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DIREITO PROCESSUAL PENAL I - CCJ0040
Título
SEMANA 1
Descrição
CASO 1
Zé Pequeno, 19 anos de idade, morador de um pequeno vilarejo no interior do país, foi 
denunciado pela prática da conduta descrita no art. 217-A do CP por manter relações 
sexuais com sua namorada Josefa, menina com 13 anos de idade. A denúncia foi baseada 
nos relatos prestados pela mãe da vítima, que, revoltada quando descobriu a situação, 
noticiou o fato à delegacia de polícia local. Zé Pequeno foi processado e condenado sem 
que tivesse constituído advogado. Á luz do sistema acusatório diga quais são os direitos 
de Zé Pequeno durante o processo penal, mencionando ainda as características do nosso 
sistema processual.
2-(OAB/EXAME UNIFICADO 2010.1) Carlos, empresário reconhecidamente bem-
sucedido, foi denunciado por crime contra a ordem tributária. No curso da ação penal, seu 
advogado constituído renunciou ao mandato procuratório. Devidamente intimado para 
constituir novo advogado, Carlos não o fez, tendo o juiz nomeado defensor dativo para 
patrocinar sua defesa.
Nessa hipótese, de acordo com o que dispõe o CPP, Carlos
a) será obrigado, por não ser pobre, a pagar os honorários do defensor dativo, arbitrados 
pelo juiz.
b) será obrigado, por não ser pobre, a pagar os honorários do defensor dativo, arbitrados 
pelo próprio defensor.
c) será obrigado, por não ser pobre, a pagar os honorários do defensor dativo, os quais 
deverão ser postulados em ação própria no juízo cível da comarca onde tenha tramitado a 
ação penal.
d) estará desobrigado do pagamento dos honorários advocatícios, visto que é incabível o 
arbitramento de honorários ao defensor dativo, ainda que o réu não seja pobre.
3- Com referência às características do sistema acusatório, assinale a opção correta.
a- O sistema de provas adotado é o do livre convencimento.
b- As funções de acusar, defender e julgar concentram-se nas mãos de uma única 
pessoa.
c- O processo é regido pelo sigilo.
d- Não há contraditório nem ampla defesa.
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DIREITO PROCESSUAL PENAL I - CCJ0040
Título
SEMANA 2
Descrição
CASO 1
Na tentativa de identificar a autoria de vários arrombamentos em residências agrupadas 
em região de veraneio, a polícia detém um suspeito, que perambulava pelas redondezas. 
Após alguns solavancos e tortura físico-psicológica, o suspeito, de apelido Alfredinho, 
acabou por admitir a autoria de alguns dos crimes, inclusive de um roubo praticado 
mediante sevícia consubstanciada em beliscões e cusparadas na cara da pessoa moradora. 
Além de admitir a autoria, Alfredinho delatou um comparsa, alcunhado “Chumbinho”, 
que foi logo localizado e indiciado no inquérito policial instaurado. A vítima do roubo, na 
delegacia, reconheceu os meliantes, notadamente “Chumbinho” como aquele que mais a 
agrediu, apesar de ter ele mudado o corte de cabelo e raspado um ralo cavanhaque. 
Deflagrada a ação penal, o advogado dos imputados impetrou habeas corpus, com o 
propósito de trancar a persecução criminal, ao argumento de ilicitude da prova de autoria. 
Solucione a questão, fundamentadamente, com referência necessária aos princípios 
constitucionais pertinentes.
2- Esse princípio refere-se aos fatos, já que implica ser ônus da acusação demonstrar a 
ocorrência do delito e demonstrar que o acusado é, efetivamente, autor do fato delituoso. 
Portanto, não é princípio absoluto. Também decorre desse princípio a excepcionalidade 
de qualquer modalidade de prisão processual. (...) Assim, a decretação da prisão sem a 
prova cabal da culpa somente será exigível quando estiverem presentes elementos que 
justifiquem a necessidade da prisão. Edilson Mougenot Bonfim. Curso de Processo Penal. 
O princípio específico de que trata o texto é o da(o) 
a- Livre convencimento motivado.
b- Inocência.
c- Contraditório e ampla defesa.
d- Devido processo legal.
3- Relativamente ao princípio de vedação de autoincriminação, analise as afirmativas a 
seguir:
I – O direito ao silêncio aplica-se a qualquer pessoa (acusado, indiciado, testemunha, 
etc.), diante de qualquer indagação por autoridade pública de cuja resposta possa advir 
imputação da prática de crime ao declarante.
II – O indiciado em inquérito policial ou acusado em processo criminal pode ser instado 
pela autoridade a fornecer padrões vocais para realização de perícia sob pena de 
responder por crime de desobediência.
III – O acusado em processo criminal tem o direito de permanecer em silêncio, sendo 
certo que o silêncio não importará em confissão, mas poderá ser valorado pelo juiz de 
forma desfavorável ao réu.
IV – O Supremo Tribunal Federal já pacificou o entendimento de que não é lícito ao juiz 
aumentar a pena do condenado utilizado como justificativa o fato do réu ter mentido em 
juízo.
Assinale: 
a- Se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
b- Se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
c- Se apenas as afirmativas I e IV estiverem corretas.
d- Se apenas as afirmativas I, II e IV estiverem corretas.
e- Se todas as afirmativas estiverem corretas.
