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TRABALHO DE EP I PESQUISA DA UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ- UNESA
Campos dos Goytacazes, 25 de Outubro de 2017.
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ- UNESA
CURSO DE DIREITO
CONCILIAÇÃO: DEVER ÉTICO DO ADVOGADO EM BUSCA DA JUSTIÇA!
Trabalho apresentado por Priscila Mendel Campos Almeida, à Universidade Estácio de Sá.
Campos dos Goytacazes, 25 de Outubro de 2017.
INTRODUÇÃO
	Antes de abordamos o assunto a ser tratado, farei algumas reflexões sobre o tema proposto. Em uma breve analisa sobre o significado da palavra Conciliação, encontramos a seguinte definição no nosso dicionário brasileiro: “ato ou efeito de pôr, (ou porem-se), de acordo litigantes, ou de harmonizar, (ou harmonizarem-se), pessoas desavindas ou discordantes.”
 	A partir dessa definição, podemos entender que, a conciliação ocorre quando estamos diante de um conflito de interesse de litigantes distintos, diante disto acontece um acordo entre esses litigantes que visa harmonizar a situação de modo que as duas partes se beneficiem, e principalmente para evitar o uso da “máquina” do judiciário para resolver tal conflito.
	A conciliação vem a ser um método utilizado em conflitos mais simples, ou seja, no qual é utilizado um terceiro facilitador que adota uma posição mais ativa, porém neutra com relação ao conflito, sendo ele imparcial. É um processo consensual breve, que busca uma efetiva harmonização social e a restauração, dentro dos limites possíveis, da relação social das partes.
 	A Conciliação na maioria das vezes consegue resolver tudo em um único ato, sem necessidade de produção de provas como meio específico. Neste sentido, ela vem a ser eficaz porque, as próprias partes chegam à solução dos seus conflitos, sem a imposição de um terceiro (juiz), sendo ela pacífica por se tratar de um ato espontâneo, voluntário e de comum acordo entre as partes, e ainda é um meio barato porque as partes neste caso evitam gastos com documentos e descolamentos com idas e vindas aos fóruns.
CONCILIAÇÃO: DEVER ÉTICO DO ADVOGADO EM BUSCA DA JUSTIÇA!
	A conciliação nada mais é que, um meio alternativo de resolução de conflitos, ou seja, é um instrumento de pacificação social, neste sentido ele acelera a efetividade da prestação jurisdicional, e ainda acarreta a satisfação das partes litigantes em face da solução dos conflitos, tornando o Judiciário mais acessível, e mais rápido, além de possibilitar a economia de recursos.
No nosso ordenamento jurídico brasileiro, a conciliação pode ser extrajudicial (também denominada como extraprocessual), sendo aquela que ocorre antes do processo; ou judicial (também denominada como endoprocessual), que é quando acontece no âmbito do Poder Judiciário durante o andamento do processo. A este respeito, o nosso ilustre Professor Cândido Dinamarco ensina: 
“[…] a conciliação pode ser extraprocessual ou endoprocessual. Em ambos os casos, visa a induzir as pessoas em conflito a ditar a solução para a sua pendência. O conciliador procura obter uma transação entre as partes, ou a submissão de um à pretensão do outro, ou a desistência da pretensão. Tratando-se de conciliação endoprocessual, pode-se chegar à mera desistência da ação, ou seja, revogação da demanda inicial para que o processo se extinga sem que o conflito receba solução alguma [...]”
ATRAVÉS DESTA ANÁLISE NÃO NOS RESTA DÚVIDA DE QUE CONCILIAR VEM A SER A FORMA MAIS RÁPIDA DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS. MAS DIANTE DE TAL AFIRMAÇÃO INDAGA-SE: QUAL SERIA O DEVER ÉTICO DO ADVOGADO DIANTE DA CONCILIAÇÃO?
	Vista salientar que, o advogado vem a ter um importante papel de suma importância junto à sociedade, no sentido de prestar uma função social, de cuidar dos direitos das pessoas que a ele confiam seus anseios, vindo a colaborar com os demais órgãos encarregados dessa prestação. 
Na maioria das vezes, o advogado acaba sendo indispensável para a defesa dos interesses dos clientes quando os mesmos precisam buscar o Judiciário para resolver algum conflito aparentes. Diante disto, o advogado tem em suas mãos instrumentos capazes de modificar a vida de uma pessoa, resta a ele utilizá-los de forma coerente e responsável.
Contudo, não podemos esquecer que existe a advocacia preventiva (ou extrajudicial), onde havia uma busca por solucionar os conflitos ou mesmo um aconselhamento antes de se enfrentar um litígio na justiça.
Todavia, a conciliação visa a evitar o crescimento no número de processos ajuizados e faz com que as ações judiciais sejam solucionadas de uma forma mais célere. Nesse sentido vem a ser primordial a presença do advogado conciliador quanto ao surgimento de alguma demanda, com o objetivo de resolução dos litígios, para chegar a um consenso. O advogado deve procurar compreender e alcançar os problemas da outra parte.
