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resumo completo psicologia da comunicação

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Aula 1- Psicologia Social e Processos Interpessoais 
 
• A Psicologia Social é diferente da Sociologia: 
o A Sociologia tem por objeto de estudo o grupo social como um todo 
o Na Psicologia Social o objeto reside nas relações interpessoais internas aos 
grupos sociais. 
• A Psicologia Social se caracteriza pelo segmento da Psicologia que estuda os 
processos relacionais, ou seja, a RELAÇÃO COM O OUTRO. 
• A estas relações com o outro, chamamos de RELAÇÕES INTERPESSOAIS. As 
relações interpessoais estão presentes em nossas vidas desde o nascimento através 
de processos de dependência e de interdependência, até nossa morte. 
• Estas relações são fatores determinantes de vários processos psíquicos, pois, além 
de definirem os aspectos relacionais, influenciam consideravelmente em nossa 
própria estrutura interna de personalidade. 
Principais processos psíquicos determinados pelas relações interpessoais: 
• O outro como fator de segurança. 
• O outro como fator de influência na personalidade. 
• O outro como fator de equilíbrio psicológico. 
• O outro como fator motivador de ações e atitudes. 
Grupos e processos grupais 
Condições básicas para o estabelecimento de um grupo: A consciência do outro como 
pessoa e o estabelecimento de relações interpessoais. 
• Grupo é o nome dado ao espaço psicológico aonde o indivíduo se relaciona com 
o social. O grupo ou o não-grupo, está dentro de nós, em nosso psiquismo. 
Processos grupais: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Comportamentos de organização social: 
• HIERARQUIA SOCIAL: Fatores que irão determinar as relações de poder dentro 
do grupo. 
• PRESERVAÇÃO TERRITORIAL: Refere-se ao comportamento de demarcação 
e proteção do território do grupo. 
• COOPERAÇÃO SOCIAL: Diz respeito ao comportamento pelo qual o grupo se 
une para a produção de uma ação que trará benefício para todos os membros. 
PRESERVAÇÃO DA PROLE: Conduta preparatória para a vida. Absolutamente 
necessária e fundamental para a preservação da espécie. 
• COMUNICAÇÃO SOCIAL: É o comportamento que permite o estabelecimento 
de uma comunicação entre os membros de um grupo. 
Obs: A importância, para nós, da existência destes comportamentos sociais inatos, é 
a consciência de que são condutas que, por serem naturais, estarão sempre presentes 
nos grupos sociais e, portanto, é lícito considerarmos a existência destas condutas 
em nossas análises dos processos sociais. 
 
O processo civilizatório - Aspectos presentes na evolução e no desenvolvimento de 
todas as espécies animais sociais: 
• O aspecto biológico: intrínseco à natureza orgânica da espécie e condicionado às 
transformações internas da estrutura biológica da espécie como um todo. 
• O aspecto social: produz as sociedades animais, compreendidas como uma 
totalidade de indivíduos que se agrupam em coletividade e determinam regras de 
atuação comum em relação aos membros da coletividade e/ou ao meio em que 
vivem através, unicamente, de instintos vinculados à sobrevivência. 
• O aspecto cultural: Decorrente de nossa atividade intelectual, o aspecto cultural 
pode ser traduzido como o processo de construção consciente das regras de uma 
sociedade, capaz de diferenciá-la e individualizá-la em relação a outros grupos 
sociais da mesma espécie. 
• Obs: Entre os animais sociais, portanto, existe sociedade, mas não cultura 
 
 
Fatores de desenvolvimento das sociedades: 
 
Uma vez estabelecida uma civilização (grupo sociocultural), seu desenvolvimento 
será baseado fundamentalmente em uma tríade de desenvolvimentos que se 
relacionam entre si. São eles: 
 
DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO: Refere-se aos progressos técnicos 
existentes em uma sociedade desde suas formas mais elementares às mais 
complexas. 
DESENVOLVIMENTO SOCIAL: Diz respeito às relações instituídas entre a 
tecnologia existente na sociedade e as formas como estas se estabelecem ao nível 
interno da sociedade. 
DESENVOLVIMENTO CULTURAL (OU IDEOLÓGICO): Determinado 
pelo conjunto de crenças e valores produzidos ideologicamente pelas relações 
sociais em razão da interação dos desenvolvimentos acima citados. 
 
 
Aula 2- Os Processos de Subjetivação 
 
• Linguagem é símbolo e símbolo é representação do real. Neste sentido, a 
matemática, as notas musicais, os códigos mais diversos, são formas de 
linguagem, visto que visam descrever através de símbolos um determinado 
acontecimento. Mais do que descrever o real, a linguagem incorpora a afetividade, 
os sentimentos e as paixões contidas nas relações entre o ser e os objetos. 
• Tudo que implica em decodificação, carrega consigo uma forte carga subjetiva, 
na medida em que podemos estabelecer a relação entre significado e significante 
de diversas maneiras. 
 
