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CENTRO UNIVERSITARIO DE RIO PRETO

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1.1. Controle parasitário em suínos
Ectoparasitas
Os ectoparasitas podem se apresentar como grandes problemas nas criações de suínos podendo levar a consideráveis perdas na produtividade do animal. Os principais ectoparasitas são moscas (miíase), as pulgas (tungíase), os carrapatos, os mosquitos, os piolhos e os ácaros (sarnas), sendo a última a mais ocorrente, já que os animais se contaminam pelo contato.
O controle se inicia quando o animal chega na granja, onde fica na quarentena e passa por exames e avaliações, as limpezas das baias e dos animais com inseticidas e sarnicidas também é uma forma de controle.
Já para animais criados ao ar livre (SISCAL), o controle se torna mais difícil, uma vez que as fezes permanecem no local, em contato com os animais e a umidade do solo, possibilitando a sobrevivência dos ovos dos parasitos. A rotação de pastagens e aplicações de inseticidas e sarnicidas por meio pour on são as formas mais utilizadas.
 
1.3. Endoparasitas de suínos 
As parasitoses gastrointestinais e pulmonares dos suínos representam um dos fatores de prejuízo na indústria suinícola, já que as espécies de parasitas são variadas e em sua grande maioria causam Redução no ganho de peso diário, na eficiência alimentar, alteração dos índices reprodutivos, além de potencializar outras enfermidades, condenações de vísceras (fígado e intestinos) no abatedouro.
O controle de forma geral baseia-se na limpeza e desinfecção das baias feitas corretamente, e na vermifugação. Para os animais criados ao ar livre (SISCAL) um bom método são as drenagens de campo e rotações de pasto, além da vermifugação. Quando o animal já está infectado o tratamento muda de acordo com o parasita, dentre os principais são eles:
ASCARIS SUUM 
Os Ascaris suum tanto na fase larval quanto adulta podem ser prejudiciais aos suínos, o animal infectado pode apresentar diarreia, e queda na produção, o que gera prejuízos. Em caso de grandes infestações pode ocorrer oclusão do ducto biliar, perfuração da parede do intestino. O controle deve ser feito com anti-helmínticos, e limpeza das porcas duas semanas antes de sua remoção para a gaiola de parição, ao desmamar o leitão deve passar por um novo tratamento, o fornecimento de ração com tartarato de pirantel ira impedir que o verme se instale no local.
STRONGYLOIDES RANSOMI
Apenas as fêmeas são parasitas, e em grandes quantidades parasitarias o animal pode chegar a morte. O tratamento pode ser feito em leitõezinhos na fase neonatal com resinato de levamisole, ou com tiabendazole e ivermectinas (antes do parto).
TRICHURIS SUIS
Os trichuris ficam no intestino grosso, podendo até causar um prolapso retal, outros sintomas também como diarreia sanguinolenta e emagrecimento são caracteriscas da contaminação pelo parasita. Tratamento pode ser feito com Higromicina B, Fenbendazole e Diclorvós têm se mostrado eficazes.
HYSTRONGYLUS RUBIDUS
O parasito se localiza no estomago, e pode diminuir o apetite do animal, causar ulcerações e hemorragias gástricas, levando a “síndrome da porca magra”. Um Tratamento eficaz pode ser feito com Benzimidazois, Avermectina e Milbemicinas.
OESOPHAGOSTOMUM SPP.
O parasito localiza-se no intestino grosso podendo causar ulcerações, nódulos, grave enterite e colite ulcerativa. Os tratamentos são suscetíveis aos diclorvós, fenbendazole, resinado de levamisole e tártaro de pirantel.
MACRACANTHORHYNCHUS HIRUDNACEUS 
Parasito localiza-se no intestino e pode levar o animal a uma considerável perda de peso devido ao desconforto abdominal. O tratamento pode ser feito com Lvemizol e Ivermectina.
STEPHANURUS DENTATUS 
O verme parasita o rim, e em grande quantidade causa desde cistos renais até uma cirrose hepática ou insuficiência hepática. Para o tratamento Levamisole e fenbendazole são os anti-helmínticos aprovados para o tratamento das infecções por S. Dentatus. Albendazole, Ivermectina e fenbendazole são muito ativos contra formas adultas e imaturas de S. dentatus.
TRICHINELLA SPIRALIS 
O verme adulto fixa-se na mucosa do intestino delgado levando a uma enterite e miosite aguda. O tratamento mais eficaz é com os tiabendazoles.
METASTRONGYLUS SPP.
Parasito pode causar uma consolidação pulmonar, hipertrofia da musculatura brônquica, efisema pulmonar, hiperplasia linfoide peri brônquica e hipersecreção de muco bronquiolar. Resinato de levamisole é o único medicamento anti-helmíntico eficaz para parasitos pulmonares.
CYSTICERCUS SPP.
Cisticercos é a fase larval da Taenia solium, as larvas localizam-se na musculatura do suíno e não apresentam sinais clínicos, o parasita tem potencial zoonotico. O tratamento pode ser feito com Mebendazol, Praziquantel e Albendazol.
ASCAROPS STRONGYLINA
