OS CASOS CONCRETOS DE 1 AO 16 DTO TRAB 1

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CASO CONCRETO 01- O SINDICATO BARES
R: ELA É FONTE FORMAL AUTÔNOMA, AS FONTES MATERIAS SÃO OS FATOS SOCIAIS QUE DERAM ORIGEM Á NORMA, COMO POR EXEMPLO, AS GREVES, OS MOVIMENTOS SOCIAIS ORGANIZADOS PELOS TRABALHADORES, AS LUTAS DAS CLASSES, A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E TODOS OS FATOS SOCIAIS QUE DERAM ORIGEM Á CRIAÇÃO DO DIREITO DO TRABALHO. JÁ A FONTE FORMAL É A MANIFESTAÇÃO DA ORDEM JURÍDICA POSITIVADA, OU SEJA, A NORMA É ELABORADA PELA PARTICIPAÇÃO DIRETA DOS SEUS DESTINATÁRIOS, OU SEJA, AS PRÓPRIAS PARTES INTERESSADAS (FONTE FORMAL AUTÔNOMA) OU SEM A PARTICIPAÇÃO DIRETA DE SEUS DESTINATÁRIOS (FONTE FORMAL HETERÔNOMA). AS CONVENÇÕES COLETIVAS OU ACORDOS COLETIVOS SÃO CONSIDERADOS COMO FONTES FORMAIS AUTÔNOMAS E AS LEIS, CLT, CRFB, SENTENÇA NORMATIVA, DENTRE OUTRAS SÃO FONTES FORMAIS HETERÔNOMAS.
CASO CONCRETO ANA MARIA
R: ANA MARIA TEM RAZÃO, POIS, NO CASO, CONFIGURA-SE UMA FRAUDE QUE VISA DESCARACTERIZAR A RELAÇÃO DE EMPREGO. ESTANDO PRESENTE OS REQUISITOS CONFIGURADORAS DA RELAÇÃO DE EMPREGO ( ART.3º DA CLT) QUAIS SEJAM, PESSOALIDADE, ONEROSIDADE, NÃO EVENTUALIDADE E SUBORDINAÇÃO, DEVE-SE, FAZENDO USO DO PRINCÍPIO DA PRIMAZIA DA REALIDADE, RECONHECER O VÍNCULO DE EMPREGO ENTRE ANA MARIA E O HOSPITAL, AINDA QUE A MESMA TENHA SIDO CONTRATADA POR MEIO DE UMA PESSOA JURÍDICA, APLICANDO SE A REGRA DO ART.9º DA CLT
CASO CONCRETO 03 – VERONICK S/A
R: A SUCESSÃO TRABALHISTA NÃO SE CARACTERIZA QUANDO HÁ A ALIENAÇÃO DOS BENS DA EMPRESA FALIDA, VISTO QUE O ART.141, II, LEI 11.101/05 ESTABELECE TAL IMPOSSIBILIDADE.
CASO CONCRETO 04 – JOSENILDA FOI CONTRATADA
R: DURANTE O PERÍODO DE ADMISSÃO ATÉ MARÇO DE 2015, O VÍNCULO DE EMPREGO ERA DOMÉSTICO, TENDO EM VISTA QUE A ATIVIDADE DESENVOLVIDA NÃO GERAVA LUCROS PARA A ENTIDADE FAMILIAR. APARTIR DO INÍCIO DA COMERCIALIZAÇÃO DE SALGADOS, OU SEJA, DE ABRIL DE 2015 ATÉ A DISPENSA A EMPREGADA PASSOU A SER REGIDA PELA CLT, TENDO EM VISTA QUE PASSOU A GERAR LUCROS PARA SEM EMPREGADOR. DESSE MODO, AS VERBAS RESCISÓRIAS FORAM PAGAS DE FORMA EQUIVOCADAS, POSTO QUE SEJA NECESSÁRIO DESMEMBRAR O PERÍODO CONTRATUAL.