 
 
 
TEORIAS SOBRE A LINGUAGEM 
 
• BEHAVIORISMO: A aquisição da linguagem se dá a partir de necessidades 
primárias que vão sendo saciadas nas crianças a partir das primeiras vocalizações 
• PSICOLINGUÍSTICA: Todas as pessoas já nasceriam com uma predisposição 
à utilização da linguagem e esta seria apenas moldada aos símbolos específicos 
da cultura nativa da criança. 
O inconsciente e suas influências 
O inconsciente é responsável por grande parte dos aspectos de nossa subjetividade e está 
presente no modo como percebemos as coisas, influencia em nossa memória, constrói 
nossos símbolos e muitas vezes, define nossa interpretação dos códigos linguísticos. 
 
1ª TÓPICA FREUDIANA 
• CONSCIENTE: Aquilo que está presente na consciência. Tudo o que a pessoa 
sabe sobre si, seus motivos e suas condutas. 
• INCONSCIENTE: Constituído por material recalcado, reúne sentimentos e 
desejos que, apesar de constituírem as verdadeiras causas das atitudes e condutas, 
necessitam permanecer fora da consciência para que não produzam conflitos no 
indivíduo. 
• PRÉ-CONSCIENTE: Mais próximo do consciente e sem sofrer a pressão do 
recalque, pode tornar-se consciente pelo processo da ASSOCIAÇÃO sem 
Emissor 
 
Receptor 
Subjetividade 
produzir muitos conflitos profundos e, portanto, não apresenta grave resistência 
do consciente. 
 
 
2ª TÓPICA FREUDIANA 
• ID: Instinto do prazer, fonte de desejos básicos e egocêntricos, puramente 
inconsciente. 
• SUPEREGO: Instinto da realidade. Constitui-se das regras, normas e 
valores sociais. Funciona como o aspecto da repressão dos desejos. 
• EGO: EU, estrutura central e mais consciente da personalidade, visa 
satisfazer os desejos do ID sem produzir conflitos com o SUPEREGO. 
Obs: A 1ª Tópica foi transformada por Freud de modo a incorporar-se 
especificamente ao recém-descoberto conceito de LIBIDO (energia vital). 
 
PERCEPÇÃO 
A Percepção é o mais importante dos processos cognitivos por ser a porta de entrada da 
realidade. Tudo o que compreendemos está necessariamente acompanhado do “modo 
como nós percebemos”. A Percepção irá atuar diretamente não só na compreensão das 
coisas, como também em todos os demais processos que são oriundos de nossos 
entendimentos, como o modo pelo qual construímos nossas condutas e até mesmo as 
características de nossa personalidade. Toda Percepção corresponde a uma relação de 
uma figura sobre um fundo. E é subjetiva. 
 
Aula 3- A Linguagem como Instrumento da Racionalidade e do Saber 
 
Linguagem e Pensamento Operatório 
• Piaget descreve uma grande variedade dessas operações como, por exemplo, as 
operações lógicas matemáticas, correspondência de termos, classificações, 
categorizações, sistemas de valores, crenças, enfim, todo tipo formal de 
pensamento simbólico está de algum modo relacionado ao processo operacional 
por representar psiquicamente uma organizaçãoestrutural das ações motoras. 
• Obs: Operação será qualquer ato representacional que seja parte de um 
conjunto de atos inter-relacionados. 
• Com o advento da linguagem, surgem duas novas estruturas na organização 
psíquica: a Representação e a Esquematização, que corresponde à inserção dos 
objetos e fatos num âmbito conceitual, isto é, os conceitos. 
 
 
 
Linguagem Socializada e Linguagem Egocêntrica 
• Lev Vygotsky afirma que há uma distinção entre dois tipos específicos de 
linguagens. 
• Estes dois tipos de linguagem estavam vinculados às funções que Vygotsky 
descrevia acerca da linguagem. Uma destas funções era a comunicação e, 
portanto, necessitaria de uma linguagem socializada capaz de sustentar uma troca 
verbal entre o sujeito e um interlocutor. 
• A outra função, no entanto, não apresentava um caráter exterior por não exercer 
um funcionamento de contato entre o sujeito e o mundo externo, mas sim, uma 
característica de organização pessoal e interior do pensamento. Este tipo de 
função organizadora do mundo interior é que veio a ser denominada de linguagem 
egocêntrica. 
 
