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Introdução à Filosofia

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Filosofia
Conhecimentos
Senso comum – Transferido de família para família (geração a geração)
Teologia (religioso) – Só relata evidencia, não trabalha com palavras
Científico – Existem provas, está nas nossas realidades, tem que ser reconhecido pela comunidade científica
Filosófico – A filosofia trabalha com pergunta, é um saber e ciências
 Tales de Mileto é considerado o primeiro filósofo.
Anotações:
A filosofia nasceu na Grécia, e eles já entendiam de política, democracia.
A filosofia nasceu para ser falada, não escrita.
A filosofia nasceu no berço do conhecimento, ou seja, na Grécia. Lá os gregos já punham em prática a política, a democracia e criaram a Polis que era uma cidade organizada que funcionava as metrópoles que possuímos atualmente. As instituições sociais funcionavam para facilitar a interação entre as pessoas e as instituições políticas mantinham o controle sobre a população.
A filosofia é um saber e não uma ciência porque ela não tem objeto próprio (a astrologia é uma ciência porque tem como objeto os astros, a psicologia é uma ciência porque tem como objeto o homem, a biologia é uma ciência porque tem como objeto a vida etc.) A teologia não é uma ciência porque Deus não é um mero objeto.
Filosofia é o estudo de problemas fundamentais relacionados a existência, a verdade, aos valores morais e estatísticos, a mente, a linguagem etc. Ao abordar esses problemas, a filosofia se distingue da mitologia e da religião.
Na época em que não se possuía uma moeda corrente para comprar trocava-se um objeto por outro. Essa transação de compra e venda de um objeto por outro ficou conhecida como escambo.
Anotações:
Saber - Algo inerente ao homem
Conhecimento – Adquire-se nos bancos acadêmicos 
Religião não é para ser contestada em respeito a divindade e a fé.
Mito não podia ser contestado por estar ligado a religião
Áreas da Filosofia
Enquanto esforço para produzir conhecimento através da razão, a filosofia pode ser dividida em algumas áreas principais:
Ontologia
Ética
Teoria do conhecimento
Ontologia
Trata da natureza, da realidade e da existência dos seres. Confunde-se muitas vezes com a metafísica que, contudo, é mais ampla, incluindo também a busca pelo conhecimento das causas primeiras e das verdades mais gerais. Essa palavra é de origem grega. Ontologia por tanto é um pensamento racional aplicado a questão da natureza, da realidade e da existência dos entes. Essa área vai desde o interesse por aquilo que são todas as coisas que existem, até o interesse pelo que já existiu. Poe exemplo, podemos nos perguntar sobre a natureza do movimento das marés, mas também podemos nos perguntar simplesmente “o que é ser”.
Ética
É o campo da filosofia em que o pensamento racional aplica-se a questão do “dever” e do “bem”, consequentemente à justiça. Tem a ver com a área prática da vida? O que devemos fazer? Por exemplo, podemos nos perguntar se é possível sermos felizes sem praticar o bem, ou o que é o mal, o que são as virtudes, todas as perguntas que animaram os filósofos de diferentes épocas. Outra pergunta interessante dessa área da filosofia é: “existiriam princípios éticos para todas as pessoas e culturas em todos os tempos, ou eles são sempre relativos, quer dizer, modificam-se com os desdobramentos da história humana, com suas múltiplas faces regionais? ” Pode-se considerar a política uma subárea da ética, se ela for pensada como área que indaga os melhores mitos de governar de modo justo.
Teoria do Conhecimento
As perguntas que guiam a razão nessa terceira área da filosofia dirigem-se as condições de possibilidade do conhecimento: o que é conhecimento? Ele é mesmo possível? Em que condições? Que caminho devemos trilhar para alcança-lo? Ele possui fundamento ontológico? Surge a partir de nós ou dos objetivos do mesmo?
