ex. empregado com direito a 1 hora de almoço se fizesse 40 min a empresa era condenada a pagar hora extra sobre 1 hora. Agora só deve pagar sobre a diferença , ou seja, 20 min. no nosso exemplo 
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
FÉRIAS – o que alterou   
 antes da reforma trabalhista só era permitido o fracionamento das férias em 2 períodos e somente em casos excepcionais
 agora poderá fracionar em até 3 períodos e não há mais o requisito na excepcionalidade 
 um dos períodos não poderá ser inferior a 14 dias e os outros 2 inferior a 5 dias 
não há mais óbice de fracionamento para menores de 18 e maiores de 50
 É vedado o início das férias no período de 2 dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
CONTRATO DE TRABALHO
 trabalhador autônomo 
exclusivo ou não 
 prestação de trabalho de forma contínua ou não
AFASTA A QUALIDADE DE EMPREGADO
Formas do contrato de trabalho individual
 poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito, por prazo determinado ou indeterminado, ou para prestação de trabalho intermitente ou continuo
 
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
CONTRATO DE TRABALHO
 Contrato de trabalho intermitente 
É aquele em que há prestação de serviços, com subordinação,
 não contínua alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade
 determinados em horas, dias ou meses
Qualquer tipo de atividade do empregado e do empregador, exceto para os aeronautas, regidos por legislação própria
 O contrato de trabalho deve ser celebrado por escrito e deve conter especificamente o valor da hora de trabalho, que não pode ser inferior ao valor horário do salário mínimo ou àquele devido aos demais empregados do estabelecimento que exerçam a mesma função em contrato intermitente ou
não. 
 
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
CONTRATO DE TRABALHO
 Contrato de trabalho intermitente - convocação
por qualquer meio de comunicação eficaz
Deve informar qual será a jornada
 antecedência de 3 dias corridos 
 empregado
1 dia útil para responder ao chamado, presumindo-se, no silêncio, a recusa.  não descaracteriza a subordinação para fins do contrato de trabalho intermitente.  
  
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
CONTRATO DE TRABALHO
 Contrato de trabalho intermitente – multa
  Aceita a oferta para o comparecimento ao trabalho, a parte que descumprir, sem justo motivo, pagará à outra parte, no prazo de 30 dias, multa de 50% da remuneração que seria devida, permitida a compensação em igual prazo.  
 O período de inatividade não será considerado tempo à disposição do empregador, podendo o trabalhador prestar serviços a outros contratantes.  
 
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
CONTRATO DE TRABALHO
 Contrato de trabalho intermitente – verbas pagas ao final de cada periodo
I - remuneração; 
II - férias proporcionais com acréscimo de um terço;  
III - décimo terceiro salário proporcional; 
IV - repouso semanal remunerado; 
 
V - adicionais legais. 
Obs. O empregador deve recolher FGTS e contribuição previd.
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
REMUNERAÇÃO
 Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador.  
  Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações legais e as comissões pagas pelo empregador. 
   Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diárias para viagem que não excedam de 50% (cinqüenta por cento) do salário percebido pelo empregado.
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
REMUNERAÇÃO
   Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diárias para viagem que não excedam de 50% (cinqüenta por cento) do salário percebido pelo empregado.
 As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, auxílio-alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro, diárias para viagem, prêmios e abonos não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário.
                    
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
REMUNERAÇÃO - PREMIOS
  são as liberalidades concedidas pelo empregador em forma de bens, serviços ou valor em dinheiro a empregado ou a grupo de empregados, em razão de desempenho superior ao ordinariamente esperado no exercício de suas atividades.”
  O valor relativo à assistência prestada por serviço médico ou odontológico, próprio ou não, inclusive o reembolso de despesas com medicamentos, óculos, aparelhos ortopédicos, próteses, órteses, despesas médico-hospitalares e outras similares, mesmo quando concedido em diferentes modalidades de planos e coberturas, não integram o salário do empregado para qualquer efeito nem o salário de contribuição previdenciária 
                    
