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Portfólio História da Enfermagem

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Hoje, dia 23 de fevereiro de 2016, a Professora Isabelly Rosseto entrou de uma forma diferente na sala. Distribui um bombom para cada aluno. Todos ficamos surpresos, achando que era apenas um bombom normal e como ela é a coordenadora do curso, não achamos nada demais. Fomos surpreendidos com a informação de constituição do GAF - Grupo de Afinidade. Esse grupo foi formado através da embalagem do bombom. Essa foi a forma que ela encontrou para que as pessoas, todas novatas ali, a maioria não se conhecendo, pudessem interagir de forma dinâmica até o final do semestre.
	Foi bem divertido, pois tivemos que procurar cada componente do nosso GAF. Levantamos e buscamos literalmente nossos colegas.
	Finalmente, encontrei todo o meu GAF. Realmente eu não conhecia meus colegas de classe. Nos apresentamos! Eu me identifiquei, e logo veio o questionamento (rsrs), um único homem em nosso grupo, o Felipe. As meninas são a Leiliane, a Sara e a Rafaela.
	Após todo esse "vendaval" a professora pediu para que nós criássemos um nome identificando o nosso grupo. Essa foi a parte difícil. Vieram várias sugestões à mente. Mas, o que escolher? Qual seria a melhor opção para aquele momento? Então juntos, escolhemos ESPERANÇA. Esperança porque é isso que a enfermagem deve passar para cada paciente.
	Começaram as apresentações dos GAF's. Todos os grupos foram muito criativos. Eu apresentei o nosso grupo.
	Após as apresentações, a Professora Isabelly explicou através de slides alguns pontos que devem ser observados pelos grupos:
Esclarecer os termos difíceis;
Listar os problemas;
Discussão do problema;
Resumir;
Formulação dos objetivos de aprendizado
Busca de informações
Retorno, integração das informações e resolução do caso.
	Com isso, ela explicou ponto a ponto, dizendo que veremos muito termos difíceis, e que, devemos anotá-los e posteriormente pesquisá-los. Sugeriu inclusive o uso de dicionário. Devemos listar os problemas, para que, quando o GAF se reunir, possa discutir esses problemas. Após isso, devemos fazer um resumo para termos um direcionamento de estudo. A formulação dos objetivos de aprendizado deve ser em conjunto. Devemos buscar informações em outras fontes, como livros, artigos científicos, revistas científicas, dentre outras. E dar um retorno de tudo isso ao GAF. Resolvendo o caso conjuntamente.
	A Professora Isabelly pediu para que lêssemos para a próxima aula, o capítulo 1 do Livro História da Enfermagem - Versões e Interpretações da autora Telma Giovani.
	Bem, já é 1° de março, e foi falado na aula sobre o Desenvolvimento Histórico das Práticas da Saúde.
	Iniciou-se pelas práticas da saúde instintiva. 
	Práticas de saúde instintivas
	As práticas de saúde instintivas foram os primeiros cuidados de saúde na humanidade, sem conhecimento específico, ou seja, por instinto, espontâneo. Essas práticas iniciaram nos grupos nômades primitivos, pela qual, eram andarilhos e buscavam constantemente alimentos para sua sobrevivência. A proteção materna instintiva foi a primeira forma de manifestação do homem, no cuidado ao seu semelhante, pois, mesmo nas épocas nômades, quando as crianças eram sacrificadas por atrapalharem as andanças dos grupos em busca de alimentos, muitas foram salvas devido aos cuidados de suas mães.
	Esses grupos passavam muito tempo em cavernas, se protegendo do extremo frio e predadores. Muitas vezes temiam a morte por falta de alimentos e desenhavam nas pedras, imagens de caçadas bem sucedidas para amenizar a dor emocional de ficar presos por muito tempo nessas cavernas escuras.
	Quando aprenderam a cultivar a terra, passaram a se estabelecer em áreas permanentes, formando tribos. os homens do grupo exerciam atividades patriarcais, ou seja, caçavam e cultivavam a terra. As mulheres ficavam mais nas tribos cuidando das crianças, velhos e doentes, ou seja, as práticas de saúde, originalmente estavam associadas ao trabalho feminino.
	Com o passar dos tempos, quem tinha os saberes da cura, exerciam um certo poder sobre a tribo e era respeitado pelo grupo. Então o homem, aliando esse conhecimento ao misticismo (crença em forças sobrenaturais), fortaleceu tal poder e apoderou-se dele.
	Após esse período, onde o homem já sabia plantar para sobrevier e não mais precisar ser andarilho, vem-se uma nova fase.	Essa fase foi denomidada mágico-sacerdotal.	
	Práticas de Saúde Mágico-sacerdotais?
	As práticas de saúde magico-sacerdotais aborda a relação mística entre as práticas religiosas e as práticas de saúde primitivas desenvolvidas pelos sacerdotes nos templos. Este período corresponde à fase de empirismo, verificada antes do surgimento da especulação filosófica que ocorre por volta do século V a.C.
	As práticas de saúde mágico-sacerdotais
sempre em articulação com as estruturas sociais das diferentes civilizações, as práticas de saúde foram-se difundindo e diferenciando-se e é a partir da Grécia clássica, que vamos encontrar dados relevantes que permitem a compreensão da sua evolução.
	Com a economia já bastante desenvolvida nas suas principais cidades, o mundo grego difere profundamente do mundo oriental, mesopotâmico e egípcio, civilizando antes dele, não obstante tenha absorvido a influência destes com relação às práticas de saúde.
	A vocação marítima, estimulada pela presença do mar, é o mais importante fator econômico e civilizador, em uma época de total precariedade das comunicações terrestres.
	A terra pertence ao Estado ou, mais frequentemente, às aristocracias locais, ou ainda, a uma classe camponesa de médios proprietários e é cultivada pelos trabalhadores rurais e pelos escravos.
	Cultiva-se o trigo, a cevada, a vinha, a oliveira e certas frutas, em um solo calcário e em um clima mediterrâneo quente e seco. A criação é precária e somente propícia ao gado miúdo e, excepcionalmente, ao cavalo.
	O trabalho artesanal e domiciliar é difuso e evolui junto com a indústria e o comércio.
	A transmissão do poder obedece ao princípio da hereditariedade, sem, contudo, haver um critério que legitime, pois, em razão da poligamia, que era comum, mas intrigas e contestação armadas eram frequentes.
	A religião, como um fenômeno cívico, tem interferência na vida política do Estado, e este dá expressão maior aos deuses, cujo teor mitológico e dogmático corresponde às expectativas dos governantes.
	Cada cidade possui um deus-protetor, e cada atividade é regida por um ente mitológico. Assim, Apolo é venerado como o que espanta todos os males, Artemis é a protetora de mulheres e crianças. Hygiea é a deusa da saúde e Panacéa, aquela que cura os males. Esculápio, filho de Apolo e discípulo do centauro Chiron, é o deus da arte da cura e da cirurgia, sendo reverenciado nostemplos denominados Asclepíades, que se espalharam rapidamente pelas cidades gregas.
	Entretanto, essa religião não atendia totalmente aos anseios das massas que conservavam os cultos populares repletos de magia e superstição, os quais, malgrado o interesse político, eram tolerados.
	A religião corresponde às necessidades individuais de sobrevivência do povo que, almeja a felicidade material, a saúde do corpo e a imortalidade da alma. Os cultos agrários, domésticos e funerários têm grande coesão e são abertos a todos, mesmo aos escravos, sem distinção política, social ou cultural.
Assim, a prática de saúde associa-se à prática religiosa, em uma luta de milagres e encantamentos contra os demônios causadores dos males do corpo e do espírito.
	Os templos de Esculário eram geralmente edificados em locais paradisíacos, cuja beleza natural os tornava convenientes para tratar dos enfermos. Nos amplos edifícios construídos, segundo o modelo arquitetônico da época, os doentes eram colocados perto dos santuários e deitados sobre a pele de um animal previamente sacrificado. Realizavam-se cerimônias e rituais em que os doentes eram induzidos ao sono, durante o qual, produzia-se a cura. Homens e mulheres que procuravam os templos passavam por um tratamento preliminar catártico, com o fim de purificarem-se, o que consistiaem uma série de banhos em fontes de água pura, dietas, exercícios e medicamentos empíricos, preparados a partir de ervas e plantas pelos próprios sacerdotes. A receita dos templos era apurada pelo pagamento feito pelos enfermos, sob a forma de ouro e prata.
	As práticas de saúde mágico-sacerdotais - aborda a relação mística entre as práticas religiosas e as práticas de saúde primitivas desenvolvidas pelos sacerdotes nos templos. Este período corresponde à fase de empirismo, verificada antes do surgimento da especulação filosófica que ocorre por volta do século V a.C. Essa prática permanece por muitos séculos desenvolvida nos templos que, a princípio, foram simultaneamente santuários e escolas, onde os conceitos primitivos de saúde eram ensinados. Posteriormente, desenvolveram-se escolas específicas para o ensino da arte de curar no sul da Itália e na Sicília, propagando-se pelos grandes centros do comércio, nas ilhas e cidades da costa. Naquelas escolas pré-hipocráticas, eram variadas as concepções acerca do funcionamento do corpo humano, seus distúrbios e doenças, concepções essas que, por muito tempo, marcaram a fase empírica da evolução dos conhecimentos em saúde. Retirado do site da ABEN/PE www.abenpe.com.br O ensino era vinculado à orientação da filosofia e das artes e os estudantes viviam em estreita ligação com seus mestres, formando as famílias, as quais serviam de referência para mais tarde se organizarem em castas. Quanto à Enfermagem, as únicas referências concernentes à época em questão estão relacionadas com a prática domiciliar de partos e a atuação pouco clara de mulheres de classe social elevada que dividiam as atividades dos templos com os sacerdotes.
	Diante do exposto, surgem perguntas como:
	O que é empirismo?
	Empirismo é uma doutrina filosófica que defende a ideia de que somente as experiências são capazes de gerar ideias e conhecimentos.
	De acordo com o empirismo, as teorias das ciências devem ser formuladas e explicadas a partir da observação do mundo e da prática de experiências científicas. Portanto, este sistema filosófico descarta outras formas não científicas (fé, intuição, lendas, senso comum) como forma de geração de conhecimentos.
	Esta doutrina filosófica foi definida no século XVII pelo filósofo inglês John Locke. De acordo com este filósofo, todos os seres humanos nascem com a mente em branco, ou seja, limpa. Com as experiências e conhecimentos adquiridos em vida é que a personalidade se forma. Logo, a sociedade interfere diretamente na formação dos indivíduos.
	Filósofos que defenderam ideias ligadas ao empirismo:
Aristóteles
Tomás de Aquino
Francis Bacon
Thomas Hobbes
John Locke (considerado o “pai” do empirismo filosófico)
George Berkeley
David Hume
John Stuart Mill
 	