OBJETIVA: DA EMPRESA AB E DA EMPRESA D PRESERVAM COM OS NOVOS EMPREAGDORES OS ANTIGOS CONTRATOS DE TRABALHO, COM TODOS OS SEUS EFEITOS PASSADOS E PRESENTES E FUTUROS. 
CASO CONCRETO – 05 PLATÃO
R: A) NÃO, POIS PARA A VALIDADE DO CONTRATO DE TRABALHO PERANTE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA, AUTÁRQUICA OU FUNCIONAL É PRECISO APROVAÇÃO EM CONCURSO PÚBLICO, NA FORMA DO ART. 37, II DA CRFB/88. ESSA FORMA É REQUISITO DE VALIDADE DO CONTRATO DE TRABALHO. LOGO, O INGRESSO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SEM APROVAÇÃO EM CONCURSO PÚBLICO TORNA NULO O CONTRATO DE TRABALHO, NOS TERMOS DO ART. 37, §2º DA CRFB/88 E NA FORMA DOS ARTIGOS 104, III C/C, ART. 166, IV, AMBOS DO CÓDIGO CIVIL. NESTE SENTIDO, SUMULA Nº363 DO TST.
B) SIM, NO CASO DE NULIDADE DO CONTRATO POR AUSÊNCIA DO CONCURSO PÚBLICO O TRABALHADOR TEM DIREITO SOMENTE AO PAGAMENTO DA CONTRAPRESTAÇÃO PACTUADA, RESPEITANDO O VALOR DA HORA SALÁRIO MÍNIMO E OS VALORES REFERENTES AOS DEPOSITOS DO FGTS (ART.19-A DA LEI Nº 8.036/90). NESSE SENTIDO, SUMULA Nº 363, TST.
CASO CONCRETO – 06 ANTONIO FOI CONTRATADO
R: O EMPREGADO NÃO AGIU CORRETAMENTE, TENDO EM VISTA QUE NO CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO SÓ É ADMITIDA UMA ÚNICA PRORROGAÇÃO (ART.445 C/C E 451 CLT). SENDO ASSIM, AS VERBAS RESCISÓRIAS DEVERIAM SER DUM CONTRATO POR PRAZO INDETERMINADO.
CASO CONCRETO 07- PAULO, EMPRESA ALEGRIA.
R: SIM, VÊ-SE QUE, EMBORA PAULO PRESTE SERVIÇOS Á EMPRESA TOMADORA LIGADOS Á SUA ATIVIDADE – MEIO, PORTANTO, ATÉ AI, EM CONFORMIDADE COM A SUMULA 331 DO TST NO QUE DISPÕE SOBRE AS HIPÓTESES DE TERCEIRIZAÇÃO LICÍTA ( INC, III, DA SÚMULA 331), O FATO DE O TOMADOR DE SERVIÇOS EFETUAR CONTROLE DE SUA JORNADA DE TRABALHO, DIRIGIR A PRESTAÇÃO PESSOAL DOS SERVIÇOS E EMITIR ORDENS E DIRETAS AO TRABALHADOR NO DESEMPENHO DE SUAS TAREFAS IMPLICITA EM SUBORDINAÇÃO DIRETA, TORNANDO, PORTANTO, ILÍCITA A TERCEIRIZAÇÃO, CONFORME DESTACADO NA SÚMULA.
CASO CONCRETO 08- LUCIANO CHEFE.
R: A) CONFORME O ART.469, CAPUT, DA CLT, A MUDANÇA DE DOMICILIO É ELEMENTO ESSENCIAL PARA CARACTERIZAR A TRANSFERÊNCIA DO EMPREGADO PARA LOCALIDADE DIVERSA DE QUE RESULTAR DO CONTRATO. NO CASO, NÃO HÁ QUE SE FALAR EM PAGAMENTO ADICIONAL DE TRANSFERÊNCIA, JÁ QUE ESTA SEQUER SE CONCRETIZOU, UMA VEZ QUE LUCIANO PERMANECEU TRABALHANDO NA MESMA CIDADE ONDE POSSUI DOMICILIO.