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
EQUIPARAÇÃO SALARIAL
  Trabalho de igual valor, será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço para o mesmo empregador não seja superior a 4 anos e a diferença de tempo na função não seja superior a 2 anos.  
A equiparação salarial só será possível entre empregados contemporâneos no cargo ou na função, ficando vedada a indicação de paradigmas remotos, ainda que o paradigma contemporâneo tenha obtido a vantagem em ação judicial própria
 Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, no mesmo estabelecimento empresarial,
(antes poderia ser de outro estabelecimento do mesmo empregador)
 
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
 NÃO CABE A EQUIPARAÇÃO
 quando o empregador tiver pessoal organizado em quadro de carreira ou adotar, por meio de norma interna da empresa ou de negociação coletiva, plano de cargos e salários, dispensada qualquer forma de homologação ou registro em órgão público. 
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
PROMOÇÕES – QUADRO DE CARREIRA
  poderão ser feitas por merecimento e por antiguidade, ou por apenas um destes critérios, dentro de cada categoria profissional.
  
DISCRIMINAÇÃO SALARIAL
 comprovada discriminação por motivo de sexo ou etnia, o juízo determinará, além do pagamento das diferenças salariais devidas, multa, em favor do empregado discriminado, no valor de 50% do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.”
                    
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
REVERSÃO
 volta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de confiança
com ou sem justo motivo, não assegura ao empregado o direito à manutenção do pagamento da gratificação correspondente, que não será incorporada, independentemente do tempo de exercício da respectiva função
Obs. TST considerava que após 10 anos de gratificação por função de confiança incorporava a remuneração
 Portanto com a mudança da lei operada a reversão não haverá incorporação da gratificação ao salário EM NENHUMA HIPÓTESE 
                    
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
TÉRMINO DO CONTRATO DE TRABALHO
 O pedido de demissão ou recibo de quitação de rescisão, do contrato de trabalho, firmado por empregado com mais de 1 (um) ano de serviço, só será válido quando feito com a assistência do respectivo Sindicato ou perante a autoridade do Ministério do Trabalho  não necessita mais de homologação deve somente comunicar a dispensa aos órgãos competentes
Forma de pagamento da rescisão
em dinheiro, depósito bancário ou cheque visado 
 em dinheiro ou depósito bancário quando o empregado for analfabeto
                    
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
TÉRMINO DO CONTRATO DE TRABALHO
Prazo para pagamento das verbas rescisórias
10 dias – simplificação de prazos agora somente 10dias e não há mais prazo de 1 dia útil
Seguro Desemprego e FGTS 
A anotação da extinção do contrato na Carteira de Trabalho e Previdência Social é documento hábil para requerer o benefício do seguro-desemprego e a movimentação da conta vinculada no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço desde que a empresa tenha realizado a comunicação aos órgãos competentes a extinção do contrato de trabalho
                    
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
TÉRMINO DO CONTRATO DE TRABALHO
Dispensas Coletivas 
As dispensas imotivadas individuais, plúrimas ou coletivas equiparam-se para todos os fins, não havendo necessidade de autorização prévia de entidade sindical ou de celebração de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho para sua efetivação.” 
 não havia previsão na CLT mas o TST inclinava-se a nulidade de demissões em massa sem acordo com sindicato 
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
TÉRMINO DO CONTRATO DE TRABALHO
Plano de Demissão Voluntária - PDV
Não havia previsão na CLT 
 deve estar previsto em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho
 ensejará a quitação plena e irrevogável dos direitos decorrentes da relação empregatícia, salvo disposição em contrário estipulada entre as partes.” 
Explicando.... 
Uma vez dada a quitação pelo empregado este não poderá pleitear verbas não recebidas nem mesmo na Justiça do Trabalho 
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
TÉRMINO DO CONTRATO DE TRABALHO – 
 Por acordo Mútuo
 