Formação e Mudança de Atitudes 
• Atitudes não são comportamentos. Atitudes produzem comportamentos através 
dos componentes afetivos e das experiências pessoais do indivíduo. 
• Atitudes são sentimentos pró ou contra um objeto social, produzidos por um 
sistema de crenças e cognições e que predispõem o indivíduo a ações coerentes 
em relação a este objeto social. 
• Atitude é DIFERENTE de comportamento. 
 
COMPONENTES ATITUDINAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obs: Se não há componente “afetivo” não existe “atitude”. 
• Se não houver o componente “afetivo” nós temos uma OPINIÃO e não 
atitude. 
 
Comunicação Persuasiva 
• COMPETÊNCIA E CREDIBILIDADE: Quanto mais credibilidade o ouvinte der 
ao comunicador, mais bem sucedida será sua influência. 
• APARENTE DESINTERESSE DO COMUNICADOR EM ALTERAR UMA 
POSTURA: Se o ouvinte notar no comunicador uma tentativa explícita de 
produzir um determinado efeito, isto acionará seus mecanismos de defesa que por 
sua vez, produzirão resistências que dificultarão a mudança desejada. 
• RAPPORT: É o vínculo necessário a qualquer boa comunicação. Antes de iniciar 
qualquer emissão de mensagem é preciso certificar-se que estabeleceu um rapport 
positivo através da identificação dos sistemas representacionais. 
 
Aula 4 - A Mídia como Representação Social 
As Representações Sociais 
• Para qualquer análise de situação grupal é fundamental a consciência de que o que 
ocorre em um grupo tem relação direta com a estrutura social e as instituições da 
sociedade pela qual o grupo se apoia. Todo grupo é na verdade uma micro-
sociedade, um reflexo do grande grupo social ao qual aquelas pessoas pertencem. 
E como toda sociedade, é a representação social do indivíduo. Ou seja, sujeito e 
sociedade como faces da mesma moeda. 
• Assim, é necessária uma forte identidade entre sujeito e grupo social. Identidade 
esta constituída basicamente pelo conjunto de crenças, cognições, valores e outros 
aspectos ideológicos e comportamentais que permitem a uma pessoa se identificar 
como membro de um grupo social e, ao mesmo tempo, permite ao grupo 
identificar a pessoa como pertencente a ele. A este conjunto de saberes, valores e 
perspectivas é dado o nome de Representações Sociais. 
• As representações sociais, portanto, constituem-se nas simbologias 
compartilhadas por um grupo, e são elas, que basicamente irão definir a identidade 
tanto social quanto particular das pessoas. 
 
Mídia e Representação Social 
 
• Na base de toda esta construção ideológica, fundamentação de nossa 
Representação Social, encontram-se os meios de comunicação de atuam de forma 
a difundir modelos, padrões, conceitos e estilos de vida. 
• A mídia, nas sociedades contemporâneas, é sem dúvida alguma o mais 
determinante fator de construção de nossa realidade. 
 
 
 
 
Modelos de influências da Comunicação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A questão da “VERDADE” 
• A mídia não transmite a “verdade absoluta” simplesmente porque esta é um 
construto teórico. Ou seja, não existe. 
• Todo saber é sempre um reflexo do ser e não do real. 
 
Premissas da Comunicação Persuasiva 
A comunicação persuasiva, sem necessariamente incorrer em nenhum tipo de 
postura antiética, induz e direciona a lógica pela qual os fatos são interpretados por 
seu público. 
• É preciso que haja uma identificação entre as representações sociais do público 
alvo e aquelas que o veículo transmite. É preciso falar a linguagem (conceitual) 
do público. 
• O público não pode duvidar que o veículo esteja falando a verdade. Sendo o fato 
comprovado e indiscutível, a credibilidade não é afetada. 
• Uma comunicação persuasiva realmente efetiva, não pode fugir das normas éticas 
de objetividade. Um discurso ou texto profissional objetivo não é aquele que 
simplesmente não utiliza a primeira pessoa em sua formulação frasal, mas sim 
aquele que é elaborado de modo a que o receptor não se sinta “carregado” 
ideologicamente para uma direção definida. 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 5 -Jornalismo como papel mediador na sociedade 
 
• O Processo Explicativo: Através de relações causais, a explicação vai ordenar e 
dar coerência às experiências e construirá um sentido, um nexo para os 
acontecimentos de nossas realidades. O modo como estabelecemos estas relações 
entre causa e efeito será, portanto, o responsável pela forma como 
compreendemos as coisas. A explicação é definida como o processo pelo qual 
torna-se claro ou detalhado um fato ou situação anteriormente confusa ou obscura. 
 
• Características do Processo Explicativo: 
 
•A EXPLICAÇÃO NÃO É FOCAL. A todo momento precisamos explicar inúmeros 
fatos, sensações e percepções as quais estamos expostos de modo concomitante. 
 