Importante destacar sem de forma algum esquecer, que o Código de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil nos indica o dever do advogado “estimular a conciliação entre os litigantes, prevenindo, sempre que possível, a instauração de litígios” (art. 2º, parágrafo único, VI).   
A IMPORTÂNCIA DA ÉTICA NA ADVOCACIA.
 	A ética tem se manifestado em todos os seguimentos, compreendida como um conjunto de valores que regulamenta o comportamento humano em relação aos outros, garantindo assim o bem-estar da sociedade, e principalmente com relações às profissões, em especial a advocacia.
O advogado tem uma profissão movida pela ética, num sistema democrático, ele desempenha seu papel de extrema importância. Previsto em nosso Código de Ética no artigo 2° nos mostra que: “O advogado, indispensável à administração da Justiça, é defensor do estado democrático de direito, da cidadania, da moralidade pública, da Justiça e da paz social, subordinando a atividade do seu Ministério Privado à elevada função pública que exerce”.
A busca pela Justiça não deve ser transformada numa batalha pessoal, onde o advogado da parte contrária vê o outro como um inimigo. O Código de Ética também estabelece que “são deveres do advogado: estimular a conciliação entre os litigantes, prevenindo, sempre que possível, a instauração de litígios”.
A CONCILIAÇÃO COMO FORMA DE REALIZAÇÃO DA JUSTIÇA.
Assim como os conflitos surgem da própria existência do ser humana, a conciliação neste mesmo sentido decorre dos conflitos existentes, portanto onde há conflitos, poderá haver uma conciliação.
Em um breve conceito conciliação, vem a ser um ato processual, através do qual os interesses conflitantes entre as partes se harmonizam, com ou sem a intervenção do Juiz. É uma composição amigável do litígio, que pode ser proposta por uma das partes ou pode ser formulada pelo juiz, que neste caso põe fim à lide.
A conciliação se faz presente nas diversas espécies de processos do poder judiciário. Assim, a postura adotada por cada um dos operadores direito é no sentido do compromisso social com a conciliação. Sendo através dela, o conflito vem a ser solucionado pelos interessados, e com isso promove a satisfação para as partes.
A nossa luta pela justiça deve ser uma busca constante. Jorge Couture, em seu Decálogo, no IV mandamento nos fala: “O teu dever é lutar pelo Direito, mas no dia em que encontres um conflito entre o Direito e a Justiça, luta pela Justiça.” Devendo esta ser a função principal de cada um dos operadores do direito: sempre ir a luta pela Justiça!
Sendo assim, o advogado passa a ser um instrumento de transformação social, ou seja, deve ter consciência de que o Direito é um meio de mitigar as desigualdades para então buscar soluções justas e utilizara lei como um instrumento para garantir a igualdade de todos.
Por força da nossa Constituição da nossa República Federativa do Brasil em seu dispositivo legal previsto no do art. 133 nos conceitua que: “O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei.”
Desta forma, a conciliação deve ser encarada como uma forma de efetivação de Justiça. Vindo a atuando em caráter preventivo, e antecipa a solução da demanda, para, porfim, trazer satisfação para as partes, e evitando assim, prejuízos.
A CONCILIAÇÃO COMO UM MEIO DE EFETIVAÇÃO AO PRINCÍPIO DO ACESSO À JUSTIÇA.
Objetivando a concretização do princípio do acesso à justiça, torna-se imprescindível e indiscutivelmente a criação dos instrumentos e também o aperfeiçoamento daqueles já existentes, para que a tutela jurisdicional seja efetiva e o processo cumpra sua missão de pacificação dos conflitos, para que torne a prestação judicial mais célere, justa e adequada a cada um dos litigantes. 
Como alternativa de solução de conflito presente na jurisdição estatal, surge o modelo conciliatório, que basicamente busca evita colocar as partes em  em sentido oposto, ou seja, contra alguém após o fim de uma lide. O sistema conciliatório, tem como um padrão a colaboração tendo como principal objetivo permitir que ambas partes saiam como “ganhadores”. 
A conciliação tem sido um dos principais meios autocomposição para a resolução de conflitos inerentes, considerada como um dos meios mais eficientes para resolução da lide, uma vez que prevalece a vontade das partes, as quais vão identificar os seus conflitos, buscando entendendo as suas características e peculiaridades de cada um, para que só então consigam chegar a um consenso.
Assim, é importante observar que existem tipos de mecanismos alternativos para a pacificação de litígios, quais sejam, os meios autocompositivos e heterocompositivos de solução da lide.
 No primeiro momento, as próprias partes irão buscam soluções para as suas peculiaridades, neste sentido elas próprias terão o poder de decidir sobre o fim de seus conflitos, já no segundo momento, os litigantes dependerão da intervenção de um terceiro, sendo este imparcial sobre o conflito, para chegar à pacificação.
CONCLUSÃO
Mediante o que foi exposto acima,
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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