	O que é misticismo? 
	Misticismo é a crença e a atitude, assim como o elemento em uma doutrina religiosa, relacionadas a entidades e fenômenos sobrenaturais e à busca espiritual do homem por uma união com o absoluto, com o infinito, com um Deus. O misticismo sempre esteve presente em várias religiões, das politeístas da Antiguidade até as atuais grandes religiões monoteístas. Embora na maioria delas, ele tenha relegado para segundo plano as explicações racionais, há tradições místicas que orgulham-se de sua junção ao pensamento racional, como as que surgem ligadas à filosofia desenvolvida na Grécia antiga, com Platão, por exemplo, e na China, com Confúcio. O termo deriva da palavra grega "mystes", que originalmente designava aquele que era iniciado em um culto secreto (na Grécia antiga várias religiões mantinham ritos totalmente secretos). Nos seus primeiros anos, o cristianismo adotou o termo e passou a usá-lo para referir-se aos praticantes de formas "aceitáveis" de êxtase religioso. Inclui-se na definição de misticismo as ideologias, éticas, ritos, mitos, lendas e mágicas relacionadas às experiências religiosas em que há estados alternados de consciência,
	Continuando, fala-se agora da saúde no alvorecer da ciência.
	Práticas de Saúde no Alvorecer da Ciência?
	Relaciona a evolução das práticas de saúde ao surgimento da filosofia e ao progresso da ciência, quando estas então se baseavam nas relações de causa e efeito. Inicia-se no século V a.C., estendendo-se até os primeiros séculos da Era Cristã. 
	A prática de saúde, antes mística e sacerdotal, passa agora a ser um produto desta nova fase, baseando-se essencialmente na experiência, no conhecimento da natureza, no raciocínio lógico - que desencadeia uma relação de causa e efeito para as doenças e na especulação filosófica, baseada na investigação livre e na observação dos fenômenos, limitada, entretanto, pela ausência quase total de conhecimentos anatomofisiológicos. Essa prática individualista volta-se para o homem e suas relações com a natureza e suas leis imutáveis. Este período é considerado pela Medicina grega como período hipocrático, destacando a figura de Hipócrates que como já foi demonstrado no relato histórico, propôs uma nova concepção em saúde, dissociando a arte de curar dos preceitos místicos e sacerdotais, através da utilização do método indutivo, da inspeção e da observação. Não há caracterização nítida da prática de Enfermagem nesta época.
	A história da medicina grega pode ser sistematizada em três períodos: anterior a Hipócrates, hipocrático e aristotélico. Com Hipócrates (46-370 A.C) a medicina grega passou a tomar orientação científica e ética. Além do seu gênio, o pai da medicina teve, a seu favor, excepcionais condições de ambiente pois foram seus contemporâneos grandes figuras da história da civilização como Sócrates, Platão, Eurípedes, Heródoto, etc. Na vultosa e preciosa obra científica (53 escritos, em 72 livros) que de suas mãos saiu, Hipócrates, descendente de uma família de esculápios, cuja profissão aprendeu, com seu pai e em Atenas, adquirindo, ainda, larga experiência em suas viagens pela Trácia, Tessália, Macedônia, Egito, Líbia, etc., abandonou os antigos processos de cura miraculosa, assentando sobre o método indutivo, a inspeção e a observação, as bases da medicina atual, de que foi o fundador. Criou a patologia humoral, pois, para ele, as moléstias provinham do desequilíbrio dos fluídos do organismo: sangue, bilis amarela, bilis negra (BRASIL, 1965).
	Com isso a figura de Hipocrates ficou muito em evidência. 
	Hipócrates (460 a.C.-377 a.C.) foi um médico grego. Foi considerado o pai da Medicina, o mais célebre médico da Antiguidade e o iniciador da observação clínica.
	Hipócrates nasceu na Ilha de Cós, na costa da Ásia Menor. Era filho de Heráclides e Fenareta, descendentes de Asclépio, deus grego da medicina, por pate de pai, e de Hércules por parte de mãe. Dizia-se que foi membro de uma sociedade secreta denominada Asclepíades, dos filhos de Asclépio, que reunia os sábios e estudiosos.
	Viajou a estudo por várias cidades gregas, onde aprende Retórica e Filosofia. Estudou a constituição física das populações e as doenças mais frequentes. Segundo a lenda, hipócrates teria chegado até Cnido, onde havia uma escola de medicina. Teria recusado um convite de Artaxerxes I para socorrer o exército persa, vitimado por uma epidemia, alegando não socorrer inimigos de sua pátria. De volta à cidade natal, passa a ensinar e praticar Medicina na escola do Templo de Esculápio.
	Por volta de 300 a.C. começaram a surgir textos médicos, que ficaram conhecidos como Coleção Hipocrática. São 53 tratados com os ensinamentos provavelmente pertencentes a Hipócrates. A coleção é uma das primeiras obras que tratam da medicina como ciência natural e experimental. Tratam de epidemias, articulações e fraturas.
	Seu trabalho marca o fim da Medicina como manifestação mágica e divina e inaugura a ciência baseada na observação clínica. Considera que as doenças resultam do desequilíbrio entre o que chama de humores: o sangue, a fleuma (estado de espírito), a bílis (amarela) e a atrabile (bílis negra). Para ele, todo corpo traz em si os elementos para a sua recuperação. Mas o conhecimento do corpo sóé possível a partir do conhecimento do homem como um todo.
	A Hipócrates são atribuídos os seguintes escritos: Tratado sobre o mal sagrado, Os ares, as águas e os lugares, O prognóstico, O primeiro e o terceiro livros do tratamento sobre epidemias, A medicina antiga, Os aforismos e o Juramento, trabalho que resume sua ética e é pronunciado até hoje pelos formandos de Medicina.
	A data de sua morte é incerta, alguns biógrafos afirmam que ele viveu 83 anos, outros dizem que ele viveu 110 anos. Hipócrates foi sepultado em Larissa, na Tessália, e seu túmulo foi venerado pelo povo durante muitos séculos.
	A era de Hipcrátes marca o fim da Medicina como manifestação mágica e divina e inaugura a ciência baseada na observação clínica. Com isso, iniciamos o estudo das práticas de saúde monástico-medievais.
	Esse é o período de transição entre a era antes de Cristo e depois de Cristo.	
	Práticas de saúde Monástico-Medievais?
	As práticas de saúde monástico-medievais - Focaliza a influência dos fatores socioeconômicos e políticos do medievo e da sociedade feudal nas práticas de saúde e as relações destas com o cristianismo. Esta época corresponde ao aparecimento da Enfermagem como prática leiga, desenvolvida por religiosos e abrange o período medieval compreendido entre os séculos V e XIII. Foi um período que deixou como legado uma série de valores que, com o passar dos tempos, foram aos poucos legitimados e aceitos pela sociedade como características inerentes à Enfermagem. A Retirado do site da ABEN/PE www.abenpe.com.br abnegação, o espírito de serviço, a obediência e outros atributos que dão à Enfermagem, não uma conotação de prática profissional, mas de sacerdócio.
	Práticas de Saúde Pós-Monásticas?
	Cenário no qual existia uma grande competição comercial entre potências. A recém-descoberta da tipografia que acelerava e ampliava o conhecimento das pessoas na época.
   	A oferta de emprego havia aumentado nas grandes cidades, havendo o êxodo rural, como o número de pessoas aumentou nas cidades, surgiram doenças contagiosas, que tinham que ser curadas rapidamente, mas não para o bem-estar da população e sim pra que não houvesse prejuízo nas indústrias.
	No período renascentista foram criadas cerca de 80 universidades, apenas na Europa, a partir do lucro obtido pelas indústrias.
	Como o clero estava em conflito com as autoridades políticas, acabou resultando no fechamento de vários hospitais cristãos e expulsando religiosas que cuidavam dos enfermos, colocando no lugar mulheres de baixo nível moral e social, que não se importavam com os pacientes. 
	Tornou-se uma fase de decadência para a enfermagem, na qual perdurou por muito tempo e só depois da revolução capitalista que religiosos tentaram melhorar as condições dos hospitais.
	Começa-se uma nova era...
	Práticas de Saúde no Mundo Moderno?
	Ocorreram fatores que romperam com os vínculos do feudalismo, sendo eles, a revolução industrial e a melhoria do tráfego terrestre e marítimo acelerando assim a expansão econômica e científica.
	A indústria manufatureira trouxe doenças, como a peste, fazendo com que houvesse a abertura de novos hospitais, para que a saúde estivesse impecável para o homem poder trabalhar e obter lucro para a indústria. A saúde começou a ser vista como objeto de consumo.
	Porém, existia a disciplinação hospitalar de acordo com as regras do regime militar, fazendo com que a saúde se tornar-se mais organizada. Nesse período era evidente a falta de enfermeiros.
	As práticas de saúde estão associadas à estrutura Social das diferentes nações conforme será a época.
	A reorganização hospitalar e o surgimento da enfermagem moderna - Na criação de novos hospitais, o poder disciplinar, era confiado ao médico, porém ele passava funções controladoras para os enfermeiros. Uma enfermeira que teve um amplo destaque nos tempos de guerra, foi Florence Nightingale, que cuidava dos soldados feridos na guerra, nessa época o número de soldados mortos em hospitais era muito grande, mas, Florence que possuía conhecimentos de enfermagem, conseguiu diminuir drasticamente esses números.
	Para ela existiam quatro conceitos básicos -  o ser humano, o meio ambiente, a saúde e a enfermagem.
	A cura das doenças não estava no resultado das ações médicas, mas de privilégios da natureza, deveriam existir condições favoráveis, para que a natureza pudesse agir sobre o paciente, por isso fazia questão de deixar o ambiente limpo e bem cuidado e em total conforto para o paciente.
	Florence, fundou uma escola de enfermagem após a guerra, exigia candidatas com qualidades morais, tinha disciplina militar e médicos eram os professores, a partir  disso a enfermagem passou a ser vista como uma profissão.
	Hoje, dia 15 de março, os GAF's se reuniram para debater o desenvolvimento histórico das práticas de saúde. Após o debate, foram apresentadas, à escolha de cada grupo, o período em que cada GAF mais se identificou. 
	Nossa apresentação falou sobre as práticas de saúde monástico-medievais.
Período marcado pelas Guerras Bárbaras (devastação da Europa e queda do Império Romano);
Grandes epidemias de sífilis e lepra e também desastres naturais (terremotos e inundações);
Superstições e crendices voltam a prosperar (progresso da religião cristã);
Igreja detém o monopólio moral, intelectual e financeiro;
Conhecimentos de saúde restritos ao Clero (Desvinculados do interesse científico);
Leigos movidos pela fé assistem aos pobres e enfermos (Criação de várias Congregações em prol da assistência religiosa acompanhada da assistência à fé);
Concílios religiosos determinam as construções de hospitais na área dos Mosteiros e Igrejas, sob a direção religiosa;
Primeiros Hospitais foram para os monges. Mais tarde outros para estrangeiros, pobres e enfermos;
Precárias condições de higiene;
Prática da enfermagem começa a aparecer a partir do surgimento das ordens religiosas pela motivação cristã que movia as mulheres para a caridade, proteção e assistência aos enfermos;
Moral e condutas rígidas as jovens que se submetiam aos treinamentos de Enfermagem (virgens, viúvas);
Conhecimentos transmitidos através das práticas vivenciadas; 
Período que legitimou valores como abnegação, espírito de serviço e obediência como herança dessa época (Enfermagem sacerdócio);
 