•A EXPLICAÇÃO TEM UM NEXO SITUACIONAL PRÓPRIO. A explicação não 
pode ficar restrita a uma lógica simples ou comum. Isto é, o sentido da situação é 
analisado dentro de um contexto específico. 
 
•A EXPLICAÇÃO DEVE SER COMPATÍVEL COM O SENSO COMUM. Por mais 
particular e pessoal que seja a explicação, esta dever estar coerente ao senso comum e 
vinculada à realidade aceita pela maioria das pessoas. 
 
A Função Social do Jornalismo 
 
• O jornalismo é, por definição, uma ação de mediação entre o sujeito e sua 
realidade social. Não podemos considerar que é o jornalista quem determinará 
como seu público interpretará ou compreenderá os fatos, no entanto, sem dúvida 
alguma, dependendo da forma como o público for exposto a um tema, ele terá 
mais ou menos facilidade de organização de seu pensamento explicativo sobre o 
fato relatado, ou ainda, tenderá a compreender este fato sob uma ou outra lógica 
causal. 
 
• Quem comunica um fato, por mais idôneo que seja, o fará a partir de sua própria 
perspectiva. A honestidade na transmissão da mensagem é mais relevante do que 
propriamente se aquela é ou não a única forma de entendimento. Apesar disso, o 
jornalista não pode se abster de seu compromisso ético com o interesse público. 
Ele deve estar consciente de que sua perspectiva influenciará no modo como outros irão 
interpretar a mensagem e, em função disso, precisa se certificar se está de fato auxiliando 
ao fortalecimento da cidadania e na análise dos fatos ou simplesmente “vendendo” uma 
perspectiva que pode favorecer aos interesses de grupos (sociais ou empresariais) 
específicos. 
 
• Um jornalismo isento de valores, de ideologia ou de envolvimento com os 
aspectos sociais é um jornalismo sem identidade e que não cumpre sua função de 
auxiliar a crítica social.• A imparcialidade, no campo jornalístico, pode ser perfeitamente compreendida 
como a pluralidade de ângulos que são considerados na análise e/ou na 
transmissão de um fato pelo profissional. 
• O profissional deve se posicionar, através de um conjunto de atitudes, como 
alguém pronto e disposto a ouvir e entender seu interlocutor e, principalmente, 
passar a este a capacidade de reproduzir com responsabilidade suas observações. 
 
HUMANIZAÇÃO DO CONTATO INTERATIVO 
Posturas Facilitadoras da Comunicação Profissional 
 
• 1) CONTATO EMPÁTICO MANIFESTO: O profissional precisa deixar clara sua 
capacidade de compreensão a respeito do relato do sujeito. 
 
• 2) CALOR HUMANO: O comunicador precisa transmitir ao ouvinte que deseja 
ajudá-lo ou compreender sua posição. 
 
• 3) ESPONTANEIDADE: Quanto mais espontânea for a atitude do comunicador, 
isto é, quanto mais natural, mais facilmente obterá do sujeito uma proximidade de 
confiança e menos resistências. 
 
• 4) INICIATIVA: O comunicador está dirigindo o processo e não deve se esquecer 
disso. Ele é que funciona como o orientador dos esquemas de pensamento do 
sujeito, assim, deve estar atuante na entrevista de modo ininterrupto. 
 
• 5) ATITUDE DOCENTE: O comunicador necessita de uma concepção 
pedagógica de sua relação de trabalho. Vejamos de modo mais específico alguns 
destes recursos: 
 
o 5.1) MOTIVAÇÃO PARA A TAREFA: Significa conceder ao ouvinte 
estímulos que o mantenham motivado a prosseguir. 
 
o 5.2) CLARIFICAR OS OBJETIVOS: Muitas vezes ocorre do sujeito não 
conseguir explicitar o que realmente deseja ou o que efetivamente deseja 
transmitir. 
 
o 5.3) CLAREZA DO MÉTODO EXPOSITIVO: O comunicador precisa ter 
certeza de que está sendo claro para o ouvinte. 
 
o 5.4) EXPOSIÇÃO ABERTA DE SEU MÉTODO DE PENSAMENTO: 
Mais do que a conclusão, o desenvolvimento do raciocínio é que 
possibilita o "insight" e a compreensão. 
 
o 5.5) UTILIZAÇÃO DE RECURSOS FACILITADORES DE 
INVESTIGAÇÃO: A finalidade do processo comunicativo é a 
compreensão de situações e sua consequente transmissão. 
 
o 6) ACEITAÇÃO DE IDEOLOGIAS DIVERSAS: Não cabe ao 
comunicador modificar o sistema de crenças religiosas, políticas, 
econômicas, sociais ou qualquer outro sistema ideológico do sujeito. 
 