Parasito se localiza no estomago do animal, e em grande quantidade parasitaria pode levar a uma gastrite catarral. Para animais criados em confinamento a limpeza do local é o método de controle mais eficiente, já para o SISCAL a drenagem do campo e rotação de pastos é uma boa alternativa.
Controle parasitário em aves
2.2. Ectoparasitas de aves
Os ectoparasitas alojam-se entre as penas das aves causando grande incomodo, o que as leva a bicar e arrancar as penas, as penas também podem cair devido a ação dos parasitas, inflamação e escamação de pele também são sintomas comuns. Os principais ectoparasitas das aves tanto de criação quanto silvestres são ácaros, carraças, piolhos e pulgas. 
Para o controle deve-se eliminar completamente o parasita do animal e do ambiente, procedendo com uma desinfecção de todo o ambiente, banhos ou pulverizações no animal, em caso de grandes infestações as camas e os ninhos devem ser incinerados e as gaiolas teladas para evitar a entrada do parasita.
 2.3. Endoparasitas de aves
O acometimento das aves, por endoparasita, afeta diretamente a saúde da ave hospedeira, de diversas maneiras, além de abrir portas para outras infecções. Uma ave parasitada tem uma ingestão de alimentos irregular, não ganha peso, não se desenvolve corretamente, a plumagem fica
prejudicada. Há uma variedade de endoparasitas de aves que se classificam em protozoários, nematódeos e cestoides facilitando assim o tratamento.
De forma geral a maneira mais fácil de evitar as verminoses é a profilaxia, ou seja, uma boa higienização das instalações, fornecimento de alimentação com boa procedência e dentro do prazo de validade; evitar deixar a banheira de banho com água por muito tempo na gaiola, pois a ave pode ingerir esta água contaminada e com fezes; lavar bem verduras e frutas antes de fornecê-las as aves. É importante adotar normas de biosseguridade na propriedade, como evitar superpopulação, e quarentena das aves novas do plantel. 
Os tratamentos preconizados para verminoses são vermífugos à base de Levamizole (mas pode causar vômito e outras reações, podem ser imunoestimulante quando em pequenas doses. É efetiva em nematóides, devendo ser administrado uma única dose); Mebendazole (doses erradas podem causar hepatite tóxica aguda, administrar durante 5 dias); Praziquantel (cestóide e treatóide, administrar uma única dose); Ivermectina (Syngamus deve ser administrado em dose única). É preciso cuidado, pois uma ave com grande quantidade de vermes, ao ser administrado um vermífugo parasiticida, ela poderá morrer pelo tratamento, pois os vermes mortos liberam uma neurotoxina, que pode causar convulsões, incoordenação motora e morte da ave.
Homeopatia como forma de prevenção e tratamento para aves
A homeopatia é uma forma alternativa de tratamento para um grande número de problemas que acometem os animais. Seu tratamento baseia-se na utilização de medicamentos homeopáticos que são indicados com a finalidade de tratar o organismo como um todo e não apenas um sintoma isolado. Essa forma de tratamento vem sendo utilizada com bastante frequência em granjas e além de eliminar os resíduos e riscos de intoxicação, traz outras vantagens como a eliminação da resistência de microorganismos e parasitas provocada pelos produtos alopáticos, otimizao ganho de peso e reduz o estresse. Além de ser uma forma de tratamento de baixo custo.
REFERÊNCIAS 
http://www.ourofinosaudeanimal.com/blog/ocorrencia-de-ectoparasitos-em-suinos/
http://www.cnpsa.embrapa.br/sgc/sgc_publicacoes/publicacao_k5u59t7m.pdf
http://www.ourofinosaudeanimal.com/blog/importancia-do-controle-efetivo-da-sarna-suina/
https://prezi.com/6gwmqjltwtr7/endoparasitas-em-suinos/
http://www.adivaldofonseca.vet.br/Helmintoses/Suinos/Parasitas%20de%20su%C3%ADnos.pdf
http://www.adivaldofonseca.vet.br/Helmintoses/Suinos/Parasitas%20de%20su%C3%ADnos.pdf
http://www.ourofinosaudeanimal.com/blog/ocorrencia-de-parasitas-em-suinos/
http://r1.ufrrj.br/adivaldofonseca/wp-content/uploads/2014/06/05_1-Helmintoses-Suinos-Sanavria.pdf
http://www.ourofinosaudeanimal.com/blog/endoparasitose-em-aves/
http://www.arcadenoe.pt/article.php?id=472
http://www.clubeamigosdocampo.com.br/artigo/ectoparasitas-um-mal-presente-em-granjas-industriais-1331
http://www.diadecampo.com.br/zpublisher/materias/Materia.asp?id=21328&secao=Sanidade%20Animal
http://www.amgercal.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=142&catid=5
http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/Va4tFeGJAbUdSCV_2013-6-14-10-5-4.pdf
http://www.arenales.com.br/trabalho/avaliacao-do-uso-da-homeopatia-em-frangos-de-corte-em-granja-comercial-xaxin-sc/
https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/2600627/prosa-rural---uso-da-homeopatia-na-producao-de-galinha-caipira
http://www.homeopatiaparaanimais.com.br/index1.asp?nm=&nip=PK1_&qm=p&ed=1&c=20&ter=apn76

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