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DIREITO PROCESSUAL PENAL I - CCJ0040
Título
SEMANA 3
Descrição
CASO 01: 
Um transeunte anônimo liga para a circunscricional local e diz ter ocorrido um crime de 
homicídio e que o autor do crime é Paraibinha, conhecido no local. A simples delatio deu 
ensejo à instauração de inquérito policial. Pergunta-se: é possível instaurar inquérito 
policial, seguindo denúncia anônima? Responda, orientando-se na doutrina e 
jurisprudência.
2- Tendo em vista o enunciado da súmula vinculante n. 14 do Supremo Tribunal Federal, 
quanto ao sigilo do inquérito policial, é correto afirmar que a autoridade policial poderá 
negar ao advogado
a) a vista dos autos, sempre que entender pertinente.
b) a vista dos autos, somente quando o suspeito tiver sido indiciado formalmente.
c) do indiciado que esteja atuando com procuração o acesso aos depoimentos prestados 
pelas vítimas, se entender pertinente.
d) o acesso aos elementos de prova que ainda não tenham sido documentados no 
procedimento investigatório.
3- Em um processo em que se apura a prática dos delitos de supressão de tributo e evasão 
de divisas, o Juiz Federal da 4ª Vara Federal Criminal de Arroizinho determina a 
expedição de carta rogatória para os Estados Unidos da América, a fim de que seja 
interrogado o réu Mário. Em cumprimento à carta, o tribunal americano realiza o 
interrogatório do réu e devolve o procedimento à Justiça Brasileira, a 4ª Vara Federal 
Criminal. O advogado de defesa de Mário, ao se deparar com o teor do ato praticado, 
requer que o mesmo seja declarado nulo, tendo em vista que não foram obedecidas as 
garantias processuais brasileiras para o réu.
Exclusivamente sobre o ponto de vista da Lei Processual no Espaço, a alegação do 
advogado está correta?
a) Sim, pois no processo penal vigora o princípio da extraterritorialidade, já que as 
normas processuais brasileiras podem ser aplicadas fora do território nacional.
b) Não, pois no processo penal vigora o princípio da territorialidade, já que as normas 
processuais brasileiras só se aplicam no território nacional.
c) Sim, pois no processo penal vigora o princípio da territorialidade, já que as normas 
processuais brasileiras podem ser aplicadas em qualquer território.
d) Não, pois no processo penal vigora o princípio da extraterritorialidade, já que as 
normas processuais brasileiras podem ser aplicas fora no território nacional.
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DIREITO PROCESSUAL PENAL I - CCJ0040
Título
SEMANA 4
Descrição
CASO 1 
Joaquim e Severino, por volta de 13h de determinado dia de semana, ingressam em um 
ônibus e assaltam os passageiros, para logo adiante descer em fuga.Podem ser presos em 
flagrante 1 hora depois, 10 horas depois, 30 horas depois?
2- Com relação ao inquérito policial, assinale a opção correta.
A- É indispensável a assistência de advogado ao indiciado, devendo ser observadas as 
garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa.
B- A instauração de inquérito policial é dispensável caso a acusação possua elementos 
suficientes para a propositura da ação penal.
C- Trata-se de procedimento escrito, inquisitivo, sigiloso, informativo e disponível.
D- A interceptação telefônica poderá ser determinada pela autoridade policial, no curso 
da investigação, de forma motivada e observados os requisitos legais.
3-Leia o registro que se segue.
Mévio, motorista de táxi, dirigia seu auto por via estreita, que impedia ultrapassagem de 
autos. Túlio, septuagenário, seguia com seu veículo à frente do de Mévio, em baixíssima 
velocidade, causando enorme congestionamento na via. Quando Túlio parou em 
semáforo, Mévio desceu de seu táxi e passou a desferir chutes e socos contra a lataria do 
auto de Túlio, danificando-a. Policiais se acercaram do local e detiveram Mévio, que foi 
conduzido à Delegacia de Polícia. Lá, o Delegado entendeu que o crime era de dano, com 
pena de detenção de 01 a 06 meses ou multa. Iniciou a lavratura do Termo 
Circunstanciado, previsto na Lei n.º 9.099/95. Ao finalizá-lo, entregou a Mévio para que 
assinasse o Termo de Comparecimento ao Juizado Especial Criminal, o que foi por ele 
recusado. Indique o procedimento a ser adotado.
a- Registro apenas em Boletim de Ocorrência para futuras providências.
b- Considerando que ocorrera prisão em flagrante, ante a não assinatura do Termo de 
Comparecimento ao JECRIM, deve o Delegado de Polícia lavrar auto de prisão em 
flagrante, fixando fiança.
c- Deve o Delegado lavrar o auto de prisão em flagrante e permitir que Mévio se livre 
solto.
d- O Termo Circunstanciado deve ser remetido ao Juízo, mesmo que Mévio não tenha 
assinado o Termo de Comparecimento, para que o Magistrado, ouvido o Ministério 
Público, tome as providências que julgar cabíveis, podendo até decretar eventual prisão 
temporária.
