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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL UNIDADE UNIVERSITÁRIA EM TAPES CURSO DE BACHARELADO EM GESTÃO AMBIENTAL CÁREN KOCH DA ROSA INVASÕES BIOLÓGICAS POR ANIMAIS: Casos típicos de invasão de fauna exótica no Rio Grande do Sul, métodos de controle de espécies da fauna exótica. TAPES 2014 CÁREN KOCH DA ROSA INVASÕES BIOLÓGICAS POR ANIMAIS: Casos típicos de invasão de fauna exótica no Rio Grande do Sul, métodos de controle de espécies da fauna exótica. Este trabalho surgiu da proposta feita pelo professor Ricardo Silva Pereira Mello na disciplina de Manejo de Fauna. Com objetivos concretos ao conhecimento. TAPES 2014 RESUMO O presente trabalho tem como objetivo, buscar e reunir informações sobre a invasão de fauna exótica e desta forma tentar descrever como ela acontece, o que ela causa ao ambiente invadido, além de meios de solucionar estas invasões. Por fim apresentar alguns animais invasores e as legislações existentes, para o controle de invasões. ABSTRACT This work aims, seek and gather information about the invasion of exotic wildlife. Thus try to describe how it happens, it causes the environment invaded, beyond the means of solving these invasions. Finally present some invasive animals and existing laws to control invasions. Sumário 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 6 2. FAUNA INVASORA: DEFINIÇÃO E COMO ACONTECE ............................................................ 7 3. MANEJO DE INVASÕES E TECNICAS DE CONTROLE .............................................................. 8 3.1. MODIFICAÇÃO DO HÁBITAT E PRATICAS CULTURAIS E DE MANEJO ............................ 8 3.2. EXCLUSÃO ...................................................................................................................... 8 3.3. REPELENTES ................................................................................................................... 9 3.4. ESTIMULOS VISUAIS E ACUSTICOS ................................................................................ 9 3.5. AGENTES CONTRACEPTIVOS ......................................................................................... 9 3.6. AGENTES TOXICOS......................................................................................................... 9 4. PRINCIPAIS ANIMAIS INVASORES NO RIO GRANDE DO SUL ............................................... 10 4.1. JAVALI .......................................................................................................................... 13 5. LEIS EM GERAL SOBRE INVASÕES BIOLOGICAS ................................................................... 14 5.1. PORTARIA SEMA n° 79 de 31 de outubro de 2013. .................................................... 15 5.2. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03/2013, de 31 de janeiro de 2013 .............................. 15 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................................... 16 7. ANEXOS ............................................................................................................................... 17 8. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................... 20 6 1. INTRODUÇÃO A invasão de um habitat ou região por animais exóticos é um fator de risco, pois naturalmente estes animais não terão um predador natural, pois está fora de seu habitat, o que resulta em problemas sem soluções definidas. Os animais podem arrasar plantações, prejudicar com a flora e a fauna existente no momento em que ficam sem controle de procriação. Essas invasões podem se dar de várias formas, desde a criação clandestina pelo simples fato de migração dos animais de um território para outro por falta de comida ou outros motivos. Estão sempre sendo discutidas novas leis e novas maneiras para o controle, algumas serão citadas neste trabalho, a fim de esclarecer o que pode ser feito para controlar estas invasões. 7 2. FAUNA INVASORA: DEFINIÇÃO E COMO ACONTECE Segundo Sandra M. C. Cavalcanti (2003, p. 203), “Todas as espécies da Fauna silvestre possuem valores positivos ou benéficos para a sociedade de uma maneira geral”, desta forma quando uma espécie tem mais desvantagens ou malefícios, pode ser considerada uma espécie invasora que consequente irá causar danos se fora do seu habitat de origem, essa espécie entrará em conflito com outras, seja de fauna ou de flora, desequilibrando o ecossistema existente. Também segundo Sandra M. C. Cavalcanti (2003, p. 203): “O Brasil ainda não possui uma política de manejo, prevenção e controle de danos causados por espécies de fauna silvestre. Em países que já possuem programas desse tipo, eles são caracterizados por quatro etapas: 1) definição do problema; 2)conhecimento da ecologia da espécie-problema; 3)aplicação de métodos de controle e 4) avaliação desses métodos de controle.” Desta forma a maioria das informações é de outros países, mas que são de grande relevância e podem servir de modelo para problemas encontrados na região do Rio Grande do Sul. De acordo com a Convenção sobre Diversidade Biológica - CDB, "espécie exótica" é toda espécie que se encontra fora de sua área de distribuição natural. "Espécie Exótica Invasora", por sua vez, é definida como sendo aquela que ameaça ecossistemas, hábitats ou espécies. Estas espécies, por suas vantagens competitivas e favorecidas pela ausência de inimigos naturais têm capacidade de se proliferar e invadir ecossistemas, sejam eles naturais ou antropizados. As espécies exóticas invasoras acontecem pela degradação de seus ambientes naturais, forçando-as a procurar outro local para habitat, em paisagens alteradas, mudanças climáticas também podem ser fatores para a invasão, A destruição das barreiras biogeográficas, a ocupação de novos ambientes por humanos e consequentemente suas plantas e animais domesticados, acabam condicionando dispersão de espécies muito mais além de suas condições, meios de transporte aéreos dão mais velocidade para a dispersão também. O contrabando de espécies exóticas também é um grande fator de invasão pelo fato de essas espécies não encontrarem um predador 8 natural no novo habitat, podendo assim até extinguir fauna e flora nativas do local. 3. MANEJO DE INVASÕES E TECNICAS DE CONTROLE O manejo de espécies é responsabilidade do Governo Federal, por isso antes de tomar qualquer medida é necessário consultar a legislação brasileira, cujo órgão que representa é o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, IBAMA. O Brasil ainda não possui uma política de manejo e controle de danos causados por espécies da fauna silvestre, cada caso existente é avaliado e as pessoas envolvidas são orientadas a tomar medidas que visem à proteção da sua plantação ou o que esta em risco. Não existem regras fixos para manejo e sim, váriosmodelos, projetos, experimentos entre outros, além disso, nem todos conflitos entre espécies precisam ser resolvidos. Abaixo algumas técnicas sugeridas: 3.1. MODIFICAÇÃO DO HÁBITAT E PRATICAS CULTURAIS E DE MANEJO Consistem em tentar remover ou impedir, atividades de alimentação, acasalamento, construção de tocas, nidificação, proteção ou a simples presença de uma pessoa, para tornar essas áreas menos atrativas para espécies causadoras de danos. Ou ainda o plantio no caso de lavouras, de outras espécies atrativas na região, para evitar a depredação do cultivo principal. 3.2. EXCLUSÃO Evitar que um animal não consiga entrar em uma determinada área, através de cercas e telas ou barreiras do tipo que o impeçam de ultrapassar o limite determinado. 9 3.3. REPELENTES Substâncias que têm a função de afastar ou reduzir o interesse de um animal sobre uma área um determinado item. O repelente pode ser químico, ou ainda a essência ou cheiro de alguma planta, mas para ser eficiente deve causar um efeito imediato e de longa duração, o que é difícil, pois geralmente os animais acabam se acostumando com o cheiro. 3.4. ESTIMULOS VISUAIS E ACUSTICOS Métodos não letais, nesta técnica são utilizados luzes brilhantes, sirenes, sinos, espantalhos e explosivos, mas assim como os repelentes os animais podem acostumar-se e desta forma a pratica não fazer mais efeito. 3.5. AGENTES CONTRACEPTIVOS Substancias capazes de interferir no ciclo reprodutor dos animais, reduzindo o numero de novos filhotes. Existem poucos estudos nesta área. 3.6. AGENTES TOXICOS Produtos letais, utilizados normalmente para combater roedores e alguns carnívoros predadores que são permitidos no Brasil. 