Aula 6 -Campo e Objeto da Interação Dialogal 
 
Campo e Objeto da Interação: As ações norteadoras de um comunicador devem estar 
pautadas em premissas éticas e comportamentais sobre as quais o profissional irá 
desenvolver sua prática. Toda técnica é uma ferramenta que nos propicia atingir objetivos. 
Estes objetivos, àquilo que pretendemos alcançar, são os aspectos que nortearão nossas 
ações. 
 
Premissas norteadoras da comunicação profissional 
 
“Toda técnica é uma ferramenta que nos propicia atingir objetivos. Estes objetivos são os 
aspectos que nortearão nossas ações”. 
 
• O COMUNICADOR É UM PROFISSIONAL: Ser um profissional significa 
que a pessoa está ali trabalhando para obter um resultado. Não deve permitir, 
portanto, que sua tristeza ou alegria, suas vitórias ou derrotas, interfiram de modo 
evidente em sua atuação. 
• O COMUNICADOR NÃO É DEUS: Nada há de humilhante em não ter uma 
informação de cabeça ou de não conhecer um fato ou uma obra citada. 
• NEUTRALIDADE: Implica na construção de um personagem que não pode ser 
distante o bastante de modo a ser inacessível, nem íntimo o bastante de modo a 
estimular ou possibilitar transferências. 
• ACESSIBILIDADE: Propicia uma identificação e neutraliza certos excessos de 
neutralidade. Funciona como um filtro que regula as trocas afetivas sem 
pessoalizá-las. 
ATRIBUIÇÃO DE CAUSALIDADE E DISTORÇÃO PERCEPTIVA 
 
Atribuir causa representa disposicionar os objetos envolvidos numa relação em termos de 
causa e efeito. Isto é, afirmar que X é provocado por P, ou que P provoca X. Quando 
atribuímos causa e efeito, damos um sentido organizacional às ações ou eventos, oque irá 
se transformar em nossa principal forma de organização psicológica, visto que é através 
desta disposição que somos capazes de compreender a realidade como algo lógico e 
coerente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATRIBUIÇÃO DE CAUSALIDADE E DISTORÇÃO PERCEPTIVA 
 
A construção destes nexos causais só é possível porque certas características do mundo e 
das pessoas são estáveis. O conceito de DAR implica sempre em um mesmo tipo de ação, 
e o conceito de OBJETO, implica sempre em algo inanimado e, portanto, sem condições 
de interferir na construção do nexo. 
 
 
 
 
 
 
 
ATRIBUIÇÃO DE CAUSALIDADE E DISTORÇÃO PERCEPTIVA 
 
As Propriedades Disposicionais (do objeto percebido) e as consequentes Coordenações 
(efetuadas pelo percebedor) constroem em nós (percebedores) uma imagem estável do 
objeto, o modo como nós o encaramos. 
 
PERCEPTOS: É a imagem que nós temos das coisas ou pessoas construídas a partir de 
uma percepção estável dessas coisas ou pessoas, consequência das características 
invariáveis delas e que nos permite influenciar na maneira em que analisamos as situações 
nas quais essas coisas ou pessoas estejam envolvidas. 
 
 
Se percebo João como violento e sei que Paulo brigou com João, provavelmente, o sentido 
que darei àquela situação será: 
 
 
 
 
 
 
 
Para que seja possível reduzir esta interferência, alguns cuidados podem e devem ser 
tomados. O primeiro deles refere-se a diferenciarmos as atribuições de causalidade em: 
PESSOAIS: quando há intenção do agente em produzir o efeito. 
IMPESSOAIS: quando o efeito é de corrente do ambiente e/ou sem intenção do agente. 
 
Níveis de atribuição de pessoalidade 
 
ASSOCIAÇÃO: O sujeito é considerado responsável por um efeito que, de qualquer 
modo seja a ele relacionado pelo observador. 
Ex: João é considerado responsável por um barulho que veio de sua direção. 
 
ENGAJAMENTO: O sujeito é considerado causa de qualquer evento produzido por uma 
ação pessoal sua, independente da existência de intenção para o efeito. 
Ex:João é considerado responsável pelo fato de ter acordado um bebe ao ligar para a casa 
de um amigo. 
 
Níveis de atribuição de pessoalidade 
 
PREVISIBILIDADE: O sujeito é considerado causa de um evento ao qual,apesar de 
estar ENGAJADO, isto é, sem intenção, possuía as condições necessárias para prever e, 
portanto, prevenir o efeito. 
Ex: Uma criança que é responsabilizada por quebrar uma jarra ao jogar bola na sala. 
 
