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Alergias Alimentares

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Faculdade Estácio de Sergipe - FASE Nutrição Funcional 
Profa. Leise N. Moreira Junho - 2017 
ALERGIAS ALIMENTARES E 
NUTRIÇÃO FUNCIONAL 
INTRODUÇÃO 
• O organismo humano precisa de nutrientes, não 
de alimentos, POIS, ..., se o alimento fosse 
diretamente injetado na corrente sanguínea 
sofreríamos um choque anafilático. 
 
• O alimento é, provavelmente, a maior carga 
potencialmente antigênica a qual estamos 
expostos na vida. 
 
INTRODUÇÃO 
• Se consumíssemos 1 Kg de alimentos/ dia em 70 
anos  25 toneladas de alimentos. 
 
• Contudo, apenas 2% das macromoléculas chegam à 
circulação sistêmica  Ou seja, ao longo da vida 
cerca de 500 Kg de macromoléculas estão em 
circulação (≈ 20g/ dia)  Resulta na chegada diária 
de possíveis alérgenos. 
TOLERÂNCIA ORAL (proteção) 
O sistema imune aceita a presença de macromoléculas em 
um estado de “não responsividade”, através do GALT . 
INTRODUÇÃO 
• CONTUDO, o processo de tolerância pode se 
tornar menos eficiente quando há: 
▫ Redução no tempo de amamentação; 
▫ Deficiência ou retardo na colonização intestinal 
por probióticos; 
▫ Possível deficiência de alguns nutrientes, como 
o Zinco. 
 
Além disso, alterações comportamentais, como 
mudança de humor, ansiedade, depressão e 
síndrome do pânico têm sido observadas com > 
frequência em indivíduos alérgicos. 
INTRODUÇÃO 
• ASSIM, O sistema imunológico é um complexo e 
sofisticado mecanismo de defesa que nos protege 
de vírus, bactérias, parasitas, algumas 
substâncias químicas, pela identificação de 
proteínas malignas (antígenos) e criação de 
defesa específica nos anticorpos. 
 
• MAS, devido a individualidade bioquímica 
indivíduos que ingeriram a mesma PTN alimentar 
podem apresentar reações diferentes: 
▫ Urticária, dermatite atópica, grave doença intestinal 
ou ausência de sintomas 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS ALERGIAS 
ALIMENTARES 
• No homem as reações aos alimentos podem 
ocorrer de 2 formas: 
▫ Hipersensibilidade imediata (I) 
 Relação consumo-sintoma imediata e de fácil 
diagnóstico. 
 
▫ Hipersensibilidade tardia (III e IV) 
 Diagnóstico difícil (seja clínico ou bioquímico); 
 Leva ao uso de medicamentos (corticóides, anti-
inflamatórios, anti-histamínicos, psicotróficos e 
outros) que cronificam ou agravam a doença; 
 Perda de anos de vida saudável  Causa não 
tratada. 
CLASSIFICAÇÃO DAS ALERGIAS 
ALIMENTARES 
• As reações imunológicas de hipersensibilidade 
são divididas pelo mecanismo imunológico 
envolvido, de acordo com a classificação de 
Gell e Coombs. 
 
• A classificação não é específica para alimentos 
mas para todo e qualquer tipo de “corpo” ao 
qual o nosso sistema imune reage. 
▫ Ex.: Pólen, MOS, tecido enxertado, célula 
tumoral. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS 
ALERGIAS ALIMENTARES 
• Tipo I 
▫ Sinonímia: 
 Imediata  Reações de início imediato ou os sintomas 
surgem em até 8 h após a exposição ao alérgeno; 
 Anafilática  Pode causar hipotensão e até choque. É 
potencialmente fatal se não tratada imediatamente. 
 
▫ Principais células envolvidas: 
 Mastócitos, basófilos e eosinófilos. 
 
