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Contabilidade de Custos Vanessa Anelli Borges Revisão 2 Departamentalização • Maneira racional de alocação dos custos indiretos. • Departamento: unidade mínima para a contabilidade e alocação de custos. • Departamento de produção: onde ocorre a modificação direta ou indireta do produto. • Departamento de serviços: execução de serviços auxiliares, sem atuação direta no produto. 2 Adaptado Eliseu Martins CUSTOS DIRETOS DEPARTAMENTO Serviço B DEPARTAMENTO Serviço A Alocáveis Diretamente aos Departamentos INDIRETOS COMUNS PRODUTO X DEPARTAMENTO Produção D DEPARTAMENTO Produção C ESTOQUE R R R R R Demonstração de Resultados RECEITA CPV LUCRO BRUTO DESPESAS LUCRO OPERACIONAL PRODUTO Y Departamentalização 3 Adaptado Eliseu Martins Empresa de Manufatura: Fabricante de Móveis Departamentos de Produção Departamento de Apoio e Adm. Montagem: Salário do supervisor Ferramentas Depreciação das máquinas Acabamento: Lixa Depreciação das lixadeiras e polidores Almoxarifado de Materiais: Salário do auxiliar Refeitório: Alimentos Salário dos cozinheiros Manutenção: Material de limpeza Óleo e lubrificante das máquinas Fábrica Geral: Segurança Depreciação do prédio Departamentalização 4 Adaptado de Hansen e Mowen (2003, p. 199) Empresa de Serviços: Banco Departamentos de Produção Departamento de Apoio e Adm. Financiamento de Automóveis: Formulários e suprimentos Empréstimos Comerciais: Salário do funcionário Software de previsão de falência Processamento de Dados: Software Administração de Banco: Salário do Diretor-Geral Custos telefônicos Depreciação do Banco e Cofre Adaptado de Hansen e Mowen (2003, p. 199) Departamentalização 5 ABC • Objetivo − Reduzir distorções causadas pelo rateio arbitrário do custeio por absorção. • Regra Apropriar todos os custos e todas as despesas aos produtos! O ABC não é aceito pela legislação societária e fiscal. 6 ABC Atribuir custos às atividades Rateio Rastreamento Ocorre quando não for possível a alocação direta ou o rastreamento. Ocorre quando não for possível a alocação direta. Arbitrário e subjetivo. Pesquisas e estudos. Não representa a verdadeira relação entre custo e atividade. Identifica relação de causa e efeito: relação mais verdadeira. DIRECIONADORES DE CUSTOS 7 ABC • Exemplo de direcionadores: − no de inspeções; − no de recebimentos; − no de requisições; − tempo de processamento; − tempo de armazenamento; − no de chamadas telefônicas. w w w .c e n tr a lp a g in a s .c o m 8 ABC Identificar as atividades relevantes • Departamentos possuem processos/ procedimentos. • Processos: cadeia de atividades correlatas. • Atividades: ação que utiliza recursos para que se possa produzir um bem. − Exemplo: requisição; compra, corte, costura. 9 Absorção x ABC X Variável Absorção ABC Variável O que alocar aos produtos? Como alocar? De acordo com os PCGA? Aceito Pela Legislação Societária e Fiscal? Foco em qual usuário? Todos os Custos Todos os Custos e Despesas Custos Variáveis Rateio (arbitrário) Sim Rastreamento: Direcionadores de Custos Não Alocação Direta Não Sim Não Não Externo Interno Interno 10 Custos para Controle • Conceito de Custo-Padrão − Papel do custo na avaliação de desempenho − Cálculo e Análise das Variações Materiais diretos Mão de obra direta Custos indiretos Custo-Padrão • Introduzido no Japão: − empresa NEC; − acompanhada por outras empresas. • Consiste em: − estabelecer padrões para consumo de matéria-prima, mão de- bra direta e custos indiretos de fabricação. 12 w w w .n e c .c o m Custo-Padrão • Objetivo − Dar suporte para o planejamento de recursos financeiros. Portanto... − Fixa uma BASE DE COMPARAÇÃO entre o que ocorreu e o que deveria ter ocorrido. • Obs.: − não é sistema de custeio, mas técnica auxiliar para análise e tomada de decisão. 13 Custo-Volume-Lucro • Inter-relacionamento entre custos, volume de produção (nível das receitas) e a influência no lucro • Permite melhor avaliação de desempenho de projetos e empreendimentos − Exemplo: incorporação imobiliária. Lucro Custo Volume 14 Custo-Volume-Lucro • Sistema para auxílio na tomada de decisões. • Sistema para projetar lucro em diferentes cenários de produção e venda. • Baseado na Margem de Contribuição. 15 Custo-Volume-Lucro 1) Ponto de Equilíbrio Contábil – PEC. 2) Ponto de Equilíbrio Econômico – PEE. 3) Ponto de Equilíbrio Financeiro – PEF. 16 • Definições de CO: Assaf Neto (2003, p. 165) “(...)o sacrifício da remuneração por ter tomado a decisão de aplicar recursos em determinado investimento alternativo, de risco semelhante.” Maher (2001, p. 64) “Representa o benefício perdido pela não aplicação de recursos na melhor alternativa seguinte.” Ou seja, dada as melhores alternativas, a escolha por uma tem como custo a não escolha da outra. Custo de oportunidade 17 • Compra máquina para produção de peças − Situação1: − Situação2: Máquina A Máquina Bou ? Custo de Oportunidade Máquina A ou ? Não há custo de oportunidade: riscos diferentes Custo de oportunidade 18 • Diante da dificuldade em encontrar sempre situações de mesmo risco, uma solução é comparar uma alternativa com outra de risco zero (caderneta de poupança). Máquina A ou ? Custo de oportunidade Custo de oportunidade w w w .g e tt y im a g e s .c o m 19 CREPALDI, S. A. Curso básico de contabilidade de custos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009. GARRISON, R. H. & NOREEN, E. W. Contabilidade Gerencial. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. HANSEN, Don R. & MOWEN, Maryanne M. Gestão de Custos: contabilidade e controle. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001. HORNGREN, Charles T; FOSTER, George; DATAR, Srikant M. Contabilidade de Custos. 9. ed. São Paulo: Pearson- Prentice Hall, 2001. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010. Referências 20
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