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DIREITO PROCESSUAL PENAL I - CCJ0040
Título
SEMANA 5
Descrição
CASO 1
João e José são indiciados em IP pela prática do crime de peculato. Concluído o IP e 
remetidos ao MP, este vem oferecer denúncia em face de João, silenciando quanto à José, 
que é recebida pelo juiz na forma em que foi proposta. Pergunta-se: Trata-se a hipótese 
de arquivamento implícito? Aplica-se a Súmula 524 do STF?
2- Na cidade “A”, o Delegado de Polícia instaurou inquérito policial para averiguar a 
possível ocorrência do delito de estelionato praticado por Márcio, tudo conforme 
minuciosamente narrado na requisição do Ministério Público Estadual. Ao final da 
apuração, o Delegado de Polícia enviou o inquérito devidamente relatado ao Promotor de 
Justiça. No entendimento do parquet, a conduta praticada por Márcio, embora típica, 
estaria prescrita. Nessa situação, o Promotor deverá
a) arquivar os autos.
b) oferecer denúncia.
c) determinar a baixa dos autos.
d) requerer o arquivamento.
3- A autoridade policial, ao chegar no local de trabalho como de costume, lê o noticiário 
dos principais jornais em circulação naquela circunscrição. Dessa forma, tomou 
conhecimento, através de uma das reportagens, que o indivíduo conhecido como “José da 
Carroça”, mais tarde identificado como José de Oliveira, teria praticado um delito de 
latrocínio. Diante da notícia da ocorrência de tão grave crime, instaurou o regular 
inquérito policial, passando a investigar o fato. Após reunir inúmeras provas, concluiu 
que não houve crime. Nesse caso, deverá a autoridade policial: 
A) determinar o arquivamento dos autos por falta de justa causa para a propositura da 
ação.
B) encaminhar os autos ao Ministério Público para que este determine o seu 
arquivamento.
C) relatar o inquérito policial, sugerindo ao Ministério Público seu arquivamento, o que 
será apreciado pelo juiz.
D) relatar o fato a Chefe de Polícia, solicitando autorização para arquivar os autos por 
ausência de justa causa para a ação penal.
E) relatar o inquérito policial, requerendo o seu arquivamento e encaminhando-o ao juízo 
competente.
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DIREITO PROCESSUAL PENAL I - CCJ0040
Título
SEMANA 6
Descrição
CASO 01:
João, operário da construção civil, agride sua mulher, Maria, causando-lhe lesão grave. 
Instaurado inquérito policial, este é concluído após 30 dias, contendo a prova da 
materialidade e da autoria, e remetido ao Ministério Público. Maria, então, procura o 
Promotor de Justiça e pede a este que não denuncie João, pois o casal já se reconciliou, a 
lesão já desapareceu e, principalmente, a condenação de João (que é reincidente) faria 
com que este perdesse o emprego, o que deixaria a própria vítima e seus oito filhos 
menores em situação dificílima, sem ter como prover sua subsistência. Diante de tais 
razões, pode o MP deixar de oferecer denúncia?
2-Paulo Ricardo, funcionário público federal, foi ofendido, em razão do exercício de suas 
funções, por Ana Maria. Em face dessa situação hipotética, assinale a opção correta no 
que concerne à legitimidade para a propositura da respectiva ação penal.
a) Será concorrente a legitimidade de Paulo Ricardo, mediante queixa, e do MP, 
condicionada à representação do ofendido.
b) Somente o MP terá legitimidade para a propositura da ação penal, mas, para tanto, será 
necessária a representação do ofendido ou a requisição do chefe imediato de Paulo 
Ricardo.
c) A ação penal será pública incondicionada, considerando-se que a ofensa foi praticada 
propter officium e que há manifesto interesse público na persecução criminal.
d) A ação penal será privada, do tipo personalíssima.
3- Maria, que tem 18 anos de idade, é universitária e reside com os pais, que a sustentam 
financeiramente, foi vítima de crime que é processado mediante ação penal pública 
condicionada à representação. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção 
correta.
A- Caso Maria venha a falecer, prescreverá o direito de representação se seus pais não 
requererem a nomeação de curador especial pelo juiz, no prazo legal.
B- O representante legal de Maria também poderá mover a ação penal, visto que o direito 
de ação é concorrente em face da dependência financeira e inicia-se a partir da data em 
que o crime tenha sido consumado.
C- Caso Maria deixe de exercer o direito de representação, a condição de procedibilidade 
da ação penal poderá ser satisfeita por meio de requisição do ministro da justiça.
D- Caso Maria exerça seu direito à representação e o membro do MP não promova a ação 
penal no prazo legal, Maria poderá mover ação penal privada subsidiária da pública.
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DIREITO PROCESSUAL PENAL I - CCJ0040
Título
SEMANA 7
Descrição
CASO 01: 
Paula, com 16 anos de idade é injuriada e difamada por Estevão. Diante do exposto, 
pergunta-se :
a) De quem é a legitimidade ad causam e ad processum para a propositura da queixa? 
b) Caso Paula fosse casada, estaria dispensada a representação por parte do cônjuge ou 
do seu ascendente? Em caso positivo por quê? Em caso negativo quem seria seu 
representante legal? 
c) Se na data da ocorrência do fato Paula possuísse 18 anos a legitimidade para a 
propositura da ação seria concorrente ou exclusiva?