Não havia previsão na CLT 
 acordo entre empregado e empregador
Verbas rescisórias devidas – tudo igual salvo:
 ½ do aviso prévio se indenizado
 Max de
80% do FGTS , e 20% da multa
 não cabe seguro desemprego
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
TÉRMINO DO CONTRATO DE TRABALHO – 
 Por acordo Mútuo
 
 poderá ser homologado na justiça do Trabalho e nesse caso não caberá pleitear diferenças não pagas
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
POSSIBILIDADE DE INSTITUIÇÃO DE ARBITRAGEM
é um método alternativo de resolução de conflitos, no qual as partes definem que uma pessoa ou uma entidade privada irá solucionar a controvérsia apresentada pelas partes, sem a participação do Poder Judiciário
Requisitos 
contratos individuais de trabalho 
 remuneração seja superior a duas vezes o limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
POSSIBILIDADE DE INSTITUIÇÃO DE ARBITRAGEM
Requisitos 
Pactuação de cláusula compromissória de arbitragem por iniciativa do empregado ou mediante a sua concordância expressa
 neste caso não poderá levar os conflitos trabalhistas para Justiça do Trabalho salvo situações de ilegalidade 
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
TERMO DE QUITAÇÃO ANUAL DAS VERBAS TRABALHISTAS
Os empregados e empregadores, na vigência ou não do contrato de emprego, podem firmar o termo de quitação anual de obrigações trabalhistas, perante o sindicato dos empregados da categoria.  
 esse termo é definitivo impedindo posteriores Reclamações trabalhistas
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL
 somente com Autorização PRÉVIA E EXPRESSA
antes não necessitava de autorização e tinha desconto obrigatório no mês de fevereiro
 escalonamento do recolhimento da contrib. para quem autoriza 
 fevereiro - trabalhadores autônomos e profissionais liberais 
 abril - empregados e trabalhadores avulsos
 empregadores - janeiro 
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL
Obs.: 
desconto dos empregado ocorre em março
 no caso de desemprego o desconto ocorrerá no mês subsequente ao reinício do trabalho
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO
 poderá ser negociada o enquadramento do grau de insalubridade em negociação coletiva mesmo que a pericia indique grua maior poderá pagar menos ( graus 10, 20 ,40)
 Anteriormente era mediante pericia de acordo com as normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO
Gestante em ambiente insalubre
Regra anterior  automaticamente afastada da atividade insalubre 
Nível máximo  afasta da atividade 
Nível médio e baixo  só afasta mediante atestado médico
Lactante 
 Qualquer nível  só afasta mediante atestado médico
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO
Gestante e lactante em ambiente insalubre - adicional
Durante o afastamento receberá o adicional de insalubridade que deverá ser pago pelo empregador que efetuará a compensação posterior
Obs.: 
 Quando não for possível que a gestante ou a lactante afastada exerça suas atividades em local salubre na empresa, a hipótese será considerada como gravidez de risco e ensejará a percepção de salário-maternidade,
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO
Horário para amamentação
Até 6 meses – 2 descansos de ½ hora
 combinação entre a empregada e empregador
Relembrando....
Regras sobre duração do trabalho e intervalos não são consideradas como normas de saúde (TST considerava que eram normas de saúde)
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
DANO EXTRAPATRIMONIAL
Conceito
 ação ou omissão que ofenda a esfera moral ou existencial da pessoa física ou jurídica
 não causa dano ao patrimônio financeiro mas sim moral da pessoa  
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
DANO EXTRAPATRIMONIAL
Conceito
 ex. de danos extrapatrimoniais pessoa física
 A honra, a imagem, a intimidade, a liberdade de ação, a autoestima, a sexualidade, a saúde, o lazer e a integridade física
 ex de danos extrapatrimoniais pessoa jurídica
 imagem, a marca, o nome, o segredo empresarial e o sigilo da correspondência
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
DANO EXTRAPATRIMONIAL
  A reparação por danos extrapatrimoniais pode ser pedida cumulativamente com a indenização por danos materiais decorrentes do mesmo ato lesivo. 
 o juiz analisará cada um dos pedidos e arbitrará os valores de danos materiais e  extrapatrimoniais de forma separada, ou seja, o valor de um não interfere no outro. 
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
DANO EXTRAPATRIMONIAL
  Fatores que serão considerados pelo juiz no arbitramento do valor
 a natureza do bem jurídico tutelado; 
 a intensidade do sofrimento ou da humilhação;  
 a possibilidade de superação física ou psicológica; 
 os reflexos pessoais e sociais da ação ou da omissão; 
 a extensão e a duração dos efeitos da ofensa;  
 as condições em que ocorreu a ofensa ou o prejuízo moral; 
 o grau de dolo ou culpa; 
 a ocorrência de retratação espontânea
 o esforço efetivo para minimizar a ofensa;  
 o perdão, tácito ou expresso; 
 a situação social e econômica das partes envolvidas;  
 o grau de publicidade da ofensa. 
Reforma Trabalhista – lei 13.467 de julho de 2017
DANO EXTRAPATRIMONIAL
  Limites no arbitramento do valor
 ofensa de natureza leve, até 3 x o último salário contratual do ofendido; 
 ofensa de natureza média, até 5 x o último salário contratual do ofendido; 
 ofensa de natureza grave, até 20 x o último salário contratual do ofendido;  
 ofensa de natureza gravíssima, até 50 x o último salário contratual do ofendido.  
 pessoa jurídica ofendida a base será o salário do ofensor 
 reincidência dobro do valor
Reforma Trabalhista GRUPO ECONOMICO 
  limitação ao conceito de grupo economico
 o grupo econômico é uma garantia maior para que o empregado possa receber as verbas trabalhistas 
Dois tipos de grupo econômico
 vertical  todas as empresas do grupo respondem solidariamente pq existe uma empresa mãe que controla as demais
 Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego. 
Reforma Trabalhista – GRUPO ECONOMICO 
 Dois tipos de grupo econômico
 horizontal > quando um ou algumas pessoas são sócias de várias empresas mas sem haver entre essas empresas uma ligação não serão consideradas como grupo econômico e portanto não há responsabilidade solidaria em relação as verbas trabalhista
. 
 Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes.”  
Reforma Trabalhista – GRUPO ECONOMICO 
 Sucessão de empresas
 são de responsabilidade do sucessor   as obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à época em que os empregados trabalhavam para a empresa sucedida
  A empresa sucedida responderá solidariamente com a sucessora quando ficar comprovada fraude na transferência
Dica para a prova toda vez que se falar em mudança societária e saída de sócios da empresa envolvendo fraude haverá sempre solidariedade 
Reforma Trabalhista – GRUPO ECONOMICO 
 Responsabilidade do sócio retirante
 antes da reforma não havia uma previsão expressa sobre a responsabilidade do sócio que se retirava da empresa
Art. 10 - Qualquer alteração na
estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por seus empregados.
 
