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Encargos
LEGISLAÇÃO DE TRANSPORTES
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ENCARGOS
REGIME DE EXPLORAÇÃO
EXTINÇÃO
Rescisão
É iniciada pela transportadora mediante uma ação judicial. Ex.: se a trans-
portadora verificou que várias ações previstas no contrato deixaram de ser cum-
pridas pelo Poder Público, como a construção de terminais ou rodovias, poderá 
solicitar a rescisão do contrato. Essa rescisão não pode ocorrer por iniciativa do 
Estado e, além disso, o serviço não poderá ser interrompido. 
Ademais, vale destacar que, se a transportadora rescinde o seu contrato com 
o Governo, deverá permanecer sem novos contratos por um prazo de dois anos.
Anulação
A anulação da concessão ou da permissão ocorre por problemas na fase de 
licitação. Normalmente a licitação é anulada e, por conta disso, a transportadora 
acaba perdendo o seu contrato. Assim, pode-se dizer que a anulação da licitação 
torna sem efeito tanto a concessão quanto a permissão. É importante lembrar 
que a licitação ocorre na fase pré-contratual.
Falência ou extinção da transportadora
A falência é a falta de condições financeiras para a prestação do serviço de 
transporte, ou seja, caducidade. 
Falecimento ou incapacidade do titular
Trata-se dos contratos feitos com pessoas físicas que normalmente prestam 
serviços nas linhas isoladas. Se o titular desse serviço falece ou se torna incapaz 
de dirigir, não é possível transferir a titularidade do serviço para, por exemplo, 
seus filhos. Essa situação é diferente do que ocorre no caso de contratos reali-
zados com grandes empresas de transportes (pessoa jurídica). 
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Encargos
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Garantia (decreto – art. 47; lei – art. 11):
A empresa entrega uma quantidade de dinheiro para o Governo, que o 
mantém sob sua guarda para uso nos casos em que a empresa deixe de arcar 
com alguma de suas obrigações financeiras. 
• Extinção por infração = perda da transportadora;
• Extinção sem penalidade = devolução para a transportadora.
OOs.:� a extinção do contrato sem penalidade ocorre pacificamente pelo advento 
do tempo. Nessa modalidade há a possibilidade de devolução de valor 
dado em garantia para a transportadora. Entretanto, nos casos em que 
o contrato é encerrado devido ao cometimento de infrações por parte da 
transportadora, o valor da garantia não será devolvido.
Uso da garantia:
• Garantir o pagamento das obrigações;
• A garantia será de 5% do valor do contrato.
Registro da transportadora
Toda transportadora deve estar registrada e cadastrada quando começar a 
prestar o serviço. Esse registro é automático e imediato no ato da assinatura do 
contrato, logo após a licitação.
Anualmente (em todo mês de agosto) a empresa deve entregar novamente 
os seguintes documentos: 
• Certidão negativa de falência e recuperação judicial;
• Balanço patrimonial e demonstrações contábeis;
• Inexistência de débito (DETRAN/CE e ARCE);
• Apólice de seguro.
OOs.:� a apólice de seguro (de responsabilidade civil) também deve ser apresen-
tada trimestralmente pela transportadora.
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ENCARGOS
Os encargos são obrigações que as partes precisam cumprir cujo descumpri-
mento, em regra, resulta em multas. Não devem ser confundidos com encargos 
financeiros.
Transportadora (decreto – art. 52; lei – art. 16):
OOs.:� os encargos descritos abaixo devem ser seguidos, mas sem que se deixe 
de observar o que é disposto nas demais leis e nos decretos que tratam 
do assunto.
I – Prestar serviço adequado na forma da lei:
• Considera-se adequado um serviço cordial, de excelência, que atenda às 
necessidades dos usuários e também da fiscalização.
II – Submeter-se à fiscalização do Poder Concedente:
• Essa fiscalização é feita, via de regra, pelo DETRAN e pela ARCE;
• É contribuir com o que for necessário.
III – Manter as características fixadas para o veículo:
• Exemplo: se uma transportadora venceu uma licitação para prestar servi-
ços em ônibus executivo, mas presta o serviço usando ônibus convencio-
nais, então há uma situação de infração a essa solicitação.
IV – Preservar a inviolaOilidade dos equipamentos: 
• Contador de passageiros; e
• Registrador inalterável de tempo, distância e velocidade (cronotacógrafo). 
OOs.:� no Código de Trânsito Brasileiro também existem regras específicas para 
esses equipamentos, como a inclusão de um selo (lacre) do INMETRO. 
Apesar de esse lacre não ser previsto na lei ou no decreto objetos de 
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estudo, é importante lembrar que não podem ocorrer prejuízos a outras 
legislações existentes e, portanto, as empresas deverão providenciar os 
lacres conforme a orientação do CTB.
V – Apresentar os veículos em condições:
• Mínimas de segurança, higiene e conforto.
 Ex.: se um ônibus está com os cintos de segurança de alguns assentos 
danificados, esse deve ser retirado de circulação e substituído por outro 
veículo em perfeitas condições disponível na frota reserva.
VI – Manter os profissionais cadastrados:
• Motoristas;
• Cobradores;
• Despachantes;
• E quaisquer outros profissionais da empresa cadastrados no Governo.
VII – Preencher as guias e formulários:
• Dados operacionais (dentro do prazo).
VIII – Tomar medidas imediatas para prosseguir a viagem:
• Em caso de dano ou outro tipo de interrupção da viagem.
IX – ReaOastecer e reparar o veículo em local apropriado:
• O reabastecimento e o reparo devem ocorrer sem que existam passageiros 
a bordo.
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a 
aula preparada e ministrada pelo professor Estêvão Gonçalo.

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