▫ Imunoglobulina: 
 IgE  Gera uma ligação cruzada que leva à inflamação 
do tecido. 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS ALERGIAS 
ALIMENTARES 
• Tipo II 
▫ Sinonímia: 
 Citotóxica, citolítica, dependente de anticorpos e 
complemento; 
 Semi-retardada 
 
▫ Principais células envolvidas: 
 Linfócitos T (K e Tc) polimorfonucleares e macrófagos. 
 
▫ Imunoglobulina: 
 IgG – IgM  Reagem contra o antígeno aderido à célula 
do tecido provocando sua destruição. 
 Ex.: Tireoidite de Hashimoto (anticorpos contra tireoide), 
Miastenia Gravis (anticorpos contra receptores da 
acetilcolina). 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS ALERGIAS 
ALIMENTARES 
• Tipo III 
▫ Sinonímia: 
 Imunocomplexo mediada  Promovem destruição 
tecidual. 
▫ Principais células envolvidas: 
 Linfócitos polimorfonucleares e plaquetas. 
 
▫ Imunoglobulina: 
 IgG – IgM  Gera uma ligação cruzada que leva à 
inflamação do tecido. 
CLASSIFICAÇÃO DAS ALERGIAS 
ALIMENTARES 
• Tipo IV 
▫ Sinonímia: 
 Hipersensibilidade retardada, tardia, mediada por 
células ou imunidade celular mediada por Linfócitos T. 
▫ Principais células envolvidas: 
 Linfócitos T e macrófagos monócitos. 
 
▫ Imunoglobulina: 
 NÃO HÁ 
 
 A reação clínica aparece entre 24 até 96 horas após contato 
com o alérgeno. 
Ex.: Síndromes enteropáticas induzidas por PTN (APLV), 
doença celíaca e dermatite herpetiforme (glúten) 
CONCEITOS 
• ALERGIA ALIMENTAR 
▫ São as reações adversas aos alimentos (RAA) 
não tóxicas ou hipersensibilidades alimentares 
que incluem uma grande variedade de 
manifestações clínicas resultante da ingestão de um 
alimento, envolvendo mecanismos imunológicos. 
 
▫ São reações adversas mediadas pelo sistema 
imunológico que incluem reações onde há ou não a 
intermediação da IgE, mas sempre há envolvimento 
celular. 
CONCEITOS 
• ALÉRGENOS ALIMENTARES 
▫ São PTNs mal digeridas ou uma molécula ligada à 
PTN alimentar que é identificada como um “corpo 
estranho” e possuem propriedades físico-químicas 
favoráveis para o desencadeamento do processo 
alérgico. 
 
• Reações tóxicas 
▫ Mimetizam as hipersensibilidades alimentares e ocorrem 
tipicamente devido a fatores próprios do alimento, como 
agentes tóxicos que pode afetar a maioria dos indivíduos 
se consumidas em doses suficientes 
▫ Ex.: histamina em alguns peixes ou tiramina em queijos 
envelhecidos. 
CONCEITOS 
• Envolve o sistema imunológico, características 
intrínsecas da proteína alimentar e 
características do órgão alvo. 
 
• Principais alimentos alergênicos (PTN de difícil 
digestão): 
▫ Leite de vaca, leite de cabra, soja, trigo (glúten), 
ovo, peixe e frutos do mar, milho e cítricos. 
 
