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Disciplina: Filosofia: Antropologia e Ética. Professora: Marcelo José Caetano Aluna: Lany Alves 1ª QUESTÃO O que significa afirmar, segundo SARTRE, o “homem não é senão o seu projeto, só existe na medida em que se realiza, não é, portanto, nada mais do que o conjunto de seus atos, nada mais do que a sua vida”? Sartre é um filósofo que fala sobre a liberdade, ele afirma que nós que trilhamos o nosso próprio caminho portando só seremos algo se fizermos algo. Segundo Sartre não existe uma essência humana que determine o homem, mas que ele constitui a sua essência na sua existência. Esta construção da essência se dá a partir das escolhas feitas, visto que o homem é livre. O homem vive e se realiza temporalmente na história. Ao mesmo tempo, no entanto, transcende definitivamente a materialidade histórica, buscando um sentido à sua existência e à convivência com os outros. Nessa condição na qual o homem existe e sua vida é um projeto, ele terá de escolher o que quer ser e efetivar sua vontade agindo, isto é, escolhendo. O homem é a soma de todas as suas escolhas. 2ª QUESTÃO Quais são, segundo TRIGO (2012), os temas comuns do existencialismo? Os temas comuns do existencialismo são: Existência individual concreta, como determinante dos estudos sobre o ser humano e a compreensão de que o “dasein” (ser-aí) se define em suas relações com o mundo, com os outros e com a morte. Subjetividade do EU, transformando-o de sujeito em objeto de seu mundo. Liberdade individual consiste em encontrar sua própria vocação. 3ª QUESTÃO De que maneira a ANGÚSTIA nos desperta, segundo o existencialismo sartreano, para um sentido maior à nossa existência? O existencialismo sartreano pensa que a existência precede a essência. O homem existe, isto é, se ocupa com a vida e depois busca realizar-se por meio de suas ações e pelo que faz com sua vida. A angústia nos desperta através do homem como presença no mundo, nas relações que estabelece com os outros, enfrentando o desespero, as angústias, tristezas e desprazeres e buscando, além daquilo que anula e corrompe a existência, um sentido, um por que viver, algo que anime e dê sentido a sua vida. A angústia é o reflexo da liberdade humana, dessa ampla possibilidade de escolher e ser responsável por cada escolha. Referência. SARTRE, J-P. O existencialismo é um humanismo. Lisboa: Presença,1962.
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