	Hoje, dia 22 de março, foi falado sobre a Enfermagem no Brasil. 
	A organização da Enfermagem na Sociedade Brasileira - compreende desde o período colonial até o final do século XIX e analisa a organização da Enfermagem no contexto da sociedade brasileira em formação. Desde o princípio da colonização foi incluída a abertura das Casas de Misericórdia, que tiveram origem em Portugal.
	Colonização no Brasil
		O Desenvolvimento do Cuidado
	No inicio da colonização, os próprios nativos indígenas exerciam a prática do cuidar dos doentes através dos conhecimentos passados por pajés e feiticeiros (rituais místicos).
		O Desenvolvimento do Cuidado – o percurso macabro das epidemias e a extinção dos nativos
	Junto com a colonização e o tráfico de escravos negros, apareceram doenças como: tuberculose, varíola, doenças venéreas, lepra, etc.
	O contato dos índios com essas novas doenças, dizimou populações nativas, e a assistência aos doentes passou a ser tarefa também dos religiosos.
		Utilizava-se:
Antídotos contra o veneno das cobras;
Plantas medicinais, como o guaraná;
Talas de cascas de árvores nas cirurgias;
Ventosa de chifres de boi.
		Primeiro Hospital do Brasil 
Santa Casa de Misericórdia de Santos, fundada em 1543 por Braz Cubas - Antes mesmo da chegada do primeiro médico ao país.
Depois vieram a fundação da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, Vitória, Olinda e Ilhéus.
	Quem se destacou no trabalho de voluntários foi Francisca de Sande (séc. XVII).
	Sobre Francisca de Sande pouco se sabe. Nascida na Bahia, em data indeterminada, filha dos portugueses abastados, teve infância e juventude privilegiadas. Ficou viúva muito jovem, e, em 1670, já se dedicava a causas nobres.Quando a epidemia de febre amarela devastou a população nordestina (1680 e 1694), matando milhares de pessoas, Francisca esforçou-se no atendimento aos doentes. Sem receio de contaminar-se, saía pelas ruas, seguida por escravos, recolhendo doentes. Levava-os para sua casa, cujos vastos cômodos transformara em enfermaria.
	Quando os hospitais lotavam, os doentes eram transportados para sua casa, a fim de receberem alimentação e medicamentos que ela própria manipulava.
	Com a mesma coragem providenciava o sepultamento das vítimas, sem se preocupar-se com recompensas ou agradecimentos.
	Informado de tamanha abnegação, o rei de Portugal escreveu-lhe para agradecer o altruísmo com que auxiliava os doentes, num reconhecimento público de seus méritos.
	Ao morrer, em 21 de abril de 1702, Francisca de Sande afirmou sentir-se feliz por cumprir seu dever de cidadã, servindo à pátria e aos mais necessitados.
	Os religiosos Jesuítas tornam-se os enfermeiros do hospital colonial, auxiliados por voluntários e escravos escolhidos para este fim. Os médicos eram figuras esporádicas no cotidiano hospitalar.
	Este hospital tinha como objetivos: Prestar cuidados aos doentes vítimas das longas viagens por mar e aos militares (governo pagava uma taxa por este serviço – não havia hospital militar).
	Nesta época o exército tornava-se mais técnico com a utilização do armamentos mais complexos, exigindo portanto, um grande gasto com o preparo dos soldados. Sendo assim, a perda de um militar, representava perda no investimento financeiro para o preparo do soldado.
	1808 por Carta Régia assinada pelo príncipe regente D. João VI foram criadas:
A Escola de Cirurgia da Bahia em 18 de fevereiro de 1808, instalada no imóvel do antigo Hospital Real Militar da Cidade do Salvador; e
A Escola de Anatomia, Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro em 5 de novembro de 1808 instalada no Hospital Militar do Morro do Castelo.
	1852 – Chegam ao Brasil (São Paulo) as primeiras Irmãs de Caridade de São Vicente de Paulo vindas de Paris para trabalharem na Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeira no atendimento aos pacientes acometidos pela epidemia de febre amarela e cólera
	1860 – Fundação da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, seguida de Minas Gerais, Santa Catarina e Angra dos Reis.
	Ainda no séc. XIX - Guerra do Paraguai (1864-1870).
	Guerra civil provocada pela invasão do Brasil e da Argentina pelo Paraguai. Foi considerada a segunda mais violenta já ocorrida em qualquer parte do mundo, no período de 1815 a 1914. Durou 5 anos e consumiu cerca de 300 mil vidas. A primeira mais violenta nesse período foi a Guerra da Criméia.
	Ana Justina Ferreira Neri (1814-1880) destacou-se por sua dedicação no cuidado aos feridos durante a Guerra do Paraguai. Era viúva de um oficial de fragata, tinha uma condição social privilegiada. Mãe de dois filhos médicos e um oficial do exército. Solicitou ao Presidente da Província autorização para ir para a guerra, oferecendo seus préstimos como enfermeira, enquanto durasse o conflito.
	Motivo do Voluntariado: Acompanhar os filhos e os irmãos na maior luta armada da América Latina.
“Eu me chamo Ana Justina Ferreira Neri, sou mãe de três rapazes que acabaram de partir para guerra. Eles eram tudo o que tinha, pois o pai morreu quando eu estava com 29 anos. Não podendo resistir a saudade deles, suplico-lhe que me deixe acompanhá-los como enfermeira em qualquer hospital e em defesa de todos aqueles que sacrificarem suas vidas pela honra nacional e a integridade do Império”.
(Extraído da biografia romanceada feita pelo jornalista e escritor José Louzeiro)
	Dois dias depois veio a resposta, o presidente da Província expediu ordens ao comandante do Conselho das Armas para que Ana Néri fosse contratada como a primeira enfermeira brasileira na Guerra do Paraguai. O comunicado oficial foi publicado na edição de 13 de agosto de 1885 do Diário da Bahia. Com a aceitação, Ana Néri se transformaria na primeira enfermeira voluntária do país. 
	A prática de cuidar dos doentes, Ana Néri adquiriu em Salvador, com as irmãs da Ordem de São Vicente de Paulo.
	