• Estas reações podem ser o resultado de uma: 
▫ Intolerância alimentar (hipersensibilidade não alérgica); 
▫ Hipersensibilidade/ Alergia alimentar (alergia alimentar). 
CONCEITOS 
• Intolerâncias 
alimentares 
▫ São respostas adversas 
causadas por 
características fisiológicas 
únicas do hospedeiro, sem 
o envolvimento de 
qualquer mecanismo 
imunológico. 
▫ Ex.: Deficiência de lactase 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO DAS ALERGIAS ALIMENTARES 
• Predisposição genética (expressa 75% pelo 
fenótipo) 
• Tipo de antígeno, dose e porta de entrada 
• Competência do S. imunie 
• Integridade orgânica funcional 
• Equilíbrio nutricional 
Reações 
adversas 
aos 
alimentos 
Tóxicas 
Não 
Tóxicas 
Independem da suscetibilidade 
individual 
Intolerâncias: 
Não mediadas 
pelo S. imune 
Alergias: 
Mediadas pelo 
S. imune 
-Intolerância à lactose 
- Distúrbios de destoxificação 
- Reações a aditivos 
químicos 
Resposta celular: 
Macrófagos e cél. T 
citotóxicas 
Resposta humoral: 
-IgA, IgD, IgE, IgG 
e IgM 
FATORES QUE FAVORECEM AS 
HIPERSENSIILIDADES ALIMENTARES 
• Alterações na integridade do trato gastrointestinal 
(causa e consequência de alergias alimentares, 
iniciando um ciclo vicioso); 
 
• Consumo regular de CHOs refinados e aditivos 
químicos; 
 
• Consumo regular de fatores antinutricionais (ex.: 
excesso de cafeína, álcool, açúcar, ...); 
 
• Deficiência de enzimas digestivas, hipocloridria ou 
acloridria; 
 
• Alérgenos alimentos (individual); 
 
• Infecções (por parasitas, bactérias, fungos, leveduras); 
FATORES QUE FAVORECEM AS 
HIPERSENSIILIDADES ALIMENTARES 
• Alta quantidade de EROs; 
 
• Carências nutricionais (folato, Zn, Vit. A, E, B12, B6, 
B5, D, Mg, L-glutamina e outros);• Anti-inflamatórios não esteroidais, corticosteroides, 
anticoncepcionais, antibióticos, laxantes, 
quimioterápicos; 
 
• Falta de ingestão mínima de legumes, verduras e 
frutas (400 g/dia) recomendada pela OMS, assim 
como, cereais integrais e leguminosas  Fontes de 
fibras prebióticas. 
SINAIS, SINTOMAS E CONDIÇÕES 
CLÍNICAS 
• IMPORTANTE: Nos quadros clínicos de 
alergia alimentar não há especificidade de 
sintomas e sinais. 
 
• Doenças alérgicas, metabólicas, processos 
inflamatórios e distúrbios da motilidade 
gastrintestinal  Sinais e sintomas 
semelhantes. 
SINAIS, SINTOMAS E CONDIÇÕES 
CLÍNICAS 
• Condições clínicas associadas às hipersensibilidades 
alimentares. 
 
 
Mecanismo/Alvo Condições clínicas 
Mediadas por IgE e células 
Gastrintestinal Esofagite eosinofílica alérgica, gastrenterite 
eosinofílica alérgica 
Cutâneos Dermatite atópica 
Respiratórios Asma 
Mediadas por células 
Gastrintestinal Enterocolite induzida por PTNs alimentares, 
proctocolite induzida por PTNs alimentares, 
síndromes de enteropatias induzidas por PTNs 
alimentares, doença celíaca 
Cutâneos Dermatite de contato, dermatite herpetiforme 
SINAIS, SINTOMAS E CONDIÇÕES 
CLÍNICAS 
• Sintomas de alergias alimentares. 
 
 
SISTEMA-ALVO SINTOMAS 
Gastrintestinal Dor abdominal, náuseas, vômitos, diarreias, 
sangramento gastrintestinal, prurido oral e 
faríngeo. 
Cutâneo Urticárias, eczemas, angioedema, eritema, 
coceira. 
Respiratório Rinite, asma, tosse. 
Outros Mudanças de comportamento, enxaquecas, 
distúrbios psiquiátricos e neurológicos. 
SINAIS, SINTOMAS E CONDIÇÕES 
CLÍNICAS 
• Sintomas clínicos da alergia alimentar tardia 
▫ Sintomas gastrintestinais (Cólicas, náuseas, 
eructações e flatulência); 
 
▫ Refluxo esofágico em lactentes; 
 
