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RESUMO DA STELLLA.docx

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(Re)significando a produção construtiva do conhecimento: da epistemologia genética à epistemologia da complexidade
A autora Ana Kátia dos Santos resgatando suas próprias reflexões anteriores em pesquisa que realizou na Universidade do Estado da Bahia, em conseqüência da formação no curso de especialização em Metodologia do ensino, Pesquisa e Extensão em Educação e ainda estudos realizados na disciplina Currículo, vai usar como referência a Epistemologia da Complexidade de Edgar Morin. 
Seus avanços neste artigo numa reflexão crítica afim de sugerir uma perspectiva edificante ao nível de ensino básico principalmente o fundamental. 
Procurando investigar a realidade sobre a Epistemologia Genética e sócio-interacionalista diante da brecha das “incertezas” que estas vêem apresentar, ressaltando descrever sua inserção no cenário brasileiro contemporâneo.
 Ocupando se de uma visão cristalizada sobre as teorias construtivistas no cenário educativo, os americanos se vêem desafiados sob um novo avanço na educação e descobrem na epistemologia piagetiana uma nova concepção de conhecimento.
O Brasil seguindo padrões americanos, numa mudança de governo faz se necessário modelos educacionais que reflita essa nova fase de independência e liberdade sendo assim o construtivismo parecia lhe caber bem por ser uma proposta transformista e comprometido com as mudança social. 
	(Re)significando a produção construtiva do conhecimento: da epistemologia genética à epistemologia da complexidade discute de forma clara a produção construtiva do conhecimento a partir do pensamento dos vários estudiosos acerca da temática. Em sua fase inicial revela a origem do construtivismo, a forma como esse modelo educacional se instaurou nos espaços escolares e as transformações dessa educação construtivista no processo ensino aprendizagem.
Dentro dessa ótica construtivista, a autora salienta que o ser humano construtivo é aquele ser capaz de realizar mudanças, buscar novas soluções para os problemas e situações que se apresentam tanto na vida pessoal quanto grupal, sendo co-responsável e participante ativo da dinâmica do mundo, buscando (re)construí-lo e (re)significá-lo.
Nessa perspectiva construtiva da produção do conhecimento, a autora sinaliza que não é ser apenas Piaget, é admitir que outros importantes teóricos nos brindam com suas posturas epistemológicas, também de naturezas construtivas.
A autora apresenta abordagens teóricas de vários pensadores que fazem relações construtivas entre indivíduo-natureza-sociedade x conhecimento, para Vigotsky a construção do conhecimento acontece a partir das interações sociais e valoriza a linguagem como fator estruturante do pensamento e da ação sobre o mundo e o sobre o homem; Wallon acredita que a emoção é o primeiro sinal de vida psíquica, para ele, o biológico e o social não podem se separar, pois, são complementares; Jaques Lacan afirma que a criança se desenvolve a partir das relações que estabelece com os outros, não apenas, do interior do núcleo familiar – como afirma Feud; Paulo Freire, propõe uma Pedagogia da liberdade, “conhecer para libertar-se”, que favorece a construção de uma sociedade solidária na qual a prática deve completar a idéia de libertação: Henry Giroux, defende a idéia de que as escolas devem ser esferas públicas, democráticas capazes de formar os educandos na linguagem de construir novos caminhos. 
A autora ainda revela, a proposta de Morin, de uma reforma de necessidade social básica para a preparação de seres humanos cidadãos capazes de resolver, “pelo enfrentamento”, as situações problemáticas do tempo atual, (re)construindo-o, para que isso aconteça, ele sugere que uma reforma de pensamento ocorra através da reforma do ensino, partindo do ensino básico.
A autora aborda que não é possível universalizar a produção do conhecimento e tomá-la pelo viés, principalmente, biológico, pois, valoriza as várias dimensões do ser humano. O conhecimento é produzido a partir de uma perspectiva construtiva, em sua dimensão complexa e crítica do mundo. 
A autora conclui que sendo o ser humano uma unidade complexa, a produção do seu conhecimento se dá de forma multidimensional, ou seja, o homem produz conhecimento ao mesmo tempo biológico-cognitivo, social, histórico, afetivo-emocional, religioso, político-econômico e cultural, estas se solidarizando para que haja respeito à complexidade.
O artigo da professora Ana Kátia Alves dos Santos, constitui um estudo riquíssimo sobre a produção construtiva do conhecimento, de grande relevância para docentes e todos envolvidos com a educação, que se defrontam no seu dia-a-dia com uma gama de problemas no processo ensino-aprendizagem.
Assim, a leitura deste artigo é recomendada a todos educadores, que no seu cotidiano lidam com a complexidade humana, a fim de compreender os seus alunos com problemas de aprendizagem e respeitar as diferenças biológico-cognitivo, sócio-cultural, afetivo-emocional, religioso e político-econômico.

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