INTENCIONALIDADE: O sujeito tem a intenção consciente de produzir um dado 
efeito e se utiliza do conjunto de seus atributos disponíveis para tal. 
Ex: João é considerado responsável por ter perseguido, capturado, dominado e matado 
um gato. 
 
AULA 7-ASPECTOS MOTIVACIONAIS 
 
CONCEITO DE MOTIVAÇÃO 
Motivação é um termo que pertence à categoria dos substantivos técnicos que todos 
pensam saber o que significam ou que, muitas vezes, atribuem definições do senso 
comum. Uma destas significações mais comuns é a que considera a motivação como o 
processo de animação para algo. Estar motivado não é estar animado, ou feliz, ou 
realizado. Se tivermos um grande cão feroz nos atacando, ficaremos profundamente 
motivados a correr e nem por isso estaremos felizes ou realizados. Estar motivado 
representa estar voltado para um objetivo que pode ser consequência de um desejo ou de 
uma necessidade. 
 
NECESSIDADES: São chamadas de “impulsos da deficiência”, pois partem de 
sentimentos de perturbação ou deficiências ligadas ao Ego. O objetivo das necessidades 
é afastaras condições indesejáveis e restabelecer uma condição de equilíbrio no 
organismo. 
 
DESEJOS: Ao contrário das necessidades, os desejos não são resultantes de estados de 
perturbação ou deficiência. Os desejos estão necessariamente vinculados à obtençãode 
prazer e são sempre dirigidos à objetos ou condições específicas, sejam conscientes ou 
não. 
 
Definimos motivação como: NECESSIDADES OU DESEJOS VINCULADOS À 
INTENÇÃO DE ATINGIR UM OBJETIVO CONSCIENTE OU NÃO. 
 
Existem diferentes categorias de motivos: 
 
Motivos Referentes ao Corpo -Produzidos pelas necessidades primárias e pela 
estimulação sensorial. 
Motivos Referentes às Relações com o Ambiente -Produzidos pela condição adaptativa 
dos indivíduos. 
Motivos Referentes às Relações com o Outro -Produzidos por sentimentos de afiliação. 
Motivos Referentes ao Ego -Necessidades ou desejos de valorização pessoal, realização, 
autoestima, poder, etc. 
Motivos Inconscientes -Estes, para a Psicanálise, são os únicos e verdadeiros fatores 
motivacionais reais do indivíduo. 
 
Obs: Os objetivos podem ser de dois tipos: voltados para a aproximação ou obtenção 
do objeto, ou voltados para o afastamento ou evitação do objeto. 
 
A MOTIVAÇÃO E AS PRÁTICAS COMUNICACIONAIS –OS ESTÍMULOS NA 
COMUNICAÇÃO 
 
• A informação disponível não atinge os objetivos de gratificação ou afastamento 
de desconfortos. Podemos inferir que esta parcela da população não se identifica 
com o que se veicula. A informação não é sentida como útil para a redução de 
suas dificuldades e nem é percebida como gratificante em termos de satisfação 
pessoal. 
 
• A percepção de interesse por parte do entrevistador é uma importante fonte de 
estímulo, mas o fundamental é o entrevistado perceber que há um motivo para as 
suas declarações. Sempre ressaltando que os motivos devem dizer respeito a ele, 
isto é, é importante que a pessoa identifique um objetivo a ser atingido com sua 
fala. 
 
• O termo “comunicar” embute em si o sentido de “tornar comum”, compartilhar (a 
informação). Dividir uma informação representa sempre um processo dinâmico 
de fluência entre o emissor e o receptor e não uma ação unidirecional onde um 
emite e o outro recebe. 
 
1. Temos ainda a comunicação intragrupos, ou seja, aquela produzida no interior de 
grupos corporativos ou não: 
 
• Comunicação CENTRALIZADA: quando um membro do grupo detém e 
centraliza a comunicação com os demais. 
 
• Comunicação DESCENTRALIZADA: quando é igualitária entre os membros. 
 
• A comunicação grupal refere-se ao nível de acesso e influência direta exercida por 
um membro do grupo em relação aos demais. 
 
 
 Aula 8 –A Entrevista Profissional 
 
 
MARCAS DO RITUAL DE INTERAÇÃO 
 
Algumas técnicas são essenciais para o sucesso de uma boa entrevista. Boa parte destas 
técnicas foi explorada quando tratamos das técnicas de comunicação profissional em 
geral. No entanto, algumas são muito específicas da entrevista jornalística e valem a pena 
uma observação mais atenta. 
 
• ACOLHIMENTO–Diz respeito ao quanto o profissional é capaz de se fazer 
confiável ao entrevistado. 
 
