Buscar

aula 11 ok

Prévia do material em texto

DIREITO PENAL II - CCJ0032 
Título 
SEMANA 11 
Descrição 
Caso concreto. 
 João foi denunciado como incurso no art. 157, § 2º, I, do CP. Instaurado o incidente de 
insanidade mental, o laudo constata que o réu é portador de doença mental de natureza 
psicótica, e ao tempo da ação era inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato 
ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. Esclarecem os peritos que o réu 
necessita de medicação antipsicótica, devendo manter-se sob acompanhamento e 
tratamento psiquiátrico ambulatorial, não havendo necessidade de internação em hospital 
de custódia e tratamento. A prova produzida demonstra a autoria. Em alegações finais, o 
Ministério Público requer a absolvição, face a inimputabilidade, com a imposição da 
medida de segurança de internação, pois o crime praticado é punido com reclusão, a 
periculosidade é presumida, e o art. 97, do CP, constitui norma cogente. De acordo com os 
estudos em sala de aula, o que pode ser alegado em defesa de João? (Magistratura do Estado 
do Rio de Janeiro - modificada) 
R: Em regra, o artigo 97 determina que, se o doente mental praticou um fato 
típico, apenado com reclusão, deve sofrer medida de internação hospitalar e 
se praticou um fato apenado com detenção, deve sofrer medida de tratamento 
ambulatorial, no entanto de acordo com a tendência jurisprudencial, a 
depender do caso concreto, é possível o juiz aplicar a medida de segurança ao 
réu que seja recomendada pelo lado psiquiátrico, mesmo que não obedeça a 
regra geral prevista ao artigo 97. 
Questões Objetivas. 
1) Quanto às medidas de segurança, é correto afirmar que 
a) são sujeitas à prescrição, mas não a outr as causas de extinção da pun ibilidade. 
b) podem ser aplicadas independentem ente da prática pelo agente de ilícito punível. 
c) podem substituir pena imposta ao agente considerado imputável no momento da 
condenação, se sobrevier doença mental no curso da execução 
d) a desinternação será sempre incondicional. 
e) o juiz, enquanto não superado o prazo mínimo de duração da medida, não poderá 
ordenar o exame para que se verifique a cessação da periculosidade. 
2) No instituto da medida de segurança 
a) é vedada a sua conversão no curso do cumprimento de um a pena privativa de liberdade. 
b) a periculosidade é sempre presumida. 
c) é inviável a internação do paciente no tratamento ambulatorial. 
d) é necessária a prática de fato típico e antijurídico para sua imposição. 
 
 
Desenvolvimento

Continue navegando