TITULO E CONDECORAÇÕES
	Governo Brasileiro:
	Por seu esmerado espírito de dedicação e incansável assistência aos soldados, foi condecorada, tendo recebido o título de: “Mãe dos Brasileiros”
	Ganhou também, duas medalhas, sendo elas:
Humanitária de Segunda Classe; e 
A de Campanha
	Recebeu também, uma pensão vitalícia do Imperador, com a qual criou 04 órfãos trazidos por ela da Argentina.
	1890 o Hospício Pedro II passa por uma grande crise, sai das mãos da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro (Irmãs de Caridade) para o Controle do Governo Republicano, que muda o nome do Hospital, para Hospital Nacional dos Alienados.
	As Irmãs de Caridade abandonam repentinamente o serviço: não aceitam a diminuição dos seus poderes, com a entrada o médico, que passa a dominar hierarquicamente os elementos que atuavam no Hospital.
	As Irmãs de Caridade foram substituídas por enfermeiras contratadas na Europa pelo Sr. Ministro do Brasil.
	Apesar desta medida tomada, a deficiência na infra-estrutura do funcionamento hospitalar e na assistência exercida por pessoal não qualificado, fez frutificar a idéia da criação de uma escola para preparar o pessoal de Enfermagem para:
O Hospital Nacional dos Alienados; e 
Os Hospitais civis e militares do Rio de Janeiro.
	A primeira Escola de Enfermagem no Brasil
	Em 27 de setembro de 1890, através do Decreto n° 791 o Marechal Deodoro da Fonseca, Chefe do Governo Provisório da República, que criou a: “Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras”. A fundamentação para a criação da Escola: falta de mão de obra qualificada, agravada pela saída das Irmãs de Caridade e dificuldade de profissionalização da mulher na época.
	A escola preparava profissionais de ambos os sexos para atuar no serviço de Enfermagem, para os hospitais civis e militares e para os hospícios.
	O curso tinha a duração de 02 anos, e era dado sob a responsabilidade de médicos.
	1900 – Mudança do nome da Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras para: Escola Profissional de Enfermeiras Alfredo Pinto, sob direção do Ministério da Saúde.
	Até 1942 a Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras foi dirigida por médicos.
	A partir de 1943, a direção passou da mãos de uma Enfermeira.
	1984 Fundada em São Paulo o Hospital Samaritano; graças aos esforços de homens, mulheres da comunidade evangélica (estrangeiros e brasileiros) o serviço de enfermagem era realizado por 5 enfermeiras inglesas que seguiam o modelo nightingaleano.
	O desenvolvimento da educação em enfermagem no Brasil
	Ao final do século XIX, apesar de o Brasil ainda ser um imenso território com um contingente populacional pouco e disperso, um processo de urbanização lento e progressivo já se fazia sentir nas cidades que possuíam áreas de mercado mais intensas, como São Paulo e Rio de Janeiro.
	As doenças infectocontagiosas, trazidas pelos europeus e pelos escravos africanos, começam a propagar-se rápida e progressivamente.
	A questão saúde passa a constituir um problema econômico-social. Para deter esta escalada que ameaçava a expansão comercial brasileira, o governo, sob pressões externas, assume a assistência à saúde através da criação de serviços públicos, da vigilância e do controle mais eficaz sobre os portos, inclusive estabelecendo quarentena revitaliza, através da reforma Oswaldo Cruz introduzida em 1904, a Diretoria-Geral de Saúde Pública, incorporando novos elementos à estrutura sanitária, como o Serviço de Profilaxia da Febre Amarela, a Inspetoria de Isolamento e Desinfecção e o Instituto Soroterápico Federal, que posteriormente veio se transformar no Instituto Oswaldo Cruz.
	Mais tarde, a Reforma Carlos Chagas (1920), numa tentativa de reorganização dos serviços de saúde, cria o Departamento Nacional de Saúde Pública, Órgão que, durante anos, exerceu ação normativa e executiva das atividades de Saúde Pública no Brasil.
	A formaçãode pessoal de Enfermagem para atender inicialmente aos hospitais civis e militares e, posteriormente, às atividades de saúde pública, principiou com a criação, pelo governo, da Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras, no Rio de Janeiro, junto ao Hospital Nacional de Alienados do Ministério dos Negócios do Interior. Esta escola, que é de fato a primeira escola de Enfermagem brasileira, foi criada pelo Decreto Federal nº 791, de 27 de setembro de 1890, e denomina-se hoje Escola de Enfermagem Alfredo Pinto, pertencendo à Universidade do Rio de Janeiro - UNI-RIO.
	Primeiras Escolas de Enfermagem no Brasil
	1. Escola de Enfermagem "Alfredo Pinto"
	Esta escola é a mais antiga do Brasil, data de 1890, foi reformada por Decreto de 23 de maio de 1939. O curso passou a três anos de duração e era dirigida por enfermeiras diplomadas. Foi reorganizada por Maria Pamphiro, uma das pioneiras da Escola Anna Nery.
	2. Escola da Cruz Vermelha do Rio de Janeiro
	Começou em 1916 com um curso de socorrista, para atender às necessidades prementes da 1ª Guerra Mundial. Logo foi evidenciada a necessidade de formar profissionais (que desenvolveu-se somente após a fundação da Escola Anna Nery) e o outro para voluntários. Os diplomas expedidos pela escola eram registrados inicialmente no Ministério da Guerra e considerados oficiais. Esta encerrou suas atividades.
	3. Escola Anna Nery
	A primeira diretoria foi Miss Clara Louise Kienninger, senhora de grande capacidade e virtude, que soube ganhar o coração das primeiras alunas. Com habilidade fora do comum, adaptou-se aos costumes brasileiros. Os cursos tiveram início em 19 de fevereiro de 1923, com 14 alunas. Instalou-se pequeno internato próximo ao Hospital São Francisco de Assis, onde seriam feitos os primeiros estágios. Em 1923, durante um surto de varíola, enfermeiras e alunas dedicaram-se ao combate à doença. Enquanto nas epidemias anteriores o índice de mortalidade atingia 50%, desta vez baixou para 15%. A primeira turma de Enfermeiras diplomou-se em 19 de julho de 1925.
	Destacam-se desta turma as Enfermeiras Lais Netto dos Reys, Olga Salinas Lacôrte, Maria de Castro Pamphiro e Zulema Castro, que obtiveram bolsa de estudos nos Estados Unidos. A primeira diretora brasileira da Escola Anna Nery foi Raquel Haddock Lobo, nascida a 18 de junho de 1891. Foi a pioneira da Enfermagem moderna no Brasil. Esteve na Europa durante a Primeira Grande Guerra, incorporou-se à Cruz Vermelha Francesa, onde se preparou para os primeiros trabalhos. De volta ao Brasil, continuou a trabalhar como Enfermeira. Faleceu em 25 de setembro de 1933.
	4. Escola de Enfermagem Carlos Chagas
	Por Decreto nº 10.925, de 7 de junho de 1933 e iniciativa de Dr. Ernani Agrícola, diretor da Saúde Pública de Minas Gerais, foi criado pelo Estado a Escola de Enfermagem "Carlos Chagas", a primeira a funcionar fora da Capital da República. A organização e direção dessa Escola coube a Laís Netto dos Reys, sendo inaugurada em 19 de julho do mesmo ano. A Escola "Carlos Chagas", além de pioneira entre as escolas estaduais, foi a primeira a diplomar religiosas no Brasil.
	5. Escola de Enfermagem "Luisa de Marillac"
	Fundada e dirigida por Irmã Matilde Nina, Filha de caridade, a Escola de Enfermagem Luisa de Marillac representou um avanço na Enfermagem Nacional, pois abria largamente suas portas, não só às jovens estudantes seculares, como também às religiosas de todas as Congregações. É a mais antiga escola de religiosas no Brasil e faz parte da União Social Camiliana, instituição de caráter confessional da Província Camiliana Brasileira.
	6. Escola Paulista de Enfermagem
	Fundada em 1939 pelas Franciscanas Missionárias de Maria, foi a pioneira da renovação da enfermagem na Capital paulista, acolhendo também religiosas de outras Congregações. Uma das importantes contribuições dessa escola foi início dos Cursos de Pós-Graduação em Enfermagem Obstétrica. Esse curso que deu origem a tantos outros, é atualmente ministrado em várias escolas do país.
	7. Escola de Enfermagem da USP
	Fundada com a colaboração da Fundação de Serviços de Saúde Pública (FSESP) em 1944, faz parte da Universidade de São Paulo. Sua primeira diretora foi Edith Franckel, que também prestara serviços como Superintendente do Serviço de Enfermeiras do Departamento de Saúde. A primeira turma diplomou-se em 1946.
	Nessa aula também foi se falado da diferença entre:
Parteiras - que hoje são chamadas de Doulas;
Auxiliar de enfermagem;
Técnico de enfermagem;
Graduação em enfermagem; e
Especializações
	Vejamos o que é cada uma delas:
	O que significa "doula"?
	A palavra "doula" vem do grego "mulher que serve". Nos dias de hoje, aplica-se às mulheres que dão suporte físico e emocional a outras mulheres antes, durante e após o parto.
	Antes do parto ela orienta o casal sobre o que esperar do parto e pós-parto. Explica os procedimentos comuns e ajuda a mulher a se preparar, física e emocionalmente para o parto, das mais variadas formas.
	Durante o parto a doula funciona como uma interface entre a equipe de atendimento e o casal. Ela explica os complicados termos médicos e os procedimentos hospitalares e atenua a eventual frieza da equipe de atendimento num dos momentos mais vulneráveis de sua vida. Ela ajuda a parturiente a encontrar posições mais confortáveis para o trabalho de parto e parto, mostra formas eficientes de respiração e propõe medidas naturais que podem aliviar as dores, como banhos, massagens, relaxamento, etc..
	Após o parto ela faz visitas à nova família, oferecendo apoio para o período de pós-parto, especialmente em relação à amamentação e cuidados com o bebê.
	
O que é auxiliar de enfermagem?
	O Auxiliar de Enfermagem é o profissional responsável por atuar com o atendimento em geral, aplicando os medicamentos, avaliando pacientes e realizando registros no histórico.
	Um Auxiliar de Enfermagem realiza procedimentos como curativos e primeiros socorros, medicando conforme orientação médica.
Está sob as responsabilidades de um Auxiliar de Enfermagem colher material, controlar temperatura, fazer curativos, promover a higiene e conforto dos pacientes, fazer encaminhamentos e pedidos de materiais para exames, relatar as intercorrências e observações dos pacientes, aferir sinais vitais, medir e registrar diureses e drenagens, executar procedimentos de admissão, alta, cuidados pós-morte e transferência, ministrar alimentação quando necessário, dentre outras coisas.	
	O é um Técnico de Enfermagem?
	Para ser Técnico em Enfermagem é preciso possuir escolaridade com nível médio completo para dar entrada na formação técnica na área. O curso possui uma duração média de dois anos. São aceitas inscrições para os cursos de técnico em Enfermagem apenas para maiores de 18 anos.
	O profissional Técnico em Enfermagem é capacitado para trabalhar em integração com equipes para o desenvolvimento de ações de recuperação, promoção, reabilitação e prevenção da saúde coletiva e individual. O Técnico está sempre sob supervisão do Enfermeiro. 
	Comumente a equipe é integrada pelo Enfermeiro, Técnico em Enfermagem e por um Auxiliar de Enfermagem. Para ser um bom profissional é preciso possuir um bom relacionamento interpessoal, flexibilidade, competência de autogestão, juízo de observação bom, raciocínio lógico, equilíbrio emocional, dinamismo e criatividade para prestar sempre uma assistência humanizada aos pacientes.
	Esta é uma área com um campo de atuação bem variada, onde o profissional pode executar sua profissão em creches, clínicas, hospitais, atendimento ao domicílio, escolas entre outros. 
	