B) DURANTE ONZE ANOS LUCIANO PERCEBEU GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO EQUIVALENTE A 80% DE SUA ANTERIOR REMUNERAÇÃO. ASSIM A TEOR DA SUMULA 372, I, DO TST, DEVERIA SER MANTIDO O PAGAMENTO DA GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO AO LUCIANO, PERCEBIDA POR ONZE ANOS, QUANDO DA SUA DISTINÇÃO DO CARGO DE CONFIANÇA SEM JUSTO MOTIVO.
QUESTÃO OBJETIVA: RELATIVAMENTE Á ALTERAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO, É CORRETO AFIRMAR:
R: O EMPREGADO PODE SEM, SEM A ANUÊNCIA DO EMPREGADO CUJO CONTRATO TENHA COMO CONDIÇÃO, IMPLÍCITA OU EXPLÍCITA, TRANSFER-LO, COM MUDANÇA DE DOMICILIO, PARA LOCALIDADE DIVERSA DA QUE RESULTAR DO CONTRATO, NO CASO REAL NECESSIDADE DO SERVIÇO.
CASO CONCRETO 9- JOÃO, EMPREGADO DA EMPRESA.
R: A) DURANTE OS PRIMEIROS 15 DIAS DE AFASTAMENTO POR MOTIVO DE DOENÇA COMPETIRÁ Á EMPREGADORA, EMPRESA BETA, O PAGAMENTO DO SALÁRIO, NA FORMA DO ART. 60, §3º, DA LEI 8.1213/91.
CASO CONCRETO 10- A EMPRESA LOJA VESTE BEM
R: ILÍCITA, POIS A JURISPRUDÊNCIA DO TST, AO CONSIDERAR LÍCITOS DETERMINADOS TIPOS DE DESCONTOS, REFERE-SE Á CONTRATAÇÃO COLETIVA, PELAS EMPRESAS EM FAVOR DE SEUS EMPREGADOS, DE PLANOS DE ASSISTÊNCIA MÉDICO- HOSPITALAR, ODONTOLÓGICA, SEGUROS E PREVIDÊNCIA PRIVADA, BENEFÍCIOS CULTURAIS E RECREATIVOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS E NÃO DO PRÓPRIO EMPREGADOR, NESTE SENTIDO SÚMULA 342, DO TST. ADEMAIS O VALOR DO DESCONTO ULTRAPASSA 70%, DO VALOR DA REMUNERAÇÃO DO TRABALHADOR, CONTRAINDO O ENTENDIMENTO CONTIDO NA OJ 18 DA SDC DO TST.
CASO CONCRETO 11- MAGALI, KATIA E CÍNTIA.
R: MAGALI E CINTIA TERÃO AS DIÁRIAS DE VIAGEM INTEGRADAS AO SALÁRIO, PELO SEU VALOR TOTAL E PARA EFEITOS INDENIZATÓRIOS, JÁ QUE EXCEDEM A 50% DO SALÁRIO DAS MESMAS, COM BASE NO ART. 457, §2º, DA CLT E A SÚMULA 101, TST.
CASO CONCRETO 12- JOÃO E A EMPRESA ALFA
R: NÃO, PRESENTES OS PRESSUPOSTOS DO ART. 461 DA CLT, É IRRELEVANTE A CIRCUSTÂNCIA DE QUE O DESNÍVEL SALARIAL TENHA ORIGEM EM DECISÃO JUDICIAL QUE BENEFICIOU O PARADIGMA, EXCETO SE DECORRENTE DE VANTAGEM PESSOAL OU DE TESE JURÍDICA SUPERADA PELA JURISPRUDÊNCIA DE CORTE SUPERIOS, SÚMULA 6, VI, TST.
