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Industrias de Açúcar e do Amido História Açúcar A principal fonte de energia do corpo humano é proveniente de açúcar que pode ser de varias fontes. É difícil de determinar a data precisa que o açúcar foi conhecido antes de cristo. Por volta de 1400 existiam métodos grosseiros de extração e purificação do açúcar. No século passado o comércio de açúcar entre a Ásia e Europa eram um dos mais importantes. Na America do Norte o açúcar foi extraído pela primeira vez em 1689,utilizando a cana das Índias Ocidentais Desde esta época a industria de açúcar cresceu no porte e na qualidade do produto. Moendas e moinhos movidos a vapor foram introduzidos no século XVIII. - a vaporização a vácuo foi inventada por Howard 1824 - a clarificação pelo carvão ativado em 1812 (carvão de ossos) - evaporadores a múltiplos foi feito e propostos em 1834 - centrifuga suspensa foi desenvolvida por Weston 1852 O uso de carvão ativado granulado e de processos de troca iônica para remover a matéria corada e cinzas tornou-se comum. A evaporação, a adsorção, a centrifugação e a filtração são as etapas mais importantes de uma fabricação. O estudo dessas etapas na industria de obtenção de açúcar auxiliou o conceito geral de operação unitária. O açúcar de beterrabas descoberto 1747 mas só introduzidos em 1830; levou muito tempo e dinheiro este tipo de industria é mais complicada e não tem competitividade com a industria de cana de açúcar. A primeira preparação da dextrose em 1811 desenvolveu a industria de açúcar do milho nos EUA; a primeira fabricação foi 1872 sendo um produto a glicose liquida,em 1918 entretanto não foram produzidos quantidades de dextrose cristalina e pura. Atualmente é o processo Bergius é a produção de açúcar como sacarificação ou hidrolise. Uma usina de álcool 1910 mostrou o processo de hidrolise ácida porém não é viável pelo ponto de vista de grande porção de amido e açúcar baratos. Economia Em 1976 12 milhões de toneladas de açúcar sendo que 70% da cana-de-açúcar e 30% de beterraba e a exportação 5 mil toneladas Consumo : - 12% de açúcar para uso domestico - 20% instituições - 61% industrias de alimentos - 23% fabricantes de bebidas - 13% padarias - 10% doces - outros obs. : Boa quantidade é vendida em xarope ou grosso. Os principais uso não alimentício do açúcar Desnaturante do etanol: como diacetato Plastificantes : como ésteres de ácidos mono e dicarboxílicos Matéria-prima : fabricação do glicerol Dextran: produzido da sacarose por bactérias. Pode ser administrado por infusão intravenosa aliviando choques. É utilizados em feridas e queimaduras. Outros usos da sacarose estão sendo pesquisados pela International Sugar Research fundation entre eles a obtenção de ésteres de óleos para industria de tintas e de detergentes derivados do açúcar. Nenhum outro produto orgânico com pureza (99% em base anidra) tem no mercado com o preço baixo e quantidade Isto resulta no progresso dos métodos de refinação aplicadas na industria que reduziu 4 dólares em cerca de 30 centavos dólar. Fabricação de Açúcar O caldo da cana extraído nas moendas da indústria é bombeado para a Fábrica de Açúcar passando pelas seguintes etapas de produção: Tratamento do caldo - processo que promove a retirada de todas as impurezas solúveis e insolúveis do caldo, como areia, bagacilho, argila, etc. Isso é feito por intermédio dos processos de aquecimento, tratamento químico, decantação e peneiramento. Evaporação - após o tratamento, obtemos um caldo de cana transparente, de cor levemente amarelada que contem basicamente água, sais minerais e açúcares. A finalidade da evaporação é a retirada de pelo menos 75% da água presente nesse caldo clarificado para transformá-lo em um xarope concentrado, com aproximadamente 65° brix (% de sólidos solúveis). Cozimento – esta etapa visa a cristalização e recuperação de 80% a 85% da sacarose presente no xarope. O sistema utilizado transforma o xarope em massa que posteriormente será centrifugada. Centrifugação - após o cozimento, a massa passa por um processo de separação física (centrifugação). O açúcar é centrifugado e lavado com água quente e vapor, tendo como subproduto o mel que poderá ser utilizado no processo de fabricação de etanol. Secagem – após a centrifugação, o açúcar é encaminhado aos secadores para a secagem e, posteriormente peneirado. Na sequencia, é envasado em big-bags de 1200Kg e armazenado para comercialização Processo de fabricação açúcar Refinação do açúcar O açúcar produzido nas usinas do tipo cristal tem alta pureza, quando destinado ao consumo direto não satisfaz ao paladar, pois possui certo gosto e cheiro de melaço e turva os líquidos aos quais é adicionado. A refinação visa eliminar esses inconvenientes e dispor o açúcar na sua função de adoçante. A refinação é um processo simples que promove transformar o açúcar cristal em açúcar amorfo, isto é, sem cristais, com uma ligeira purificação. A refinação visa, além da purificação a melhoria da composição e do branqueamento do açúcar. Filtração clarificante a carvão de ossos O licor do efluente clarificado, livre de materiais insolúveis, ainda tem grande quantidade de impurezas dissolvidas. Essas são removidas por percolação através do carvão de ossos e é efetuada a cerca de 82°C e o produto inicial e um xarope claro, cristalino como agua. Depois de certo uso o carvão perde sua capacidade descorante e deve ser reativado, o que se faz aproximadamente a cada hora. Os xaropes (méis) dos filtros de carvão são bombeados para a casa de méis onde são classificados de acordo com a pureza e concentração. Os méis mais escuros são tratados com carvão de ossos, ou com carvão de ossos sintético, ou por carvão ativo e resinas trocadoras, levando ao “ açúcar mascavo”. Quando o carvão de ossos perde o seu descorante, é possível reativa-lo em fornos tubulares verticais ou em fornos de soleira. O aquecimento cuidadoso assegura que a superfície ativa não é oxidada. Os xaropes mais puros são reservados para o açúcar liquido (incolor), os seguintes para o açúcar em tabletes e granulado grosso, e o restante vai para os fabricantes de conservas e de bebidas, para os doceiros e confeiteiros (açúcar mascavo) O carvão ativo é superior ao carvão de ossos como descorante, pois seu ciclo de adsorção é mais dilatado; não remove os materiais inorgânicos. O tratamento com o carvão ativo envolve a agitação de uma pequena quantidade de pó no liquido colorido e a remoção do solido num filtro-prensa. O equipamento para o tratamento com o carvão de ossos é menor e mais simples que o necessário. O carvão ativado não adsorve os materiais inorgânicos, como o carvão de ossos, mas esta eliminação pode ser feita mediante resina trocadoras de íons, que estão sendo crescentemente utilizadas. Algumas resinas também removem cor, e todas elas removem aníons e cátions, reduzindo a tendência de o xarope formar incrustações no equipamento. O vácuo é descarregado num misturador, que impede a massa cozida de aglutinar-se, a qual é então enviada as turbinas, onde os cristais são separados dos xaropes, lavados e lançados no tanque de deposito do açúcar úmido. O xarope retorna ao processo, para a recuperação do açúcar. Quando a pureza do xarope fica baixa, é usado para a fabricação de melaços de mesa; as frações de pior qualidade servem de ração animal. O açúcar úmido é seco num granulado, que é um tambor rotatório horizontal, com um conjunto de palhetas estreitas solidaria a superfície interna. Estas palhetas suspendem o açúcar e deixam-no cair através de uma corrente de ar quente, que flui em contracorrente. Os cristais secos passam por uma