• DOSAGEM–Se refere à delimitação necessária ao envolvimento do comunicador 
para a obtenção das informações. Algumas reportagens implicam em um maior 
envolvimento tanto pessoal quanto no ambiente específico que se deseja retratar. 
 
 
• EMPENHO DOS SENTIDOS–A sensibilidade, o “feeling” e a intuição do 
jornalista são ferramentas muitas vezes bem mais confiáveis do que a razão e 
alógica. É importante que o entrevistador tenha o treinamento e a astúcia de 
perceber através de alterações no tom da voz, gestos, expressões faciais e outros 
pequenos detalhes captados apenas pelos sentidos, as variações nos sentimentos 
de seu entrevistado. 
 
• AMISTOSIDADE–Correlata ao acolhimento, a amistosidade se caracteriza pela 
demonstração de que o jornalista não é uma ameaça ao entrevistado. 
 
• RELEVÂNCIA–A entrevista necessita ser relevante. Ela precisa ser capaz de 
adicionar algo novo ao que se conhece. 
 
• CAMINHOS DA QUALIDADE–Desenvolva a autocritica, descubra suas 
fragilidades, busque no que você ainda não tem um padrão de qualidade aceitável. 
 
• DÚVIDA METÓDICA- René Descartes (1596-1650), filósofo e matemático 
francês, instituiu a dúvida como método de investigação científica. Descartes 
considerava que todo conhecimento válido deveria ser entendido como uma 
construção da lógica humana. Desta forma, todo conhecimento seria consequência 
exclusiva da razão e do intelecto. Em muitos aspectos, a atividade jornalística se 
assemelha a este método de investigação. Instale a dúvida como método, 
questione sempre. Pergunte, nunca pressuponha nada. A partir de consensos e 
fatos inquestionáveis, vá se aprofundando em particularidades. Nunca coloque sua 
perspectiva particular como ponto inicial de um raciocínio, ela pode estar 
equivocada. 
 
 
 
 
• Obs: As técnicas e procedimentos são ferramentas que têm por finalidade 
auxiliar o profissional em sua atividade, no entanto, nenhuma delas substitui 
o bom senso, a experiência, a sensibilidade e, principalmente, o 
comprometimento em transmitir a verdade. 
 
 
 Aula 9 -Tratamento da Produção Dialogal Bruta 
 
 
• Tão importante quanto a obtenção das informações em uma entrevista é o 
tratamento dado a este material na transcrição do discurso para a forma final da 
reportagem. A opção pelo modelo de retenção deste discurso, seja a gravação ou 
anotações dependerá de diversos fatores, mas, seja qual for esta escolha, ela nunca 
se sobreporá à importância do jornalista manter uma concentração permanente no 
que está sendo dito. 
 
• O jornalista deve seguir o discurso do entrevistado como um “mapa”, um relato 
que precisa ser vivenciado internamente para que se possa observar onde ele faz 
ou não sentido e onde se encontram os “caminhos” que foram interrompidos 
bruscamente. 
 
• Em entrevistas que utilizam vídeo é fundamental que o jornalista tenha a 
sensibilidade de compreender o impacto que esta ferramenta produz e a 
honestidade de editar este material quando não representar o que efetivamente 
corresponde à realidade do discurso ou da situação. 
 
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL E ÉTICA 
 
A entrevista é uma atuação profissional e, portanto, como qualquer outra atividade 
inserida nesta categoria, é regida pelo código de ética da categoria que exerce a função. 
No Brasil, a justiça reconhece o direito das pessoas de recorrerem judicialmente quando 
se considerar em prejudicadas por qualquer forma de difamação ou calúnia. O Código 
Penal trata dos chamados “Crimes contra a honra”. 
 
Calúnia: Atribuir falsamente à alguém, a responsabilidade pela prática de um fato 
determinado definido como crime. 
Difamação: Atribuir à alguém fato determinado ofensivo à sua reputação. 
Injúria: Atribuir à alguém qualidade negativa , que ofenda sua dignidade ou decoro. 
 
 Aula 10 –COMUNICAÇÃO CORPORAL E NÃO-VERBAL 
 
COMUNICAÇÃO GESTUAL 
 
Compreender a comunicação gestual e não verbal possibilita ao profissional duplicar as 
informações que o sujeito de sua atuação emite. Muito mais confiável, pois nosso controle 
sobre ela é pífio, a comunicação gestual nos permite compreender idiossincrasias e 
identificar incoerências nos discursos. Elas complementam ou negam o que está sendo 
dito e são ferramentas inestimáveis para uma percepção mais plena da mensagem. 
 