▫ Constipação intestinal crônica; 
 
▫ Síndrome do intestino irritável; 
 
▫ Desordens cutâneas (urticária aguda e dermatites); 
 
▫ Distúrbios de ansiedade, depressão, déficit de 
memória e síndrome do pânico 
 
 
DIAGNÓSTICO DAS ALERGIAS 
ALIMENTARES 
• Fundamenta-se em três pontos. 
▫ Suspeita diagnóstica de acordo com as manifestações 
clínicas obtidas em detalhada anamnese e exame 
físico; 
 
▫ Realização da dieta de eliminação dos alimentos 
suspeitos, proporcionando plena recuperação clínica 
ao paciente (desaparecimento das manifestações 
clínicas); 
 
▫ Teste de desencadeamento positivo confirmando o 
diagnóstico de alergia alimentar  DIAGNÓSTICO 
DIFÍCIL. 
DIAGNÓSTICO DAS ALERGIAS 
ALIMENTARES 
• Alergia imediata 
▫ Teste cutâneo alérgico de 
puntura; 
▫ Medição dos títulos de IgE 
alimentos-específicos; 
▫ Medição de IgG 
 
• Hipersensibilidade tardia 
▫ Ainda não há um método 
diagnóstico absoluto 
▫ Diagnóstico mais difícil. 
TESTE 
DIETÉTICO 
 
Padrão ouro 
DIAGNÓSTICO DAS ALERGIAS 
ALIMENTARES 
• Se houverem sintomas gastrointestinais presentes 
e o paciente apresentar um dos muitos sintomas 
típicos de alergia alimentar tardia, deve ser aplicado 
um questionário específico; 
 
• Diário de registro alimentar auxiliar na busca por 
dados; 
 
• Os testes de eliminação e desafio oral alimentar 
têm sido “padrão ouro” para alergias tardias e são 
precisos em mãos treinadas. 
DIAGNÓSTICO DAS ALERGIAS 
ALIMENTARES 
• Questões fundamentais que devem ser consideradas no 
diagnóstico de alergia alimentar tardia: 
 
▫ Você faz uma refeição completa no meio do dia, como um 
almoço, em restaurante? Se sim, você costuma apresentar 
cansaço uma a duas horas após esta refeição? 
 
▫ Você tem uma tosse seca? Quantas vezes você tosse em 
24h? 
 
▫ Você apresenta flatulência, eructação, distensão abdominal ou 
cólica, após à refeições? 
 
▫ Você tem necessidade de limpar a garganta? Com que 
frequência? Quantas vezes por dia? 
TRATAMENTO 
• ETAPAS: 
▫ Dieta de eliminação (período de eliminação) 
▫ Desafio (Período de reintrodução dos alimentos) 
 
• Para auxiliar deve ser aplicado questionário 
pelo entrevistador (mas o paciente é quem 
preenche) antes do período de eliminação; 
 Após este período  Aplicar novamente + 
exame físico e clínico. 
O questionário é + utilizado na 
dieta de eliminação modificada 
DIETAS DE ELIMINAÇÃO 
• O diagnóstico definitivo e o tratamento das alergias 
alimentares tardias depende de testes dietéticos 
envolvendo a eliminação do alimento suspeito e a 
observação da melhora dos sintomas. 
 