2- Acerca da ação civil ex delicto, assinale a opção correta.
a) A execução da sentença penal condenatória no juízo cível é ato personalíssimo do 
ofendido e não se estende aos seus herdeiros.
b) Ao proferir sentença penal condenatória, o juiz fixará valor mínimo para a reparação 
dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido, semprejuízo da liquidação para apuração do dano efetivamente sofrido.
c) Segundo o CPP, a sentença absolutória no juízo criminal impede a propositura da ação 
civil para reparação de eventuais danos resultantes do fato, uma vez que seria 
contraditório absolver o agente na esfera criminal e processá-lo no âmbito cível.
d) O despacho de arquivamento do inquérito policial e a decisão que julga extinta a 
punibilidade são causas impeditivas da propositura da ação civil.
3- Relativamente às regras sobre ação civil ?xadas no Código de Processo Penal, assinale 
a alternativa correta. 
a) São fatos que impedem a propositura da ação civil: o despacho de 
arquivamento do inquérito ou das peças de informação, a decisão que julgar 
extinta a punibilidade e a sentença absolutória que decidir que o fato imputado 
não constitui crime.
b) Sobrevindo a sentença absolutória no juízo criminal, a ação civil não 
poderá ser proposta em nenhuma hipótese.
c) Transitada em julgado a sentença penal condenatória, a execução só poderá 
ser efetuada pelo valor ?xado na mesma, não se admitindo, neste caso, a 
liquidação para a apuração do dano efetivamente sofrido.
d) Transitada em julgado a sentença penal condenatória, poderão promover-
lhe a execução, no juízo cível, para o efeito da reparação do dano, o ofendido, seu 
representante legal ou seus herdeiros.
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DIREITO PROCESSUAL PENAL I - CCJ0040
Título
SEMANA 8
Descrição
CASO 1
Determinado prefeito municipal, durante o mandato, desvia verbas públicas repassadas ao 
Município através de convênio com o Ministério da Educação, sujeitas a prestação de 
contas, visando ao treinamento e qualificação de professores. Referida fraude somente é 
descoberta após a cessação do mandato, instaurando-se inquérito policial na DP local. 
Concluído o Inquérito, no qual restaram recolhidos elementos de prova suficientes para a 
denúncia, o Promotor de Justiça oferece denúncia contra o ex-prefeito. Diante do 
exposto, diga qual o juízo competente para julgar o ex-prefeito.
 
 2-Compete à justiça federal processar e julgar
 
a) furto de bem de sociedade de economia mista.
b) crime de deserção praticado por bombeiro militar.
c) crime contra a organização do trabalho.
d) crime de transporte de eleitores no dia da votação.
3- Paulo reside na cidade “Y” e lá resolveu falsificar seu passaporte. Após a falsificação, 
pegou sua moto e viajou até a cidade “Z”, com o intuito de chegar ao Paraguai. Passou 
pela cidade “W” e pela cidade “K”, onde foi parado pela Polícia Militar. Paulo se 
identificou ao policial usando o documento falsificado e este, percebendo a fraude, 
encaminhou Paulo à delegacia. O Parquet denunciou Paulo pela prática do crime de uso 
de documento falso.
Assinale a afirmativa que indica o órgão competente para julgamento.
a) Justiça Estadual da cidade “Y”.
b) Justiça Federal da cidade “K”.
c) Justiça Federal da cidade “Y”.
d) Justiça Estadual da cidade “K”.
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DIREITO PROCESSUAL PENAL I - CCJ0040
Título
SEMANA 9
Descrição
CASO 01:
Aristodemo, juiz de direito, em comunhão de desígnios com seu secretário, no dia 
20/05/2008, no município de Campinas/SP, pratica o delito descrito no art. 312 do CP, 
tendo restado consumado o delito. Diante do caso concreto, indaga-se:
a) Qual o Juízo com competência para julgar o fato?
b) Caso fosse crime doloso contra a vida, como ficaria a competência para o julgamento? 
2- Tendo como referência a competência ratione personae, assinale a alternativa correta.
a) Caio, vereador de um determinado município, pratica um crime comum previsto na 
parte especial do Código Penal. Será, pois, julgado no Tribunal de Justiça do Estado onde 
exerce suas funções, uma vez que goza do foro por prerrogativa de função.
b) Tício, juiz estadual, pratica um crime eleitoral. Por ter foro por prerrogativa de função, 
será julgado no Tribunal de Justiça do Estado onde exerce suas atividades.
c) Mévio é governador do Distrito Federal e pratica um crime comum. Por uma questão 
de competência originária decorrente da prerrogativa de função, será julgado pelo 
Superior Tribunal de Justiça.
d) Terêncio é prefeito e pratica um crime comum, devendo ser julgado pelo Tribunal de 
Justiça do respectivo Estado. Segundo entendimento do STF, a situação não se alteraria 
se o crime praticado por Terêncio fosse um crime eleitoral.
