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10/02/2017 1 AULA 1 – INTRODUÇÃO À DISCIPLINA E BALANÇO ENERGÉTICO Disciplina: Nutrição e Dietética Profª. Paula Salmito OBJETIVOS DA AULA Mostrar a importância da Disciplina de Nutrição e Dietética no Planejamento Dietético EMENTA Introdução à Nutrição e Dietética; Requerimentos de energia; Recomendações nutricionais; Biodisponibilidade de nutrientes; Planejamento dietético para adolescentes e adultos saudáveis; Dietas vegetarianas e implicações nutricionais OBJETIVOS DA DISCIPLINA Analisar os conhecimentos atuais da nutrição e aplicar as diversas recomendações nutricionais no planejamento dietético de adolescentes e adultos sadios, ajustando as condições biológicas, psicológicas, sociais e econômicas; Conhecer os métodos para determinar as necessidades energéticas de adolescentes e adultos; Conhecer as recomendações de macro e micronutrientes; Conhecer as recomendações de fibras alimentares; OBJETIVOS DA DISCIPLINA Conhecer diferentes guias alimentares; Determinar o NDpCal%; Conhecer os diferentes fatores que influenciam na biodisponibilidade de nutrientes; Conhecer os diferentes tipos de dietas vegetarianas e suas implicações nutricionais; Aplicar os conhecimentos adquiridos na disciplina para o planejamento de dietas de adultos, adolescentes e vegetarianos. CRONOGRAMA DA DISCIPLINA E AVALIAÇÕES Aula 1: Apresentação da Disciplina/ Balanço Energético no Homem; Aula 2 – Estimativa das necessidades energéticas: DRIs/ RDAs e Macronutrientes Exercício 1 em Sala (Análise R24h e Estimativa EER); Aula 3 – Recomendação de Micronutrientes/ Biodisponibilidade e Introdução ao Planejamento Dietético Elaboração DIETA 1 (Macros e Fibras); Aula 4 – Planejamento de Dietético no Adulto: Finalização do Planejamento Dietético; Aula 5 – Análise Qualitativa da Dieta Entrega Dieta 1 Dieta 2: Elaboração Dieta Adulto Completa; Aula 6 – Dieta pelo método de Equivalente 10/02/2017 2 CRONOGRAMA DA DISCIPLINA E AVALIAÇÕES SEMINÁRIO VITAMINAS E MINERAIS E DIETA DO ADULTO Esse seminário será em grupo (até 6 pessoas) e FARÁ MÉDIA COM A AV 1. Dia 24/03 A DIETA DO ADULTO valerá de 0 a 10 e SOMARÁ ATÉ 1 PONTO NA AV 1 (EX: 10 ganha 1 ponto; 9 ganha 0,9; 8 ganha 0,8, etc). Dia 30/09 CRONOGRAMA DA DISCIPLINA E AVALIAÇÕES Aula 8 - Guias alimentares e Resolução de Casos Clínicos em Sala; Aula 12 – Planejamento Dietético para Adolescente e Exercícios em Classe; Aula 13 – Planejamento Dietético Para Vegetariano e Exercícios em Classe; Aula 14 - Resolução de casos clínicos adolescentes e vegetariano em sala AV2 Dieta do Adolescente OU Dieta Vegetariana. Será Considerado a maior nota para somar até 1 ponto na AV2. O QUE LEVAR EM CONSIDERAÇÃO NA HORA DO PLANEJAMENTO ALIMENTAR? Avaliação Nutricional; Anamnese Alimentar; Atendimento Humanizado; Online??? Traumas, tabus, ... Educação Nutricional (conscientização) 10/02/2017 3 ENERGIA 10/02/2017 4 Mas quanto precisamos ingerir de ENERGIA todos os dias?? GASTO ENERGÉTICO Necessidade energética: Quantidade de calorias provenientes dos alimentos necessárias para a manutenção da saúde, compatíveis com o funcionamento fisiológico e social satisfatório (OMS, 1997). Em crianças, gestantes e nutrizes, inclui ainda as necessidades associadas à deposição de tecidos ou à secreção de leite (IOM, 2002; 2005); Balanço energético: Equilíbrio entre o consumo de calorias provenientes de alimentos (carboidratos, proteínas, lipídeos) e o gasto energético total pelo organismo. FATORES QUE INTERFEREM NO GASTO