O é um Enfermeiro?
	O enfermeiro se dedica a promover, a manter e a restabelecer a saúde das pessoas, trabalhando em parceria com outros profissionais - médicos, nutricionistas e psicólogos, por exemplo. Este profissional é indispensável em hospitais, trabalha em clínicas e presta atendimento domiciliar. Coleta dados sobre o estado de saúde do paciente e define a conduta a ser seguida pela equipe de enfermagem.É responsável pela higiene, alimentação, administração de remédios e pelos curativos. No campo da saúde coletiva, atua em comunidades, na prevenção de doenças ou fazendo trabalho educativo. O licenciado é preparado para ministrar aulas teóricas e práticas em cursos profissionalizantes, que formam auxiliares e técnicos de enfermagem. 
	
O que é uma Especialização?
	Os cursos de pós-graduação em nível de Especialização são oferecidos a candidatos diplomados em curso superior. Possuem foco técnico-profissional o que possibilita aos interessados aprofundar seus conhecimentos e competências em uma determinada área dando seguimento ao ensino de graduação.
	Os cursos de Especialização constituem uma pós-graduação Lato Sensu, que se diferencia da pós-graduação stricto Sensu, formada pelos cursos de Mestrado e Doutorado. A Residência Médica e a Residência Multidisciplinar em Saúde, assim como os MBA's, também são considerados cursos de pós-graduação Lato Sensu e, portanto, cursos de Especialização.
	Também foi exposto as entidades de classes, que são as diferentes organizações que representam as diversas modalidades profissionais ligadas à área de enfermagem: os conselhos de classe, a associação e o sindicato.
Associação Brasileira de Enfermagem- ABEn
Sistema COFEN/CORENs
Sindicatos dos Enfermeiros
 
	Associação Brasileira de Enfermagem- ABEn
	É uma entidade cultural que congrega enfermeiros e técnicos de enfermagem, fundada em 12 de agosto de 1926, sob a denominação de " Associação Nacional de Enfermeiras Diplomadas Brasileiras".
	1944: passou a ser chamada de Associação Brasileira de Enfermeiras Diplomadas (ABED).
	1945: Foram criadas Seções Estaduais, Coordenadorias de Comissões. Ficou estabelecido que em qualquer Estado onde houvesse 7 (sete) enfermeiras diplomadas, poderia ser formada uma Seção.
	Em 1955: esse número foi elevado a 10 (dez).
	21 de agosto de 1954: Associação Brasileira de Enfermagem, com sede em Brasília, funciona através de Seções formadas nos Estados, e no Distrito Federal.
	1977: passou a congregar auxiliares de enfermagem.
	Atualmente congrega estudantes dos cursos de graduação e de educação profissional de nível técnico que a ela se associam, individual e livremente - facultativa.
	É  uma ENTIDADE CIVIL DE DIREITO PRIVADO, DE CARÁTER CIENTÍFICO E ASSISTENCIAL, regida pelas disposições do Estatuto, Regulamento Geral ou Regimento Especial;
	Finalidades da ABEn
Congregar os enfermeiros e técnicos em enfermagem, incentivar o espírito de união e solidariedade entre as classes;
Promover o desenvolvimento técnico, científico e profissional dos integrantes de Enfermagem do País;
Promover integração às demais entidades representativas da Enfermagem, na defesa dos interesses da profissão.
	Estrutura
	A ABEn é constituída pelos seguintes órgãos, com jurisdição nacional:
Assembléia de delegados
Conselho Nacional da ABEn (CONABEn)
Diretoria Central
Conselho Fiscal
	Realizações da ABEn
Congresso Brasileiro em Enfermagem.
Revista Brasileira de Enfermagem (publicado bimestralmente)
	COFEN/CORENs
	Em 12 de julho de 1973, através da Lei 5.905, foram criados os Conselhos Federal e Regionais de Enfermagem. São Órgãos disciplinadores do exercício da Profissão de Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem. Em cada Estado existe um Conselho Regional, os quais estão subordinados ao Conselho Federal, que é sediado no Rio de Janeiro e com Escritório Federal em Brasília.
	Finalidade
	O objetivo primordial é zelar pela qualidade dos profissionais de Enfermagem e cumprimento da Lei do Exercício Profissional.
	Lei nº 5.905, de julho de 1973 (alguns art.)
Art. 8º Compete ao Conselho Federal: 
I- aprovar seu regimento interno e os dos Conselhos Regionais;
I- instalar os Conselhos Regionais;
III- elaborar o Código de Deontologia de Enfermagem e alterá-lo, quando necessário, ouvidos os Conselhos Regionais;
IV- baixar provimentos e expedir instruções, para uniformidade de procedimento e bom funcionamento dos Conselhos Regionais;
V- dirimir as dúvidas suscitadas pelos Conselhos Regionais; 
VI- apreciar, em grau de recursos, as decisões dos Conselhos Regionais; 
VII- instituir o modelo das carteiras profissionais de identidade e as insígnias da profissão; 
VIII- homologar, suprir ou anular atos dos Conselhos Regionais; 
IX- aprovar anualmente as contas e a proposta orçamentária da autarquia, remetendo-as aos órgãos competentes;
X- promover estudos e campanhas para aperfeiçoamento profissional;       
XI- publicar relatórios anuais de seus trabalhos; 
XII- convocar e realizar as eleições para sua diretoria; 
XIII- exercer as demais atribuições que lhe forem conferidas por lei.
Art. 9º O mandato dos membros do Conselho Federal será honorífico e terá a duração de três anos, admitida uma reeleição. 
Art. 10 A receita do Conselho Federal de Enfermagem será constituída de: 
I- um quarto da taxa de expedição das carteiras profissionais; 
II- um quarto das multas aplicadas pelos Conselhos Regionais; 
III- um quarto das anuidades recebidas pelos Conselhos Regionais; 
IV- doações e legados; 
V- subvenções oficiais; 
VI- rendas eventuais.
Art. 15 Compete aos Conselhos Regionais: 
I- deliberar sobre inscrição no Conselho e seu cancelamento; 
II- disciplinar e fiscalizar o exercício profissional, observadas as diretrizes gerais do Conselho Federal; 
III- fazer executar as instruções e provimentos do Conselho Federal; 
IV- manter o registro dos profissionais com exercício na respectiva jurisdição;
V- conhecer e decidir os assuntos atinentes à ética profissional impondo as penalidades cabíveis; 
VI- elaborar a sua proposta orçamentária anual e o projeto de seu regimento interno e submetê-los à aprovação do Conselho Federal;
VII- expedir a carteira profissional indispensável ao exercício da profissão, a qual terá fé pública em todo o 
território nacional e servirá de documento de identidade;
VIII- zelar pelo bom conceito da profissão e dos que a exerçam; 
IX- publicar relatórios anuais de seus trabalhos e a relação dos profissionais registrados; 
X- propor ao Conselho Federal medidas visando à melhoria do exercício profissional; 
XI- fixar o valor da anuidade; 
XII- apresentar sua prestação de contas ao Conselho Federal, até o dia 28 de fevereiro de cada ano; 
XIII- eleger sua diretoria e seus delegados eleitores ao Conselho Federal; 
XIV- exercer as demais atribuições que lhes forem conferidas por esta Lei ou pelo Conselho Federal.
Art. 18 Aos infratores do Código de Deontologia de Enfermagem poderão ser aplicadas as seguintes penas: 
I- advertência verbal; (registrada no prontuário) 
II- multa; (obrigatoriedade de pagamento de 01 (um) a 10 (dez) vezes o valor da anuidade da categoria profissional a qual pertence o infrator)
III- censura; (repreensão que será divulgada nas publicações oficiais dos Conselhos Federal e Regional de Enfermagem e em jornais de grande circulação) 
IV- suspensão do exercício profissional; (período não superior a 29 dias e serão divulgados nas publicações oficiais dos Conselhos Federal e Regional de Enfermagem, jornais de grande circulação e comunicada aos órgãos empregadores)  
V- cassação do direito ao exercício profissional; (perda do direito ao exercício da Enfermagem e será  divulgada nas publicações oficiais dos Conselhos Federal e Regional de Enfermagem e em jornais de grande circulação).
	
	
	Sindicato de Enfermagem
	Os Sindicatos dos Enfermeiros estão espalhados pelo Brasil e trabalham com o objetivo de atender os profissionais de enfermagem filiados e não filiados ao sindicato. Os representantes dos Sindicatos dos Enfermeiros são escolhidos por votação dos seus associados.
	Todos os profissionais da área de enfermagem podem ser filiados ao sindicato, tendo uma porcentagem do seu salário descontado em benefício desse sindicato, resultando em um montante que é investido na manutenção da entidade e na melhoria de instalações recreativas destinadas aos seus filiados.Muitos profissionais acreditam que os Sindicatos dos Enfermeiros não lutam pela categoria e apenas querem arrecadar dinheiro. Mas não é isso que acontece. Todas as reivindicações de melhorias salariais, melhorias do ambiente de trabalho são analisadas pelo sindicato, que trabalha a favor de toda a enfermagem.
	As rescisões trabalhistas devem passar pelo Sindicato dos Enfermeiros, onde é conferido se o montante pago pela empresa ao profissional de enfermagem está correto. Caso não esteja, o sindicato auxilia o profissional a recuperar o real valor da indenização ou rescisão.
	Cruz Vermelha
	
	Fundado em 1863, o CICV trabalha no mundo todo para levar assistência humanitária às pessoas afetadas por conflitos e pela violência armada e para promover as leis que protegem as vítimas da guerra. É uma organização independente e neutra e o seu mandado se origina essencialmente das Convenções de Genebra, de 1949. Com sede em Genebra, Suíça, a organização tem cerca de 14 mil colaboradores em 80 países e é financiada principalmente por doações voluntárias dos governos e das Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.
	