3- Acerca da competência no âmbito do direito processual penal, assinale a opção correta.
a) Caso um policial militar cometa, em uma mesma comarca, dois delitos conexos, um 
cujo processo e julgamento seja de competência da justiça estadual militar e o outro, da 
justiça comum estadual, haverá cisão processual.
b) Os desembargadores dos tribunais de justiça dos estados e dos tribunais regionais 
federais possuem prerrogativa de foro especial, devendo ser processados e julgados 
criminalmente no STF.
c) A competência para processo e julgamento por crime de contrabando ou descaminho 
define-se pela prevenção do juízo federal do local por onde as mercadorias sejam 
indevidamente introduzidas no Brasil.
d) Caso um indivíduo tenha cometido, em uma mesma comarca, dois delitos conexos, um 
cujo processo e julgamento seja da competência da justiça federal e o outro, da justiça 
comum estadual, a competência para o julgamento unificado dos dois crimes será 
determinada pelo delito considerado mais grave.
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DIREITO PROCESSUAL PENAL I - CCJ0040
Título
SEMANA 10
Descrição
CASO 1 
Deoclécio, pistoleiro profissional, matou um desafeto de Pezão, a mando deste, 
abandonando o cadáver numa chácara de propriedade de Lindomar, que nada sabia. 
Temeroso de que lhe atribuíssem a autoria do homicídio, Lindomar sepultou 
clandestinamente o cadáver da vítima. Isso considerado, indaga-se: 
a) A hipótese é de conexão ou continência?
b) Haverá reunião das ações penais em um só juízo?
c) Qual será o juízo competente para julgar Cabeção, Pezão e Lindomar?
2- Márcio foi denunciado pelo crime de bigamia. O advogado de defesa peticionou ao 
juízo criminal requerendo a suspensão da ação penal, por entender que o primeiro 
casamento de Márcio padecia de nulidade, fato que gerou ação civil anulatória, em 
trâmite perante o juízo cível da mesma comarca. Nessa situação hipotética,
a) a ação penal deverá ser suspensa até que a nulidade do primeiro casamento de Márcio 
seja resolvida definitivamente no juízo cível.
b) deverá o juízo criminal, de ofício, extinguir a punibilidade de Márcio, uma vez que o 
delito de bigamia foi revogado.
c) considerando-se a independência das instâncias, o processo criminal deverá ter 
seguimento independentemente do desfecho da ação anulatória civil.
d) apesar de as instâncias cível e criminal serem independentes, o juízo criminal poderá, 
por cautela, determinar a suspensão da ação penal até que se resolva, no juízo cível, a 
controvérsia relativa à nulidade do primeiro casamento de Márcio.
3- Em relação à delimitação da competência no processo penal, às prerrogativas de 
função e ao foro especial, assinale a opção correta.
A- O militar que, no exercício da função, pratica crime doloso contra a vida de um civil 
deve ser processado perante a justiça militar.
B- Membro do Ministério Público estadual que pratica crime doloso contra a vida deve 
ser processado perante o tribunal do júri e, não, no foro por prerrogativa de função ou 
especial, visto que a competência do tribunal do júri está expressa na Constituição 
Federal.
C- No caso de conexão entre um crime comum e um crime eleitoral, este deve ser 
processado perante a justiça eleitoral e aquele, perante a justiça estadual, visto que, no 
concurso de jurisdições de diversas categorias, ocorre a separaçãodos processos.
D- Não viola a garantia do juiz natural a atração por continência do processo do corréu ao 
foro especial do outro denunciado, razão pela qual um advogado e um juiz de direito que 
pratiquem crime contra o patrimônio devem ser processados perante o tribunal de justiça.
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DIREITO PROCESSUAL PENAL I - CCJ0040
Título
SEMANA 11
Descrição
CASO 01:
O Promotor de Justiça com atribuição requereu o arquivamento do inquérito policial, em 
razão da atipicidade, com fundamento no artigo 395,II do CPP. O juiz concordou com as 
razões invocadas e determinou o arquivamento do IP. Um mês depois, o próprio 
promotor de justiça tomou conhecimento de prova substancialmente nova, indicativa de 
que o fato realmente praticado era típico. Poderá ser instaurada ação penal? A decisão de 
arquivamento do IP faz coisa julgada material?
2- Em relação às exceções previstas na legislação processual penal, assinale a alternativa 
correta.
a) A arguição de suspeição sempre precederá a qualquer outra.
b) Se for arguida a suspeição do órgão do Ministério Público, o juiz, depois de ouvi-lo, 
decidirá, sem recurso, podendo antes admitir a produção de provas no prazo de 10 (dez) 
dias.
c) Poderá se opor suspeição às autoridades policiais nos atos do inquérito.
d) As exceções serão processadas em autos apartados e não suspenderão, em regra, o 
andamento da ação penal.
3- Acerca de exceções, assinale a opção correta.
a) A exceção de incompetência do juízo, que não pode ser oposta verbalmente, deve ser 
apresentada, no prazo de defesa, pela parte interessada.
b) A parte interessada pode opor suspeição às autoridades policiais nos atos do inquérito, 
devendo fazê-lo na primeira oportunidade em que tiver vista dos autos.
c) Podem ser opostas exceções de suspeição, incompetência de juízo, litispendência, 
ilegitimidade de parte e coisa julgada e, caso a parte oponha mais de uma, deverá fazê-lo 
em uma só petição ou articulado.
d) Tratando-se da exceção de incompetência do juízo, uma vez aceita a declinatória, o 
feito deve ser remetido ao juízo competente, onde deverá ser declarada a nulidade 
absoluta dos atos anteriores, não se admitindo a ratificação.