CASO COCRETO 13 – JOÃO CUIABANO
R: NÃO SÃO DEVIDAS HORAS EXTRAS EXCEDENTES A 8H OU 10H, PORÉM QUANTO AO FERIADOS, DEVERÁ RECEBER PELOS DIAS TRABALHADOS DE FORMA DOBRADA.
CASO CONCRETO 14- PAULO JOSÉ EMPRESA XYZ.
R: SIM, VÊ-SE QUE EMBORA PAULO PRESTE SERVIÇOS Á EMPRESA TOMADORA LIGADOS A SUA ATIVIDADE-MEIO, PORTANTO, ATÉ AI, EM CONFORMIDADE COM A SUMULA 331 DO TST NO QUE DISPÕE SOBRE AS HIPÓTESES DE TERCEIRIZAÇÃO LÍCITA (INC. III DA SUMULA 331), O FATO DE O TOMADOR DE SERVIÇOS EFETUAR CONTROLE DE SUA JORNADA DE TRABALHO, DIRIGIR A PRESTAÇÃO PESSOAL DOS SERVIÇOS E EMITIR ORDENS DIRETAS AO TRABALHADOR NO DESEMPENHO DE SUAS TAREFAS IMPLICA EM SUBORDINAÇÃO DIRETA, TORNANDO, PORTANTO, ILÍCITA A TERCEIRIZAÇÃO, CONFORME DESTACADO NA SUMULA.
CASO CONCRETO 15 - JULIANA É ENFERMEIRA.
A) POR TRABALHAR EM HORARIO NOTURNO, FIXADO PELO ART.73 DA CLT, JULIANA TEM DIREITO AO ADICIONAL NOTURNO Á BASE DE 20%, POIS ELA É EMPREGADA URBANA.
B) SIM, POIS FAZ PARTE DO JUS VARANDI DO EMPREGADOR E TRATA-SE, INCLUSIVEL, DE MEDIDA DE PROTEÇÃO Á SAUDE DO TRABALHADOR.
C) ELA PERDERÁ O ADICIONAL CASO SEJA TRANSFERIDA PARA O TURNO DIURNO, NESSE SENTIDO SUMULA 265 DO TST.
QUESTÃO OBJETIVA:
b) A compensação de jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo individual escrito, por acordo coletivo ou convenção coletiva.
CASO CONCRETO 16- JULIO CESAR GARSON
R: O ART.457, CAPUT O SEU §3º, DA CLT, ESTABELECE QUE GORJETA É REMUNERAÇÃO, OU SEJA, NÃO É SALARIO, É PAGAMENTO INDIRETO, EFETUANDO POR TERCEIROS, LOGO NÃO É POSSÍVEL PACTUAR UMA CONTRATAÇÃO SOMENTE COM O PAGAMENTO DAS GORJETAS, POIS ESTARIA DESCARACTERIZADO O ELEMENTOONEROSIDADE. EM RAZÃO DO ESPOSTO, JULIO CESAR TEM DIREITOA SUA PRETENSÃO E DEVERÁ RECEBER TODOS OS VALORES MENSAIS, NO CASO, SERÁ O VALOR DE R$ 2.200,00 DE REMUNERAÇÃO INTEGRAL.
 
QUESTÃO OBJETIVA: MARCOS FOI CONTRATADO
o pedido deve ser julgado procedente, se for demonstrado, pelo empregado, que as suas atividades correspondiam, de fato, àquelas previstas abstratamente na norma interna da empresa para o cargo de tesoureiro. 
SÚMULA 331 DO TST
 Súmula nº 331 do TST
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE (nova redação do item IV e inseridos os itens V e VI à redação) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011 
I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de 03.01.1974). 
  
II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da Administração Pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da CF/1988). 
  
III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta. 
  
IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da relação processual e conste também do título executivo judicial. 
  
V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada.