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6-Atualizacao-Manual Processo Civil - -Daniel3-4ed

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Manual de Direito Processual Civil – Volume Único 
Daniel Amorim Assumpção Neves 
3.ª para 4ª edição 
 
 
p. 142‐143 – substituir os dois primeiros parágrafos do item 4.5.1.8 pelo que segue:  
Apesar da omissão legal, além das ações de separação, da conversão destas em divórcio e 
da anulação de  casamento,  também a ação de divórcio direto e de nulidade de  casamento 
terão como foro competente o domicílio da mulher1. Com a nova redação do art. 226, § 6.º, da 
CF,  proposta  pela  PEC  28/2009,  o  casamento  será  dissolvido  somente  pelo  divórcio,  sendo 
nesse caso dispensável a separação, bem como sua conversão em divórcio, o que exigirá uma 
releitura do art. 100, I, do CPC. No tocante à dissolução de união estável, a jurisprudência mais 
antiga do Superior Tribunal de Justiça se posicionava contrariamente à aplicação da regra do 
art. 100, I, do CPC, determinando a aplicação do art. 94 do CPC (foro geral)2.  
Sempre  tive  resistência a esse entendimento, em especial pelas disposições contidas na 
lei constitucional (art. 226, § 3.º, da CF) e  infraconstitucional (arts. 1.723 a 1.727 do CC), que 
aproximam o casamento da união estável, inclusive tratando‐a como entidade familiar. Sendo 
o  objetivo  das  normas  a  aproximação  dos  dois  fenômenos,  parece  que  o  entendimento 
restritivo  defendido  pelo  Superior  Tribunal  de  Justiça  não  se  justifica3.  Se  a  mulher  é 
considerada hipossuficiente a ponto de merecer a proteção legal, não parece isonômico deixar 
de  estender  tal  benefício  também  à  convivente.  Por  essa  razão,  é  elogiável  a mudança  de 
posicionamento  daquele  tribunal,  que  recentemente  teve  a  oportunidade  de  decidir  pela 
aplicação do art. 100,  I, do CPC, às ações de reconhecimento e dissolução de união estável4. 
Tal demanda  é de  competência  absoluta da  vara de  família  e  sucessões, nos  foros  em que 
xistir5. 
 
 linha do parágrafo “Prevê o inciso I (...)”, onde se lê “denunciante”, leia‐
se “denunciado”. 
 
p. 551 – inserir, antes do item 17.11, o seguinte parágrafo: 
de exame de DNA não  realizado na primeira demanda. O  tribunal, por maioria de votos, no 
 
e
 
p. 256 – na primeira
Registre‐se que em decisão inédita o Supremo Tribunal Federal se manifestou no sentido 
de admitir a relativização da coisa julgada em ação de investigação de paternidade em virtude 
 
1 No  tocante ao divórcio direto, existe divergência doutrinária. No sentido do  texto: Baptista da Silva, 
Comentários,  p.  435;  Dinamarco,  Instituições,  p.  501,  Arruda  Alvim,  Manual,  p.  333.  Em  sentido 
contrário,  defendendo  a  interpretação  restritiva  da  norma:  Theodoro  Jr.,  Curso,  p.  164;  Fidélis  dos 
Santos, Manual, v. 1, p. 150. Também pela interpretação restritiva: STJ, 4.ª Turma, REsp 17.999/RJ, rel. 
Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira, DJ 05.10.1992. 
2 STJ, 4.ª Turma, REsp 500.100/SP, rel. Min. Aldir Passarinho Junior, j. 06.06.2006; Nery‐Nery, Código, p. 
499. 
3 Fux, Curso, p. 94; Baptista da Silva, Comentários, p. 436; Marinoni‐Mitidiero, Código, p. 162. 
4 Informativo 483/STJ: 3.ª Turma, REsp 1.145.060/MG, rel. Min. Nancy Andrighi, j. 13.09.2011. 
5 Informativo 484/STJ: 4.ª Turma, REsp 1.006.476/PB, rel. Min. Luis Felipe Salomão, j. 04.10.2011. 
cotejo entre a coisa julgada e o princípio da dignidade da pessoa humana, consubstanciado no 
direito à informação genética, preferiu prestigiar o segundo valor envolvido6. 
 
 
p.  556  –  na  primeira  linha  do  parágrafo  “Segundo  previsão  do  art.  103  (...)”,  onde  se  lê 
“CPC”, leia‐se “CDC”. 
 
p. 557 – na primeira linha do parágrafo “(b) nas ações coletivas (...)”, onde se lê “CPC”, leia‐
se “CDC”. 
 
p. 812 – na primeira linha do parágrafo “No que concerne (...)”, onde se lê “art. 549”, leia‐se 
“art. 569”.  
 
p. 1075 – substituir o parágrafo “Importante destacar (...)” pelo que segue: 
Era  tradicional  o  entendimento  do  Superior  Tribunal  de  Justiça  de  que  somente  se 
admitiria  a  aplicação  do  art.  734  do  CPC  às  prestações  vincendas,  de  forma  que,  sendo  o 
desejo  do  credor  a  utilização  de  meios  meramente  de  sub‐rogação  em  sua  execução  de 
alimentos, deverá se valer do procedimento comum da execução de pagar quantia certa para a 
cobrança da dívida já acumulada pelo inadimplemento anterior7. Em recente decisão daquele 
tribunal, entretanto, o posicionamento foi revisto, tendo sido admitido o desconto em folha de 
pagamento para quitação de parceladas já vencidas8.  
 
p.  1235  –  na  2.ª  linha  do  primeiro  parágrafo,  onde  se  lê  “sequestro  da  totalidade  do 
patrimônio”, leia‐se “sequestro de bens do patrimônio”. 
 
6 Informativos 622,629 e 631/STF: Tribunal Pleno, RE 363889/DF, rel. Min. Dias Toffoli, 2.6.2011. (RE‐
363889) 
7  STJ, 3.ª Turma, AgRg no REsp 822.486/RJ, rel. Min. Sidnei Beneti, j. 18.09.2008, DJe 08/10/2008; STJ, 
4.ª Turma, RHC 21.490/RS, rel. Min. Massami Uyeda, j. 02.08.2007, DJ 27.08.2007, p. 253. 
 
8 Informativo 485/STJ: 4ª Turma, REsp 997.515‐RJ, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 
18/10/2011.

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