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�PAGE � � Introdução A educação infantil é ministrada para crianças que tem de três a seis anos, é de fundamental importância para o desenvolvimento infantil. Em outro momento histórico a sociedade julgava o status social das crianças subjugado ao poder da decisão tutelar, contudo com a mudança lenta e gradual deste contexto, crianças e adolescentes passaram a ter seus direitos garantidos em lei. Dessa forma, a educação infantil é um segmento que se preocupa em oferecer às crianças, noções de sociabilidade, de higiene, de espaço e de saúde, dentre outras habilidades trabalhadas para prepará-las para o mundo do qual fazem parte. De fato, é na infância, onde vulnerabilidades sociais, de saúde podem ser revertidas preventivamente. Logo a concepção de infância se atrela ao sentido de cuidar e educar, hoje fundamentado nas leis de Diretrizes Básicas da Educação, as quais segundo Cerisara (1999) colocou a educação infantil como primeira etapa da educação básica, vindo a mesma a constituir um nível de ensino. Vale ressaltar, que o avanço da instituição escolar infantil de caráter educativo, diferente do espaço escolar e familiar não foi natural, mas historicamente construído. Kramer (2010) descreve que vários movimentos em torno da criança, do adolescente e da mulher por parte de diferentes segmentos da sociedade civil organizada e de representantes de órgãos públicos colaboraram para grandes transformações sofridas pela sociedade em geral e pela família em especial nos centros urbanos, com a entrada das mulheres no mercado de trabalho. Assim, o papel do educador no que se refere a sua atuação na atual conjuntura da educação infantil, deve ser limitado pelo educar e cuidar, uma vez que na maioria das vezes tal segmento era visto com indiferença frente a falta de metodologias apropriadas e de entendimento das atividades propostas as crianças. Hoje, já se entende que a estimulação precoce das crianças contribui e muito para o seu aprendizado futuro e que este provavelmente será base para outros níveis de compreensão. Sendo que desenvolve suas capacidades motoras, afetivas e de relacionamento social. O contato das crianças com os educadores, como afirma Crispino (2005) transforma-se em relações de aprendizado. Há quem pense que o que se faz na educação infantil é apenas desenhar, ouvir histórias e brincar, mas todas as atividades dessa fase são elaboradas pedagogicamente e são fundamentais para o futuro desenvolvimento da criança. Surge então a necessidade e importância de planejar as atividades, porque assim conseqüentemente a avaliação será possivelmente positiva, e com ganhos tanto para as crianças como para os educadores. Para estes últimos, geralmente a função pedagógica confere a valorização das atividades ligadas ao ensino e a transmissão de conhecimentos. Porém, na opinião de Cerisara (1999) essa idéia apenas reproduz prática condenadas por escolas de ensino fundamental em que são valorizadas apenas as atividades dirigidas, e acontece uma desvalorização das atividades ligadas ao cuidado das crianças pequenas. Ainda segundo Cerisara (1999), essa diferenciação entre atividades com um perfil mais escolar e as atividades de cuidado revela que ainda não está clara uma concepção de criança como sujeito de direitos, que necessita ser educada e cuidada, uma vez que ela depende dos adultos para suprir suas necessidades básicas. Portanto, o ambiente escolar tem efeito de alicerce da aprendizagem, como bem afirma Crispino (2005), este deixa a criança pronta para aprender, ao interagir socialmente, a explorar alternativas e percepções. E também colabora para o desenvolvimento da autonomia, considerando, no processo de aprendizagem, que a criança tem interesses e desejos próprios e que é um ser capaz de interferir no meio em que vive. Assim, o uso adequado de metodologias são cruciais nesse processo, a exemplo da roda de conversa, atividade na qual a oralidade da criança é exercitada, bem como o seu raciocínio. E de maneira lúdica se educa ao conduzir as crianças a descobertas cognitivas, afetivas, de relação interpessoal, de inserção social. A brincadeira leva a criança ao conhecimento da língua oral, escrita, e da matemática. Considerações Finais Conseguir concretizar esta concepção em práticas educativas ainda constitui um desafio para os educadores da área. Este desafio está acima de tudo estreitamente ligado às relações escola- famílias, que precisam ser enfrentadas urgentemente no sentido de explicitar qual o papel que estas duas instituições devem ter no atual contexto histórico, a fim de que as professores e as famílias - pais e mães das crianças- possam assumir suas responsabilidades com maior clareza dos seus papéis que, mesmo sendo complementares uns em relação ao outro, são diferentes e devem continuar sendo. Referências CERISARA, Ana Beatriz. Educar e cuidar: por onde anda a educação infantil? Rev. Perspectiva, Florianópolis 'i. 17, n. Especial, p. 11 - 21, jul./dez. 1999. CRISPINO, Isabel Sadalla. A importância da Educação Infantil. Disponível em: http://www.izabelsadallagrispino.com.br/ 2005 Acesso em 15/10/2012. KRAMER, Sonia. Propostas pedagógicas ou curriculares de educação infantil: para retomar o debate. Rev.PUCRIO 2010. Sistema de Ensino Presencial Conectado PEDAGOGIA VANESSA DE JESUS OLIVEIRA PRODUÇÃO TEXTUAL interdisciplinar INDIVIDUAL A importância da Educação Infantil Cidade 2012 VANESSA DE JESUS OLIVEIRA PRODUÇÃO TEXTUAL interdisciplinar INDIVIDUAL A importância da Educação Infantil Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas: Educação de 0 a 5 anos,Ludicidade e Educação;Organização e Didática na Educação Infantil;Ensino da Linguagem Oral e Escrita;Ensino e Alfabetização I. Profs: Rosely Montagnini, Marlizeti SteinleEdilaine Vagula, Alexandre Lillas Boas, Raquel Franco. Cidade 2012
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