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DIREITO PROCESSUAL PENAL I - CCJ0040
Título
SEMANA 12
Descrição
CASO 1 
João foi condenado por crime de latrocínio a uma pena de 25 anos de reclusão a ser 
cumprida no regime fechado. Ocorre que no curso da execução de tal pena privativa de 
liberdade sobrevêm doença mental ao condenado. Diante de tal situação, na qualidade de 
juiz da execução como decidiria? E se a doença mental ocorresse no curso do processo de 
conhecimento e posteriormente ao crime? E se a doença mental já existia no momento da 
prática da infração?
2- Em relação ao incidente de falsidade, é correto afirmar que
a) se reconhecida a falsidade por decisão irrecorrível, mandará desentranhar o documento 
e remetê-lo, com os autos do processo incidente, ao Ministério Público.
b) arguida, por escrito, a falsidade de documento constante dos autos, o juiz observará o 
seguinte processo: andará autuar em apartado a impugnação e em seguida ouvirá a parte 
contrária, que, num prazo de 24 (vinte a quatro) horas, oferecerá resposta.
c) a arguição de falsidade, feita por procurador, não exige poderes especiais.
d) o juiz não poderá, de ofício, proceder à verificação da falsidade.
3- Acerca de incidente de insanidade mental do acusado, assinale a opção correta.
a) Não se admite a instauração de exame de sanidade mental do acusado após o trânsito 
em julgado da sentença penal condenatória, uma vez que a medida não terá mais eficácia.
b) O exame de avaliação da saúde mental do acusado poderá ser ordenado na fase do 
inquérito, mediante representação da autoridade policial ao juiz competente.
c) Caso seja comprovada a insanidade mental do acusado, ao tempo da infração penal, o 
processo deverá ser imediatamente extinto, decretando-se a extinção da punibilidade do 
réu.
d) Para efeito do exame, o acusado acometido de insanidade mental, se estiver preso, 
deverá ser imediatamente libertado, para que a família o conduza para a análise clínica 
em estabelecimento que entenda adequado.
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DIREITO PROCESSUAL PENAL I - CCJ0040
Título
SEMANA 13
Descrição
CASO 1: 
Seguindo denúncia anônima sobre existência de “boca de fumo”, uma equipe de policiais 
combina dar um flagrante no local. Lá chegando, ficam de espreita, presenciando alguma 
movimentação de pessoas, entrando e saindo do imóvel, que também servia de 
residência. Já passava das 21h, quando telefonaram à autoridade policial e esta autorizou 
o ingresso para busca e apreensão. Assim foi feito e os policiais lograram apreender 
grande quantidade de pedra de crack, que estava escondida sob uma tábua do assoalho. 
Levado o morador à DP local, foi ele submetido ao procedimento legal de flagrante, 
sendo imediatamente comunicada a prisão ao juízo competente. O defensor público 
requereu o relaxamento do flagrante, por ilegalidade manifesta. Assiste razão a defesa?
2- Assinale a opção correta.
a) Os conceitos de flagrante preparado e esperado se confundem.
b) A prisão em flagrante delito somente poderá ser realizada dentro do período de 24h, 
contadas do momento em que se inicia a execução do crime.
c) O estado de flagrante delito é uma das exceções constitucionais à inviolabilidade do 
domicílio, nos termos da Constituição Federal.
d) No flagrante esperado a prisão é ilegal. 
3- Relativamente à prisão, assinale a opção correta de acordo com o CPP.
a) Se o réu, sendo perseguido, passar ao território de outro município ou comarca, o 
executor poderá efetuar-lhe a prisão no lugar onde o alcançar, apresentando-o 
imediatamente à autoridade local, que providenciará a remoção do preso depois de haver 
lavrado, se for o caso, o auto de flagrante.
b) Na hipótese de resistência à prisão em flagrante, por parte do réu, o executor e as 
pessoas que o auxiliarem não poderão usar dos meios necessários para defender-se ou 
para vencer a resistência.
c) Na hipótese de o executor do mandado verificar, com segurança, que o réu tenha 
entrado em alguma casa, o morador será intimado a entregá-lo, à vista da ordem de 
prisão. Se não for atendido imediatamente, o executor convocará duas testemunhas e, 
ainda que seja noite, entrará à força na casa, arrombando as portas, caso seja necessário.
d) Ainda que haja tentativa de fuga do preso, não será permitido o emprego de força.
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Título
SEMANA 14
Descrição
CASO 1
Após uma longa investigação da delegacia de polícia local, Adamastor foi preso às 21h 
em sua casa, em razão de um mandado de prisão temporária expedido pelo juiz 
competente, por crime de descaminho. A prisão fora decretada por 10 dias. O advogado 
de Adamastor impetrou Habeas Corpus requerendo a sua liberdade provisória com 
fundamento no art. 310 do CPP. Em no máximo 10 linhas, discorra sobre o exposto 
acima, analisando as hipóteses de cabimento, prazo da prisão temporária. 