Sofistas
Os sofistas eram filósofos que saíam as ruas para ensinar a oratória e a retórica (a arte de falar bem e persuadirem os outros a agirem como eles determinaram). Esses ensinamentos eram dados aos políticos e a jovens que desejavam entrar para a política. Os filhos de pessoas ricas também recebiam esses ensinamentos quando desejavam ingressar na vida pública. Os sofistas foram considerados os primeiros professores e eram profissionais itinerantes porque iam de um lugar ao outro sempre vendendo o seu saber (foram muito criticados por isso).
Anotações:
Filósofos pré-socráticos eram considerados filósofos da natureza
Fragmentos – São textos que os filósofos realmente escreveram.
Doxografia – Texto do filosofo interpretados por outros escritores.
Escola Jônica – Voltado para natureza
A polis, cidade organizada, ligou até os nossos dias importantes decisões políticas. A democracia, os três poderes que regem a nossa república: executivo, legislativo e judiciário, enfim toda a organização política da polis chegar até os nossos dias.
O ceticismo é uma doutrina que rejeita todo o conhecimento, a pessoa cética é aquilo que não acredita em nada. O oposto do ceticismo é o racionalismo que visa reconhecer tudo o que é verdadeiro.
A metafísica é um ramo da filosofia que se relaciona com o conhecimento da coisa em si mesma e está ligada as realidades que estão acima da experiência sensível.
Anotações:
“A metafísica investiga a origem de todas as coisas, usando os 5 sentidos”
A experiência sensível é o que ele usa para conhecer todas as coisas lançando mão dos 5 sentidos.
Para se demonstrar a verdade lançamos mão de um procedimento racional denominado método. Na verdade, o método e o conjunto de procedimentos racionais usados para se demonstrar a verdade.
É na filosofia medieval (Idade Média) que a fé se torna o elemento central. Na Idade Média a religiosidade estava muito ligada a filosofia.
Platão, Aristóteles e Descartes foram importantes filósofos da antiguidade. Aristóteles procurou construir seus conceitos a partir de constatações da realidade do mundo observável. A partir de Aristóteles os antigos gregos acreditavam que todas as coisas eram compostas de 4 elementos: a terra, o fogo, a água e o ar.
Empirismo e Racionalismo
Análise comparativa de duas teorias explicativas do conhecimento.
As transformações ocorridas a partir do Renascimento e o início da ciência moderna levaram a um grande questionamento sobre os critérios e métodos para a aquisição do conhecimento verdadeiro. Uma das funções da filosofia moderna passa a ser a de investigar em que medida o saber científico atinge o seu objetivo de gerar esse conhecimento. Há, inicialmente na filosofia, duas vertentes sobre a questão do conhecimento: o Racionalismo e o Empirismo.
O Racionalismo é habitualmente vinculado do pensamento francês (Descastes) e o Empirismo à cultura anglo-saxônica (Hume). O Racionalismo e o Empirismo expressão em comum a preocupação fundamental em relação aos problemas do conhecimento, ponto de referência básica da filosofia moderna.
O Racionalismo é a doutrina que afirma ser a razão o único órgão adequado e completo do saber, de modo que todo conhecimento verdadeiro tem origem racional. A razão, por iluminar o real e perceber as conexões e relações que o constituem é a capacidade de aprender os fenômenos nas suas articulações ou interdependência em que se encontram uns com os outros.
Filosofia antiga
A filosofia antiga teve início no século VI a.C. e se estendeu até a decadência do Império Romano no século V a.C. Pode-se dividi-la em 2 períodos:
Período dos pré-socráticos
Um período humanista, em que Sócrates e os sofistas trouxeram as questões morais para o centro do debate filosófico
O período áureo da filosofia em Atenas, em que despontaram Platão e Aristóteles 
É o período Helenístico 
Os primeiros filósofos gregos, geralmente chamados de pré-socráticos dedicavam-se a especulações sobre a constituição e a origem do mundo. O principal intuito desses filósofos era descobrir um elemento primordial eterno e imutável que fosse a matéria básica de todas as coisas. Essa substância imutável era chamada de physis (natureza),mais na concepção dos primeiros filósofos compreendida a totalidade dos seres, inclusive entidades divinas e, por essa razão, os primeiros filósofos foram conhecidos como fisiólogos, aqueles que se dedicavam ao estudo da physis.
