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trabalho de orientaçao profissional 2017

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trabalho de orientaçao vocacional 2017
Olá Lysannia, na prática, muitos profissionais utilizam-se desses termos como sinônimos, mas existe uma diferença conceitual e teórica. Vocacional vem do latim e significa "chamado". Alguns autores consideravam a vocação como algo pronto no ser humano e o psicólogo, no processo de orientação, teria que descobrir essa vocação e expô-la ao orientando. No entanto, esta visão tira do ser humano sua autonomia para escolher. Desse modo, existem autores que preferem o termo orientação profissional (OP), que diz respeito ao mundo das profissões.
A orientação profissional clínica, com a qual eu trabalho, considera que vocacional implica em algo interno, "da própria pessoa" e, portanto, faz parte do processo, ao lado do conhecimento do mundo profissional. 
Eu utilizo o termo orientação vocacional/profissional por entender que o processo diz respeito tanto ao autoconhecimento e à elucidação de conflitos que podem estar impedindo ou dificultando a escolha, quanto ao conhecimento do mundo profissional. O profissional para estar apto necessita ter consciência das motivações inerentes à sua própria escolha profissional, deve ter um referencial teórico claro e consistente, conhecimento técnico dos instrumentos disponíveis para a OP e deve estar constantemente atualizado a respeito do mundo profissional.
https://extra.globo.com/emprego/entendendo-diferenca-entre-orientacao-profissional-vocacional-2721895.html
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RIO - O termo "orientação vocacional" ainda está muito atrelado no imaginário da sociedade aos antigos testes aplicados em estudantes. Porém, o momento de descoberta do ofício a seguir pode ser bem mais complexo. A orientação profissional, por exemplo, vem como um método complementar, que pode tornar a decisão mais embasada. Entender a diferença entre as duas linhas e o que cada uma aborda é essencial para que elas possam servir como um auxílio nesse momento e não como mais um obstáculo para essa escolha tão importante.
— A orientação vocacional pretende ajudar a pessoa a conhecer o seu perfil e, assim, perceber quais são suas áreas de interesse, o que vai bem além dos testes. Porém, apresentar apenas essa informação deixa o jovem perdido em um mar de opções. Aí que entra a orientação profissional, já que para optar por determinada carreira é preciso ter conhecimento da mesma — explica André Moraes, sócio-diretor da Talento e Profissão, empresa especializada em orientar jovens quanto à escolha profissional.
O aspecto de complementaridade entre os segmentos também é destacado por Rubens Gurevich, CEO da Your Life, do Grupo Thomas International, empresa de gerenciamento de carreira.
— A vocação está ligada ao aspecto comportamental do estudante e o lado profissional tem um enfoque mais técnico. Os dois caminham juntos e precisam ser explorados para que o indivíduo tenha mais êxito na sua decisão. Passar por esses procedimentos não garante uma escolha acertada, mas facilita para que o caminho seja escolhido com mais sensatez — diz Gurevich, que complementa que, após a escolha profissional, a vocação volta a entrar em cena, já que as profissões, a cada dia, oferecem múltiplos caminhos a seguir.
Tanto Moraes quanto Gurevich têm o pensamento de que os já citados testes vocacionais estão defasados. Saulo dos Santos, psicólogo e membro do grupo de trabalho de avaliação psicológica do Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro (CRP-RJ), acredita na validade desse tipo de testagem, porém, pondera sobre o modo como este deve ser utilizado.
— A avaliação psicológica de uma pessoa que pretende escolher a sua carreira não pode estar ligada somente aos testes. Isoladamente, eles não são suficientes. É necessária uma análise do contexto sócio-econômico, familiar, político, dentre outros aspectos, da pessoa, através também de observação e entrevistas. Os vinte minutos de aplicação de uma avaliação não podem ser tão decisivos.

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