série de peneiras, onde são classificados com o seu tamanho. Os açúcares pulverizados são obtidos mediante a moagem do açúcar granulado. Os números recentes sobre as entregas são: liquido 18,5%; granulado a granel 17,7%; em sacos de 45,3kg 32,2% em sacos para uso domésticos 31,6%. Bagaço A queima de cerca de 70% do bagaço produzido é suficiente para gerar o vapor necessário à operação da usina. Os 30% restantes são disponíveis para fabricação de chapas isolantes ou para fabricação de papel. O bagaço é transformado por correias sem fim, para digestores rotativos, onde é cozido sob pressão, para tornar as fibras flexíveis, soltar o material incrustado, dissolver o material orgânico e esterilizar a fibra. A partir do bagaço, foram feitas chapas acústicas e estruturais, palhas para leitos de mudas de plantas e de ninhadas animais, cargas plástica, furfural e fibras reforçadoras de plásticos. Também se extrai do bagaço uma cera de alta qualidade. Açúcar de Beterraba Além da cana de açúcar a beterraba também é fonte de açúcar. A beterraba de açúcar é a branca, por ser maior, mais doce e clara. As usinas de beterrabas operam no final de setembro até janeiro ou fevereiro. Bastante encontrado na França. Processo: Açúcar de Beterraba Amido e produtos Correlatados O amido é uma substância mais comum e equivale o básico da dieta alimentar. Sendo usada em varias industrias. São usados na fabricação de tecidos, papeis, adesivos, inseticidas,tintas,sabões,açúcar de milho ,explosivos e derivados. Esses derivados como adesivos resistente ao calor , ésteres compatíveis aos da celulose, ácidos carboxílicos da dextrose e agente umectantes. Embora o amido (C6H10O5)n , n com a vizinhança tendo proporções diversas de amilose e amilopectina : História do Amido Há 3500 a.c usavam o amido para fabricação de papel (papiro) maior parte do papel da época era revestido de amido e foi deixado de lado no século xiv. Na idade média o amido era usado para engomar os tecidos; Em 1744 os ingleses o usavam para encorpar e dar brilho aos tecidos. A industria têxtil usava amido de batata para suprir o amido de trigo. Em 1811 Kirchhoff descobriu o efeito da glicose e decomposição dos amidos pela ação enzimática que incentivou a fabricação de amido. Em 1842 Kingsford começou a produção de maisena tonando-se popular. Em 1885 O amido era usado principalmente em industria têxteis no mesmo período os EUA começou a fabricação de dextrinas(amidos cozidos). Economia 1973 produziu se 3,6 bilhões de Kg de amido para a conversão de xaropes e açúcar sendo que 98% era amido de milho. Quadro de produtos obtidos do milho 1973 As importações são :tapioca, Sagu e Araruta. As Exportações são : maisena. Obs. :A maior parte de maisena é na alimentação sendo 25% na alimentação e o restante nas industrias. Consumidores de amido : Industria de papel,industria têxtil,Industria de adesivos lavanderias,fundições, usinas de flotação,perfuração de poços de petróleo . Farinhas Trigo,Arroz,Araruta e a de tapioca tem as mesmas condições que a maisena O amido de arroz é preferido em lavanderias e a tapioca é mais consumida (comida). Dextrina ou amido cozido existem mais de 100 tipos e varia da cor branca até amarela e é usados para pastas e gomas. Xarope de milho é produto da hidrolise da maisena contendo dextrose,maltose e outros; 95% é para adoçantes.São importantes também no curtimento de couro , industria farmacêutica e de fumo. Dextrose é consumida pela industria na preservação de alimentos, refrigerantes,sorvetes,açúcar de confeito. E na alimentação infantil e xaropes. Glúten são produtos da industria de maisena, farinha de milho,óleo de gérmen e o óleo de milho e praticamente todo glúten é usados na ração. Obs: como o glúten tem o teor de proteína elevado é usado na fabricação de plásticos) Fabricação de amido, de