2- Como se sabe, a prisão processual (provisória ou cautelar) é a decretada antes do 
trânsito em julgado de sentença penal condenatória, nas hipóteses previstas em lei. A 
respeito de tal modalidade de prisão, é correto afirmar que
a) em nosso ordenamento jurídico, a prisão processual contempla as seguintes 
modalidades: prisão em flagrante, preventiva, temporária, por pronúncia e em virtude de 
sentença condenatória recorrível.
b) a prisão temporária tem como pressupostos a existência de indícios de autoria e prova 
da materialidade, e como fundamentos a necessidade de garantia da ordem pública, a 
conveniência da instrução criminal, a necessidade de garantir a futura aplicaçãoda lei 
penal e a garantia da ordem pública.
c) A prisão temporária não poderá ser decretada de ofício pelo Juiz.
d) são requisitos da prisão preventiva a sua imprescindibilidade para as investigações do 
inquérito policial e o fato de o indiciado não ter residência fixa ou não fornecer elementos 
necessários ao esclarecimento de sua identidade.
3- Acerca das prisões cautelares, assinale a opção correta.
a) Considere que Amanda, na intenção de obter vantagem econômica, tenha sequestrado 
Bruna, levando-a para o cativeiro. Nesse caso, a prisão em flagrante de Amanda só 
poderá ocorrer até vinte e quatro horas após a constrição da liberdade de Bruna, devendo 
a autoridade policial, caso descubra o paradeiro da vítima após tal prazo, solicitar ao juiz 
competente o mandado de prisão contra a sequestradora.
b) São pressupostos da prisão preventiva: garantia da ordem pública ou da ordem 
econômica; conveniência da instrução criminal; garantia de aplicação da lei penal; prova 
da existência do crime; indício suficiente de autoria.
c) Em regra, a prisão temporária deve ter duração máxima de cinco dias. Tratando-se, no 
entanto, de procedimento destinado à apuração da prática de delito hediondo, tal prazo 
poderá estender-se para trinta dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e 
comprovada necessidade.
d) A apresentação espontânea do acusado à autoridade policial, ao juiz criminal ou ao MP 
impede a prisão preventiva, devendo o acusado responder ao processo em liberdade.
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Título
SEMANA 15
Descrição
CASO 1
Adamastor, primário e de maus antecedentes, foi acusado do crime de homicídio 
qualificado. Respondeu solto a instrução criminal. Durante a primeira fase do 
procedimento do Júri, o juiz decide pronunciá-lo. Nesse momento determina o seu 
recolhimento à prisão em aplicação ao artigo 413, P.3º do CPP, fundamentando tratar-se 
de crime hediondo, portanto, inafiançável. Pronunciado, Adamastor permanece preso por 
mais de 2 anos, sem que tenha sido marcada a data do seu julgamento pelo Júri. Como 
advogado, quais argumentos você utilizaria para conseguir a liberdade de Adamastor?
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Título
SEMANA 16
Descrição
CASO 1 Os arts. 5º, II, 18, 26, 156, I, 241, retratam a atuação de ofício pelo juiz ainda na 
fase investigativa. Diga se esses dispositivos são compatíveis com o atual sistema vigente 
na CRFB/88, estabelecendo as principais diferenças entre o sistema acusatório e o 
inquisitivo. 
CASO 2 A instrução contraditória é inerente ao próprio direito de defesa, pois não se 
concebe um processo legal, buscando a verdade processual dos fatos, sem que se dê ao 
acusado a oportunidade de desdizer as afirmações feitas pelo Ministério Público em sua 
peça exordial? (Almeida, Joaquim Canuto Mendes de. Princípios Fundamentais do 
Processo Penal. São Paulo: RT). Analise os princípios informados acima e responda se 
eles são aplicados na fase pré-processual, fundamentando sua resposta. 
CASO 3 Catarina, no dia 10/03/08, praticou o crime de homicídio doloso. Em agosto de 
2008 entrou em vigor a lei 11.689/08, que revogou o art. 607 do CPP, extinguindo assim 
com o protesto por novo júri, um recurso exclusivo da defesa que era cabível para os 
condenados à uma pena igual ou superior a vinte anos de reclusão. Em dezembro de 2008 
o magistrado proferiu a sentença condenando Catarina à 21 anos de reclusão. Essa lei 
processual nova se aplica à Catarina? 
CASO 4 Determinado inquérito policial foi instaurado para apurar a prática do crime de 
tráfico de drogas, figurando como indiciado Regiclécio da Silva, mais conhecido como 
Águia. Durante as investigações, seu advogado, devidamente constituído, requereu à 
autoridade policial a vista dos autos do respectivo inquérito. Argumentou para tanto que, 
não obstante em tramitação sob regime de sigilo, considerada a essencialidade do direito 
de defesa, prerrogativa indisponível assegurada pela Constituição da República, que o 
indiciado é sujeito de direitos e dispõe de garantias legais e constitucionais, cuja 
inobservância, pelos agentes do Estado, além de eventualmente induzir-lhes à 
responsabilidade penal por abuso de poder, pode gerar a absoluta desvalia das provas 
ilicitamente obtidas no curso da investigação policial. A autoridade policial não permitiu 
o acesso aos autos do inquérito policial, uma vez tratar-se de procedimento sigiloso e que 
tal solicitação poderia comprometer o sucesso das investigações. Diga a quem assiste 
razão, fundamentando a sua resposta na doutrina e jurisprudência. 