• Dieta de eliminação: 
▫ Ferramenta valiosa para o diagnóstico; 
▫ Baixo custo 
▫ Pode ser repetida quantas vezes forem necessárias; 
▫ Os alimentos suspeitos são eliminados por pelo 
menos 2 semanas ou até que os sintomas 
desapareçam; 
▫ Se os sintomas não desaparecerem implementar 
dietas mais restritivas, omitindo leite de vaca, ovos, 
trigo e outros alérgenos comuns. 
DIETAS DE ELIMINAÇÃO 
• Ocorre em 2 estágios. 
Dieta de Eliminação 1 – Isenta de leite, ovos e trigo. 
 Permitidos Evitar 
PTN de origem 
animal 
Ovelha, frango, peru, porco, gado Leite de vaca, ovos 
PTN de origem 
vegetal 
Bebidas à base de soja, soja, lentilhas, 
amendoim, outros feijões 
----- 
Grãos e outros 
amidos 
Batata inglesa, batata-doce, inhame, 
arroz, tapioca, milho, aveia, centeio, 
cevada 
Trigo 
Vegetais Todos os vegetais ----- 
Frutas Todas as frutas e sucos ----- 
Açúcares Açúcar de cana, xarope de milho ----- 
Óleos e 
gorduras 
Todos os óleos e margarinas sem leite Manteigas e 
margarinas com leite 
Outros Sal e todos os temperos ----- 
DIETAS DE ELIMINAÇÃO 
Dieta de Eliminação 2 – Restrita. 
 Permitidos Evitar 
PTN de origem 
animal 
 
Ovelha 
Todas as outras PTNs de origem animal: 
gado, peixes, leite de vaca, ovos e frango 
PTN de origem 
vegetal 
 
----- 
Bebidas à base de soja, soja, lentilhas, 
amendoim, outros feijões 
Grãos e outros 
amidos 
Batata inglesa, batata-doce, 
inhame, arroz, tapioca 
Trigo, milho, aveia, centeio, cevada 
Vegetais Todos os vegetais, exceto milho, 
tomate e ervilhas 
Milho, ervilha e tomate 
Frutas Todas as frutas e sucos, exceto 
frutas cítricas e morango 
Frutas cítricas e morangos 
Açúcares Açúcar de cana Xarope de milho 
Óleos e 
gorduras 
Óleo de girassol, arroz, côco, 
oliva e gergelim 
Manteiga, margarina, óleo de soja, óleo de 
milho, óleo de amendoim 
Outros Sal e todos os temperos Chocolate, café, chás, colas e outras 
refrigerantes, bebidas alcoólicas, amido de 
milho 
DIETAS DE ELIMINAÇÃO MODIFICADA 
• Os alimentos a serem eliminados são os que 
apresentam maior incidência de reações 
alimentares tardias; 
 
• Todos os alimentos são eliminados de forma 
simultânea, por um período mínimo de 30 dias, 
não sendo superior a 60 dias; 
 
• Cuidadosa avaliação exame físico deve ocorrer 
para indivíduos submetidos à dieta. 
DIETAS DE ELIMINAÇÃO MODIFICADA 
Dieta de Eliminação Modificada. 
 Grupo de 
alimento 
Evitar Permitidos 
Leite e derivados Todos os laticínios de vaca, cabra ou 
ovelha 
Substitutos do leite, bebida à base de 
soja, arroz, amêndoas 
Principais fontes 
de CHOs 
Trigo, aveia, centeio, cevada, malte, milho Arroz, batata-doce, batata inglesa, 
polvilho, aipim 
Carnes/ 
Leguminosas 
Conforme avaliação individual, carnes 
habitualmente consumidas, embutidos e 
leguminosas mais consumidas 
Peixes de mar, ovos, feijões, ervilha 
partida, lentilhas, grãos de bico, soja 
Verduras Tomate Todas as demais 
Frutas Cítricas (laranja, limão, tangerina,toranja, 
lima) e morango 
Todas as demais 
Sementes 
oleaginosas 
Amendoim, pistaches e castanha do Brasil Amêndoas, castanha de caju, linha,a noz 
pecã, gergelim, semente de abóbora, 
semente de girassol, noz comum 
Gorduras e óleos Margarina, manteiga, molhos prontos, óleo 
de girassol e milho 
Óleos refinados: canola, soja, arroz; não 
refinados: oliva, gergelim, linhaça e os 
demais 
Açúcares Açúcar refinado ou mascavo, mel, xarope 
de milho e adoçantes artificiais 
Stévia e frutose 
Bebidas Café, chá preto, chá mate, chá da Índia, 
álcool, refrigerantes, cacau 
Água, sucos de frutas, outros chás 
REINTRODUÇÃO DOS ALIMENTOS 
• Podem ser reintroduzidos em grupos ou 
individualmente; 
▫ Ex.: Laticínios (todos juntos) OU Leite ou iogurte ou 
manteiga (suspeita de reações distintas). 
 
