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PENAL 1 SEMANA 12

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DIREITO PENAL I - CCJ0007
Título
SEMANA 12
Descrição
Caso concreto.
Leia a notícia transcrita abaixo e responda às questões formuladas:
Policiais agiram em legítima defesa em confronto com sem-terra, afirma PF
Conclusão faz parte do inquérito que apura caso ocorrido no dia 7 de abril.
No enfrentamento, em Quedas do Iguaçu, dois membros do MST morreram.
Disponível em: http://g1.globo.com/pr/oeste-sudoeste/noticia/2016/07/
A Polícia Federal concluiu que os policiais militares que entraram em confronto com 
integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em Quedas do 
Iguaçu, no oeste do Paraná, agiram em legítima defesa. A conclusão faz parte do 
inquérito policial federal que investiga o enfrentamento ocorrido no dia 7 de abril, 
quando dois sem-terra morreram e ao menos seis ficaram feridos. Em nota, a PF diz que 
foram ouvidas 28 pessoas, feitas perícias em veículos, além da simulação do confronto e 
a necropsia no corpo dos dois mortos. “Concluiu-se que a ação policial resultou da 
utilização proporcional do uso da força em legítima defesa, não tendo sido detectado 
excesso por parte dos policiais envolvidos”, aponta o documento. O inquérito, que será 
encaminhado ao Ministério Público Estadual (MP-PR) em Quedas do Iguaçu, relata ainda 
que nenhum integrante do MST foi indiciado, já que nenhuma outra pessoa portava 
“armas de fogo no momento do confronto, exceto dois integrantes que vieram a falecer 
no local” e os policiais. Detalhes sobre o que foi apurado pela PF devem ser informados 
pelo delegado responsável pelo caso em uma coletiva de imprensa marcada para as 17h 
na delegacia de Cascavel. Ao G1 a assessoria de imprensa do MST informou que os 
advogados que atuam no caso ainda não receberam o resultado do inquérito e que por 
isso não devem se pronunciar por enquanto. Investigações
O caso também é investigado internamento pela Polícia Militar e pela Polícia Civil, cujo 
inquérito foi encaminhado no dia 15 de abril incompleto ao Ministério Público (MP-PR), 
que o devolveu e solicitou mais informações. Na época, a delegada Ana Karine Palodetto 
declarou que, pela falta de depoimentos de alguns sem-terra que foram intimados e não 
compareceram à delegacia, não foi possível definir de quem partiu o primeiro tiro.
Tanto os policiais como os sem-terra garantem que foram vítimas de uma emboscada, 
mas divergem nas versões. Enquanto um dos integrantes do MST feridos e detidos no 
mesmo dia do confronto diz que a polícia foi a primeira a atirar, outro afirma ter partido 
dos próprios sem-terra o primeiro disparo. Esta é a mesma versão defendida pelo 
advogado do MST, Claudemir Torrente Lima, o qual acrescenta inclusive que os 
acampados foram atingidos pelas costas. O confronto ocorreu na Linha Fazendinha, 
próximo ao acampamento Dom Tomás Balduíno, quando policiais ambientais disseram 
ter sido acionados para atender um suposto princípio de incêndio na área de 
reflorestamento da Araupel. Na época, o acampamento reunia 2,5 mil famílias.
 
A partir dos estudos realizados sobre causas excludentes de ilicitude, indaga-se:
a) Os policias militares somente poderiam alegar legítima defesa ou também seria 
possível a alegação de estado de necessidade ou estrito cumprimento do dever legal? 
Responda de forma objetiva e fundamentada.
b) Caso, efetivamente, no curso da ação penal, fosse caracterizada a legítima defesa 
por parte dos policiais militares, mas através da tese apresentada pelo advogado do MST 
fosse comprovada a ocorrência de excesso por parte dos policiais militares, qual seria a 
correta fundamentação da defesa do MST?
 
Questão objetiva.
Policial que, encontrando-se em situação de troca de tiros com delinquente, acerta um 
deles causando-lhe a morte, poderá ter excluída a ilicitude pela causa justificante:
 a) estado de necessidade
 b) legítima defesa
 c) exercício regular de direito
 d) estrito cumprimento do dever legal
Desenvolvimento

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