10 4. PRINCIPAIS ANIMAIS INVASORES NO RIO GRANDE DO SUL Dentre os animais invasores no Rio Grande do Sul existe uma lista criada pelo SEMA, onde são especificados e classificados de acordo com a categoria (Figuras 1, 2, 3). Figura1 - Vertebrados Terrestres Exóticos Invasores Fonte:http://institutohorus.org.br/download/marcos_legais/Portaria%20S EMA%20RS%2079%20-%202013%20Lista%20invasoras.pdf 11 Figura 2- Peixes Exótico Invasores Fonte:http://institutohorus.org.br/download/marcos_legais/Portaria%20S EMA%20RS%2079%20-%202013%20Lista%20invasoras.pdf 12 Figura 3 - Invertebrados Exóticos Invasores Fonte:http://institutohorus.org.br/download/marcos_legais/Portaria%20S EMA%20RS%2079%20-%202013%20Lista%20invasoras.pdf 13 As espécies invasoras segundo a PORTARIA SEMA n° 79 de 31 de outubro de 2013. podem produzir mudanças e alterações em propriedades ecológicas do solo, na ciclagem de nutrientes, em cadeias tróficas, na estrutura, dominância, distribuição e nas funções de ecossistemas, na distribuição da biomassa, em processos evolutivos e em relações entre polinizadores e dispersores além de poderem produzir híbridos ao cruzar com espécies nativas e eliminar genótipos originais, ocupar o espaço de espécies nativas levando-as a diminuir em abundância e extensão geográfica, além de aumentarem os riscos de extinção de populações locais. O Javali é considerado umas das espécies invasoras mais agressivas, ou seja, que causa mais danos. 4.1. JAVALI Figura 4 - Javali (Sus scrofa scrofa) Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre. 14 O javali (Sus scrofa scrofa)(Figura-4) é um porco selvagem originário da Europa, Ásia e norte da África. O animal tem aproximadamente 1,30 m de comprimento e pesa cerca de 80 kg. O adulto possui presas afiadas saindo pelo canto da boca e longos pelos de cor preta. Já os java-porcos (javali miscigenados com o porco doméstico) possuem coloração variada, podendo atingir até 250 kg. Inicialmente os javalis foram introduzidos como animais de criação e consumo em várias partes do mundo. Posteriormente, devido ao seu temperamento selvagem, acabaram fugindo e se dispersando por ambientes fora de sua ocorrência natural. Em razão destes eventos, o javali passou a ser considerado como Fauna Exótica Invasora. A agressividade, a facilidade de adaptação e a ausência de predadores ou competidores naturais levam o javali a figurar na lista das cem piores espécies exóticas invasoras do mundo. Entre os impactos ambientais provocados, pode-se citar: a diminuição ou morte de espécies da fauna nativa; a transmissão de doenças para os animais nativos; a diminuição de espécies vegetais nativas, acarretando prejuízos às formações vegetais; a aceleração do processo de erosão e o aumento do assoreamento dos rios. Entre os prejuízos econômicos observados estão o ataque às plantações, com perda de até 60% da safra e o ataque às criações de animais domésticos. Também existe o risco de ataque à seres humanos em situações específicas. 5. LEIS EM GERAL SOBRE INVASÕES BIOLOGICAS A lei de crimes ambientais 6.605, criada em 12 de fevereiro de 1998 diz de acordo com o artigo 29 que é proibido matar, perseguir caçar ou apanhar espécimes da fauna silvestre sem devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente. Já o Artigo 36 diz que não considera crime quando o abate é realizado para proteger lavouras, pomares e rebanhos da ação predatória ou destruidora de animais, porem mesmo assim o controle deve ser autorizado por autoridades competentes. 15 5.1. PORTARIA SEMA n° 79 de 31 de outubro de 2013. Reconhece a Lista de Espécies Exóticas Invasoras do Estado do Rio Grande do Sul e demais classificações, estabelece normas de controle e dá outras providências. 5.2. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03/2013, de 31 de janeiro de 2013 Publicado no D.O.U. de 1 de fevereiro de 2013, seção I, pág. 88- 89)Decreta a nocividade do Javali e dispõe sobre o seu manejo e controle. Outros trechos de leis importantes: O Artigo 8º da Convenção Internacional sobre Diversidade Biológica que determina aos países signatários a adoção de medidas preventivas, de erradicação e de controle de espécies exóticas invasoras; A Lei Federal nº 11.428 de 22 de dezembro de 2006, que dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do Bioma Mata Atlântica e que, em seu Artigo 3º inciso VIII, alínea “a”, considera de interesse social as atividades imprescindíveis à proteção da integridade da vegetação nativa, entre elas a erradicação de espécies exóticas invasoras; A Lei Federal nº 9.605 de 12 de fevereiro de 1998 - Lei de Crimes Ambientais que, em seu Artigo 61, prevê punição para quem “disseminar doença ou praga ou espécies que possam causar dano à agricultura, à pecuária, à fauna, à flora ou aos ecossistemas”; A Resolução CONAMA nº 369 de 28 de março de 2006, que em seu artigo 2º, inciso II alínea “a”, considera de interesse social a 16 erradicação de espécies invasoras para assegurar a proteção da integridade da vegetação nativa; A Resolução CONABIO nº 05, de 21 de outubro de 2009, que institui a Estratégia Nacional sobre Espécies Exóticas Invasoras; INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01 DE 15 DE ABRIL DE 1999 (Renomeada para IN 003/99) PORTARIA NORMATIVA Nº 131 , DE 03 DE NOVEMBRO DE 1997 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao fim deste trabalho é possível concluir e identificar, a importância do manejo de fauna, principalmente de forma correta,o controle de fauna exótica invasora. Que muitas medidas preventivas e regras de identificação e ação no controle de fauna exótica invasora, tem a necessidade de serem criadas, pois em relação ao outros países o Brasil tem muito poucas informações que orientem esse manejo. A devastação e a perda de diversidade que uma invasão causa e que se não controlada, pode causar danos irreversíveis, como a extinção de espécies nativas. Conhecimento de varias leis sobre o manejo de fauna e o meio ambiente, mas que ainda estão muito difusas e de difícil localização, é necessária uma organização e maior transparência para facilitação dos processos de manejo de fauna invasora. 17 7. ANEXOS https://www.youtube.com/watch?v=s7dfohwQ_bs 1.1. MANEJO E CONTROLE DO JAVALI Procedimentos para manejo do javali em território nacional :Como passo inicial, todas as pessoas físicas ou jurídicas que desejarem manejar o javali deverão inscrever-se no Cadastro Técnico Federal (CTF) de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos ambientais. A categoria a ser escolhida é a de código 20-28 , que vem a ser “Uso de Recursos Naturais”, descrição “manejo de fauna exótica invasora”. Como me cadastro na atividade atividade 20-28 do CTF ? (pdf) Ao fim deste cadastro inicial, o interessado deverá imprimir o “Certificado de Regularidade”. O Certificado de Regularidade tem validade de apenas 90 dias, devendo ser reimpresso a cada 03 meses. O procedimento é simples e é feito diretamente na página do CTF. Além do cadastro e emissão do certificado, os interessados deverão atender a outras exigências, conforme o tipo de manejo a ser executado: ♦ Para o Manejo/Controle de Javalis mediante o Uso de Armas (pessoas físicas ou jurídicas) 1. Estar devidamente cadastrado no CTF na atividade 20-28 “manejo de fauna exótica invasora” e estar com o Certificado de Regularidade em dia; 2. Acessar o formulário Declaração de Manejo de Javali (Uso de Armas).pdf e efetuar o download para o seu computador; 3. Aproveitando que o formulário possui campos editáveis, preenche-lo adequadamente, imprimir duas vias e protocolá-las na Unidade do Ibama onde o manejo será feito. 4. Não é necessário aguardar a manifestação do Ibama, uma vez que a declaração tem um carater meramente informativo; 5. Para fins de fiscalização ambiental, o responsável pelo manejo de javali deverá portar: 18 a. O Certificado de Regularidade emitido pelo CTF; b. Uma das vias da Declaração de Manejo de Javali com o “protocolo” do Ibama (carimbo ou nº protocolo). 6. Observações: a. Trimestralmente, o responsável pelo manejo deverá encaminhar o Relatório de Manejo de Javalis à unidade do Ibama onde foi entregue a Declaração de Manejo, conforme modelo disponível no sítio eletrônico do Ibama; b. A não entrega do Relatório de Manejo de Javali trimestralmente pode ensejar a aplicação de penalidades; c. Caso o manejo seja realizado em Unidade de Conservação, deve- se solicitar e obter a anuência prévia ou autorização da autoridade competente e/ou gestor da Unidade; d. Caso o manejo seja realizado em propriedade particular, solicitar consentimento prévio e formal dos titulares ou detentores dos direitos de uso da propriedade. e. Os interessados em realizar o manejo de javali por meio de armas deverão atentar para as normas e demais legislações específicas referente ao porte, aquisição e manuseio de armas. f. Os interessados devem atentar para o contido na Instrução Normativa Ibama 03/2013 ; g. Caso não haja mais interesse em realizar atividades de controle do javali, o interessado deverá encaminhar documento ao Ibama informando que não exercerá mais a atividade. O interessado também deverá alterar / cancelar o seu registro no CTF por meio do sítio eletrônico do Ibama. ♦ Para o Manejo de Javalis mediante o Uso de Armadilhas (pessoas físicas ou jurídicas) 1. Estar devidamente cadastrado no CTF na atividade 20-28 “manejo de fauna exótica invasora” e estar com o Certificado de Regularidade em dia; 2. Acessar o formulário Solicitação de Autorização de Manejo de Javali (Uso de Armadilhas).pdf e efetuar o download para o seu computador; 19 3. Aproveitando que o formulário possui campos editáveis, preenche-lo adequadamente e imprimir duas vias; 4. Providenciar cópia dos documentos listados no formulário e junto com as duas vias da "Solicitação de Manejo de Javali (Uso Armadilhas)" protocolar toda a documentação na Unidade do Ibama mais próxima do local de manejo. No Ibama a solicitação será autuada na forma de processo em nome do interessado para melhor acompanhamento; 5. O interessado deverá aguardar a análise do Ibama, o qual terá o prazo de 30 dias para informar via ofício quanto ao deferimento ou não da solicitação. Em caso positivo, será emitida a Autorização de Manejo de Espécies Exóticas Invasoras - Javali; 6. Para fins de fiscalização ambiental, o responsável pelo manejo de javali deverá portar: a. O Certificado de Regularidade emitido pelo CTF; b. A Autorização de Manejo emitida pelo Ibama; 7. Observações: a. Trimestralmente, o responsável pelo manejo deverá encaminhar o Relatório de Manejo de Javalis à unidade do Ibama onde protocolou a Solicitação de Autorização de Manejo, conforme modelo disponível no sítio eletrônico do Ibama; b. A não entrega do Relatório de Manejo de Javali trimestralmente pode ensejar a aplicação de penalidades; c. Caso o manejo seja realizado em Unidade de Conservação, deve- se solicitar e obter a anuência prévia ou autorização da autoridade competente e/ou gestor da Unidade; d. Caso o manejo seja realizado em propriedade particular, solicitar consentimento prévio e formal dos titulares ou detentores dos direitos de uso da propriedade; e. Os interessados devem atentar para o contido na Instrução Normativa Ibama 03/2013 ; f. Caso não haja mais interesse em realizar atividades de controle do javali, o interessado deverá encaminhar documento ao Ibama informando que não exercerá mais a atividade. O interessado também deverá alterar / cancelar o seu registro no CTF por meio do sítio eletrônico do Ibama. 20 8. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS Disponível em: http://i3n.institutohorus.org.br – Base de dados nacional de espécies exóticas invasoras, I3N Brasil, Instituto Hórus de Desenvolvimento e Conservação Ambiental, Florianópolis – SC. Acesso em 30 de março de 2014 LAURY CULLEN JR., RUDY RUDRAN E CLÁUDIO VALLADARES- PÁDUA In: Método de Estudos em Biologia da Conservação e Manejo da Vida Silvestre 2ª Ed.: Editora UFPR. 667 p. 2003. ALEX BAGER In: Areas Protegidas: Conservação no Âmbito do Cone Sul, edição do editor, 223 p. 2003. Disponível em: http://www.mma.gov. br/biodiversidade/biosseguranca/ especies-exoticas-invasoras - Espécies Exóticas Invasoras, Ministério do Meio Ambiente. Acesso em: 01 de Abril de 2014. Disponível em: http://www.sema.rs.gov.br/ SEMA - Secretaria do Meio Ambiente, Porto Alegre. Acesso em: 01 de Abril de 2014.
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