Mandato e missão do CICV
	O trabalho do CICV tem como base as Convenções de Genebra de 1949, os seus Protocolos Adicionais, os seus Estatutos – assim como os do Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho – e as resoluções das Conferências Internacionais da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho. O CICV é uma organização independente e neutra que assegura a proteção humanitária e a assistência às vítimas de conflitos armados e de outras situações de violência. Toma iniciativa em resposta a emergências e, ao mesmo tempo, promove o respeito ao Direito Internacional Humanitário (DIH) e a sua implementação na legislação nacional de um país.
	Para proteger a vida e a dignidade das vítimas de conflitos armados e violência e para levar assistência.
	Declaração da Missão do CICV
	O Comitê Internacional da Cruz Vermelha é uma organização imparcial, neutra e independente, cuja missão exclusivamente humanitária é proteger a vida e a dignidade das vítimas de conflitos armados e outras situações de violência, assim como prestar-lhes assistência.
	O CICV também se esforça para evitar o sofrimento por meio da promoção e do fortalecimento do direito e dos princípios humanitários universais.
	
	O mandato e a missão do CICV
	A ação do CICV tem como base as Convenções de Genebra de 1949, os seus Protocolos Adicionais, os seus Estatutos – assim como os do Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho – e as resoluções das Conferências Internacionais da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho. O CICV é uma organização independente e neutra que assegura a proteção humanitária e a assistência às vítimas de conflitos armados e de outras situações de violência. Toma iniciativa em resposta a emergências e, ao mesmo tempo, promove o respeito ao Direito Internacional Humanitário (DIH) e a sua implementação na legislação nacional de um país.
	Foi pela iniciativa do CICV que os Estados adotaram a Convenção de Genebra original, de 1864. Desde então, a organização, com o apoio de todo o Movimento da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, constantemente insta os governos a adaptarem o Direito Internacional Humanitário (DIH) às circunstâncias sempre mutáveis, em particular, aos modernos avanços em termos de meios e métodos de guerra, de modo a proporcionar uma proteção e uma assistência mais ativas às vítimas de conflito.
	Hoje, todos os Estados estão vinculados pelas quatro Convenções de Genebra, de 1949, que, em tempos de conflitos armados, protegem os membros das forças armadas feridos, doentes e náufragos, os prisioneiros de guerra e os civis.
	Mais de três quartos de todos os Estados são atualmente parte dos dois Protocolos de 1977, adicionais às Convenções. O Protocolo I protege as vítimas de conflitos armados internacionais, enquanto o Protocolo II, as vítimas de conflitos armados não internacionais. Em particular, esses tratados codificaram as normas que protegem a população civil contra os efeitos das hostilidades. O Protocolo Adicional III, de 2005, permite o uso de um emblema adicional - o Cristal Vermelho - por parte das Sociedades Nacionais no Movimento.
	A base legal de qualquer ação realizada pelo CICV é a seguinte:
As quatro Convenções de Genebra e o Protocolo Adicional I conferem ao CICV um mandato específico para agir no caso de um conflito armado internacional. Em particular, o CICV tem o direito de visitar prisioneiros de guerra e internados civis. As Convenções também outorgam ao CICV um amplo direito de iniciativa.
Em conflitos armados não internacionais, o CICV goza de um direito de iniciativa the ICRC reconhecido pela comunidade internacional e consagrado no Artigo 3º comum às quatro Convenções de Genebra.
No caso de distúrbios e tensões internos, e em qualquer outra situação que justifique a ação humanitária, o CICV também goza de um direito de iniciativa, que é reconhecido nos Estatutos do Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho. Desta maneira, onde quer que o DIH não se aplique, o CICV pode oferecer os seus serviços aos governos sem que esta oferta constitua uma interferência nos assuntos internos do Estado envolvido..
	Fundado em 1863, o CICV deu origem às Convenções de Genebra e ao Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho. Dirige e coordena as atividades internacionais que o Movimento conduz em conflitos armados e outras situações de violência.	
	Hoje, dia 29 de março, tivemos o Cine Pipoca contando a história da grandiosa Florence Nightingale.
	
	Hoje, dia 05 de abril, debatemos sobre o filme.
Resumo do Filme Florence Nightingale: Desde jovem Florence escolheu servir a profissão de enfermeira, sempre atenta e prestativa com todos a sua volta. A decisão de dedicar-se inteiramente a profissão não agradou a sua mãe e seu pretendente. Porém o trabalho feito por Florence Nightingale foi mundialmente reconhecido, e sem a participação dela, muitas coisas estariam faltando para completar a Enfermagem Moderna. 
	O filme conta toda trajetória de Florence e o papel dela para e Enfermagem Moderna.
	A família de Florence era muito rica e tinha muitos contatos, tinha só uma irmã, toda família morava na Itália. Ela tinha muitos conhecimentos sobre todos os assuntos, e opinava as vezes. Florence ficou contra o papel tradicional das mulheres da época, entretanto participava das festas, jantares, ela pouco se divertia, aparentemente não gostava daquilo, o modelo de casamento era para todas as mulheres, elas teriam que ter filhos e ficar em casa para cuidar exclusivamente dos assuntos familiares.
	Ela sentia que teria que fazer alguma coisa, um dia visitou uma mulher queimada e gostou de ajudar mais uma vez um doente, e o lugar de todos os doentes mais graves era o hospital de sua cidade, então decidiu conferir de perto o que acontecia, lá estava com intuito de servir a ele, quando chegou e viu que, o papel de enfermeira era exercido por mulheres ajudantes, e muitas vezes trabalhavam como cozinheiras e prostitutas. Florence ficou espantada com as condições de tratamento médico dos pobres doentes, ela sabia exatamente o que devia fazer, pois num local como aquele sem higiene alguma, não dava para ninguém se curar, pelo contrario, as pessoas que iam para lá, iam para morrer. Comunicou a família a vontade de ser enfermeira e cuidar dos feridos dos hospitais ou de onde fosse aceita. Mas isso está completamente fora do esperado para uma família tão tradicional como a dela, sua mãe fez escândalo, chorou muito, pois não queria que sua filha fosse para aquele lugar, porque sabia exatamente o que acontecia realmente lá, as prostitutas, o desrespeito, etc. Deixou a decisão nas mãos do pai de Florence, e ela correu até onde ele estava, onde era proibida a entrada de mulheres, e conseguiu todo o apoio do pai que a amava muito.
	Florence também tinha um pretendente que queria casar-se comela, e sabendo da vontade de prestar cuidados para os hospitais, ele ficou do lado dela para se especializar, o pedido de casamento foi recusado. Florence sempre teve em mente que o casamento não fazia parte da sua vida, ela queria liberdade para desenvolver um trabalho direcionado ao cuidado e atender um chamado de divino. Passou por períodos de angústia, solidão, recusando os padrões da mulher imposta pela sociedade.
	Para especializar-se visitou um hospital de freiras católicas, ficou mais impressionada ainda pelo ato do cuidar e pela qualidade do tratamento médico e pelo comprometimento e práticas de saúde, higiene, prevenção e profilaxia das freiras. 
	Quando retornou para a cidade onde havia aquele hospital horroroso, ela convocou uma reunião e expôs suas propostas. Propostas que pareciam impossíveis de serem cumpridas, mas no fim das contas Florence foi aceita no hospital como administradora, e ao passar do tempo ela foi se tornando a principal defensora de melhorias no tratamento médico, com espírito de liderança estabelecia para a enfermagem as normas, e rotinas.
	A sua fama foi se espalhando, e em determinada época, quando aconteceu a terrível guerra da Criméia onde haviam milhares de soldados feridos que necessitavam de tratamento, foi convidada para ir para a Guerra da Criméia cuidar dos soldados feridos. Florence aceitou ir como enfermeira voluntaria, teve que enfrentar mais uma vez sua família, que concordou com a decisão dela. Florence contratou uma equipe de enfermeiras voluntárias treinadas por ela mesma.
	Quando chegam no alojamento dos feridos seus olhos viram o pior lugar do mundo, quase um inferno, se não fosse o mesmo, todo fechado com muita sujeira, ratos, desorganização, feridos espalhados sem nenhum cuidado. A vontade imediata de Florence,foi prestar cuidados junto com toda equipe de enfermagem, mas o chefe não aceitou, disse que não havia nada que uma mulher pudesse fazer no meio de tantos homens, mas a moça insistiu e começou com a limpeza, a organização o planejamento e obteve vitória, pois aquele lugar antes e o que se transformou quando Florence e sua equipe colocaram as mãos, não parecia o mesmo, e com esses pequenos atos valorizavam a limpeza do ambiente e a alimentação consegui reduzir significativamente o numero de mortes dos soldados.
	Florence tinha espírito tranqüilizador, passava para os doentes tranqüilidade e paz além de os confortar na hora da morte. Florence era muito atenta a tudo que acontecia a sua volta, saia de leito em leito com uma lamparina acesa para ver de perto cada um dos feridos.
Ela conquistou grande reconhecimento mundial e principalmente do país onde nasceu. Esteve doente, mas curou-se. Porem a doença afetava sua visão, então quis retornar para casa, junto de sua mãe, seu pai e sua irmã, recebeu todo carinho e amor.
	
	12/04/2016 - prova
	Hoje, dia 19 de abril, mostramos à professora Isabelly como estão os portfólios. O meu, como estou fazendo digitado, foi mostrado pelo celular. A princípio, ela gostou. Todo o meu GAF apresentou o portfólio.
	No dia 26 de abril a professora Isabelly Rosseto entregou as notas da avaliação A1 e nos pediu para que copiássemos a prova em nosso portfólio.
	
