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Teorias e Técnicas Psicoterápicas Aula 1 Slides (1)

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Teorias e Técnicas 
Psicoterápicas 
Profa Valeria Telles 
 
 Originalmente chamada de “cura pela fala”, a 
psicoterapia tem suas origens na medicina antiga, na 
religião, na cura pela fé e no hipnotismo. 
 
 No final do séc. XIX - utilizada no tratamento das assim 
denominadas doenças nervosas e mentais, tornando-se 
uma atividade médica (psiquiatra) 
 
 No decorrer do séc. XX - outros profissionais: médicos 
clínicos, psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais, 
entre outros, ultrapassando o “modelo médico”. 
BREVE HISTÓRICO 
 
 Estudos realizados sobre psicoterapia apontam que 
em média 80% das pessoas tratadas se comportam 
melhor se comparadas a outras não tratadas. 
 
 O processo terapêutico pode proporcionar 
mudanças significativas e reações de enfrentamento, 
assim como melhoria da qualidade de vida do sujeito 
e perspectivas de crescimento, tanto pessoal como 
relacional. 
Importância da Psicoterapia 
 Há um consenso de que a psicoterapia é um 
método de tratamento, mediante o qual um 
profissional treinado, valendo-se de meios 
psicológicos, especialmente a comunicação 
verbal e a relação terapêutica, realiza, 
deliberadamente, uma variedade de intervenções, 
com o intuito de influenciar um cliente ou paciente, 
auxiliando-o a modificar problemas de natureza 
emocional, cognitiva e comportamental, já que 
ele o procurou com essa finalidade 
 
O Que É Psicoterapia? 
 Em termos gerais, a psicoterapia é uma prática de atenção 
psicológica que visa auxiliar o indivíduo a lidar com seu 
sofrimento emocional. 
 
 O sofrimento resulta da dificuldade de recrutar mecanismos 
de defesa saudáveis diante dos conflitos psíquicos, resultando 
em padrão adaptativo problemático. 
 
 A psicoterapia é um procedimento sistemático e 
cientificamente fundamentado, porém sua inscrição histórica 
é relativamente recente. 
 
 Trata-se de um campo fragmentado e multifacetado, com 
centenas de abordagens e sistemas teóricos, embora com 
algumas abordagens dominantes. 
 O instrumento de trabalho é o próprio 
terapeuta (Haley, 1998). 
 É necessário no aprendizado da Psicoterapia 
a integração da teoria e da prática. 
 Supervisão 
 Psicoterapia Pessoal 
 Ética 
Psicoterapia – Requisitos para o 
Terapeuta 
 Estabelecimento de uma relação de confiança 
entre terapeuta e cliente/paciente; 
 Um contexto terapêutico, no qual há uma 
intenção de tratamento por parte do 
terapeuta e de “cura” pelo paciente, sendo 
esta “cura” determinada pelo 
reconhecimento e compreensão da situação 
que provoca o desconforto psíquico. 
Psicoterapia – Pontos em Comum 
 O início da terapia é uma das fases mais 
delicadas do tratamento psicoterápico e é 
decisivo para a permanência ou não do 
paciente em tratamento. 
 
 Vencer eventuais resistências do paciente, 
sua falta de motivação e a dificuldade em 
aderir aos procedimentos propostos. 
Início da Terapia 
 
 
 
 
 
 O início é bastante especial, despertando uma variedade de 
sentimentos e emoções em seus participantes: expectativa, 
dúvida, esperança, simpatia, rejeição ou rechaço, desejo de 
mudar, pena, desesperança, etc. 
 De seu entendimento e manejo adequado depende, em grande 
parte, o sucesso do tratamento. 
 Nesta fase, paciente e terapeuta precisam, antes de tudo, 
conhecer-se e adaptar-se à maneira de ser e ao estilo pessoal de 
cada um, ao mesmo tempo em que dão início ao 
empreendimento ao qual se propuseram. 
 É um acordo entre paciente e terapeuta em que se 
define: 
 O que é terapia, 
 Para quem e para que se destina, 
 Quais os seus objetivos ou metas, 
 Quem será envolvido, 
 Em que lugar e com que frequência irão ocorrer as 
sessões, 
 As responsabilidades ou papéis dos participantes, 
 
Contrato Terapêutico 
 Para que ocorra uma efetiva colaboração, os objetivos devem 
ser aceitáveis para o paciente, bem como apropriados, do ponto 
de vista ético e profissional, ao terapeuta. 
 Deve ser estabelecido de forma explícita no início do 
tratamento, porém, seguirá as características específicas da 
modalidade da terapia em questão. 
 O contrato serve, ainda, como uma importante referência a 
partir da qual é possível identificar eventuais desvios do curso 
da terapia. 
 É um elemento racional essencial para o estabelecimento de 
aliança terapêutica e adesão ao tratamento.

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