A questão da essência material imutável foi a primeira atitude assumida por uma inquietação que percorreu praticamente toda a filosofia grega. Essa inquietação pode ser traduzida na seguinte pergunta, existe uma realidade mutável por trás das mudanças caóticas dos fenômenos naturais? Os próprios pré-socráticos propuseram respostas extremas a essa pergunta. Parmênides de Eléia que defendeu que a rápida mutação das coisas não passa de uma ilusão dos sentidos, pois a razão revelaria que o Ser é o único imutável e eterno. Heráclito de Efeso, por outro lado, defendeu uma posição oposta: a própria essência das coisas é mudança, e seriam vãos o s esforços para buscar uma realidade imutável.
Tais especulações, que combinavam a oposição entre realidade e aparência com a busca de uma matéria primordial, culminavam na filosofia atomista de Leucipo e Demócrito. Para essa filosofia a substância de todas as coisas seriam partículas minúsculas e invisíveis, os átomos que se movimentam no vácuo. E os fenômenos que testemunhamos cotidianamente são resultado da combinação, separação e recombinação desses átomos.
A teoria de Demócrito representou o mais alto ponto da filosofia da physis, mas também o seu esgotamento. As transformações sócio políticas, especialmente em Atenas, já empunham novos pensamentos aos sábios da época. A democracia ateniense solicitava novas habilidades intelectuais, sobretudo a capacidade de persuadir. É nesse momento que se destacam os filósofos que se dedicam justamente a ensinar a retórica e as técnicas de persuasão, os sofistas. O ofício dessa nova espécie de filósofos trazia com o pressuposto a ideia de que não há verdades absolutas. O importante seria dominar as técnicas da boa argumentação, pois dominando essa técnica o indivíduo poderia defender qualquer opinião, sem se preocupar com a questão de sua veracidade. De fato, para os sofistas, a busca da verdade are inútil. A verdade seria apenas uma questão de aceitação coletiva de uma crença, e, a princípio, não haveria nada que impedisse que o hoje é tomado como verdade amanhã fosse considerado como mentira. 
O contraponto a esse relativismo doa sofistas foi Sócrates. Embora partilhasse com os sofistas certa indiferença em relação aos valores tradicionais, Sócrates dedicou-se a busca de valores perenes. Sócrates não deixou nenhum registro de suas ideias. Tudo o que sabemos dele chegou-nos através de seus discípulos e contemporâneos. Segundo dizem, Sócrates teria defendido que a virtude é conhecimento e as faltas morais surgem da ignorância. O indivíduo que se adquire o conhecimento perfeito seria bom e feliz. Por outro lado, essa bisca simultânea ao conhecimento e da bondade deve começar pelo exame profundo de si mesmo e das crenças e valores aceitos sem critérios. Segundo contam, Sócrates foi um inquiridor implacável e fez fama de levar a perda do controle os seus antagonistas. Ao cidadão que dizia justo, Sócrates perguntava “o que é a justiça? ” e depois se dedica a demolir as tentativas das pessoas responsáveis a essa pergunta.
Coube a Platão, levar a diante os ensinamentos de Sócrates e superá-lo. Platão realiza a primeira grande síntese da filosofia grega. Em seus diálogos, combinam-se as antigas questões dos pré-socráticos como as urgentes questões morais e políticas, o discurso racional com a intuição mística, o discurso da lógica com a obra política, os mitos com a ciência.
Segundo Platão os nossos sentidos só nos permitem perceber uma natureza caótica, em que as mudanças e a diversidade aparentam não obedecer a nenhum princípio regulador; mas a razão ao contrário é capaz de ir além dessas aparências e captar as formas e capilar as formas imutáveis que são as causas de tudo que existe.