Prova A1
	1. Questão
A enfermagem está inserida nas Práticas de Saúde, que estão ambientadas em períodos transitórios de desenvolvimento das nações. As práticas de saúde são tão antigas quanto à humanidade porque fazem parte da própria condição de sobrevivência e desenvolveram-se entre as primeiras civilizações do Oriente e do Ocidente, tendo sido influenciado pelas doutrinas e religiões. Caracterizam-se pela prática do cuidar e têm como alicerces concepções evolucionistas e teológicas.
Com base nisto, qual a afirmação está correta.
(A) Práticas de saúde instintivas caracteriza a prática do cuidar nos grupos nômades primitivos, tendo concepções evolucionistas e teológicas.
(B) Práticas de saúde pós-monásticos, relaciona a evolução das práticas ao surgimento da filosofia.
(C) Práticas de Saúde no mundo moderno evidencia a enfermagem no contexto dos movimentos Renascentistas.
(D) Prática de saúde no alvorecer da ciência corresponde à prática de enfermagem como uma prática leiga.
(E) Práticas de saúde monátisco-medievais aborda a relação mística, desenvolvidas pelos sacerdotes nos templos.
	2. Questão
Para Florence Nightingale, precursora da Enfermagem profissional, o centro das ações de Enfermagem é o indivíduo, através dos cuidados integrais. Logo, tornando-se imprescindível que o enfermeiro proporcione um cuidado de forma holística, abordando a espiritualidade, na prática da assistência. Considerando a importância de Florence Nightingale para a história da enfermagem moderna. 
Com base nesse princípio, avalie as afirmações a seguir:
I. Florence Nightingale soube aliar à sua vasta e abrangente educação de base, a sabedoria prática e técnica para a reorganização dos serviços de saúde.
II. Na Guerra do Paraguai (1854-1856) Florence revelou-se a capacidade de trabalho, determinação, gestão e liderança.
III. Florence Nightingale, nasceu a 12 de Maio de 1820, de uma família de alta sociedade britânica.
Está correto o que se afirma em:
(A) I, apenas
(B) II, apenas
(C) I, II e III
(D) I e II apenas
(E) I e III apenas
	3. Questão - NULO
A Organização da Enfermagem na Sociedade Brasileira considera três importantes fases:
I. Nascimento de Florence Nightingale e Guerra do Paraguai
II. Enfermagem sob o controle de ordens religiosas.
III. Desenvolvimento da educação institucional.
IV. Profissionalização da Enfermagem.	
Está correto o que se afirma em:
(A) I, apenas
(B) II, apenas
(C) I, II, III e IV
(D) I e II apenas
(E) I e IV apenas
	4. Questão
A Organização da Enfermagem na Sociedade Brasileira começa no período colonial e vai até o final do século XX. A profissão surge como uma simples prestação de cuidados aos doentes. Nesse contexto, com a escassez dos profissionais ocorreu predomínio para crendice e o curandeirimos. "A Arte e cuidar nas mãos de leigos".
Com base nesse princípio, avalie as afirmações a seguir:
I. As ações de saúde eram desenvolvidas inicialmente pelos rituais místicos desenvolvidos pelos indígenas nativos, antes da colonização.
II. Com a chegada do colonizador, doenças infectocontagiosas, como a tuberculose, febre amarela e doenças sexualmente transmissíveis, passaram a compor o cenário brasileiro, tendo início as epidemias.
III. A primeira forma de assistência aos doentes após a colonização foi estabelecidos pelos Padres Jesuítas - José de Anchieta chegou ao Brasil em 1553.
IV. A partir de 1543, voluntários e escravos também passam a executar essa atividade nas santas Casas de misericórdia
Está correto o que se afirma em:
(A) I, apenas
(B) II, apenas
(C) I, II, III e IV
(D) I e II apenas
(E) I e II apenas
	5. Questão
A questão saúde passa a constituir um problema econômico-social, a partir do momento em que as doenças infectocontagiosas, trazidas pelos europeus e pelos escravos africanos, começam a propagar-se rápida e progressivamente, tomando grandes proporções nos principais núcleos urbanos, tanto que os países que comercializavam com o Brasil advertiam constantemente com a relação à persistência das epidemias e endemias que ameaçavam não só as tripulações de seus navios, como as suas populações.
GEOVANINI, Telma; MACHADO, William; MOREIRA, Almerinda. História da enfermagem: versões e interpretações. Rio de Janeiro; Revinter, 2010
A partir do texto acima, avalie das asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
	O governo sob pressões externas, assume à assistência à saúde com a criação dos serviços públicos, por meio da Reforma Oswaldo Cruz, introduzida em 1904.
PORQUE
	Ameaçava a expansão comercial brasileira, com a propagação das doenças infecto contagiosas.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
(A) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
(B) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a IInão é uma justificativa correta da I.
(C) A asserção I é verdadeira proposição, e a II é uma proposição falsa.
(D) A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira. 
(E) As asserções I e II são proposições falsas.
	6. Questão
O desenvolvimento da Educação em Enfermagem no Brasil, a partir do século XIX e estendendo-se até o começo da Segunda Guerra Mundial,
I. Com a propagação das doenças infecto contagiosas em decorrência da expansão comercial brasileira, o governo assume à assistência à saúde com a criação de serviços públicos em 1904.
II. A primeira Escola de Enfermagem Brasileira foi criada pelo Decreto Federal 791, de 27 de setembro de 1890, e denomina-se hoje EEAP - Escola de Enfermagem Alfredo Pinto, pertencendo atualmente à Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO.
III. A Escola de Enfermagem Anna Nery redimensionou o modelo da Enfermagem Profissional no Brasil.
Está correto o que se afirma em:
(A) I, II, III
(B) I, apenas
(C) II, apenas
 (D) I e II apenas
(E) I e III apenas
	7. Questão
A entidade de classe responsável pela fiscalização do exercício profissional do Auxiliar, Técnico de Enfermagem e Enfermeiros.
(A) União dos Técnicos e Auxiliares de Enfermagem
(B) Conselho Regional de Enfermagem
(C) Sindicato dos Enfermeiros
(D) Associação Brasileira de Enfermagem
(E) Escola da Cruz Vermelha
	8. Questão 
A Enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, como a obra de qualquer pintor ou escultor; pois o que é tratar da tela morta ou do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo, o templo do espiríto de Deus? É uma das artes, poder-se-ia dizer, a mais bela das artes “Florence Nightingale”. 
Com base nesse princípio, avalie das afirmações a seguir:
Florence NIghtingale convocou outras mulheres, com perfil para desenvolver estes cuidados aos feridos da guerra da Criméia.
Realizou mudanças que resultaram no aumento da mortalidade nos hospitais militares.
Florence revelou-se uma mulher com grande capacidade de trabalho, determinação, gestão e liderança, captando o respeito da Rainha Vitória e, acima de tudo, o afeto da população Britância, sendo aclamada e consagrada.
Está correto o que se afirma em:
I, apenas
II, apenas
I, II e III
I e II, apenas
I e III, apenas
 9. Questão
O modo de inserção das enfermeiras/os no mundo do trabalho, ademais de suas implicações subjetivas, relacionadas ao processo de formação e à vivência de sua prática profissional cotidiana, tem ainda implicações sociais, pois o trabalho que ocupa a maior parte de suas vidas é também um emprego, ou seja, indica seu lugar social na hierarquia de prestígio das profissões. Vale lembrar que a enfermagem, desde suas origens (religiosas e militares) é um saber dominado pelas mulheres e dirigido aos pobres. Como serviço, foi organizado para dar sustentação aos serviços de saúde para garantir a produção e reprodução da força de trabalho: trabalhadores, mulheres e crianças. Por isso seu reconhecimento no campo da saúde exige “a construção de novas categorias” de percepção e de apreciação, ou seja, na emergência de uma nova identidade da enfermeira, diversa daquela aceita pelos detentores do “monopólio da expressão legítima da verdade do mundo social”. (BOURDIEU, 1989; ALMEIDA & BARREIRA, 1997).
Com base nesse princípio, avalie as afirmações a seguir:
Atuando em ambientes hospitalares ou comunitários, os (as) enfermeiros (as) assumem três funções básicas: Assistência ao Paciente; Liderança em equipe e Pesquisador.
Profissionais generalistas, humanistas, críticos e reflexivos, qualificados para o exercício da enfermagem, capazes de diagnosticar e intervir em situações de saúde-doença desenvolvendo ações de prevenção, proteção, reabilitação e promoção integral ao ser humano.
Indivíduos capaz de educar e pesquisar contemplando a melhoria de vida.
Está correto o que se afirma em:
I, apenas
II, apenas
I, II e III
I e II, apenas
I e III, apenas
	10. Questão
De acordo com o desenvolvimento da Educação em Enfermagem no Brasil, a partir do século XIX e estendendo-se até o começo da Segunda Guerra Mundial, podemos afirmar:
Com base nesse princípio, avalie as afirmações a seguir:
A Cruz Vermelha Brasileira, em consonância com o movimento internacional de auxílio aos feridos de guerra, passa a preparar voluntárias para o trabalho de enfermagem.
A primeira Escola de Enfermagem Brasileira foi criada pelo Decreto Federal 791, de 27 de setembro de 1890, e denomina-se hoje EEAP – Escola de Enfermagem Alfredo Pinto, pertencendo atualmente à Universidade Federal do Estado do rio de Janeiro – UNIRIO.
A Escola de Enfermagem Anna Nery redimensionou o modelo da enfermagem Profissional no Brasil.
Está correto o que se afirma em:
I, apenas
II, apenas
I, II e III
I e II, apenas
I e III apenas.
QUESTÕES DISCURSIVAS
(Entre 10 e 15 linhas
Discursiva 1
A profissão enfermagem se desenvolveu através de séculos, em estreita relação com a história da civilização, contudo estudos atuais antropológicos mostram que em todos os estratos sociais e religiosidade e a espiritualidade continua parte integrante na compreensão do processo saúde e doença (IBÁNEZ et al., 2000 apud VASCONCELOS, 2010).
Considerando que os textos e as imagens acima tem caráter unicamente motivados, redija um texto dissertativo abordando os seguintes questionamentos:
A influência da espiritualidade nas práticas de saúde no Período Pré-Cristão;
As Mudanças que ocorreram após o período do Cristianismo;
A imagem dos profissionais de enfermagem no período anterior a Enfermagem Moderna.
As práticas de saúde vêm sendo realizadas ao longo dos anos, desde os primitivos até hoje. A espiritualidade era predominante nesse período. As pessoas acreditavam em deuses e que as doenças eram castigos. Faziam rituais para o corpo, alma, bens materiais, dentre outras coisas. Os sacerdotes tinham o poder nas mãos, se a pessoa não era curada, era porque ela não era digna. Esse período durou por muito tempo. Algumas mudanças começaram a ocorrer após a era Cristã, onde o misticismo saiu um pouco de cena e entra a ciência. Hipócrates foi o precursor dessa mudança. Até hoje ele é considerado o pai da medicina. Os estudos começaram a ser feitos de forma diferente, causa e efeito. Antes da enfermagem moderna, os enfermeiros não eram vistos como bons olhos, muitas das vezes, as pessoas que faziam esse trabalho, eram prostitutas que estavam pagando penitências. O mundo só começa a olhar a enfermagem com outros olhos, a partir de Florence. Desde então, a enfermagem começa a ser profissionalizada.
Discursiva 2
Ao longo da sua trajetória, a enfermagem brasileira se consolidou como profissão graças à criação de diferentes entidades de classe. Com finalidades em disciplinar o exercício da profissão de enfermeiro e das demais profissões compreendidas nos serviços de enfermagem, promover o desenvolvimento técnico-científico, social, político e cultural da profissão de enfermagem, e defender os interesses dos profissionais enfermeiros, com vistas ao progresso profissional, social e político da categoria representada.
Em acordo ao texto, descreva quais são estas entidades de classe, correlacionado suas respectivas atribuições.
Hoje a enfermagem têm três entidades de classe: ABEN, O COFEN e o SINDICATO.
ABEN – Associação brasileira de enfermagem é uma entidade civil, que atua na promoção do desenvolvimento científico. Ela é responsável pelo congresso de enfermagem e pela revista brasileira de enfermagem (bimestral).
COREN/COFEN – O conselho regional de enfermagem é estabelecido em todos os Estados brasileiros. O Conselho Federal de Enfermagem tem sede no Rio de Janeiro com escritório em Brasília. Amos são responsáveis pela fiscalização e normatização dos auxiliares, técnicos e enfermeiros. Em caso de punição, suspenção ou desligamento, são eles os responsáveis para tal procedimento.
SINDICATO DOS ENFERMEIROS – é o responsável por defender os interesses dosprofissionais de enfermagem, com vistas ao progresso profissional, social e político. Também são responsáveis pela homolagações das rescisões contratuais dos enfermeiros.
	No dia 03 de maio, fora, dados avisos sobre a semana de enfermagem. Dia 12 de maio será comemorado o dia do enfermeiro. Não haverá aula nesta data, pois todos deverão se dirigir ao teatro da UFAC para a abertura da semana de enfermagem. Nos dia 16, 17 e 18 de maio, a Fameta realizará a IV Jornada de Enfermagem, portanto, nestas datas, nós, acadêmicos de enfermagem, deveremos participar. A semana de enfermagem é comemorada entre os dias 12 e 20 de maio. O 12 de maio pelo nascimento de Florence e 20 de maio, pela morte de Ana Neri.
	Logo após os aviso, assistimos o filme "Brava gente - Ana Neri", onde relata a história da primeira enfermeira brasileira que serviu na guerra do Paraguai voluntariamente.
	Aos 51 anos de idade, viúva e católica praticante, a baiana Ana Justina Ferreira Néri tomou uma decisão histórica que construiu uma das mais belas páginas do heroísmo em meio à carnificina da Guerra do Paraguai (1865 -1870). Proprietária de fazendas de fumo, cana-de-açúcar e algodão, viúva recatada do Capitão-de-Fragata Isidoro Antônio Néri, fulminado por uma meningite cérebro-espinhal, Ana Néri poderia ter terminado sua vida como qualquer católica praticante, devota de Nossa Senhora da Conceição da Praia, se não tivesse atendido ao chamado da história.
	Deixou prevalecer seu coração de mãe e decidiu acompanhar os filhos e os irmãos na maior luta armada da América Latina.
	Serviu de enfermeira voluntária, enfrentou a morte de perto para salvar muitas vidas, inclusive de inimigos da pátria, e se tornou um exemplo no mundo, como precursora da Cruz Vermelha no Brasil. Hoje, Ana Néri é cultuada como a Patrona dos Enfermeiros do Brasil.
	Ana Néri trocou a vida pacata de dona de casa em Cachoeira pela função de salvar vidas na Guerra do Paraguai.
	Na manhã fria do recôncavo baiano, de 8 de agosto de 1865, Ana Néri, olhou demoradamente o retrato dos filhos e dos irmãos que partiram para a guerra. Vestida de luto fechado pela morte do marido, duas décadas antes, deixou os olhos, insones, vagarem pelas brumas da aflição e da saudade. Minutos depois, veio a centelha (divinamente humana) que resgataria toda uma vida do tédio e da acomodação. Com as mãos trêmulas, mas a mente impulsionada pela firme decisão dos obstinados, pegou a caneta e o papel. Com tinta, pergaminho e sangue de mãe nas veias, escreveu a carta que iria mudar radicalmente a vida dela e iniciar a construção de uma das mais belas páginas do heroísmo brasileiro, forjada a ferro e fogo na Guerra do Paraguai (1865-1870), a mais sangrenta luta armada da América do Sul.
	Tendo entrado na história como nossa primeira enfermeira voluntária, numa época em que ainda não havia profissional de nível universitário nessa área, a destemida filha da cidade de Cachoeira, no recôncavo baiano, foi quem mais contribuiu para que os brasileiros se conscientizassem do quão importante é a Enfermagem como profissão.
	 Ana Neri escreveu ao presidente da província oferecendo-se para cuidar dos feridos de guerra enquanto o conflito durasse. Logo partiu para o Rio Grande do Sul, onde aprendeu noções de enfermagem com as irmãs de caridade de São Vicente de Paulo. Apesar das faltas de condições, como falta de higiene e de materiais e excesso de doentes, Ana chamou a atenção por seu trabalho como enfermeira por várias regiões por onde passou.
Ficara no hospital São Lázaro, onde haviam mais de mil homens feridos. Ali começava uma árdua jornada de trabalho. Apesar das dificuldades e da forte rigidez militar da época, Ana resolveu criar grupos para a melhoria da enfermaria. Fez cinco grupos, onde um era responsável pela limpeza da enfermaria, outro por cortar os cabelos e fazer a barba de todos os doentes, outro responsável pelo café da manhã, outro pelo banho e o último responsável por arranjar cal para acabar com os piolhos. Tanta bondade e organização trouxe raiva e até mesmo inveja aos médicos que passaram a entender que Ana Neri seria exemplo para todos os futuros enfermeiros, trabalhando com amor, dedicação e empenho, ela se doou pelo próximo, por isso ela é considerada um dos maiores ícones da enfermagem brasileira e mundial. 
	Descobrimos nesta data que, a enfermagem possui um museu que se chama "Museu Nacional de Enfermagem Anna Nery". Ele fica localizado no Centro Histórico de Salvador. Funciona de segunda-feira das 11h às 17h, terça a sexta-feira, de 08:30h às 17h  e Sábado das 08:30h às 17h. No site http://www.munean.com é possível fazer uma viagem virtual e conhecer um pouco da história da enfermagem brasileira e de Anna Nery.
	Hoje, dia 10 de maio, nos reunimos em GAF's e pesquisamos, relacionamos e descremos as simbologias da enfermagem.
Simbologia
	Os significados dados aos símbolos utilizados na Enfermagem são os seguintes:
Lâmpada: caminho, ambiente;
Cobra: magia, alquimia;
Cobra + cruz: ciência;
Seringa: técnica
Cor verde: paz, tranqüilidade, cura, saúde
Pedra Símbolo da Enfermagem: Esmeralda
Cor que representa a Enfermagem: Verde Esmeralda
Símbolo: lâmpada
Enfermeiro: lâmpada e cobra + cruz
	