dextrina e dextrose de milho O grão de milho é constituído, quimicamente, por 11 a 20% de água, com a seguinte média de constituintes: umidade 16% amido 61% proteínas 9% pentosanas 5,3% óleo 3,8% fibras 2% açúcares 1,6% cinzas 1,3% Nesta base 35 litros de milho produz: ▪14 Kg de amido ▪10,7 Kg de subprodutos (farinha de glúten, farelo de milho, farinha de gérmen e água de milho) ▪0,77 Kg de óleo de milho Usa- se o método de refino ao ácido sulfuroso, empregando- se o grão de milho como matéria-prima e envolvendo- se modificações físicas, ou operações unitárias. Seguidas pela conversão química do amido a dextrina, a xaropes ou a dextrose: Diversos Amidos AMILOSE Definição: é uma cadeia linear de unidades de dextrose e parece com a celulose, podendo assim substituí-la em filmes, adesivos e papel. Maisena: contém 27% de amilose e 73% de amilopectina Milho indiano (milho ceroso): quase 100% de amilose. Está sendo crescentemente cultivado. Processo de separação (Amilose – Amilopectina): Aquecimento da polpa do milho sob pressão de 48,9°C São formados cristais de amilose e recuperados A amilopectina se precipita sendo coletada para o processo de cocção. FÉCULA DE BATATA Batatas inglesas: contém de 10 a 30% deste amido. Processo de extração: Lavagem e desintegração a uma polpa aquosa mediante moinhos de martelo Tratamento com dióxido de enxofre gasoso: 0,5 kg SO2/ kg de amido Centrífuga horizontal com cesta cônica perfurada Separa-se a mistura de água e proteína do amido, da celulose e das cascas Estes três: amido, cascas e celulose são ressuspensos na água em forma de um leite A suspensão é coada e a polpa das peneiras é remoída e repeneirada O leite de segunda peneiração passa de novo por uma centrifugadora, é suspenso em água e lançado nos dispositivos de separação. FARINHA DE TRIGO Processo de separação (Amido – Glúten): O trigo é moído até tornar-se farinha, transformando numa massa com cerca de 40% do seu peso em água. Descanso durante 1 hora A massa resultante é dividida em pequenos pedaços e colocada numa peneira semicircular onde um rolo móvel a comprime, retirando o amido, que é removido por um fino borrifo de água O licor obtido é tratado e o glúten é recuperado e vendido. POLVILHO Definição: amido feito a partir do arroz com casca ou de grãos quebrados e rejeitados como arroz de mesa. Processo de extração: O arroz é macerado durante 24 horas em solução de soda cáustica (densidade 1,005g/cm3) em dornas com fundos falsos perfurados Lavagem do arroz; junta-se a uma nova solução e inicia-se outro processo de maceração por mais 36 a 48 horas Os grãos amolecidos são moídos com uma solução de soda cáustica com densidade de até 1,24 e logo após esta pasta é centrifugada Os sólidos separados incluem toda a espécie de material fibroso, amido e glúten. Quando este material suspende em água adiciona-se uma pequena quantidade de formaldeído para inibir a fermentação e após centrifuga-se e lava-se o mesmo. Adiciona-se um agente alvejante ou outro cianante O licor é peneirado, ajustado à densidade de 1,21 g/cm3 e enviado a uma centrifugadora a discos. Assim o amido obtido é seco durante 2 dias entre 50 e 60°C. FARINHA DE TAPIOCA Amido obtido a partir das raízes e tubérculos da mandioca. As importações americanas vão a 300 milhões de libras anuais, principalmente da Tailândia e do Brasil. Teor médio de amido varia entre 20 e 30%. Processo de extração: As raízes são reduzidas a polpa e lavadas em peneiras para obter o amido As operações são semelhantes às descritas para a fécula de batata. SAGU É obtido do miolo da palmeira com o mesmo nome e também do inhame das Índias Ocidentais e do Borneo. Processo de extração: Secagem do amido até formar uma massa plástica, que é então forçada através de crivos e secada ao ar.
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