• Na reintrodução: 
▫ Cada alimento ou grupo de alimentos semelhantes 
devem ser consumidos pelo menos 3 X no mesmo dia, 
em porções usuais; 
▫ Mais 3 dias de dieta de eliminação modificada 
(rigorosa); 
▫ Após resolução clínica dos sintomas surgidos, 
reintroduzir um novo alimento ou grupo alimentar, 
mantendo o mesmo processo até o final. 
▫ INTERVALO ENTRE UM ALIMENTO E OUTRO: 4 
dias. 
REINTRODUÇÃO DOS ALIMENTOS 
• Havendo alguma reação duvidosa a algum alimento/ 
grupo de alimentos testados  Repetir a dieta ao 
final de todas as reintroduções 
 
• Neste momento pode ser interessante  Separar 
os alimentos dos seus grupos 
▫ Ex.: Se na 1ª. etapa já testou cereais com glúten, na 
2ª. etapa executar testes individuais para o trigo, 
centeio, aveia, cevada, triticale e malte. 
 
• Apesar de mais complexo, esse processo tem si 
revelado suficientemente sensível para solucionar a 
maioria dos problemas ligados a hipersensibilidade 
e alergias alimentares tardias. 
DIETA DE ROTAÇÃO 
• Indicada para o manejo a longo prazo de 
indivíduos atópicos. 
 
• OBJETIVOS: 
▫ Eliminar alimentos altamente alergênicos (durante 
período inicial, variável); 
▫ reduzir a ingestão dos alimentos moderadamente/ 
levemente alergênicos (definidos pelos níveis de 
IgG4 específica ou conforme teste cutâneo); 
▫ tornar a alimentação (+) variada e (-) alergênica; 
▫ Contribuir para a melhora clínica do indivíduo. 
DIETA DE ROTAÇÃO 
• PROPOSTA: 
▫ Elaboração de 4 cardápios que devem ser seguidos 
sempre na ordem proposta, de forma que os 
alimentos tenham o seu consumo repetido a cada 5 
dias. 
▫ Possibilitar um descanso ao sistema imunológico, ↓ a 
carga do alérgeno no organismo. 
 