Técnico e Auxiliar de Enfermagem: lâmpada e seringa
  
	Os símbolos que são estampados em brasões, anéis e acessórios são diferentes para o graduado em enfermagem e para o técnico e auxiliar de enfermagem.
	Após a pesquisa, foi apresentado as funções da enfermagem. O enfermeiro atua em três funções básicas.
Assistência: é aquele que presta assistência direta aos pacientes, executando ações de enfermagem que estão prescritas ou que aparecem durante o plantão. Para o enfermeiro assistencial, a prioridade é o atendimento ao paciente, para que tudo possa ser oferecido à ele com maior qualidade.
Gerenciamento: A função gerencial é um instrumento que permite organizar, política e tecnicamente, o processo de trabalho, com o objetivo de torná-lo mais qualificado e produtivo. Neste contexto, o enfermeiro torna-se um elo de comunicação que objetiva o gerenciamento adequado, conectado às expectativas dos dirigentes da Instituição com as dos trabalhadores da linha operacional. Cabe às Instituições de saúde incentivar e desenvolver o perfil gerencial do enfermeiro, para obter como vantagem, uma prática gerencial sustentada cientificamente, um profissional mais seguro no desempenho de suas atividades, o que colabora para a garantia da qualidade da assistência prestada como também contribui na satisfação profissional e na construção do trabalho em equipe.
Pesquisador: A pesquisa e a produção do conhecimento na área de enfermagem constituem uma prioridade estratégica em todo o mundo. É nessa perspectiva que os grupos de pesquisa formam a base para esse trabalho e esforço coletivo, possibilitando a ampliação da produção do conhecimento, a captação de novos talentos em diferentes níveis, desde alunos de iniciação cientifica até os de mestrado e doutorado nos programas de pós-graduação. Chama atenção a crescente demanda de profissionais dos serviços engajando-se como pesquisadores. Todos esses esforços foram construídos em torno de uma única meta: o avanço do conhecimento em enfermagem em prol da qualidade da saúde da população, da inovação científica e tecnológica e da formação do ambiente propício à geração de conhecimento. A pesquisa em si decorre de uma prática que tem fundamento no cotidiano assistencial, na investigação e na resolução de problemas. A formação do pesquisador inicia-se desde a graduação, quando o aluno inserido nos projetos de iniciação científica e, consequentemente, nos grupos de pesquisa de um pesquisador-orientador tem a oportunidade de começar a pensar, ensaiar e refletir sobre os problemas para os quais a pesquisa busca solução. Começa aí, como uma incubadora, a transmutação pela aquisição de habilidades, pela oportunidade de inserção plena nos projetos, na elaboração, no trabalho de campo e na análise crítica dos relatórios de pesquisa, resumos,

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