Ao contrário do que o termo “ideias” possa sugerir Platão não as considera como meras construções psicológicas, ao contrário, ele lhes atribui realidade objetiva. As ideias constituem um mundo suprassensível, ou seja, uma dimensão que não podemos ver e tocar, mas que podemos captar com os “olhos da razão”. Essa é a famosa teoria das ideias de Platão. Ele a ilustra numa alegoria igualmente celebre: a alegoria da caverna.
A Antiguidade tardia veio ainda o florescimento, de acentuada tendência mística, o chamado Neoplatonismo.
Filosofia Medieval:
São Tomás de Aquino
A filosofia medieval e a filosofia da Europa Ocidental, Oriental e do Oriente Médio durante a Idade Média. Começa, aproximadamente, com a cristianização do Império Romano e encerra-se com a Renascença. A filosofia medieval pode ser considerada, em parte, como prolongamento de filosofia greco-romana e, em parte como uma tentativa de conciliar o conhecimento secular e a doutrina sagrada.
A Idade Média carregou por muito tempo uma frase que a designava de “Idade das Trevas”, atribuída pelos humanistas renascentistas e a filosofia dessa época padeceu da mesma despreza. No entanto, esse período de aproximadamente 1.000 anos foi o mais longo período de desenvolvimento filosófico na Europa e um dos mais ricos.
Entre os principais problemas discutidos nessa época estão a relação entre fé e razão, a existência a unidade de Deus, o objetivo da teologia e da metafísica, os problemas do conhecimento, dos universais e da individualização.
Tomás de Aquino, fundador do Tomismo, exerceu influência inigualável na filosofia e na teologia medieval. Em sua obra, ele deu grande importância à razão e à argumentação, procurando elaborar uma síntese entre a doutrina cristã e a filosofia aristotélica. A filosofia de Tomás de Aquino representou uma reorientação significativa do pensamento filosófico medieval, até então muito influenciado pelo Neoplatonismo e sua reinterpretação agostiana. 
Filosofia do Renascimento
A transição da Idade Média para Idade Moderna foi marcada pelo Renascimento e pelo Humanismo. Nesse período de transição, a redescoberta de textos da antiguidade contribui para que o interesse filosófico saísse dos estudos técnicos da lógica, metafísica e teologia e se voltasse para os estudos ecléticos nas áreas da filosofia, da moralidade e do misticismo. Os estudos dos clássicos e das letras receberam um destaque inédito e desenvolveram-se de modo independente da Escolástica tradicional. A produção e discriminação do conhecimento e das artes deixam de ser uma exclusividade das universidades e dos acadêmicos profissionais, o que contribuiu para que a filosofia fosse aos poucos se afastando de teologia. Em lugar de Deus e da religião, o conceito de homem assume o centro das ocupações artísticas, literárias e filosóficas. O Renascimento revigorou a concepção da natureza como um todo orgânico, sujeito a compreensão e influencia humanas.
A medida que a autoridade eclesial – igreja – sedia lugar a autoridade secular – filosofia - e que o foco dos interesses voltava-se para a política em detrimento da religião, as rivalidades entre os Estados nacionais e as crises internas precisavam não apenas de soluções práticas emergências, mas também de uma profunda reflexão sobre questões pertinentes a filosofia política. Desse modo, a filosofia política que por vários séculos esteve dormente recebeu um novo impulso durante o renascimento. Nessa área destacam-se as obras de Nicolau Maquiavel e Jean Odin.
Filosofia Moderna
Rene Descastes foi fundador da filosofia moderna e do Racionalismo. A filosofia moderna é caracterizada pela preponderância da epistemologia sobre a metafísica. A justificativa dos filósofos modernos para essa alteração estava, em parte, na ideia de que, antes de querer se conhecer tudo o que existe, seria conveniente conhecer a que se pode conhecer.

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