• A rotação é elaborada de acordo com a família 
botânica a que pertencem os alimentos: 
▫ Membros da mesma família aos quais não se tenha 
alergia  Consumir a cada 2 dias; 
▫ Membros da mesma família aos quais se tenha 
alergia  Consumir 1X no período de 4 dias. 
DIETA DE ROTAÇÃO 
• Classificação biológica dos alimentos: 
Família Membros 
Família da maçã Maçã, pera, marmelo, nêspera 
Família da banana Banana 
Família da uva Uva, vinho, vinagre de vinho, uva passa 
Família da cebola Cebola, alho, aspargos, alho poro, salsaparrilha, aloe 
vera 
Família do espinafre Espinafre, beterraba, açúcar da beterraba, quinua 
Família das margaridas Alface, chicória, endívias, escarola, alcachofra, girassol, 
camomila, stévia 
Família do louro Canela, louro, abacate, sassafrás 
Família das carnes 1 – Vitela, cordeiro, cabra, búfalo, boi, vaca 2 – Porco, 
presunto, bacon javali, carneiro 
Família dos crustáceos Siri, camarão, lagosta 
Família do leite Leite de vaca, caseína, leite de cabra, leite de ovelha 
Família do chá Chá preto, chá verde 
Família dos fungos Cogumelos, vinagres e leveduras (todas) 
DIETA DE ROTAÇÃO 
Dia1 Dia 2 Dia 3 Dia 4 
Grãos 
(selecionar 
uma 
variedade) 
Amaranto, arroz 
selvagem e espelta 
Tapioca, milho, aveia 
Quinua, painço, 
arroz 
Farinha de batata, 
trigo sarraceno 
Vegetais 
(selecionar 3 
a 5 vegetais 
de coloração 
diferentes) 
Verdes: alcachofra, erva-
doce, abacate, aipo 
Folha verdes: acelga, 
endívia, dente-de-leão, 
alface 
Vermelha/ laranja/ 
amarelo: abóbora e 
cenoura 
Branco/ roxa: broto de 
bambu, alcachofra de 
Jerusálem, couve-flor, 
beterraba 
Verdes: repolho, couve-
de-Bruxelas, couve-
rábano, aipo 
Folhas verdes: 
escarola, couve, alface 
Vermelha/ laranja/ 
amarelo: abóbora, 
milho 
Branco/ roxa: 
cogumelo, rábano 
silvestre, radicchio 
Verdes: Pepino, 
aspargo, cebola 
verde 
Folhas verdes: 
mostarda, algas, 
alface romana, nabo 
verde 
Vermelha/ laranja/ 
amarelo: abóbora, 
batata-doce, tomate 
Branco/ roxa: 
castanha, repolho 
roxo 
Verdes: Quiabo, 
nabo, brotos 
Folhas verdes: 
espinafre, folha de 
beterraba, agrião 
Vermelha/ laranja/ 
amarelo: cará 
Branco/roxa: 
ruibarbo, cebola, 
batata 
Frutas 
(selecionar 
de 2 a 4 
frutas 
diferentes) 
Melão, romã, laranja, 
coco, cereja, abacaxi, 
amora, maçã 
Oxicoco, framboesa, 
damasco, melão, 
goiaba, uva, figo, 
nectarina 
Kiwi, nêspera, pêra, 
manga, tangerina, 
toranja 
Ameixa, morango, 
melancia, papaia, 
banana, damasco, 
pêssego 
DIETA DE ROTAÇÃO 
Dia1 Dia 2 Dia 3 Dia 4 
Feijões e 
leguminosas 
Azuki, ervilha, feijão 
branco, ervilha torta 
Feijão mung, feijão 
fava, feijão verde, 
feijão branco, 
lentilha, grão de bico 
Feijão lima, 
alfarrouba, ervilha 
verde 
Feijão preto, feijão 
roxo, feijão rajado, 
amendoim 
Peixes e 
frutos do mar 
Anchovas, marisco, 
linguado, siri, carpa, 
bacalhau 
Mexilhão, ostra, mahi 
mahi 
Truta, atum, 
sardinha, camarão 
Bacalhau, pescada, 
lagosta, truta, 
cavala 
Sementes 
Gergelim, nozes, 
castanha de caju 
Avelã 
Semente de 
abóbora, pistache, 
noz pecan 
Macadâmia, 
girassol, amêndoa 
Leite e 
derivados 
---------- Leite de aveia Queijo de arroz Leite de amêndoa 
Aves e 
carnes 
Carne de frango, 
cordeiro, fígado, 
bovino 
Carne de pato, fígado 
de frango, bife de 
carne bovina 
Carneiro e presunto 
Peru, carne suína, 
carne de vitela 
Condimentos 
Pimenta caiena ou 
branca, mostarda, 
sálvia, louro, canela, 
salsa 
Melaço, mel, erva-
doce, lima, cominho, 
gengibre, dill 
Manjerona, 
açafrão, tomilho, 
cravo, chá, café, 
alho, orégano, noz-
moscada 
Estragão, 
manjericão, 
alecrim, baunilha, 
cebolinha, pimenta 
preta 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
• PASCHOAL, V. Nutrição Clínica Funcional: 
dos princípios à prática. São Paulo: Valéria 
Paschoal Editora Ltda., p. 320, 2007.

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