Reforma Trabalhista – GRUPO ECONOMICO 
 Responsabilidade do sócio retirante
Após reforma há limitações da responsabilidade 
Art. 10-A.  O sócio retirante responde subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas da sociedade relativas ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até dois anos depois de averbada a modificação do contrato, observada a seguinte ordem de preferência: 
I - a empresa devedora;  
II - os sócios atuais; e 
III - os sócios retirantes.  
Parágrafo único.  O sócio retirante responderá solidariamente com os demais quando ficar comprovada fraude na alteração societária decorrente da modificação do contrato.” 
 
 
Reforma Trabalhista – GRUPO ECONOMICO 
 Responsabilidade do sócio retirante
Explicando... 
 Solidariedade X subsidiariedade
 
É responsável por toda dívida 		só responde se a empresa
Juntamente com a empresa			e demais sócios não 	e demais sócios 				 tiverem patrimônio 				
Reforma Trabalhista – GRUPO ECONOMICO 
 Responsabilidade do sócio retirante
Explicando... 
Depois que averbou a alteração contratual responderá subsidiariamente somente por 2 anos mesmo assim deve primeiramente buscar o patrimônio da empresa, caso não tenha como pagar vai atacar o patrimônio dos sócios atuais e só então não 
havendo sucesso é que poderá cobrar do sócio que saiu da sociedade 
Reforma Trabalhista – GRUPO ECONOMICO 
 multa por falta de registro em Livro de Registro
 A falta implicará na multa de R$ 3.000,00 por empregado não registrado, acrescido de igual valor em cada reincidência.  
 Reincidência dobra o valor
   microempresa ou empresa de pequeno porte
 
 será de R$ 800,00 por empregado

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