ENERGÉTICO Sexo e idade; Peso e Altura; Gravidez; Condições patológicas; Efeito térmico dos alimentos; Atividade física 10/02/2017 5 EFEITO TÉRMICO DOS ALIMENTOS Aumento do gasto de energia devido ao consumo de alimentos; Termogênese obrigatória: energia necessária para a digestão, absorção e metabolismo, incluindo a síntese e armazenamento de nutrientes; Termogênese adaptativa ou facultativa: é o “excesso” de energia gasta além da termogênese obrigatória atribuída a ineficiência metabólica estimulada pela atividade nervosa simpática. FATORES QUE INFLUENCIAM O ETA Composição da dieta: Proteína(10 a 35%) > Carboidrato (5 a 10%)> Lipídeo (5%); Alimentos condimentados PODEM intensificar e prolongar o ETA (estudos são controversos). 10/02/2017 6 10/02/2017 7 FATORES QUE INFLUENCIAM O GEB Fatores que influenciam o efeito da atividade física: - Idade: efeito térmico tende a ser menor quanto maior for a idade; - Esforço físico: a atividade física suave resulta em incremento da TMB em 30%. Atividades moderadas em 40-80% e atividades físicas intensas em 100%. FATORES QUE INFLUENCIAM O GEB 10/02/2017 8 COMO PODEMOS MEDIR/ ESTIMAR O GASTO ENERGÉTICO? Técnicas utilizadas para MEDIR o GEB; Calorimetria direta; Calorimetria indireta; Água duplamente marcada; Método da frequência cardíaca CALORIMETRIA DIRETA Método padrão ouro; Monitora a quantidade de energia produzida por um indivíduo dentro de uma câmara calorimétrica (tamanho que permite atividade moderada); A medida específica do gasto energético é obtida através da diferença da temperatura (ºC) da água que entra e sai da câmara; Cômodo hermeticamente fechado e arejado, contendo um sistema no qual há circulação de água com temperatura conhecida; A variação entre a temperatura de entrada e saída expressará o calor produzido pelo organismo durante sua permanência no interior da câmara. CALORIMETRIA DIRETA 10/02/2017 9 MÉTODO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA 10/02/2017 10 Durante atividades → relação linear entre a FC e O2. DESVANTAGENS DO USO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA 10/02/2017 11 EQUAÇÕES PREDITIVAS DO GASTO ENERGÉTICO BASAL Harris e Benedict (1919); FAO/OMS (1985); FAO/OMS (2001); IOM/DRI (2002/2005); HARRIS E BENEDICT (1919) Publicaram dados da TMB de 333 indivíduos; Usaram pela 1ª vez em dados fisiológicos a análise estatística mais sofisticada disponível à época; Dedução das 1ªs equações de predição da TMB (homens, mulheres e crianças); *Utilizáveis em situações especiais de dieta/doença HARRIS E BENEDICT (1919) MAIS ADEQUADO PARA PACIENTES HOSPITALIZADOS!! CÁLCULO DO GASTO ENERGÉTICO OMS (1985) CÁLCULO DO GASTO ENERGÉTICO OMS (2001) IOM 2002/2005 10/02/2017 12 EQUAÇÕES PREDITIVAS DO GASTO ENERGÉTICO BASAL Ainda existe muita contradição sobre qual a melhor fórmula a ser utilizada; TODAS SUPERESTIMAM O GEB; Estudo realizado por Wahrlich e Anjos (2001) fizeram testes com métodos de calorimetria indireta e compararam com as fórmulas de predição de energia; FAO/OMS (1985 e 2001) – 13,5% Harris Benedict – 17,1% QUESTÕES 1) O quê influencia o gasto de energia do organismo humano? 2) Na terapia nutricional, qual a importância de se determinar o gasto energético basal? 3) Dentre as fórmulas apresentadas na aula de hoje qual você escolheria para determinar o GEB de um indivíduo? 4) Calcule o seu GEB pelas fórmulas apresentadas hoje em sala de aula e verifique se existe uma diferença muito grande entre os resultados.
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