• Grande parte destas expressões é inerente à nossa própria natureza humana, ou 
seja, são reações inatas e independem de cultura, temporalidade ou região. Ao nos 
depararmos com estas expressões conseguimos facilmente identificar o 
sentimento que acompanha a pessoa em uma determinada situação. Nem todas as 
formas de comunicação não verbal, no entanto, são tão obvias quanto estas. 
 
• A comunicação não verbal, ou corporal, é decisiva na forma como a mensagem 
chega ao receptor. Posturas exemplificam de modo fácil e claro, como nosso corpo 
“fala” de modo mais espontâneo e sincero do que, muitas vezes, gostaríamos. 
 
• Outroimportante aspecto a ser observado é a gesticulação e os movimentos das 
mãos. Normalmente percebemos estes gestos enquanto o outro fala (e menos 
quando nós mesmos estamos falando), mas raramente damos à gesticulação um 
significado maior. Este desprezo pelos gestos diminui muito nossa capacidade de 
interpretar a mensagem do outro. 
 
• De modo geral, a gesticulação está diretamente associada à espontaneidade ou à 
repressão de quem fala. 
 
• Pessoas mais tímidas ou reprimidas tendem a gestos mais discretos ou mesmo a 
falar com as mãos presas (uma segurando a outra) para não exibir movimentos, 
enquanto que pessoas mais expansivas tendem a gestos mais largos. 
 
• Indicar o tamanho com as mãos reforça o sentido que se quer dar a algo, mesmo 
que abstrato. Mãos fechadas em punho (como se fosse socar) representam raiva e 
agressividade e dedos intercalados, demonstram nervosismo ou tensão. 
 
ESTEREÓTIPOS E PERCEPÇÃO SOCIAL 
Por convivermos em grupos sociais, da mesma forma como aprendermos a interpretar 
estes símbolos comunicacionais que a linhagem gestual abarca, acabamos também por 
construir em nós representações simbólicas da realidade. 
Em outras palavras, desenvolvemos um conjunto de saberes informais que nos auxiliam 
e orientam as relações com os outros. São as chamadas representações sociais. Estas 
representações definem a percepção que temos dos outros (PERCEPÇÃOSOCIAL), de 
nós mesmos em última instância e da realidade que nos cerca. 
• Sullivan: A própria organização da personalidade constitui-se de ocorrências 
interpessoais e não intrapsíquicas. A personalidade, para ele, só se manifestaria 
quando a pessoa se comportasse em relação a um ou mais indivíduos, mesmo que 
estes não estejam presentes ou sejam até figuras inexistentes ou produto da 
imaginação da pessoa. 
 
• “...A personalidade é hipotética. O que pode ser estudado é o padrão de processos 
que caracterizam a interação da personalidade em determinados campos ou 
situações nos quais se inclui o observador.” (apud, Halle Lindzey, 1973,p.158) 
 
• Ou seja, personalidade não é algo que se tenha, mas sim, algo que se exibe na 
relação com o outro. 
 
 
Allport divide a percepção social em diferentes classes em função das interferências e 
alterações que venha a sofrer pelos fatores sociais e culturais. Dentre estas classes, duas 
nos parecem de especial interesse para os objetivos da disciplina. As mudanças na 
interpretação da natureza dos estímulos e os estilos perceptuais relativos à 
personalidade. 
 
• Em relação à primeira classe, evidencia-se o caráter social e grupal da 
interpretação do fato. Assim, membros de uma dada cultura, terão a tendência a 
perceber os eventos de forma semelhante em função de suas similaridades 
culturais. 
 
• Em relação à segunda classe, o que se evidencia são as particularidades da 
personalidade do indivíduo percebedor. Assim, mesmo pertencendo à mesma 
cultura, dois indivíduos podem perceber o fato de forma diferente em função 
destas características individuais. Normalmente neste caso, uma das percepções é 
considerada “errada”. Isto irá se definir por percepções comparativas de outros 
membros da mesma cultura ou pelo “saber” formalmente aceito neste grupo 
social. 
 
Estereótipos são generalizações sobre características ou comportamentos de pessoas ou 
grupos sociais que aprendemos a partir de conceitos transmitidos culturalmente. 
 
• Sullivan define os estereótipos como personificações (a imagem que a pessoa tem 
de si mesma ou de outro indivíduo) partilhadas pelos membros de uma sociedade. 
 
 
 
 
 
PROVAS PASSEI DIRETO 
 
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https://www.passeidireto.com/arquivo/3896596/av2-de-psicologia-da-comunicacao 
 
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https://www.passeidireto.com/arquivo/2552949/av1-psicologia 
 
https://www.passeidireto.com/arquivo/3896587/av1-de-psicologia-da-comunicacao 
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comunicacao?type=6&materialid=25920953 
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comunicacao?type=6&materialid=29481346

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