CASO 5 O Promotor de Justiça com atribuição requereu o arquivamento do inquérito 
policial, em razão da atipicidade, com fundamento no artigo 395,II do CPP. O juiz 
concordou com as razões invocadas e determinou o arquivamento do IP. Um mês depois, 
o próprio promotor de justiça tomou conhecimento de prova substancialmente nova, 
indicativa de que o fato realmente praticado era típico. Poderá ser instaurada ação penal? 
A decisão de arquivamento do IP faz coisa julgada material? 
CASO 6 Maneco Branco estava sob suspeita de traficar drogas nas imediações de uma 
casa noturna frequentada por jovens da classe média da zona sul da cidade. Foi assim que 
policiais da circunscricional local postaram-se em condições de observar a dinâmica do 
negócio espúrio: de tempos em tempos, Maneco entrava e saía da de uma casa próxima, 
para entregar alguma coisa a pessoas, que iam na direção da referida casa noturna. Sendo 
assim, os policiais, às 22h, ingressaram na casa mediante pontapés, e lograram encontrar 
100kg de cocaína, 1000 papelotes de ácido e 5000 comprimidos de êxtase. Maneco foi 
preso em flagrante. A prisão de Maneco foi legal? 
CASO 7 Claudão estava na porta de uma casa noturna, pretendendo nela ingressar, de 
qualquer maneira, mesmo não dispondo de dinheiro para pagar o ingresso ou de convite 
distribuído a alguns frequentadores. Vendo que não conseguia o seu intento, resolveu 
apelar para o golpe: vou entrar só para ver se encontro um amigo, que marcou aqui na 
porta, disse ao porteiro. Como o porteiro não foi na conversa, Claudão começou a insultá-
lo e nele desferiu dois socos bem colocados, causando-lhe um inchaço na testa e 
escoriações no cotovelo direito, ferimento esse decorrente da queda do agredido ao chão. 
Policiais-militares, chamados ao local, deram voz de prisão ao Claudão, e o conduziram, 
juntamente com a vítima, à circunscricional, onde Claudão foi logo autuado em flagrante 
delito. Indaga-se: a. foi correta a prisão de Claudão pelos policiais militares? b. O fato 
narrado, por si só, ensejava a lavratura do auto de flagrante? 
CASO 8: Wladimir e Otaviano, policiais civis, vão até a uma favela da região e, no 
intuito de incriminar Godofredo como traficante de droga, fingem ser compradores de 
maconha e o induzem a lhes vender a erva. Quando Godofredo traz a droga, os policiais 
efetuam a prisão em flagrante por infringência do art. 33, da Lei nº 11.343/06. Pergunta-
se: Essa prisão é legal? Resposta fundamentada. 
CASO 09 Genésia, 13 anos de idade, foi vítima do crime previsto no art. 217-A do CP 
praticado por Regiclécio. Genésia, assustada, foi pra casa e comunicou o fato a seu pai, 
que imediatamente noticiou o fato à delegacia local. Após algumas diligências, horas 
depois do crime, a autoridade policial logrou prender Regiclécio em sua residência. O 
auto de prisão em flagrante foi lavrado nos termos do art. 306 do CPP. Diante do exposto, 
pergunta-se: 
a) A situação acima caracteriza flagrante delito? Em caso positivo, diga qual a espécie, 
indicando o dispositivo legal. 
b) Agiu corretamente a autoridade policial na condução da diligência, bem como na 
lavratura do auto de prisão em flagrante? 
CASO 10 Rosivaldo Loureirofoi preso em flagrante por policiais militares pela prática 
do crime previsto no art. 12 da lei 10.826/03. Narra o auto de prisão em flagrante, que o 
preso guardava em sua residência 03 (três) revólveres calibre 38, em desacordo com a 
regulamentação legal. O APF foi comunicado ao juiz no prazo legal acompanhado da 
folha de antecedentes criminais de Rosivaldo, onde não constava nenhuma anotação. À 
luz das características da prisões cautelares, diga se é possível que Rosivaldo responda ao 
processo em liberdade.
11- Considere a seguinte situação: Acidente de trânsito, no qual um caminhão 
transportando 3 mil garrafas de óleo de soja, desgovernado, vem a tombar em rodovia. 
Nesse contexto, moradores da vila próxima ao local do acidente, sem qualquer vínculo, 
aproximam-se e iniciam o saque da carga do veículo. A hipótese:
a) é de continência concursal ou por cumulação subjetiva.
b) é de conexão objetiva ou consequencial.
c) é de conexão intersubjetiva por simultaneidade ou ocasional.
d) não caracteriza conexão e nem continência.
12-Para fixação da competência por prevenção é necessário que:
a) as partes requeiram;
b) tenha o magistrado praticado ato com judicialidade pertinente à causa;
c) tenha o juiz despachado em inquérito policial, com devolução do mesmo à delegacia 
de origem para prosseguir na investigação;
d) tenta suscitado conflito positivo de competência. 
13-Prefeito Municipal e sua esposa, cometendo crime doloso contra vida, em concurso de 
agentes, deverão ser julgados:
a) ambos pelo Tribunal do Júri.
b) ambos pelo Tribunal de Justiça.
c) o Prefeito pelo tribunal do Justiça e a esposa pelo Tribunal do Júri.
d) o Prefeito pelo STJ e o vereador pelo Tribunal de Justiça.
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